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Buenas,

ainda lendo Panzer Aces II, de Franz Kurowski, com grandes relatos de vários tanquistas famosos ou não. Chamou-me a atenção este relato do estranho grupo de batalha constituído pelas circunstâncias vigentes nos caóticos momentos do final da IIGM e as suas peripécias. Após passar por inúmeras batalhas com muitas vitórias e também alguns ferimentos este ás dos tanques culminou a sua carreira rompendo o cerco de Kovel e ajudando a salvar assim as tropas alemãs que estavam cercadas. Esta ação rendeu-lhe a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Após este feito a Divisão Wiking foi enviada, com outras das Waffen SS,  para tentar  reverter a situação vigente na Hungria.

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As operações da Divisão Wiking (5ª Waffen SS) na Hungria foram extremamente custosas em termos de pessoal e especialmente em veículos blindados, a unidade solicitou substituições urgentes. O Standartenführer  (Coronel) Ullrich, que liderava a divisão com grande coragem e inspiração, ordenou a formação de um destacamento para ir a Alemanha, pois esta era a única maneira de acelerar a entrega de novos tanques no front. O destacamento, consistindo de 150 tanquistas selecionados, sob o comando do Obersturmführer (1º Tenente) Karl Nicolussi-Leck, partiram de Györ na Hungria. Nicolussi-Leck, que havia sido ferido pela quinta vez na Hungria, sabia o que estava em jogo.

O destacamento desembarcou em Hesselteich próximo de Gütersloh. De lá eles deveriam ir para Paderborn pegar os tanques. Como não havia meios de transporte para ir de Hesselteich para Paderborn com 150 homens, “Nico” (como era conhecido pelos colegas) ordenou que o Obersturmführer Ola Olin (finlandês), com 30 homens, fossem para Harsewinkel para investigar a possibilidade de transporte de lá para Paderborn.

Obersturmführer Olin chegou em Harsewinkel ao memso tempo em que as primeiras unidades de tanques da 5ª Divisão Blindada Americana. O inimigo abriu fogo sobre o pequeno grupo causando algumas baixas. Olin retirou-se com os sobreviventes através de Versmold e Melle para Lübbecke.

O grupo de Nicolussi-Leck, sem tanques ou armas pesadas e equipados apenas com as suas pistolas individuais, partiu então. Em Lübbecke, o grupo de Olin havia requisitado alguns caminhões movidos a lenha de carvão (gasogênio!?) e voltou para se reunir ao destacamento principal. O “Grupo de Batalha Blindado”, ainda sem tanques dirigiu-se então para Minden, lá chegando em 4 de abril de 1945. Parte de Minden já havia sido ocupada pelo inimigo, no caso tropas britânicas. Uma das pontes sobre o Canal Weser-Sem ainda não havia sido explodida. O Coronel Wiese, o comandante local, já havia ordenado a sua destruição mas o prefeito de Minden, Dr. Holle, havia se oposto.

Foi então que soldados da 6ª Divisão Aerotransportada Britânica apareceram junto à ponte, Obersturmführer Olin estava no alto de uma casa com um fuzil equipado com mira telescópica. Ele tencionava atirar nas cargas explosivas colocadas na ponte e assim poder detoná-las. Através da mira telescópica Olin pode observar os britânicos (cujas boinas vermelhas os identificava como paraquedistas) dirigindo-se para uma casa que se situava a poucos metros da outra extremidade da ponte. Ele fez pontaria sobre o oficial que liderava o grupo. Este caminhou em direção a uma velha senhora que chorava amargamente na varanda da casa. Olin tinha o oficial britânico em sua mira. A distância era cerca de 100/120 metros. Então, o oficial britânico abraçou a velha senhora e a consolou. Olin baixou a arma e em suas palavras: “Quem poderia efetuar o disparo diante de uma cena como esta?”

Um pouco depois um caminhão da Wehrmacht apareceu sendo seguido de perto por um Panzer IV. O tanque havia sido capturado pelos britânicos e começou a disparar granadas HE no caminhão que explodiu em chamas deixando os seus dois tripulantes mortalmente feridos jogados sobre o calçamento. Os homens de Olin, que haviam coletado alguns Panzerfausts pelo caminho destruíram o Panzer IV com um único tiro que matou inclusive toda a sua tripulação britânica.

