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Estou montando um Kubel e um Williys, ambos na 1/72. O alemão serÁ o “CaroÇo”, capturado e utilizado pela FAB na ItÁlia. JÁ o Willys serÁ a viatura pessoal do General Mascarenhas de Moraes, o “Liliana”.

 

Com relaÇão ao jeep, na net verifiquei uma discordância nas cores da placa com duas estrelas, que fica acima do pÁra-choque do Willys (vide imagens). Afinal, ela era verde oliva ou vermelha? Outra: o Cruzeiro do Sul, tambÉm no pÁra-choque, ora aparece na posiÇão prÓxima à lateral ora pelo lado de dentro (vide imagens). Qual É a posiÇão correta? Por fim, a estrutura corta-cabos à frente do veÍculo sempre foi utilizada pelo General ou não?

 

Com relaÇão ao Kubel, nas fotos que vi, ele aparece sem a pÁ, porÉm, numa ilustraÇão, aparece com a pÁ. Ele tinha ou não essa ferramenta?

 

 

AgradeÇo a ajuda.

 

 

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Minha opinião. O Liliana como pode perceber fiz com base na foto original, o outro jeep que vc apresenta é preservado, decolecionador,mas o outro é ORIGINAL, portanto....

O Caroço, como a pá é acessório poderia ou não tê-la, não faz diferença, mas eu faria sem.

Com relação ao Kubel

O apelido dele era caroço pelo simples motivo de que ele não tinha freios e para parar o veículo tinha que encostar a lataria na parede ou bater em alguma coisa, daí que ficou só o "caroço" ! Eu acho que ele não portava a pá não, pois já devia ter-se perdido a muito tempo.

 

Quanto ao MB, eu faria seguindo a foto original e não como o preservado (restaurado), com todos os detalhes inclusive o sistema anti-decapitação. O fundo da placa com as estrelas acho que é vermelho (padrão americano da época).

 

Algumas informações interessantes sobre o Kubelwagen, que talvez nem todos saibam, é que este veículo foi projetado - pela fábrica - para durar apenas três semanas. Depois disso trocava-se por um novo. Era baratinho e descartável.

 

O carro era tão leve que dois ou três soldados podiam levanta-lo para trocar um pneu, sem ajuda do macaco. As chapas finas da carroceria tinham aqueles relevos estampados para manter a estrutura com integridade, senão desabava.

 

É claro que muitos Kubelwagens foram usados por mais tempo do que o previsto, mesmo assim é preciso atenção quando montar o modelo, para que todos não se pareçam com o "Caroço". A vasta maioria deles não teve tempo de ser usada até ficar no bagaço total.

Muito obrigado pela ajuda meus cumpadi!

 

Fabinho, pensei que essa imagem era do jipe original preservado e não de colecionador, por isso a dúvida. Vou seguir teu conselho e pintar a placa de vermelho. O símbolo do EB também será pintado pelo lado de dentro. O difícil será fazer a adaptação, uma vez que a decal que tenho é mais larga que o pára-choque do kit. Mas no plasti, pra tudo dá-se um jeito.

 

Carlos e Armoured, muito obrigado pelas dicas.

 

O Kubel vai sem pá mesmo. Será melhor, pois o Willys que estou montando é o da Hasegawa, que vem sem pá e machado. Logo, irei aproveitar, com adaptações, a ferramenta que veio no kit do Kubel, que é da Italeri. O Machado será 100% scratch.

 

Los, as duas únicas imagens que achei na net são essas que posto abaixo. Não sei qual foi o destino  final do carrinho, mas acho que ele deve ter ficado por lá mesmo. 

 

 

Um fraterno abraço na turma. 

 

 

Last edited by Zaitzev

rapaz!!nesta primeira foto ele esta meio amarrotado ein??hahahaha

Como o Chagas falou,o kubel poderia ate ser "descartavel" mas era bem resistente!!veja como estava amassado!!!hahahaha

Last edited by Los
Originally Posted by Carlos Chagas:

Algumas informações interessantes sobre o Kubelwagen, que talvez nem todos saibam, é que este veículo foi projetado - pela fábrica - para durar apenas três semanas. Depois disso trocava-se por um novo. Era baratinho e descartável.

 

O carro era tão leve que dois ou três soldados podiam levanta-lo para trocar um pneu, sem ajuda do macaco. As chapas finas da carroceria tinham aqueles relevos estampados para manter a estrutura com integridade, senão desabava.

 

É claro que muitos Kubelwagens foram usados por mais tempo do que o previsto, mesmo assim é preciso atenção quando montar o modelo, para que todos não se pareçam com o "Caroço". A vasta maioria deles não teve tempo de ser usada até ficar no bagaço total.

Carlos

Eu desconhecia essa estória do Kubel.

Valeu por compartilhar.

Plastiabraços

Paulo

Pessoal,

 

Não vi comentários sobre a cor do Kubelwagen "caroço", para mim ainda é um mistério. Pensei que fosse verde escuro, pintado pela FAB. No profile acima está como cinza, já na foto do modelo parece verde escuro. Dúvida cruel... 

 

Alguém sabe da cor real do carrinho?

