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A corporação russa UVZ liga o desenvolvimento do seu carro blindado Terminator-3 com o início da produção em série da versão atual do veículo Terminator-2, afirmou o presidente executivo da empresa, Oleg Sienko, durante a feira Internacional de equipamentos militares KADEX 2016, no Cazaquistão.

 

"Para iniciar os trabalhos do Terminator-3, temos que começar a produção em série do Terminator-2, mas até agora não foi assinado nenhum contrato", disse o presidente executivo.

O fabricante de equipamento militar desenvolveu os carros blindados Terminator-1 e Terminator-2 na base do tanque de combate T-72.

 

 

Em uma entrevista anterior à RIA Novosti, Sienko ressaltou que o blindado Terminator-3 será feito na base do tanque de combate russo Armata.

O Armata T-14 estreou em público durante a parada militar realizada em 9 de maio de 2015 na Praça Vermelha em Moscou.

A máquina é conhecida por sua torre teledirigida, controlada à distância pela tripulação a partir de uma cápsula blindada.

O tanque também tem um radar capaz de monitorar simultaneamente até 40 alvos terrestres e 25 alvos aéreos em um raio de 100 quilômetros.

 

 

O exército da Síria, apoiado pela aviação russa, conseguiu atravessar a fronteira da província de Raqqa, informa o canal de televisão árabe Al Arabia citando a organização de direitos humanos Syrian Observatory for Human Rights. 

 
Anteriormente, o jornal libanês Al Akhbar tinha comunicado o início da missão da ofensiva em direção a Raqqa. Segundo a informação divulgada, o exército da Síria já se encontrava, havia vários dias, na povoação de Asria na província vizinha de Hama. A cidade de At Tabka, que fica nos arredores de Raqqa, foi indicada como objetivo inicial.

Segundo comunicou uma fonte militar à agência Sputnik, o exército sírio, apoiado pela aviação russa, tinha reconquistado a aldeia de Abu al Ilyadzh, continuando a se deslocar em direção à At Tabka. Neste momento ele está apenas a 30 quilômetros da cidade.

 
 
Além disso, foram anunciadas as baixas dos terroristas, pelo menos dois militantes foram mortos. Segundo a agência AFP, esta é a primeira vez, desde 2014, que o exército sírio consegue entrar na província.

A cidade de Raqqa, que é considerada a capital do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), também está sendo atacada pelos militantes curdos das Forças Democráticas da Síria apoiadas pela coalisão internacional encabeçada pelos EUA.

A Rússia equipará a infraestrutura militar nas ilhas Curilas, localizadas no extremo oriental do país, perto do Japão, com um sistema de segurança avançado.

 A infraestrutura militar russa das ilhas Curilas será dotada de um sistema de segurança avançado, o Strelets-Chasovoi, informou na sexta-feira o comunicado oficial da Agência Federal de Construção Espacial (Spetsstroi).

“O grupo de projeto da Spetsstroi usa novas tecnologias no processo de desenvolvimento das instalações nas ilhas Curilas. Em particular, o mais recente  sistema de segurança, Strelets-Chasovoi, destinado a garantir a segurança dos militares”, diz o comunicado.

Segundo este, o sistema de proteção da infraestrutura militar operará com informação obtida por satélites, podendo informar o comando sobre uma situação de emergência em 45 segundos.

A Rússia está implementado a construção de uma séria das facilidades militares nas ilhas Curilas. De acordo com a Spetsstroi, Moscou intenta criar em total 163 edifícios e 94 outras construções, além de duas novas Bases Aéreas e novo Porto para Frota do Pacifico

As forças armadas russas elevaram sua capacidade de combate na região com o uso do sistema antimísseis Tor-M2U nas Ilhas Curilas, segundo informou Rossiyskaya Gazeta. Nos seis meses anteriores, soldados e oficiais usaram o sistema em caráter experimental.



O Tor-M2U foi escolhido devido a suas capacidades de combate. O sistema faz parte de uma nova geração de sistemas antiaéreos de pequeno alcance. Sua principal tarefa é proteger de ataques aéreos com caças, helicópteros, mísseis de cruzeiro e drones inimigos as instalações militares e governamentais mais importantes.

As ilhas Curilas passaram a fazer parte da União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, como resultado de uma série de acordos internacionais, assinados por diversos países. Mas Tóquio condiciona a assinatura de um tratado de paz definitivo com Moscou à devolução dessas ilhas, que hoje são administradas pela Federação Russa, sucessora legítima da União Soviética.© SPUTNIK/ DMITRY ASTAKHOV

A Rússia sediou o maior congresso de energia nuclear do mundo, que reuniu milhares de participantes de 50 países em Moscou, durante a primeira semana de junho.

 

 
O evento foi patrocinado pela estatal russa de energia nuclear Rosatom, e a viagem incluiu visita à usina nuclear de geração 3+ na cidade de Novovoronezh, considerada a mais moderna do mundo. Segundo a Agência Brasil, a Rússia tenta vender a usina para o Brasil desde que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff anunciou a meta de construção de pelo menos quatro usinas nucleares até 2030.

 

Durante o congresso, o número dois da Rosatom, Kirill Komarov, afirmou que a crise econômica e política que o Brasil enfrenta não mudou os planos da estatal russa de aumentar parcerias com o país.

Energia nuclear deve estar além das questões políticas, pois a necessidade brasileira de usinas nucleares é enorme. E, apesar da situação atual, continuamos a avançar (nas negociações)”, declarou o vice-diretor geral da Rosatom à Agiencia Brasil.  

“Há um mês, recebemos o convite da Eletronuclear para visitar alguns locais e fazer consultoria, ver quais são os locais mais apropriados para construções de usinas. Estamos muito otimistas com o programa nuclear brasileiro e ficaremos felizes em participar dele”, acrescentou.

O chefe da Assessoria para Desenvolvimento de Novas Centrais Nucleares da Eletronuclear, ligada ao Ministério de Minas e Energia, Marcelo Gomes, afirmou que as conversas com as diferentes empresas ainda são iniciais, mas que a Rússia tem se mostrado um parceiro mais do que habilitado, experiente e proativo.

As usinas de geração 3 incorporam inovações no projeto que as tornam ainda mais seguras. São projetos muito interessantes para serem adotados no Brasil. Em função desse projeto de novas usinas, estamos nos conhecendo, eles [russos] têm sido sempre muito cooperativos e isso pode render bons frutos”, declarou Gomes.

