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EXÉRCITO JÁ INVESTIU R$ 350 MILHÕES NO SISTEMA. CUSTO TOTAL DO INVESTIMENTO É ESTIMADO EM R$ 1,1 BI ATÉ 2017

 

 

O Comando do ExÉrcito vai receber hoje o primeiro grupo de veÍculos semi blindados do sistema Astros 2020 – lanÇador de foguetes e do primeiro mÍssil de cruzeiro do PaÍs com alcance na faixa de 300 quilÔmetros.

 

Os foguetes não guiados cobrem alvos na distância de 9 a 90 quilÔmetros. Uma configuraÇão com guiamento eletrÔnico leve chega a 150 km.

 

Astros 2020 [2)

 

O fabricante AvibrÁs Aeroespacial entregarÁ um esquadrão completo, de nove unidades, ao 6º Grupo de LanÇadores Múltiplos de Foguetes no campo de ensaios de Formosa, no estado de GoiÁs, às 10h.

 

O Astros 2020 É a sexta geraÇão do sistema exportado regularmente para a Ásia e o Oriente MÉdio desde os anos 80. O projeto do ExÉrcito estÁ incluÍdo no Programa de AceleraÇão do Crescimento (PAC). O ExÉrcito jÁ investiu no sistema R$ 350 milhÕes. O custo final É estima do É de R$ 1,1 bilhão atÉ 2017.

 

A AvibrÁs É certificada como Empresa EstratÉgica de Defesa. O presidente da empresa, Sami Hassuani, acredita que a demanda internacional para novo Astros 2020 “possa gerar negÓcios no valor de US$ 5,5 bilhÕes atÉ 2022 – US$ 2,2 bilhÕes em encomendas dos clientes atuais mais US$ 3bilhÕes em novos pedidos”.

 

Burocracia


Embora atravesse um bom momento em suas operaÇÕes, a AvibrÁs Aeroespacial, de São JosÉ dos Campos, enfrenta o fogo amigo da burocracia. Cumprindo contrato de US$ 400 milhÕes com a IndonÉsia e mantendo em carteira o pedido firme de US$ 58,6 milhÕes da ArÁbia Saudita para revitalizaÇão e suprimento de muniÇão da configuraÇão mais antiga do Astros, a corporaÇão luta desde agosto de 2013 para obter no Banco do Brasil dois documentos garantidores-Performance Bond e Refundment Bond – para executar a venda. Cada garantia vale US$ 2,93 milhÕes, o equivalente a 5% do contrato.

 

HÁ mais: o governo de Riad discute com a AvibrÁs a compra de um regimento completo da arma por US$ 373 milhÕes. Na mesma região, o emirado do Catar vai incorporar uma bateria do Astros mais muniÇÕes – um pacote de US$ 120 milhÕes.

 

Hassuani não comenta o episÓdio, invocando a confidencialidade da transaÇão. O BB não se manifestou. Por normas internas, a instituiÇão não trata de operaÇÕes em andamento.

 

FONTE: O Estado de São Paulo

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O programa Astros 2020:

 

 

“O Projeto ASTROS 2020 contém no seu escopo e estrutura as seguintes etapas: – criação e implantação de: uma Unidade de Mísseis e Foguetes; um Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes; um Centro de Logística de Mísseis e Foguetes; uma Bateria de Busca de Alvos; paióis de munições; e uma Base de Administração e Campo de Instrução de Formosa (CIF); – modernização do atual 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes, transformando-o em 6º Grupo de Mísseis e Foguetes; – desenvolvimento de dois novos armamentos: o foguete guiado, utilizando-se a concepção do atual foguete SS 40, da família de foguetes do sistema ASTROS II, em uso pelo Exército Brasileiro, e o míssil tático de cruzeiro com alcance de 300 km; e – construção de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) e outras instalações necessárias ao bem-estar da família militar na Guarnição de Formosa (GO).