No dia seguinte o destacamento, ainda sem tanques, atravessou Bückeburg. A população local os avisou que havia um depósito de veículos nas proximidades. A coluna de Nico dirigiu-se para lá onde encontraram treze meia-lagartas blindados de transporte de pessoal ainda operacionais, dois deles armados com canhões de 20mm. Este foi o primeiro incremento que receberam.

Em 6 de abril de 1945 o grupo de Nicolussi-Leck chegou em Hanover com os veículos. Foram recebidas ordens via rádio para que o grupo entrasse em ação contra o inimigo. Informações sobre a situação e localização do inimigo também chegaram.

A ordem dizia:

“Atacar dura e rapidamente e logo desengajar pois o inimigo possui superioridade em números e armas. Mobilidade é a palavra chave para esta operação ter sucesso.

Estabelecer e manter constante contato com os grupos de combate vizinhos.”

Porém, eram ordens completamente vazias. Os flancos deste pequeno grupo de batalha estavam completamente abertos tanto ao norte quanto ao sul. A marcha através de Hanover mais pareceu um desfile triunfante. Um membro do grupo de Nico lembra:

“Grupos de pessoas se formavam diante dos poucos prédios ainda intactos acenando e sorrindo. Nós quase acreditamos que havíamos vencido a guerra!”

Os homens das Waffen SS encontraram Hanover como um grande amontoado de escombros. Aproximadamente 80% das casas haviam sido destruídas e cerca de 5.000 habitantes ainda jaziam mortos sob os prédios destruídos. Pelo menos 250.000 pessoas estavam sem lar e a maioria recebia alimentação através de cozinhas de campanha improvisadas. Alguns moravam nos cerca de 50 abrigos antiaéreos. Desde o primeiro grande ataque aéreo a Hanover em 26 de julho de 1943 a cidade havia sido atacada mais treze vezes, o último tendo acontecido em 28 de março de 1945. Um total de 30.000 toneladas de bombas haviam sido lançadas sobre Hanover. No entretanto, as fábricas de armamento da cidade nunca pararam de produzir a plena capacidade. Somente em 28 de março de 1945 é que os Aliados conseguiram atingir a fábrica de pneus Continental e a refinaria de óleo de Misburg.

No comando militar da cidade de Hanover estava o Generalmajor Paul Loehning. Ele havia servido anteriormente como comandante militar de Stalingrado, Kharkov, Poltava e outras cidades e desde o verão de 1943 ele estava alojado no Castelo de Frederico, na Praça Waterloo. Um batalhão de 700 convalescentes e 400 bombeiros estava sob o seu comando para a defesa da cidade. No papel deveriam ter 25 batalhões de Volksturm (tropas de assalto populares) embora nenhum existisse de fato. O 25º Regimento de Flak (artilharia antiaérea), comandado pelo Oberstleutnant (tenente-coronel) Wilhelm-Gerhard Röttger era a única unidade com um poder de fogo significativo, com mais de 258 canhões na área de Hanover. Esta unidade havia conseguido abater um em cada dez aeronaves que haviam atacado a cidade. Agora os canhões de 88 e 105mm deveriam ser usados contra alvos terrestres. Entretanto as guarnições das várias baterias não eram compostas por soldados artilheiros antiaéreos treinados; bem ao contrário, elas consistiam de estudantes do segundo-grau da cidade e prisioneiros soviéticos comandados por um quadro de graduados (oficiais e sargentos) de experientes artilheiros antiaéreos. As comunicações telefônicas, telêmetros e projetores antiaéreos eram operados por mulheres do serviço auxiliar feminino.

Quando o Hauptsturmführer (capitão) Nicolussi-Leck desfilava pela cidade com os seus treze meia-lagartas blindados, o comandante da cidade deixou o castelo de Frederico e montou o seu posto de comando no bunker de Gau. Nicolussi-Leck apresentou-se a ele e recebeu ordens para montar uma posição defensiva ao longo da Reichstrasse 6 ao noroeste de Stöcken às 06:00 da manhão seguinte e de lá, manter vigilância sobre a Autobahn e a ponte sobre o canal Weser-Elbe.