Tecnologia profunda

Desde os anos 70 os militares brasileiros planejam a construção de um submarino nuclear, mas sofriam com barreiras impostas pelas potências estrangeiras. A tecnologia teve de ser desenvolvida aqui dentro — em 1982, o país dominou o ciclo de combustível nuclear. A partir dos anos 90, os recursos minguaram, até a ressurreição recente do projeto. O próximo passo deve ser a construção de um reator nuclear em solo, para testar o equipamento. Ele está sendo desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP), e já está atraindo atenção de empresas Russas para fornecimento e troca de tecnologia.



Uma preocupação que envolve o projeto é a falta de profissionais para lidar com a tecnologia. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, que em 1991 tinha 3.750 servidores, hoje tem somente 2.550 — com idade média de 56 anos. “Há uma necessidade urgente de reposição e de formação de novos profissionais”, diz José Roberto Piqueira, vice-diretor da Escola Politécnica da USP. 

Pensando nisso, a USP irá abrir em 2013 um curso de graduação em Engenharia Nuclear, ao lado do centro da Marinha em Iperó. Parcerias entre as duas instituições já estão nos planos. 

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O Anakonda 2016, exercícios militares de larga escala da OTAN que se encontram em curso na Polônia, é destinado a matar dois coelhos com uma cajadada: intimidar a Rússia e, mais importante, ajudar Washington “a travar guerras” em todo o mundo, particularmente no Oriente Médio, disse o economista canadense Michel Chossudovsky ao PressTV.

 

Os jogos militares, iniciados na segunda-feira (6), decorrerão até 17 de junho.

O analista, que chefia o Centro de Pesquisas de Globalização, apontou que os jogos coincidem com a 75º aniversário da Operação Barbarossa, a invasão da União Soviética pela Alemanha nazista em 22 de junho de 1941. 

O veículo blindado norte-americano Stryker na Polônia, no âmbito dos exercícios militares dos EUA e OTAN Dragoon Ride
 

Entretanto, Chossudovsky destaca que o Anakonda 2016, tal como outros exercícios da OTAN, não representa uma ameaça particular para Moscou, embora o crescimento do bloco seja realmente um assunto para grave preocupação. Embora o Anakonda 2016 "tenha lugar às portas da Rússia, isso não significa que a Rússia esteja ameaçada no futuro próximo", notou ele.

 

A lógica do analista é simples: não há nenhum segredo sobre os jogos militares da OTAN.

"A história diz-nos que os planos de guerra se baseiam em enganos. Neste caso particular, os desdobramentos na Europa Oriental e nos países Bálticos estão abertos. Todos sabem deles. Fazem parte de uma campanha propagandista e são objeto da discussão na mídia", continuou Chossudovsky.

É isto o que os diferencia da ofensiva nazista contra a União Soviética.

"A operação Barbarossa era secreta. Ao mesmo tempo, as relações entre a Alemanha nazista e a União Soviética eram normais em termos comerciais", observou o analista.

Mas os jogos militares da OTAN, segundo Chossudovsky, têm um objetivo nefando. O ruído do bloco se destina "a intimidar" a Rússia, mas "não com a atividade militar". O seu objetivo principal é "essencialmente dar uma margem aos EUA para fazer guerras em outras regiões do mundo, no Oriente Médio em particular".

Os exercícios na Polônia são dos maiores da Aliança e envolvem 25.000 militares dos 24 estados-membros, incluindo a Albânia, a Bulgária, o Canadá, a Croácia, a República Tcheca, a Estônia, a Finlândia, a Geórgia, a Alemanha, a Hungria, a Letônia, a Lituânia, a Macedônia, a Polônia, a Romênia, a Eslovênia, a Eslováquia, a Espanha, a Suécia, a Turquia, o Reino Unido e os EUA.

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As chamadas manobras Anaconda, com dez dias de duração, têm como objetivo reforçar a segurança regional em meio à crescente influência da Rússia na região.

Moscou condenou as manobras, que considera provocações desnecessárias. O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, afirmou que elas não contribuem para uma "atmosfera de confiança e segurança". "Infelizmente, estamos testemunhando uma diminuição da confiança mútua", declarou.

Os exercícios ocorrem um mês antes de uma conferência da Otan em Varsóvia, que deverá selar o maior reforço militar da aliança desde a Guerra Fria, com mais tropas atuando em rotação entre os países do Leste Europeu. Abaixo Esquema de manobras da Operação Anaconda.

NATO MILITARY POWER • 2016 (vídeo)

O ministro da Defesa da Polônia, Antoni Macierewicz, disse que as manobras visam "verificar a capacidade da aliança de defender as frentes do leste". A iniciativa é atribuída aos temores resultantes da anexação da Crimeia pela Rússia.

A Rússia tem se manifestado contrariamente à expansão da Otan na antiga área de influência soviética, ressaltando que, em 1997, a aliança se comprometeu a não instalar bases permanentes nos países que integravam o antigo Pacto de Varsóvia.

O novo torpedeiro russo da classe Líder será um dos navios de guerra mais poderosos do mundo, ultrapassando em características técnicas toda a frota da Marinha dos EUA, escreve a revista americana The National Interest.

De acordo com a publicação, o estaleiro russo Corporação Unida de Construção Naval planeja construir 12 desses torpedeiros.

"O novo navio de guerra, que será classificado como torpedeiro, terá um deslocamento de cerca de 17,5 mil toneladas, um comprimento de 200 metros e uma largura de 20 metros, sendo, portanto, mais maciço do que a maioria dos pesados cruzadores da Segunda Guerra Mundial. O torpedeiro da classe Líder, que deverá ser capaz de carregar pelos menos 200 mísseis, será o segundo maior navio de guerra da atualidade, perdendo apenas para os pesados cruzadores nucleares do projeto 1144 Orlan (ABAIXO)" – diz o artigo. 

 

 
The National Interest destaca que o novo torpedeiro será equipado com sistemas de defesa anti-aérea, anti-mísseis e anti-submarino, sendo igaulmente capaz de atacar alvos terrestres, inclusive com mísseis de cruzeiro Caliber-NK.

 "Apesar de ainda sabermos pouco sobre o torpedeiro da classe Líder, esse navios serão equipados com 60 mísseis e 16 mísseis guiados anti-navio" – escreve a revista. 

 
O autor da publicação supõe ainda que, "provavelmente, o navio seja nuclear", sendo capaz de atingir velocidades de até 20 nós e de permanecer no mar sem apoio por 90 dias.

 

"Esse novíssimo torpedeiro irá superar em força os maiores navios de guerra de superfície da Marinha dos EUA. Além disso, o motor nuclear permitirá a este grande navio de guerra realizar operações em todo o mundo, dispensando reabastecimento e atracagem em portos" – conclui o artigo.

Provavelmente é uma resposta dos russos ao novo Zumwalt da Marinha Americana.

