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Resposta to "Quando o mais é demais... E menos peças não significa menos detalhes."

Concordo em parte com esta questão de ser arte ou não, ou melhor, ter liberdade ou não para fazer o que quiser.  Claro que cada um é livre para fazer aquilo que lhe convém. 

O meu Grant 1/35 está com vários erros (chamem licença poética, chamem falta de saco para consertar, chamem o que quiser) mas ainda acho que plastimodelismo é reprodução do real em uma escala menor.  Não fosse isso, não estaríamos nós a comprar bibliografias sobre um determinado tanque e/ou aeronave para poder estudar os detalhes.  Não fosse isso, não haveria os "contadores de rebites" para apontar falhas nesta reprodução em escala menor.  Tomem o Me-109G-6 1/48 da Eduard, por exemplo que foi extremamente criticado por não reproduzir de forma fiel as dimensões das asas (apenas para citar alguns dos erros).  E nem por isso deixei de comprar: comprei um com mucho gusto pois monto kits para mim e não para os outros. 

De qualquer maneira, me preocupo em reproduzir o real da forma mais precisa possível, daí o meu descontentamento com o excessivo envelhecimento.  Claro que essa discussão é antiga.  Quando participava das reuniões da IPMS nos sábados à tarde  com o meu pai no Rio de Janeiro lá na década de 1980 no Clube da Aeronáutica, já falavam sobre isso: ao montar um kit, o que se deveria levar em consideração?  A fidelidade da reprodução?  A própria arte do kit?  Os dois?  É uma discussão que vai longe.

Voltando ao texto original do Pollard, concordo em parte pois para mim quanto mais peças, mais interessante, embora ache que partes que ficam escondidas realmente são um desperdício.  Recebi recentemente o SU-122 da Miniart, e já estou pensando em fazê-lo recortando uma janela no casco para que possa olhar o interior.  Vai de cada um.

Abrssssss,

A Raguenet

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