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Exército do Uruguai receberá
mais carros de combate M-41C


Um lote de 20 carros de combate M-41C pertencente ao Exército Brasileiro está sendo doado para o Exército do Uruguai, devendo juntar-se a outras 22 unidades em operação, adquiridas da Bélgica e modificadas para o padrão M-41A1UR pela empresa brasileira Bernardini S/A Indústria e Comercio. Desses 22 M-41A1UR operacionais, 20 fazem parte da Cavalaria Blindada Nº 2 “Tenente- General Pablo Galarza” sediada no departamento de Durazno, e os dois restantes estão integrados à frota da Cavalaria Mecanizada de Reconhecimento localizada em Montevideo.

A modernização dos M-41 recebidos da Bélgica incluiu a instalação de canhões Cockerill MV IV de 90 mm em substituição aos M-32 de 76 mm originais, bem como a adoção de uma metralhadora FN MAG 7.62 x 51 mm no lugar da .30 coaxial. Além desses itens, trocaram-se os motores Continental AOS-985/3 de seis cilindros por correspondentes diesel Scania DS-14 de oito cilindros em “V”, turbo-alimentados, mais econômicos, renovando-se também os sistemas de refrigeração e caixas de câmbio.

Para os M-41C doados pelo Brasil, cujo destino será o Batalhão de Infantaria Blindada nº 13 sediado em Montevideo, as modificações serão semelhantes, sendo que o canhão Cockerill de 90 mm, em principio idêntico aos instalados nos blindados “Cascavel” da Engesa, não foram adotados na modernização da frota brasileira , preferindo-se uma versão modificada do canhão original de 76 mm (convertidos para 90 mm) e a nacionalização de seus sistemas ópticos e de lagartas, estas últimas a cargo da brasileira Novatração Artefatos de Borracha S/A. Esses itens de repotencialização, adicionados a outros detalhes específicos, foram oferecidos há alguns anos atrás pela Bernardini para o Exército da Dinamarca com um significativo êxito inicial.

Link aqui.
Original Post

Replies sorted oldest to newest

[QUOTE]Originalmente publicado por Sidney:

, e os dois restantes estão integrados à frota da Cavalaria Mecanizada de Reconhecimento localizada em Montevideo.

... incluiu a instalação de canhões Cockerill MV IV de 90 mm em substituição aos M-32 de 76 mm originais...

... o canhão Cockerill de 90 mm, em principio idêntico aos instalados nos blindados “Cascavel” da Engesa, não foram adotados na modernização da frota brasileira , preferindo-se uma versão modificada do canhão original de 76 mm (convertidos para 90 mm)

[QUOTE]

Pois é. No protótipo desnvolvido pela Bernardini, previa-se usar o mesmo canhão de 90mm do Cascavel, mas por algum motivo desconhecido, preferiu-se "rebore" os canhões de 76mm para 90mm, com isso afinando a parede do tubo e obrigando a se usar munição de baixa pressão, o que prejudicou o desempenho do mesmo.

Valls
quote:
Originalmente publicado por Cesar de Aquino:
Estranho porque eles têm Ti-67
Pois é... imagino que os Ti-67 sejam superiores aos M-41C. Agora, será que ainda funcionam?
quote:
Originalmente publicado por Valls:
...preferiu-se "rebore" os canhões de 76mm para 90mm, com isso afinando a parede do tubo e obrigando a se usar munição de baixa pressão, o que prejudicou o desempenho do mesmo.

Valls
Será que porque isto beneficiou quem retrabalhou o canhão e ainda usaria a munição de outro interessado? Hum... sei....!!!
quote:
Originalmente publicado por Sidney:
quote:
Originalmente publicado por Valls:
...preferiu-se "rebore" os canhões de 76mm para 90mm, com isso afinando a parede do tubo e obrigando a se usar munição de baixa pressão, o que prejudicou o desempenho do mesmo.

Valls
Será que porque isto beneficiou quem retrabalhou o canhão e ainda usaria a munição de outro interessado? Hum... sei....!!!


Vai saber o que aconteceu ! Trocar um canhão novo, de alta performance, fabricado no país, e padrão no EB, por um "bacalhau" , não teve muito sentido.

Valls
quote:
Originalmente publicado por Sidney:
quote:
Originalmente publicado por Cesar de Aquino:
Estranho porque eles têm Ti-67
Pois é... imagino que os Ti-67 sejam superiores aos M-41C. Agora, será que ainda funcionam?


Tai uma boa pergunta, os Ti-67 foram os unicos blindados que desfilaram no "lombo" no dia do Soldado Uruguayo.