Sabe que eu achava mais feio que bater na mãe por causa de mistura, mas quanto mais eu olho pra ele, mais eu vou mudando de opinião. Esse visual limpo e futurista tá me conquistando.

zumwalt

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  • zumwalt

Particularmente acho o Zumwalt muito, mas muito feio. Parece o antigo ferro de engomar da minha avó. Nisso o projeto Líder da Rússia dá de 10. Mas é apenas gosto pessoal, sem entrar no mérito tecnológico.

Abraços

Um piloto morreu depois que um caça russo Su-27 caiu na região de Moscou, informou a agência de notícias RIA Novosti.

 

“O avião sofreu um acidente… na região de Moscou… Em terra não há vítimas”, disse a fonte da agência nos serviços de emergência, adicionando que o avião realizava um voo de treinamento.

Segundo a fonte, um piloto morreu, o seu corpo foi encontrado perto da aeronave, que explodiu. 

A aeronave Su-27 da equipe acrobática "Cavaleiros Russos" (Russian Knights) caiu no distrito de Pushkinsky na região de Moscou nesta quinta-feira (9) depois que a equipe de acrobacias aéreas participou de uma cerimônia de abertura de um monumento aos aviadores em Ashukino.

De acordo dados não confirmados, o acidente ocorreu devido a uma falha técnica da aeronave, mais concretamente, falha do motor.

O Ministério da Defesa destacou que o piloto, o major Sergei Eremenko, fez tudo o possível para desviar o avião avariado da zona residencial e não teve tempo para se ejetar.

 

A entrada de navios americanos no mar Negro terá uma resposta correspondente por parte da Rússia, afirmou à agência RIA Novosti o diretor do Departamento de cooperação europeia do Ministério das Relações Exteriores da Rússia Andrei Kelin nesta sexta (10). 

Em 6 de junho, o contratorpedeiro USS Porter entrou no mar Negro para participar em exercícios conjuntos da OTAN no âmbito da operação Atlantic Resolve. Abaixo, submarino Russos AKULA

 

De acordo com Kelin, "de vez em quando os navios americanos entram no mar Negro". Abaixo o cruzador de mísseis “Moskva”

"Claro que não aprovamos estas ações e, sem dúvida, eles terão a resposta correspondente", afirmou o diplomata.

Destroyer da marinha dos EUA Porter
 
Ele também comentou a deslocação de porta-aviões estadunidenses do Golfo Pérsico para o mar Mediterrâneo. De acordo com Kalin, a movimentação de navios norte-americanos não é uma novidade, "existe liberdade de navegação, eles têm o direito de passagem pacífica." No entanto, o fato de isso ser feito na véspera da cúpula da OTAN em Varsóvia, demonstrando a força, levará com certeza a um aumento da tensão na região. Abaixo Navio anti-submarino da Frota do Norte, Admiral Chabanenko.

  

Anteriormente, o Wall Street Journal tinha informado, citando fontes militares, que a deslocação do porta-aviões USS Harry Truman tem como fim "conter os russos". 

Porta-aviões americano USS Harry S. Truman no Golfo de Omã
Acima, Porta-aviões americano USS Harry S. Truman no Golfo de Omã
 

O USS Harry Truman entrou no mar Mediterrâneo para atacar posições do grupo terrorista Daesh (também conhecido como Estado islâmico, proibido na Rússia) na Síria e no Iraque. Em junho, nesse mar deverá também entrar o porta-aviões USS Dwight Eisenhower (abaixo).

Rival do Boeing 737 e do A-320 no mercado interno, modelo já tem 175 unidades encomendadas. Produção em larga escala será iniciada em 2017.

Um novo avião de passageiros, o MC-21 (sigla em russo para ‘aeronaves de longo percurso do século 21’), foi apresentado esta semana na cidade siberiana de Irkutsk, a mais de 4.000 km de Moscou.

O modelo foi desenvolvido como um análogo comercialmente viável e para produção em massa de outro destaque da aviação civil russa, o Superjet, da Sukhôi.

O MC-21 está programado para substituir os modelos Tu-204 e Tu-154B/M no mercado russo, assim como os mais vendidos Boeing 737 e A-320.

A empresa já tem contratos para fornecimento de 175 aviões, incluindo à companhia aérea nacional da Rússia, Aeroflot, que se tornou seu primeiro cliente ao adquirir 50 unidades.

As dimensões do novo avião russo são as mesmas que às de seus homólogos ocidentais, com capacidade de transporte de 150 a 211 passageiros, conforme o modelo.

Os testes de voo serão realizados no final de 2016, com expectativa de produção em larga escala a partir de 2017. De 2020 em adiante, a Irkut Corporation espera fabricar anualmente cerca de 30 aviões.

Os recentes exercícios militares realizados pela OTAN na Polônia, perto da fronteira com a Rússia, são analisadas em um artigo do Huffington Post. O autor, Riley Waggaman, ironiza a inutilidade e o custo das manobras.

 

Soldados da OTAN na cerimônia de abertura dos exercícios militares na Lituânia em 8 de junho, 2015
 
 
“Parece que a OTAN pretende ganhar outro recorde do livro Guinness (não a de ‘maior ocupação do Afeganistão na história contemporânea’; a organização já tem todas honras e privilégios que vêm com essa distinção). Não, a OTAN entrará para a história de maneia diferente, mas de maneira inútil quase igual”, escreve Waggaman ao se referir aos exercícios na Polônia.
 

 

O autor lembra que as manobras, que duraram dez dias, teve a participação de 32 mil militares e milhares de veículos de serviço de 24 países. O evento foi bem recebido pelos aliados da OTAN na região, mas especialistas em Defesa advertiram que qualquer incidente poderia causar uma reação ofensiva por parte de Moscou.

“A OTAN realiza enormes exercícios de ‘defesa’ militar em suas fronteiras com a Rússia. Inclusive, o menor erro poderia provocar uma ‘reação ofensiva’ por parte dos ‘russos malvados’. De todo modo, por que a Rússia colocou seu país tão perto de nossas bases militares e de nossos exercícios militares ‘pacíficos’?”, ironizou Waggaman.

O artigo ainda aponta que apesar de o Pacto de Varsóvia não existir mais, a OTAN segue de pé e crescendo. Nos últimos 25 anos, foi a OTAN quem, junto a seus aliados, instalou bases militares e invadiu um punhado de países em todo mundo. 

“Poderíamos, por favor, parar essa arriscada operação de bilhões de dólares e construir alguns hospitais ou algo parecido?”, encerra o autor.

Irá prevalecer o bom senso? Geórgia recusa participar dos exercícios militares da OTAN, Anakonda 2016, provocando desagrado por parte da Polônia.

Anteriormente, o secretário de imprensa do comando operacional do exército da Polônia Pyotr Valatek disse esperar uma explicação oficial para sua ausência nos exercícios.