Após passar a noite no Quartel Príncipe Albert, o grupo deslocou-se para a área de Berenbostel onde tomaram posição entre uma olaria e a antiga floresta nacional de Marienwerder. Um ataque da 84ª Divisão de Infantaria americana era esperado nesta área.

Dois ataques desta divisão foram repelidos durante o dia. Os defensores destruíram alguns tanques com disparos de Panzerfausts, um deles creditado ao próprio Nico. Mais uma vez os homens de Nico demonstraram possuir nervos de aço, deixando os tanques inimigos se aproximarem até cerca de 40/50 metros antes de dispararem.

Na manhã de 8 de abril de 1945 Nicolussi-Leck foi informado por um dos operários da Firma Hanomag que havia vários tanques operacionais no pátio da empresa. Imediatamente ele formou uma equipe e dirigiu-se para lá. Quando chegaram depararam-se inacreditavelmente com 7 Jagdpanthers novos em folha. Também havia um Bergepanther!

Um dos homens relembra: “Tomamos posse dos veículos e os abastecemos preparando-os para entrar em ação, assinamos os recibos pelos veículos e partimos.”

Mas antes que os Jagdpanthers pudessem ser usados em combate eles precisavam de munição e, principalmente dos aparelhos de pontaria. Isto tudo foi conseguido em Scheue perto de Celle, assim como uma grande quantidade de combustível. Isto tudo foi feito uma hora após a partida da fábrica. O Grupo de Batalha havia se transformado radicalmente num predador pronto para atacar a sua presa. Os canhões foram testados no final do dia e comprovaram a sua eficiência. Após os aparelhos de pontaria terem sido ajustados os disparos foram certeiros nos alvos a 1.500 metros de distância. O Grupo de Batalha de Nicolussi-Leck era o único na área de Hanover naquele momento.

Nicolussi-Leck lembra: ”Nós ocupamos posições cuidadosamente  escolhidas ao sul onde um maciço ataque inimigo era esperado na área de Hildesheim.”

O ataque contra Hanover começou logo em seguida vindo de Bad Nendorf, quartel-general da 84ª Divisão de Infantaria americana que estava sob o comando do Major-General Alexander R. Bolling. Além dos 15.300 homens desta divisão havia ainda o 771º Batalhão Blindado, que possuía 53 tanques. Na manhã de 8 de abril as unidades avançadas da divisão americana estavam próximas de Weetzen. De acordo com o seu diário, o Major-General Bolling pretendia avançar ao longo da Reichstrassen (atualmente Bundestrassen 65, 217 e 3).

O ataque planejado para a manhã de 9 de abril não aconteceu porque um prisioneiro informou que havia canhões antitanques alemães próximos a Hemmingen, que estava na zona de ataque da divisão. Isto parecia ser uma grande ameaça. A força de ataque foi reorganizada e na manhã seguinte, reforçada por Tank-destroyeres M-10 adicionais e tanques. O 334º Regimento atacaria de Engelbostel e o 335° Regimento atacaria simultaneamente vindo de Kirchwehren. As duas baterias de Flak posicionadas próximas a Dedensen e Lathwehren dispararam toda a sua munição e depois destruíram os seus canhões. Os canhões antiaéreos sob o comando do Obersleutnant Röttger, que lutaram desde Heisterberg e depois em Langenhagen tiveram muito sucesso porém foram eliminados no processo.

O Grupo de Batalha da Wiking esteve ausente nesta manhã pois estava se movendo com os seus 13 meia-lagartas e os 7 Jagdpanthers para Frielingen e Recklungen de maneira a barrar os ataques americanos através das pontes de Leine, próximas de Bordenau e Ricklingen. Isto mostrou-se ser um sábio movimento tático por parte do experiente Hauptsturmführer.

Tão logo ela tenha se reagrupado, a força principal de Bolling avançou em direção a esta forte posição defensiva alemã. Os homens do 11º Regimento de Reconhecimento Blindado, do 13º Corpo Blindado americano, que havia sido subordinado à Bolling, subitamente caíram sob o fogo de 3 dos jagdpanthers que estavam em posição camuflada na entrada de Ricklingen. Os primeiros tanques que lideravam o ataque foram destruídos, então a artilharia americana caiu pesadamente sobre Ricklingen.