 

Abraço 

 

Eu pintei de verde oliva (50% preto + 50% amarelo), com base no livro do Luciano Barbosa Monteiro.

 

Pela lógica, não creio que o pessoal da FAB manteria um veículo inimigo capturado na cor original, o que aumentaria a chance dele ser atingido por fogo amigo. Logo, creio que eles pintaram na cor dos demais veículos da FEB.

 

Se está certo ou não, agora já foi! 

Last edited by Zaitzev
Originally Posted by Zaitzev:

 

Eu pintei de verde oliva (50% preto + 50% amarelo), com base no livro do Luciano Barbosa Monteiro.

 

Pela lógica, não creio que o pessoal da FAB manteria um veículo inimigo capturado na cor original, o que aumentaria a chance dele ser atingido por fogo amigo. Logo, creio que eles pintaram na cor dos demais veículos da FEB.

 

Se está certo ou não, agora já foi! 

Também acho mais lógico a cor verde, atentando para este ponto de vista. Pretendo fazer um na 1/35. O decal eu já tenho só falta o kit.

 

Abs

Onde a FAB atuava Leia-se base, pessoal de terra, aerodromo) não tinha mais alemães, porque repintar um carro que sequer tinha freios? Tem uma foto de um caminhão salvo engano Ford V3000 tb utilizado pela FAB nas cores originais.

Mas claro, tb poderia ser verde, ficou até legal. Lembrando tb que os alemães utilizaram alguns veiculos pintados de verde, quem sabe o 'caroço' não era um deles.

 

Se o objetivo é repintar um Kubelwagen com a mesma cor usada pelo exército americano durante a segunda guerra, então o certo seria Olive Drab, e não "verde-oliva", ou  Olive Green.

 

Muita gente ainda confunde as duas coisas, talvez porque no Brasil todos estamos acostumados a ouvir falar "verde-oliva" o tempo todo. Não tinha veículo americano pintado de "verde oliva". A cor padrão do Exército Americano durante a Segunda Guerra Mundial foi o Olive Drab nº9. Poderia ter havido um caso ou outro de exceção, do tipo "uma unidade isolada ficou sem tinta e pintou dois ou três veículos com a cor mais próxima encontrada por ali? Podia, mas isso raramente aconteceu.

 

Olive Drab é marrom.

Verde oliva é verde.

 

Um não tem nada a ver com outro. Se em algumas fotos da época, o Olive Drab parece estar mais verde, é por causa das limitações do filme usado há 70 anos, da revelação do filme e mais um monte de variáveis. Existe muita literatura confiável a respeito, é só procurar. Isso já mereceu muitos tópicos no Missing Links e outros fóruns estrangeiros. E uma  clássica matéria do Steve Zaloga na revista Military Modelling também.

 

Mas se o negócio é não esquentar a cabeça com isso, então tá tudo certo.

Tem um detalhe, os caras usavam o que tinham a mão. O olive drab vinha de fábrica nos veículos. Não creio que os caras teriam exatamente esta cor disponível  entre seus suprimentos. Podem muito bem ter usado outro tipo de verde.

AGORA falou tido, eu até fiz uma tinta Olive-drab, mas fica tão diferente do 'comum' que acabei não usando. Na verdade TODO MUNDO usa 'verde-oliva'.


VERDES utilizados pelo USARMY na WW2 conforme o The IPMS Color Guide pagina 129 - Primeira Edição 1988 - David H. Klaus

 

Light Green  FS 34151

Dark Green FS 34102

Olive Drab FS 34087

Forest Green FS 34079

 

Olive Drab é marrom.

Verde oliva é verde.

 

Um não tem nada a ver com outro. Se em algumas fotos da época, o Olive Drab parece estar mais verde, é por causa das limitações do filme usado há 70 anos, da revelação do filme e mais um monte de variáveis. Existe muita literatura confiável a respeito, é só procurar. Isso já mereceu muitos tópicos no Missing Links e outros fóruns estrangeiros. E uma  clássica matéria do Steve Zaloga na revista Military Modelling também.

 

Mas se o negócio é não esquentar a cabeça com isso, então tá tudo certo.

 

O artigo do Zaloga descreve claramente o modo de operação do exército americano em relação a tintas e pinturas.

 

Os veículos dificilmente vinham de fábrica com latas de tinta dentro, como era praxe no exército alemão. O serviço de pintura ou retoques na pintura dos veículos ficava a cargo das oficinas de reparo e manutenção, e não a cargo dos ocupantes dos veículos.

 

Portanto faz muito mais sentido que as oficinas tivessem exatamente a tinta Olive Drab nº9 em estoque, do que qualquer verde ou outra cor que lhes viesse à cabeça. Por que o serviço de intendência do exército procuraria entregar outra tinta que não fosse aquela fabricada e autorizada para o uso comum? EUA não é Brasil, onde se não tem tu, vai tu mesmo. E custa mais barato produzir a mesma cor aos montes do que montes de cores diferentes.

 

Como Steve Zaloga afirma na matéria dele, os veículos americanos não eram pintados com qualquer tinta ou cor que aparecesse. Podemos encontrar um ou outro desvio mas não passou disso.

 

 

Last edited by Carlos Chagas

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