 

 
O Ministério da Defesa da Geórgia tinha decidido que os militares georgianos não iriam participar dos exercícios multilaterais da OTAN por causa da catapora.

"Essa é uma doença comum, a catapora simples, que é contagiosa. Até o momento foram registados dois casos da doença e foi por isso que o Ministério decidiu a cancelar a participação dos militares georgianos em exercícios para não difundir o vírus. O estado dos militares é estável", comunicou à imprensa o Ministério da Defesa da Geórgia.

O Ministério confirmou também que a parte georgiana tinha informado oficialmente a Polônia sobre as razões da ausência dos soldados georgianos.

"Várias fontes da mídia tinham informado que a Geórgia não tinha sido convidada para participar dos exercícios, mas essa informação não corresponde à realidade", acrescentou o ministério.

Adoraria ver esse "brilhante" analista explicando aos militares poloneses que eles não devem fazer esses exercícios, e que podem confiar nos bondosos russos.

Duvido que ficasse menos de 6 meses no hospital.

De qualquer forma, o Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que os militares russos tem mais de 2000 exercícios programados para 2016, de todos os tamanhos, então, o analista está certo, a OTAN não precisa se preocupar, pode ficar sentadinha fazendo palavras cruzadas.

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fernando frota melzi posted:

Adoraria ver esse "brilhante" analista explicando aos militares poloneses que eles não devem fazer esses exercícios, e que podem confiar nos bondosos russos.

Duvido que ficasse menos de 6 meses no hospital.

De qualquer forma, o Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que os militares russos tem mais de 2000 exercícios programados para 2016, de todos os tamanhos, então, o analista está certo, a OTAN não precisa se preocupar, pode ficar sentadinha fazendo palavras cruzadas.

No hospital e com bastante tarja preta....

Mas isto tudo faz parte do jogo de "informação" (ou desinformação)

Poucos sabem realmente oque se comemora em 12 de junho, o Dia da Rússia, e muitos acham que a data sequer deveria ser celebrada.

Neste domingo (12), celebra-se mais um Dia da Rússia. Controverso tanto para estrangeiros quanto para a maioria dos russos, o feriado passou a ser intitulado Dia da Rússia apenas em 2002, e é até hoje erroneamente chamado pelos russos de Dia da Independência.

Uma pesquisa realizada pelo Centro Levada no início da década com 1.600 russos verificou que 41% dos respondentes acreditam que o feriado se refira ao “Dia da Independência”, contra 40% que afirmam ser a data “Dia da Rússia”.

O motivo é que os cidadãos do país relacionam a palavra “soberania” de seu antigo nome, “Dia da Aprovação da Declaração sobre a Soberania Estatal da Rússia”, com “independência”.

A criação do Dia da Rússia teve como pano de fundo vários acontecimentos trágicos iniciados em 12 de junho de 1991, cujo significado para a história só poderá ser avaliado pelas futuras gerações.

Festejos pelo Dia da Rússia foram realizados neste domingo, na base aérea de Hmeymim, na Síria, informou um correspondente da RIA Novosti.

O coronel-general Alexander Dvornikov, que comanda o contingente militar russo no país, deu parabéns aos funcionários do local pelo feriado e entregou prêmios aos militares mais distintos.

CASTR0 posted:

Poucos sabem realmente oque se comemora em 12 de junho, o Dia da Rússia, e muitos acham que a data sequer deveria ser celebrada.

 

Castro, na minha opinião é o dia que se comemora a vitória do povo russo contra a nova ameaça comunista chamada Nikolai Rizhkov. No dia 12 de Junho de 1991 o controverso Boris Yeltsin foi eleito por 57% dos votos, que pode com certeza ser considerado um líder desastrado, mas conseguiu dar um memorável início à desolação do fantasma do comunismo naquela nação. Ao contrário do que eu imaginava, Mikhail Gorbachev é o mais comunista de todos os líderes vivos que a Rússia já teve. E graças a Deus, Vladimir Vladimirovitch Putin segue mais a linha de Yeltsin, ou seja, "Fora comunismo". 

Acredito que a União Soviética estivesse realmente entrando num colapso administrativo e de corrupção que não tivesse mais forma de retorno e sobraria muito pouco do pais, mas, ao contrário do que pensava, Gorbi não queria acabar com o comunismo mas o fez porque sofria pressão demais do ocidente, sobretudo dos hiper-conservadores Reagan-Thatcher-Bush. 

Talvez muitos ainda não se deram conta que mais de sete décadas de revolução comunista às custas de matanças e beligerâncias incessantes fosse algo benéfico para uma elite de poderosos políticos que se mantinham no alto-clero com suas famílias, e qualquer semelhança com o bolivarismo latino-americano não é mera coincidência. 

Um dos melhores discursos anti-comunismo soviético por incrível que pareça não veio de Thatcher, Reagan ou de algum maldito empresário capitalista, mas sim de um político cazaque nascido na era Stálin, o deputado federal Vladimir Zhirinovsky, que é amigo de Putin e de Medvedev e outro liberais democratas. 

Zhirinovsky dá tanta cacetada nos membros do partido comunista no começo do discurso que parece nosso Bolsonaro batendo no Jean Willis e na Maria do Rosário 

Se tivéssemos algumas emissoras no Brasil com coragem de exibir este vídeo, estaríamos no começo de uma nova era de política liberal e avanços sociais independentes dos esquerdopatas.  

O dia 12 de Junho é a data que a Federação Russa se firmou como uma nação democrática depois de muitas décadas de ditadura comunista. Depois de muitas trevas na vida do povo de uma nação de gente brava que tem que trabalhar duro pra não morrer de fome e de frio.

Quando vejo soldados servindo na Base Naval de Murmansk, pescadores quebrando gelo pra conseguir alimento em temperaturas absurdamente mais baixas que os 6ºC em que estou agora e amando seu país, desejo que tenham sim, homens de pulso forte como Putin e Medvedev, e dando a oportunidade ao cidadão daquele país de gozar da democracia.

Бог благословит русских -  Borr blogoslaivitch ruskii - Deus abençoe os russos. 

Gui

 

Vladimir Vladimirovitch Putin pode não ter ficha limpa, mas tem a determinação patriótica de guiar seu povo e pulso firme para se impor internacionalmente.

Бог благословит русский народ - Deus abençoe o Povo Russo

Um desfile militar marcou o Dia da Rússia na base aérea de Hmeymin, na Síria, no dia 12 de junho.

O comandante Aleksandr Dvornikov saudou os militares e entregou-lhes prêmios. Depois disso, artistas russos realizaram um concerto especial para os militares.