Os Jagdpanthers foram eficazes até a 2.000 metros e mais ainda porém tiveram que recuar para Horst devido ao fogo pesado da artilharia. O Regimento de Reconhecimento Blindado tentou se aproximar por três lados mas, todas as tentativas que fizeram foram rechaçadas pelos Jagdpanthers de Nico bem posicionados.

A experiência de combate e os nervos de aço dos tanquistas da Wiking não os abandonaram, mesmo neste combate desigual, e puderam celebrar uma grande vitória. Nesta batalha de tanques, a primeira depois de um longo período, o inimigo perdeu aproximadamente 60 tanques e veículos blindados. Já quando como prisioneiro de guerra, Nicolussi-Leck foi informado pelo seu oficial interrogador: “Tu e os teus rapazes destruíram um dos nossos melhores regimentos.”

As companhias sobreviventes foram enviadas pelo Coronel Fierson para Bordenau a fim de lá atravessar a ponte sobre o Leine. Eles avançaram até Bordenau sem encontrar resistência, então já a caminho de Frielingen caíram novamente sob o fogo dos Jagdpanthers, que atiraram com o seu alcance máximo. Foram quatro destes gigantes que acabaram com o avanço americano. Um dos mais avançados Jagdpanthers destruiu sozinho seis tanques inimigos antes de ser atingido e incendiar. Nicolussi-Leck também perdeu um dos seus meia-lagartas. O Grupo de Batalha da Wiking destruiu outros trinta tanques inimigos. Das incendiadas aldeias de Frielingen e Horst ele recuou para oeste na direção de Vinnhorst e Nordhafen.

Na manhã seguinte, ainda antes do alvorecer, os americanos entraram em Hanover. Não houve resistência. As súplicas do Prefeito, do Presidente do Distrito Binding e do Chefe de polícia Deutschbein induziram o Generalmajor Loehning a ordenar suas tropas para depor as armas e não oporem resistência. Como resultado disso o Grupo de Batalha da Wiking foi flanqueado pelo oeste. Nicolussi-Leck ordenou que o grupo recuasse para o centro da cidade. O Grupo de Batalha deveria passar pelo centro da cidade para evitar ser capturado. Entretanto, o Haupsturmführer ordenou que seus veículos passassem por Hanover o mais rapidamente possível. O Chefe do Departamento de Bombeiros da cidade, Richard Bange, se ofereceu para guiar o Grupo de Batalha em segurança através da cidade. Ele liderou a coluna, junto com Nico num veículo aberto. Alguns civis gritaram para eles que os americanos já estavam na estação central de trens. Isto provocou alguns desvios de rota. De repente alguns soldados americanos ordenaram que o carro parasse; Bange e Nicolussi-Leck tiveram que evadir-se.

Nesta crítica situação o Jagdpanther mais próximo, que era comandado pelo Obersturmführer Olin, abriu fogo com a sua metralhadora. Nicolussi-Leck conseguiu alcançar o Jagdpanther mas Bange, ferido, abrigou-se na entrada de um prédio. Ele sobreviveu.

O Grupo de Batalha da Wiking rumava agora pela Georgstrasse em direção a Aegi. Quando eles dobraram na Marienstrasse viram alguns tanques Shermans. As suas tripulações estavam espalhados ao redor dos veículos e rapidamente fugiram estimulados pelo som das MG’s alemãs. O Grupo de Batalha passou sem maiores transtornos.

Então no Vilarejo de Bissendorf os americanos do 11º Grupo de Cavalaria cometeram uma atrocidade. Eles prenderam o Prefeito, Otto Knibbe e o ferreiro local Hans Riecke. Otto Knibbe foi executado nas proximidades do Moinho Grossburgewedel em 10 de abril de 1945. Hans Riecke morreu da mesma maneira na estrada Natelheide. Ambos foram executados à sangue-frio sob a acusação de serem nazistas. Este incidente é mencionado para ilustrar a insensibilidade de alguns combatentes e não-combatentes em eventos relatados nos estágios finais da guerra.