 

As duas Unidades de Mísseis e Foguetes estarão estruturadas com um Comando e Estado-Maior, uma Bateria Comando e três Baterias de Mísseis e Foguetes mobiliadas com viaturas e equipamentos em fase de desenvolvimento com base no atual sistema ASTROS II. O sistema ASTROS 2020 irá possibilitar a realização do lançamento, partindo das plataformas da nova viatura lançadora múltipla universal na versão MK-6, dos vários foguetes da família ASTROS e também do míssil tático de cruzeiro de 300 km. Além disso, permitirá fazer toda a preparação para a realização do tiro, desde o recebimento e análise da missão, o comando e controle, a trajetória de voo e o controle de danos. O Sistema ASTROS 2020 foi concebido e elaborado pela empresa brasileira AVIBRAS, sediada em São José dos Campos (SP). “

 

http://www.epex.eb.mil.br/inde...ros-2020/cont_01.php

 

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DESENVOLVIDAS COM TECNOLOGIA NACIONAL, AS PRIMEIRAS NOVE VIATURAS LANÇADORAS DE FOGUETES ASTROS MK6 FORAM ENTREGUES NESTA SEXTA-FEIRA (6.6)

 

BRASÍLIA - Desenvolvidas com tecnologia nacional, as primeiras nove viaturas lançadoras de foguetes Astros MK6 foram entregues nesta sexta-feira (6) ao Exército. Capazes de lançar mísseis e foguetes táticos e teleguiados, com precisão e alcance de 300 quilômetros, os veículos poderão ser usados na proteção das fronteiras do país. A encomenda é de 50 viaturas.

 

De acordo com o ministro da Defesa, Celso Amorim, a entrega das viaturas faz parte do processo de modernização do aparato militar. “Apesar de todas as dificuldades que o país vive, dentro de um contexto mundial complexo, estamos dando passos firmes”, disse Amorim.

 

“Estamos orgulhosos de ter uma indústria de defesa capaz de produzir os meios para a nossa própria proteção. Isso nos faz sentir mais protegidos dentro de um mundo que ainda é muito marcado por incertezas, em que a nossa estratégia tem que levar em conta, necessariamente, o elemento de dissuasão”, acrescentou o ministro.

 

Segundo o general do Exército, José Júlio Dias Barreto, gerente do Projeto Estratégico Astros 2020, os equipamentos entregues hoje formam a primeira bateria de mísseis e foguetes do Exército brasileiro.

 

“Ela é composta por uma viatura de posto de comando e controle, uma meteorológica, seis lançadoras, com capacidade de disparar toda a família de foguetes [fabricados no país] – mais o míssil tático de cruzeiro, que ainda está em desenvolvimento -, além de uma viatura remuniciadora.”

 

Barreto ressaltou a importância de o país ter a capacidade de desenvolver e produzir o próprio arsenal de defesa. “Se comprássemos mísseis e foguetes de fora, íamos ficar na dependência bélica estrangeira. No dia que precisássemos nos defender contra uma agressão externa, a história mostra que isso corta o apoio a quem compra. Então, a decisão da Estratégia Nacional de Defesa é que tenhamos a produção nacional para obtermos a capacidade de dissuasão extra-regional”, argumentou.

 

O presidente da Avibras Indústria Aeroespacial, Sami Youssef Hassuani, empresa responsável por desenvolver o armamento em conjunto com o Exército, disse que os equipamentos podem ser exportados, fortalecendo a indústria bélica nacional.

 

“Na parte de artilharia, o Brasil lidera [o mercado], o que não acontece com os caças [aviões], por isso o Brasil importa a tecnologia industrial. Mas, na área em que a Avibras atua, o Brasil é líder. Desenvolvemos e temos a capacidade de exportar. Hoje, a gente exporta 50% da produção”, disse.

 

As viaturas integrarão o 6º Grupo de Lançadores Múltiplus de Foguetes, em Formosa (GO).

 

FONTE: Agência Brasil

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Originally Posted by Bunger:

Tá, ok, entendi. Mas funciona ?

Eu lembro que na 1ª Guerra do Golfo, o sistemas Astros que os iraquianos possuíam foram considerados pela Coalizão como alvos prioritários para serem destruídos. 

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Originally Posted by Milan:
Originally Posted by Bunger:

Tá, ok, entendi. Mas funciona ?

Eu lembro que na 1ª Guerra do Golfo, o sistemas Astros que os iraquianos possuíam foram considerados pela Coalizão como alvos prioritários para serem destruídos. 

 

 

Motivo: Funcionavam !!!

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