Modelo semelhante ao bombardeiro Tu-95MS foi avistado nos arredores de Aleppo. Avião seria usado para vasculhar mar Mediterrâneo em meio a operações dos EUA contra o EI.

Um avião Russo antissubmarino de longo alcance Tu-142, que não tinha aparecido anteriormente na Síria, foi avistado por moradores de Idlib, um subúrbio de Aleppo localizado a cerca de 40 quilômetros do centro industrial do país.

Esta série de aeronaves, conhecida por atacar submarinos nucleares, é muitas vezes mencionada como o “Urso” pela Otan. O vídeo que mostra o avião de reconhecimento com um zumbido baixo, semelhante ao do modelo Tu-95, já usado na Síria, foi publicado no site The Aviationist.

Os bombardeiros estratégicos russos começaram a atacar alvos na Síria em meados de novembro de 2015, embora a operação russa já estivesse em curso desde setembro. As operações envolveram os modelos de longo alcance Tu-160, Tu-95MS (abaixo) e Tu-22M3.

Tu-22M3

Os ataques contra alvos sírios envolveram também navios da frota do Cáspio, com suporte da frota do mar Negro, não haviam sido observados aviões antissubmarinos russos até recentemente.

Externamente, não há quase diferenças discerníveis entre o Tu-142 e o Tu-95. No entanto, o modelo descoberto na Síria, conforme apresentado no vídeo, tem características mais alongadas presentes apenas na versão antissubmarino do Tu-95.

O homem cuja voz se ouve no vídeo diz, em árabe, estar vendo esse modelo de aeronave “pela quinta vez”.

Caçador do mar

Os Tu-142, geralmente equipados com poderosos motores NK-12MP, também se diferenciam da série Tu-95 é o trem de pouso reforçado.

“A aeronave carrega uma vasta gama de antenas, que ficam penduradas como decoração em uma árvore de Natal”, descreve o especialista militar Aleksêi Leonov, da revista “Arsenal Otetchestva” (Arsenal da Pátria, em português).

Para identificar objetos sob a água, os aviões lançam de radiofaróis. Um radiofarol opera pelo princípio de detecção passiva e ativa do alvo, ele ouve o que está acontecendo sob a água, transmite a informação à aeronave e, depois de terminar o trabalho , se autodestrói.”

A aparência da aeronave antissubmarino russo nos céus da Síria pode se dever, segundo o especialista, ao recente ataque contra o Estado Islâmico realizado pela Força Aérea dos EUA a partir de um porta-aviões no mar Mediterrâneo.

“Nossos navios de guerra estão estacionados na Base Russa de Tartus, na Síria. Os navios da Otan estão operando no Mediterrâneo ao mesmo tempo, e incluem não apenas navios de superfície, mas também submarinos. É difícil para os navios determinar o que está acontecendo no mar estando perto da costa. Isso só pode ser feito com o Tu-142, que foi criado principalmente para detectar forças na superfície e submarinos; não é à toa que foi chamado de Caçador do Mar, assim como o Il-38. Porém, ao contrário do IL-38, o Tu-142 transporta mísseis anti-navio. Em outras palavras, ele pode atingir um navio de superfície também, se este se comportar mal”, explica Leonov.

Não se sabe a rota usada pelo Tu-142 para chegar à Síria, já que aeronaves militares geralmente não ligam transponders, dispositivos de comunicação eletrônica pelo qual podem ser rastreados em sites como o Flightradar.

Cartazes sobre a participação da União Soviética na Segunda Guerra Mundial, a chamada Grande Guerra Patriótica, entre 1941 e 1945, e exibição de filmes da era soviética são as grandes atrações que o público poderá ver a partir do próximo sábado, 18, na Casa da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Rua das Marrecas 35, no Centro do Rio.

A mostra, com entrada franca, ficará aberta à visitação de terça a quinta-feira de 13h30 às 17h e aos sábados de 10h às 15h até 2 de julho. O acervo, tanto de filmes quanto de cartazes, foi cedido pelo Consulado Geral da Federação Russa no Rio de Janeiro e reúne réplicas de 68 cartazes, selecionados entre os mais representativos do período, instalados em painéis e com legenda em português.

Os cartazes foram a forma que o governo soviético encontrou para engajar e motivar civis e militares para resistir à invasão nazista, iniciada em julho de 1941 com o início da Operação Barbarossa. Junto com jornais e rádio, os cartazes eram um meio de propaganda eficaz, explicando visualmente em termos bem simples e direto como se engajar na luta contra o inimigo de todas as formas possíveis.

Grandes artistas plásticos fizeram parte dessa produção, como Irakli Toidze (autor do famoso "Mãe Pátria"), Alexei Kokorekin ("Pela Pátria"), Viktor Koretsky ("Soldado do Exército Vermelho, salva!"), Kukriniksy (sigla de um grupo de três caricaturistas — Mikhail Kupryanov, Porfiry Krylov e Nikoloi Sokolov que assinavam com esse nome), Dmitry Moor, Viktor Deni, Mikhail Cheremnyh, entre tantos outros. Uma parte desses cartazes foi criada por um grupo de artistas no âmbito do Okna TASS (Janelas da TASS), que se tornou a reencarnação do Okna ROSTA (Janelas da Agência de Notícias Russa). As imagens foram replicadas usando stencils e normalmente eram penduradas em suportes especiais em Moscou e em outras cidades. 

Em seu auditório, a Casa da FEB também vai exibir, no período, seis filmes selecionados entre os mais representativos sobre a Grande Guerra Patriótica. Com roteiros baseados em fatos reais, os filmes serão exibidos em sessões com a participação de especialistas sobre a Segunda Guerra Mundial. As sessões acontecerão sempre às 15h30 no dias 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de junho com duração aproximada de 90 minutos cada. Os filmes são: "Auroras Nascem Tranquilas" (1972), de Stanislav Rostotsky, tendo como cenário a região da Carélia e a luta de um bravo pelotão de jovens mulheres-soldado; "A Infância de Ivan" (1962), de Andrei Tarkovsky, sobre o trabalho de coleta de informações de um garoto órfão de 12 anos e seu engajamento na guerra; "A Resistência" (2010), de Alexander Kott, sobre o ataque nazista à Fortaleza de Brest; "Neve Ardente" (1974), de Gavriil Egiazarov, sobre o épico cerco de Stalingrado; "A Balada do Soldado" (1959), de Grigory Chukhray, sobre a odisséia de um soldado que recebe uma folga por bravura e cruza boa parte da Rússia só para rever a mãe por instantes antes de voltar para o front; "O Pai do Soldado" (1964), de Rezo Chkheidze, sobre um velho camponês que deixa sua aldeia na Geórgia e ruma para encontrar o filho ferido.