Para uma descrição das atividades do Grupo de Batalha durante os últimos dias da guerra vamos deixar o próprio Hauptsturmführer Nicolussi-Leck nos contar :

 

« Nós chegamos na região de Celle e fomos ordenados a executar ataques arrasadores de maneira a diminuir o avanço das tropas americanas ao norte da Autobahn. No processo tornou-se inevitável a captura de alguns pequenos contingentes de soldados americanos. Em cada caso os oficiais e seus homens foram libertados na noite seguinte para voltarem às suas unidades, deixando para trás os seus veículos e seus suprimentos que nós muito precisávamos. Nós não podíamos nos sobrecarregar com eles e nem queríamos deixá-los sob a guarda de outros e com um destino incerto. Assim nós decidimos libertá-los e deixá-los ir embora.

Detalhes de nossos métodos de combate são revelados num relatório escrito pelo então Tenente Albert A. Robbins, que foi nosso prisioneiro por um dia e uma noite. Ele escreveu sobre o cruzamento do (rio) Aller, cuja passagem nos foi indicada por uma mulher chamada Anna, que nos guiou através do Aller sob pesado fogo de artilharia.

Eu e meu ajudante, Leutnant Willers do exército, fomos tomados como prisioneiros quando eu deixei o meu Grupo de Batalha para ir a uma fazenda de onde planejava fazer um reconhecimento da área. Um empregado polonês da fazenda alertou um destacamento da polícia militar americana. Nós conseguimos nos evadir deles, mas no caminho de volta fomos localizados e capturados após quatro horas de perseguição.

Nos longos e brutais interrogatórios no estilo Velho Oeste aos quais fui submetido eu descobri que os americanos não diferenciavam as Algemeine SS (SS Gerais) das Waffen SS (SS Combatentes). De qualquer forma eles tomaram ciência de que éramos uma unidade de combate pelas condecorações que portávamos.

A minha impressão era de que os americanos nos odiavam pela sucesso na operação defensiva em Hanover e não queriam acreditar que se tratava de uma unidade tão pequena. Eles insistiam sobre a existência de uma Divisão Panzer que eles estavam tentando ainda localizar. Nós não pudemos ajudá-los pois nós éramos a « Divisão Panzer ».

O Coronel americano P. Hoffman, a quem eu havia libertado apesar de não ter gostado de lhe ter sido retirado o seu jipe para que pudesse retornar a sua unidade foi o primeiro a confirmar que éramos uma unidade de combate. O Coronel que falava um bom alemão esclareceu toda a situação e as sessões pararam. »

 A crença americana de que eles haviam topado com uma Divisão Panzer completa é uma prova conclusiva da habilidade de Nicolussi-Leck como comandante de tanques e líder tático das forças blindadas. Quando a guerra terminou o Major americano Albert Robbins rastreou o paradeiro do comandante de tanques alemão a partir de Hanover. Os dois soldados começaram então a trocar correspondência e visitas em seus lares.

Abraços,

Gelson

Last edited by gemerim
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Excelente relato, não podemos generalizar mas  mostra que a guerra em grande parte foi vencida pelos aliados devido a quantidade de meios e equipamentos disponíveis, provisões  e grande contingente de soldados, artilharia, tanques e combustível.

Pois é!

Estas são algumas histórias que Hollywood jamais vai contar.

Muito obrigado pelos comentários e visitas,

Abraços,

Gelson

Last edited by gemerim

Exato, hollywood ou os USA tratam seus inimigos de todo o tempo e de todos os lugares como verdadeiris idiotas.

è sempre o alemão gordão fanfarrão ou o japa baixinho magrinho sorridente, atualmente são os árabes idiotas é assim que hollywood pinta seus inimigos.

Lembro bem da série combates aéreos no history que passava uns absurdos, com o tempo vemos que não foi assim um mar de facilidades como pintam, é certo que houveram erros estratégicos por parte do eixo mas nada que facilitasse assim a vida dos aliados.

Hje temos filmes que retratam bem o outro lado, como Cartas de Hiroshima, Fomos Heróis, Além da Linha vermelha, Band of Brothers, The Pacific e por que não Uma Ponte Longe Demais,  etc... que mostram como foi o outro lado da guerra.

Rezende, sim existem boas produções em termos de filmes, como as que vc muito bem citou. Eu acabei de assistir "Os 28 de Panfilov", produção russa que tb deixou de mostrar aquelas "patriotadas" e fez um filme simples, direto e muito bom para o meu gosto. Foram as melhores representações de Panzer III e IV que já vi em filmes. Valeu pelo comentário! Abraços, Gelson

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