De acordo com um parlamentar russo, o país está reforçando sua presença no enclave báltico de Kaliningrado em resposta ao posicionamento de armas americanas na Europa.
A Região de Kaliningrado foi formada em 1945. Durante a Conferência de Potsdam com a União Soviética, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha sobre a eliminação da Prússia Oriental, a parte norte de passou para a União Soviética após a Segunda Guerra Mundial. Abaixo misseis Iskander (SS-26 Stone) instalados em Kaliningrado
A cidade e sua população sofreram no final da Segunda Guerra Mundial os severos bombardeamentos aliados, sendo bastante devastada. Após a Guerra, foi rebatizada para "Kaliningrado" (do nome do presidente do Comité Central do Partido Comunista, Mikhail Kalinin), quando a União Soviética anexou os territórios da região de Kaliningrado. Abaixo Parada Naval em Kaliningrado coma Frota do Báltico.
Mais cedo, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, confirmou a intenção americana de posicionar 250 tanques em sete países do Leste Europeu e dos Bálcãs (abaixo).
“Isto será primeiramente refletido no princípio do aquartelamento territorial de nossas tropas no território de nosso país, inclusive, acredito, a região de Kaliningrado”, disse o vice-líder do Comitê de Defesa do parlamento russo, Sergey Zhigarev, à rádio russa Govorit Moskva.
A OTAN aumentou sua presença militar ao longo das fronteiras com a Rússia após acusações de interferência russa na crise ucraniana. Moscou seguidamente negou as alegações e enfatiza que a expansão militar em direção às fronteiras russas prejudicam a segurança regional e aumenta as tensões.
Polônia, Lituânia e Estônia expressaram sua preocupação pela possível instalação de complexos de mísseis táticos russos Iskander na região de Kaliningrado.