A entrada é gratuita, e os interessados devem se inscrever pelo email: anvfeb@uol.com.br

Entre os Brics, China e Índia também mostraram interesse por equipamento, que será instalado no avião de passageiros russo MC-21.

O novo motor para aeronaves PD-14 poderá ser instalado não só no novo avião de passageiros russo MC-21, mas também em aeronaves estrangeiras, informou o porta-voz da fabricante Russian United Motor Company. Segundo ele, o equipamento despertou a atenção de três empresas de países do Brics: a brasileira Embraer, a chinesa Somas e a indiana HAL.

“Ainda não temos acordos assinados, mas esperamos que após a confirmação da competitividade do novo motor e de seus parâmetros econômicos, realizaremos conversações com os parceiros estrangeiros sobre uma cooperação mutuamente benéfica”, disse o porta-voz.

“E-Jet é excelente complemento para o SSJ 100, da Sukhôi”

Atualmente, a Russian United Motor Company negocia a venda dos novos aviões MC-21, considerado um concorrente do Boeing 737 e do Airbus A-320. O modelo já tem 175 unidades encomendadas, e sua produção em larga escala será iniciada em 2017. O MC-21 será equipado com motores PD-14, que terão apenas 5% de componentes importados. 

“Estamos apresentando os novos motores e aviões russos nos países da Comunidade dos Estados Independentes, América Latina, Ásia e África, que são os nossos principais mercados”, completou.

Publicado originalmente pela agência de notícias RNS

Motores russos em aeronaves Embraer quebrarão a barreira de vendas para países não autorizados a receber produtos com tecnologia americana, e serão uma tecnologia de manutenção já assimilada nestes países!

Guacyr. posted:

Motores russos em aeronaves Embraer quebrarão a barreira de vendas para países não autorizados a receber produtos com tecnologia americana, e serão uma tecnologia de manutenção já assimilada nestes países!

Muito bem lembrado!!!

Com isto aumenta consideravelmente o mercado da Embraer!

Rússia entrando no mercado de fornecimento de motores aeronáuticos? Motores confiáveis? Preços competitivos? 

Xiiii... GE, Rolls-Royce, SNECMA, CFM, P&W não vão gostar nem um pouquinho. 

Não vai ser fácil pra Embraer se se meter nisso. Os EUA são muito vingativos. Comprar motores dos russos seria mijar na espoleta dos negócios que a EMBRAER vem fazendo com o Tio Sam. Fábricas e linhas de produção nos EUA, propaganda da compra do EMB-314 para as Forças Armadas dos EUA e Afeganistão, Montagem do Phenom e Legacy em Melborne, Fl, e os EMB-314 em Sierra Nevada e as inúmeras centenas de unidades de vários modelos EMB operando e encomendados nos EUA...

Acho que o Tio Sam não vai permitir. 

 

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma inspeção à prontidão operacional das Forças Armadas e seus arsenais, afirmou o Ministro da defesa da Rússia, Sergei Shoigu

Para analisar a prontidão do Exército para mobilização, a partir das 7h00 de 14 de junho, de acordo com a ordem do comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, terá início uma inspeção sem aviso prévio, que avaliará alguns arsenais, equipamentos militares, armamentos e o comando militar", disse Shoigu.

De acordo com o ministro, durante a inspeção os especialistas vão analisar os problemas de coordenação entre o exército, as autoridades locais e os escritórios de recrutamento e a capacidade deles organizarem centros móveis de comando e controle.

Ele acrescentou que a inspeção vai durar até 22 de junho.

A "inspeção surpresa" nas Forças Armadas russas não viola acordos internacionais, disse nesta quarta-feira (15) o porta-voz do Ministério russo da Defesa, general Igor Konashenkov.

Será a primeira vez que todos os quatro distritos militares estarão envolvidos simultaneamente.

Em resposta, surgiu uma crítica imediata por parte da OTAN. O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg se queixou que tais verificações inesperadas "violam a transparência e possibilidade de previsão" e também torna impossível seu controle.

 

"Um dos desafios que colocam os exercícios inesperados se coloca por eles serem um meio de não cumprir as obrigações e de não avisar da realização de exercícios inesperados", disse Stoltenberg.

O Ministério da Defesa aponta, entretanto, que a Rússia tinha informado os adidos militares dos países membros de Documento de Viena de 2011 sobre a verificação inesperada das Forças Armadas. A Rússia divulgou toda a informação voluntariamente.

 

"Isto é uma prova da intenção do Ministério da Defesa da Rússia em desenvolver as medidas voluntárias de transparência e de intensificação da confiança", disse um representante do ministério.

De acordo com o documento de Viena de 2011, os países membros da OSCE (57 países da Europa, Ásia e América) devem trocar informações sobre as forças militares e sistemas principais de armamento e equipamentos, sobre planejamento no âmbito da defesa e orçamentos militares.

O documento prevê o mecanismo de consultas e cooperação em ligação com a atividade militar extraordinária relativamente a incidentes perigosos do caráter militar.

Como é que é?

A Rússia tem que dar satisfação para a OTAN que o presidente russo vai inspecionar suas forças armadas?

Haja arrogância! Quem esses viadinhos da OTAN pensam que são? 

Essa mania de polícia do mundo é contagiante. 

A Rússia "vai acompanhar de perto a atividade militar dos EUA e da OTAN no Mar Negro, incluindo a eventual participação da Ucrânia e de outros países", advertiu nesta sexta (17) o embaixador russo na OTAN, Alexander Grushko.

 

 
"Nós ainda não vimos em detalhes concretos as decisões dos países da OTAN para além do seu desejo de aumentar a presença militar no Mar Negro, mas essas ideias realmente são discutidas no seio da Aliança. Em particular, há propostas para formar uma espécie de grupo naval permanente com a participação de membros da OTAN e de países parceiros que não são desta região", disse o diplomata russo.

 

"O sério risco de se desestabilizar ainda mais [a situação] é devido a tentativas dos EUA de controlar essas águas mediante navios de guerra equipados com o sistema Aegis, que têm um importante potencial antiaéreo e de ataque", enfatizou Grushko.

A entrada de navios americanos no mar Negro terá uma resposta correspondente por parte da Rússia, afirmou à agência RIA Novosti o diretor do Departamento de cooperação europeia do Ministério das Relações Exteriores da Rússia Andrei Kelin.

Em 6 de junho, o contratorpedeiro USS Porter entrou no Mar Negro para participar em exercícios conjuntos da OTAN no âmbito da operação Atlantic Resolve.

De acordo com Kelin, "de vez em quando os navios americanos entram no mar Negro".  "Claro que não aprovamos estas ações e, sem dúvida, eles terão a resposta correspondente", afirmou o diplomata.