O canhão do M41 foi alterado para usar a mesma munição do cockerril , talvez com maior. eficiência , já. que ele era. originalmente de alta velocidade. e pressão ,diferente. do cockerril maior.

Depois de ter escrito pesquisei e vi que o canhão modificado na verdade é inferior ao Cockerill do Cascavel, ele foi reusinado apenas para usar a mesma munição com economia de dinheiro e logistica, já que a munição de 76 mm era importada.
Last edited by Cesar de Aquino
Amigos,fui motorista de M-41 por 4 anos e mecânico do mesmo, mais 2,o meu carro 3466221817 tinha o tubo de 90mm chamado BR2,com luva térmica externa e sem o contrapeso que equilibrava o conjunto no BR1 ,pois o tubo teve de ser cortado por não haver uma broca de tamanho compatível com o tubo de 76mm,quando esta broca ficou disponível ,foi possível manter o comprimento original do 76mm.
Afirmo ao amigos que com o canhão Br2 o M-41 até que atirava bem.
É uma dedução logica, até mesmo para leigos.

O canhão original, de 76mm, tinha espessura de tubo própria para aguentar a pressão de disparo da munição correspondente.

Se a parede do tubo é diminuida, com o diametro interno passando de 76 para 90mm e o externo permanecendo igual, para disparar munição de 90mm, é razoável deduzir que a potencia dessa munição de 90mm sequer se manteria igual à de 76mm.

O canhão original Engesa Cockerill é de alta pressão, o que significa uma excelente performance em poder de penetração e em alcance.

Para ser usada no 76 "rebored", necessáriamente teve que ser de baixa pressão, comprometendo o poder de penetração e o alcance.

Disparar, até acho que disparava legal, mas no resto, deveria ser inferior até ao 76 original.

Valls
quote:
Originalmente publicado por Cesar de Aquino:
O canhão Cockerril é um canhão de baixa pressão, até por conta do recuo menor para poder equipar veiculos mais leves.



No caso do EC-90, isso não procede. A absorção do recuo de um canhão é feito pelo proprio mecanismo de recuo, pelo freio de boca e pela massa do veiculo, via anel da torre.

O Engesa-Cockerill possui o sistema hydroconcentrico, com dispositivo hidráulico e duas molas concentricas, extremamente efetivo, que permite grandes calibres sendo montados em veiculos leves. Além disso o Casvavel possui um freio de boca com tres estações e pesa cerca de 11t.

Isto posto, o recuo é determinado principalmente pelo espaço disponivel na torre. No Cascavel padrão, o curso de recuo é cerca de 700mm, que foi encurtado na versão AFSV (o conhecido Uruvel) para cerca de 500mm, por causa da torre mais curta.

O primeiro canhão usado no Cascavel, o Giat H90 D921, foi desenvolvido para ser usado no AML 90, que pesa cerca de 5t (a metade de um Cascavel) e possui um sistema de recuo tradicional, com cilindros externos, e dispara nunição de baixa pressão justamente por esse motivo.

Assim, o curso de recuo não tem relação direta com o tipo de munição usada no respectivo canhão.

Valls
quote:
Originalmente publicado por Cesar de Aquino:
Outra coisa, o Ti-67 tem mecânica americana, mais possante, num veiculo bem menor, se ja tinha uma mobilidade boa melhrou... o canhão L7 é ainda bem possante


no caso dos T54/55 capturados pelos judeus, segundo o Jane's, há duas fases.

na primeira foram substituidos o canhão original pelo L7 de 105mm, igual ao usado no M60, Centurion, etc. novos racks de munição, novos sistemas de comunicação e novos sistemas de mira, e outras modificações menores, para o padrão israelense, embora esses veiculos nunca fossem usados em primeira linha.

na segunda fase, foi substituido o motor original por um Detroit Diesel 8V-71T com uma nova transmissão semiautomatica, e novos filtros de ar. Receberam também todo o conjunto de equipamentos de mira e detecção de alvos e, inclusive, blindagem blazer.

A maioria desses veiculos foi repassada para as forças libanesas, aliadas de Israel, e pelo que parece nessas fotos, o deck do motor não sofreu modificação e , provávelmente, esses uruguaios devem ser da primeira fase, com motor e transmissão originais.

Valls
Last edited by Valls
quote:
Originalmente publicado por Ric Ardo:
Olha o EE-3 Jararaca do Exercito Uruguaio Tô na boa...!



Eis um veículo que o EB "marcou touca" e naõ tem em seu inventário (e que por sinal, em sua classe, não tem até hoje nada parecido)
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