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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

As 4 invenções militares russas mais temíveis

Armas nunca foram usadas em combate – e esperamos que não sejam!

 

1. O Pai de Todas as Bombas 

Em abril de 2017, os EUA bombardearam o EI (Estado Islâmico) no Afeganistão com a “Mãe de Todas as Bombas” – o GBU-43/B Arsenal Massivo de Explosão Aérea (MOAB, na sigla em inglês) -, a mais poderosa arma não nuclear de seu arsenal.

Pelo menos 36 terroristas morreram durante a explosão e armazéns com armas e equipamentos militares, assim como diversos túneis, foram destruídos.

A Rússia tem uma bomba similar, mas muito mais poderosa. Apesar de seu tamanho menor, a Munição Aérea Volumétrica de Detonação russa (ODAB) tem quatro vezes mais força que o MOAB americano, com o rendimento equivalente a aproximadamente 40 toneladas de TNT.

O “Papa” russo, como a bomba foi carinhosamente apelidada, garante o dobro da distância mortal da norte-americana “Mama”.

O design da ODAB é muito original. O nariz tem um artifício eletromecânico complexo para armar e pulverizar o material explosivo. Algum tempo depois de o dispositivo ser lançado, os produtos químicos são despejados. O aerossol resultante se transforma em uma mistura gás-ar que é detonada por um fusível.

A ODAB gera uma onda de impacto com propulsão da pressão de cerca de 3.000 kPa (30 kgf/cm), criando um vácuo no epicentro da explosão. Esse diferencial rasga, literalmente, o interior para destruir qualquer coisa em seu caminho, até mesmo prédios.

2. Sarmat substitui o velho Satan

O míssil balístico intercontinental RS-20V  (designação da Otan: SS-18 Satan) é o maior e mais feroz míssil estratégico do mundo. Com quase 210 toneladas, ele pode liberar até 10 ogivas nucleares, cada uma de 750 quilotoneladas, direto sobre o alvo. O Stan pode limpar uma cidade do tamanho de Moscou ou Nova York.

Mas este míssil está ficando velho, e Moscou encontrou um substituto à altura: o Sarmat, um ICBM que deve começar a ser usado no final do tratado Start III, em 2021.

Ele tem metade do peso é pode levar não 10, mas 17 ogivas independentemente segmentáveis, com capacidade de 300 quilotoneladas cada.

Além disso, eles não serão o tipo de explosivos “tolos” comuns , que traçam uma parábola ao alvo após a separação, mas sim mísseis manobráveis hipersônicos.

3. BMPT-72 “Terminator”

Foto: Vladislav Belogrud /TASS

Dois canhões de 30 mm, mísseis guiados antitanques e metralhadoras. Tudo isso combinado ao poder de direção do tanque T-72 junto à blindagem e chassi.

No final de 2017, o veículo russo de apoio a tanque BMPT-72 (apelidado, não oficialmente, de “Terminator”, ou “Exterminador”), viu os combates na Síria.

O Terminator pode se mover em terrenos difíceis a uma velocidade de 60 km/h, atravessar trincheiras e esmagar paredes de 1,5 metros de altura, ou destruí-las, assim como estruturas superfortificadas.

Ele pode combater helicópteros e seu enorme poder de fogo pode neutralizar os inimigos a uma distância de 3 quilômetros.

Além de canhões de 30 mm com 850 munições, o Terminator é equipado com quatro lançadores de mísseis antitanques Shturm-S com ogivas termobáricas, assim como com a nova metralhadora Kord com 2 mil cartuchos de munição.

4. TOS-1 Buratino - Um furacão de fogo

TOS-1A Alexander Vilf / RIA Novosti

O sistema lança-chamas pesado TOS-1 Buratino é outro da categoria sobre lagartas. Como o personagem dos contos de fadas Buratino (o “Pinóquio” russo), este sistema pode botar seu nariz em qualquer buraco.

O veículo é baseado sobre o tanque T-72, mas, ao invés de uma arma montada, ele tem 30 tubos (de 220 mm de calibre) capazes de soltar um furacão de fogo em apenas alguns segundos.

Os mísseis contêm uma mistura termobárica que literalmente esmaga esconderijos e tropas e as transforma em pedacinhos com choques, fogo e estilhaços.

Mas o inferno de verdade começa depois. A carga termobárica em cada projétil cria uma “nuvem de mistura aérea” que explode, criando pressão a uma temperatura de quase 3 mil graus Celsius, consumindo todo o oxigênio dos entornos e ruindo com a pressão.

Tudo dentro de um raio de vários quilômetros é destruído dessa forma: prédios, maquinário e, claro, qualquer coisa viva.

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