 

Ele também comentou a deslocação de porta-aviões estadunidenses do Golfo Pérsico para o mar Mediterrâneo. De acordo com Kalin, a movimentação de navios norte-americanos não é uma novidade, "existe liberdade de navegação, eles têm o direito de passagem pacífica." No entanto, o fato de isso ser feito na véspera da cúpula da OTAN em Varsóvia, demonstrando a força, levará com certeza a um aumento da tensão na região.

Anteriormente, o jornal Wall Street Journal tinha informado, citando fontes militares, que a deslocação do porta-aviões USS Harry Truman (acima e abaixo) tem como fim "conter os russos".

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Ação, e não reação

 

Segundo Aleksêi Leonkov, PhD em Ciências Militares e especialista da revista “Arsenal Otetchestva (“Arsenal da Pátria”), diversos depósitos hoje existentes são herança da época soviética, para casos de guerra, e muitos estão localizados na Europa Oriental. 

Esse tipo de verificação de arsenais era realizado regularmente durante a União Soviética, mas, desde a queda do regime, há 25 anos, os controles passaram a ser feitos apenas “quando acontece alguma coisa”.

“Essas verificações de grande escala são uma forma de prevenção e devem ser feitas pelo menos duas vezes por ano, quando o equipamento é colocado no depósito (antes do inverno e do verão)”, disse Leonkov.

Apenas entre 2011 e 2015, os armazéns militares russos registraram cerca de 20 acidentes em. Em 2012, por exemplo, três explosões ocorreram em um depósito de munição na região de Orenburgo, resultando na destruição de 20 peças de equipamento. 

Em outro episódio, um armazém de artilharia pegou fogo, afetando uma área com raio de mais de 3 km, ou o equivalente a oito assentamentos.

“Até onde me lembro, ninguém se empenhou seriamente em lidar com isso antes de Choigu, eles só reagiam aos acidentes”, acrescenta Leonkov.

Equipamentos limitados

Um dos principais motivos pelos quais é importante avaliar o estado dos arsenais é o fato das fábricas de defesa não produzirem atualmente equipamentos sofisticados em grandes quantidades. Uma planta produz, por exemplo, até 30 aviões militares por ano.

“Se algo acontecer, a fábrica não será capaz de atender a demanda. Portanto, há depósitos que podem atender às necessidades do Exército por um primeiro período, no caso de um ataque de surpresa, quando há perdas muito grandes”, explica Leonkov.

Para o especialista, a verificação dos arsenais, incluindo em situações de emergência,  é ainda mais útil tendo em conta que a munição foi ativamente consumida por nove meses durante a operação contra os militantes do Estado Islâmico na Síria.

Embora os atuais exercícios sejam finalizados no dia 22 de junho, a meta é que os militares realizem mais de 2.000 exercícios diferentes até 1º de dezembro. Até 50% deles serão conduzidos nos próximos seis meses em condições noturnas, segundo a pasta da Defesa.

O novo caça russo da última geração está pronto para produção em massa, diz jornal russo Izvéstia.

O caça russo da quinta geração Sukhoi T-50, conhecido ainda como PAK FA, está pronto para produção em série, informa o jornal russo Izvéstia, citando uma fonte anônima na corporação estatal de construção aérea (OAK, na sigla em russo).

A fonte comunicou à mídia que a OAK está preparando um relatório preliminar sobre a fabricação do lote inicial de uma dúzia de aeronaves T-50 para as Forças Aeroespaciais da Rússia.

Oito aviões deste tipo devem efetuar seus voos inaugurais em 20 de junho na cidade russa de Komsomolsk-no-Amur, no extremo oriente do país, adiantou a fonte, afirmando que o caça cumpre todas as exigências apresentadas pela Defesa russa quanto à capacidade de combate do caça da quinta geração.

Sukhoi PAK FA T-50

"Podemos dizer que, tendo oito caças já produzidos, o T-50 pode ser considerado como um equipamento de combate e pronto para o início de fabricação em massa para corresponder ao interesse das Forças Aeroespaciais da Rússia", disse a fonte.

Anteriormente, o comandante das Forças Aeroespaciais da Rússia Victor Bondarev tinha adiantado que o fornecimento de caças T-50 começaria em 2017.

Principais destaques tecnológicos russos impressionaram equipes estrangeiras nos Jogos Internacionais do Exército 2015

Engenheiros militares da Rússia, Bielorrússia, China e Egito puderam exibir suas habilidades nas competições "Rota Segura", na região de NÍjni Novgorod, e na "Água Aberta", em Murom.

Mas quem venceu todas as competições foi mesmo a equipe russa. Assim, o comando militar venezuelano anunciou ter intenção de adquirir técnica da engenharia russa, que raramente É exportada.  No total, foram apresentados 16 tipos de equipamento das tropas de engenharia.

Veículo para Remoção de obstáculos IMR-2

O veículo para remoção de obstáculos pode escavar barreiras de elementos naturais amontoados ou equipamentos de engenharia, mesmo diante de ameaça radioativa. O veículo vem equipado com um guindaste, caçamba de escavadeira e equipamento de raspagem para os objetos. Devido a sua versatilidade, É equiparado a tanques de retirada de minas, como o norte-americano M728 e o alemão Pionierpanzer-1. O IMR-2 foi construído na chassi do T-72A. Em terreno aberto, pode abrir 12 km de caminho por hora, e em florestas, entre 300 a 400 metros por hora. A capacidade de tripulação É de duas pessoas, com autonomia que lhes permite passar cerca de três dias na cabine. Graças a sua proteção química, este é o veículo mais eficaz para se trabalhar em condições de alta radiação.

UR-77 “Zmei Gorinitch”

O canhão autopropulsado UR-77 Zmei Gorinitch se destina a abrir passagens nos campos de minas inimigos. Os especialistas o consideram um dos melhores meios para ultrapassar os campos minados. O veículo carrega duas cargas de 90 m de comprimento, cada uma com mais de 700 kg de explosivo plástico. Lançadas, se desenrolam e caem na área necessária, fazendo explodir minas antitanques no seu redor e assegurando uma passagem com cerca de 6 m de largura.

Zmei Gorinitch é o nome de um dragão de três cabeças, personagem dos contos populares russos. O veículo se chama assim devido ao seu funcionamento: lança foguetes com um rugido reativo, atrás dos quais ziguezagueiam “caudas” compridas semelhantes à de um dragão.

