Em um outro tópico falei das trocas comerciais.
O Fire foi muito feliz com a colocação dele.
A única indústria intacta dos EUA é a bélica.
O resto é feito parcial ou totalmente na China.
Mas no comércio internacional precisa de haver equilíbrio nas contas. Assim, para vender tem de ter algo a comprar.
A suposta dependência da China retrata a profunda dependência da China para com o mundo.
A China deixa de comprar commodities do Brasil, o Brasil diminui as compras da China.
No Oriente Médio a coisa é cômica (ou tragicômica).
Os países só têm petróleo e os importadores precisam.
Para pagar o petróleo os países têm de vender algo em troca.
Aí os petropaíses precisam comprar o que os fregueses produzem.
E precisam comprar de todos os fregueses!
Para complicar a matemática, alguns países são pequenos, outros pouco populosos, outros ainda, puro deserto.
Entupir o deserto com lixo nem pensar.
Comprar coisas que não tem utilidade para a população ou o país, idem.
Comprar coisas para entupir o exíguo espaço existem, fora de questão.
Sobra comprar produtos ou serviços de elevado valor agregado.
Por isto é plausível andar de Ferrari e Rolls Royce nos Emirados.
Um Rolls Royce ocupa uma vaga de estacionamento, ao passo que precisaria de 1000 vagas para Uno Milli.
Ao invés de comprar um caça de 30 milhões, compra um caça de 130 milhões, para ficar no deserto do mesmo jeito.
Um míssil militar de 200 milhões de dólares ocupar um armário de 5 metros. manda 30 deles, please...
Vamos construir prédios gigantes bilionários, para aumentar o espaço vital do país, já que para os lados não dá.
E por aí vai as coisas.
A guerra não é para vencer.
É para destruir a acumulação do capital... (Francoise Chesnais)
Lançou um míssil e acertou um prédio: debita aí da contabilidade US$ 70 milhões do míssil, mais US$ 500 milhões de reconstrução e indenizações....
E tem quem acredita em mocinho e bandido, causas religiosas, defesa da pátria amada, etc.