BMP-3MA Vepr

O equipamento da Stankomash, mundial na criação do equipamento de varredura de minas SKB-200, vem montado no chassi blindado de detecção de minas BMP-3MA Vepr, que não tem análogos no mundo. No Ocidente, por exemplo, a falha na detecção de minas é de 20% a 25%, enquanto a falha do detector do BMP-3MA É de menos de 6%. Ele É capaz de neutralizar minas na neve, em terra e na superfície, além de minas com detonador por rádio. E neutraliza tanto minas profundas, como as que portam detonadores magnéticos. O Vepr foi projetado para ser usado com a plataforma do T-90, com cabine para a tripulação e sistema de controle remoto para os detectores de minas e a metralhadora antiaérea. Tem estoques de comida e Água, aquecimento e banheiro de compostagem que lhe permite uma autonomia de três dias.

Veículos de colocação de minas GMZ-3M

Os primeiros modelos surgiram na década de 1970 mas foram as modificações modernas que aumentaram sua eficácia. Em vez da ineficaz cortina de fumaça, ele tem agora o lançador de granadas Tutcha. Além disso, vem com um sistema de navegação por satélite e inercial, e traz incorporada a indexação digital das minas, o que lhe permite criar um mapa eletrônico completo das minas, ao mesmo tempo em que o sistema envia imediatamente as coordenadas para a unidade militar que efetuou a colocação de minas. O equipamento que permite desativar o mecanismo de transferência das minas para a posição de detonação também vem incorporado. Esses elementos ampliam o potencial de uso do veículo. Com o esperado desenvolvimento da tecnologia eletrônica, também será possível ativar e desativar as minas remotamente por meio de um programa de varrimento de minas.

PTS 4: transporte anfíbio médio de quinta geração

Foi projetado para o transporte e desembarque de técnica e tropas – desde o VBTP até sistemas de artilharia, homens e cargas – através de obstáculos aquáticos. O PTS-4 passou nos testes estatais russos em 2011 e foi colocado a serviço dos batalhões de engenharia e sapadores das brigadas de infantaria mecanizada e de blindados. A potência do motor, de 840 cavalos/hora consegue atingir velocidades de 15 km na Água. Sua capacidade de tripulação É de 2 pessoas, e o veículo vem equipado com metralhadora antiaérea de 12.7 mm. Graças a seu tanque de combustível ampliado, o veículo pode se manter em deslocamento em meio aquático por 10,5 horas, ou percorrer 600 km em solo seco.

 

TMM-6 - empilhador mecanizado pesado

O sexto lugar do nosso ranking vai para o colocador de ponte móvel para passagem por obstáculos aquáticos, com largura de até 100 metros e profundidade de até cinco metros. Essa ponte aguenta até 60 toneladas de equipamento. O veículo É constituído pelo empilhador da ponte e pelos blocos dessa. Cada bloco É dobrado ao meio e tem postes de apoio telescópicos. O comprimento de cada um deles é de 17 metros. Depois de instalado cada bloco, ele serve de passagem para outro veículo que continua a instalação dos blocos restantes até se atingir a outra margem. O processo de montagem da ponte É gerido por uma única pessoa, que fica na popa da viatura. O tempo de instalação de cada bloco da ponte é de 5 minutos. Sua única desvantagem, porém, É a limitação de profundidade de apenas 5 metros. Fonte: голос русского народа

Abaixo o similar americano..

Scratch  IMR -2MA

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Alguns submarinos nucleares estratégicos da classe Borei (projeto 955) foram incorporados em caráter de força permanente na Marinha da Rússia, informou à imprensa o comandante da Frota do Norte, vice-almirante Nikolai Evmenov.

 

Suas declarações aconteceram na véspera das comemorações do aniversário de 283 anos da fundação da Frota do Norte, em 1º de junho. Considera-se que esta frota foi criada na Rússia em 1733, ano em que foi fundado o porto militar da cidade russa de Arkhangelsk. 

“Vocês sabem que a Frota do Norte foi a primeira da Marinha da Rússia a adotar o uso de submarinos nucleares estratégicos do projeto 955 Borei. Alguns navios dessa classe já foram incorporados na Frota do Norte às forças submarina de prontidão permanente” disse Evmenov.
 

 Atualmente, a Marinha da Rússia conta com três submarinos nucleares estratégicos da classe Borei, são eles: Yuri Dolgoruky, Aleksandr Nevsky e Vladimir Monomakh.

Na semana passada o novo avião de passageiros russo MS-21-300 foi apresentado na usina aeronáutica de Irkutsk.

O Estado do Paraná anunciou que Maringá vai receber uma unidade de fabricação de peças e partes, além de um centro de operações, da Irkut, fabricante de aeronaves da Rússia.

O foco da empresa é fazer do Brasil um braço na América Latina para a produção do MC-21, um avião de passageiros que está em fase de montagem na cidade de Irkutsk, na Rússia, e deve voar pela primeira vez em 2016.

O MC-21 terá três variações: MC-21-200, MC-21-300 e MC-2-400. Entre eles, muda-se basicamente o comprimento e a capacidade, que vai de 150 a 212 assentos, podendo chegar a 230 de acordo com a necessidade das companhias aéreas.

O avião russo é concorrente direto das duas gigantes Airbus e Boeing, com suas aeronaves das famílias A320 e 737, respectivamente. Como bate de frente com elas, é difícil imaginar que veremos um MC-21 voando pelo Brasil. Ou seja, a unidade em Maringá vai atender basicamente o mercado externo, quem sabe, de um ou outro país da América Larina também.

O plano da Irkut, aliás, não é muito ambicioso. A expectativa é vender 1.000 aviões nos próximos 20 anos. Só as famílias remotorizadas A320neo e 737 MAX possuem, juntas, 7.062 encomendas firmes. Por enquanto, o MC-21 só recebeu 175 encomendas firmes.

O primeiro voo do MS-21-300 está previsto para dezembro de 2016 ou fevereiro de 2017. A primeira entrega da aeronave a clientes está prevista para o final de 2018.

A família de aeronaves MS-21 pertence ao segmento mais amplo do mercado mundial de aviação. Ela inclui dois modelos: o MS-21-200, projetado para transportar de 132 a 165 passageiros, e o MS-21-300, capaz de levar a bordo de 163 para 211 passageiros. Há que lembrar que as peças e fuselagens para o avião serão produzidas em uma fábrica no estado de Paraná. 

CASTR0 posted:

 

O Estado do Paraná anunciou que Maringá vai receber uma unidade de fabricação de peças e partes, além de um centro de operações, da Irkut, fabricante de aeronaves da Rússia.

 

 

 

Vão perder dinheiro.

Com nossas cargas tributárias e legislações trabalhistas... Ah, mas ainda tem as "taxas" extras que não estão na legislação, mas saem igualmente altas. 

Depois terão que colocar um preço absurdo para se manter, tal como acontece com o setor automotivo. Seria uma ótima ideia, se não fosse pelos nossos "maravilhosos" administradores públicos.

Abs,

Gui

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