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The group - whose brands also include Scalextric, Airfix and Corgi - said recent UK trading was far worse than expected.

It now expects to post "substantially" wider underlying pre-tax losses for the full year, between £5.5m and £6m.

It revealed a £1m write-off after reviewing its stock and balance sheet.

The share price closed down by 50p to 31p.

Hornby said it was now in talks with its lender, as the scale of losses could see the firm breach its banking agreements.

The company has suffered major disruption from new computer and stock management systems, while European trading was also hit by troubles with suppliers in China.

The group had seen buoyant trading in the run-up to Christmas, when it said like-for-like sales rose 17% throughout November and December.

It said trading since the start of the new year had been in "stark contrast".

The Kent-based company said while UK trading was expected to improve in February and March, sales would still be "significantly" behind previous expectations.

International sales have also fallen short of forecasts, despite returning to growth, rising by 5% across December and January.

Richard Ames, chief executive of Hornby, said: "This has been a real year of change at Hornby. Undoubtedly this is a disappointing result, but we have a strong portfolio of brands that we are determined to see flourish."
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Lembrando que a Hornby atua em outros setores, até maiores, como ferreomodelismo e miniaturas de metal. Tenho certeza que não é a Airfix que está dando prejuízo, pois seus lançamentos tem apresentado uma melhora crescente de qualidade e uma das melhores relações custo/benefício do mercado.

Amigos, bom dia, Creio que o problema também é função dos preços dos kits atualmente no mercado. Apesar dos lançamentos, os preços estão cada vez mais altos, o que reduz (e muito...), a quantidade de kits que o pessoal compra. Na década de 80, eu importava kits da Monogram, da Esci, pela Squadron (EUA), pagando US 2,99 a U$ 3,99 cada um, na 1/48. O B-17G custava, em média, U$ 8,99 a U$ 10,00. Tive vários B-58 Hustler, a U$ 9,99. E hoje, o que vemos? Kits novos, bons, bem detalhados, alguns na 1/48, custando lá fora, U$ 50 a U$ 60,00. Aqui não chegam por menos de R$ 320,00 a R$ 400,00. Quem aguenta isso? A coisa descolou e hoje virou coisa de modelista rico. Kits sendo vendidos a R$ 750,00, alguns a mais de R$ 1.000,00. Como eu era feliz e não sabia. A Revell nacional tinha muitos problemas, mas a gente comprava sem sentir.... bons tempos aqueles... é o que penso. Abs., a todos.

Os problemas das empresas de modelismo vêm de longa data.

Tudo é uma questão de negócio.

Na mesma semana um artigo no Wall Street Journal anunciava/decretava o fim do ferromodelismo.

Típico de notícias abordando especulação de investimentos em empresas focadas em mercados sujeitos a flutuações.

A Airfix estava ruim das pernas e a Hornby foi lá em comprou.

No fundo, os negócios vão e vem, mas o modelismo só acaba quando morrer o último modelista.

E acho que vai demorar um pouco.

O que interessa é que o ferramental e o plástico (matéria prima) poderão ser manipulados por outra empresa/pessoa, com outra marca, embalagem ou decais. Mas ainda não vi alguém destruir um molde, por que se cansou de fazer o modelo.

A Airfix reeditou vários kits com ferramental novo. Alguém, saudosista, quer que ela injete com o velho molde da Frog ou Matchbox?

No ferromodelismo é a mesma coisa (já que a Hornby controla várias marcas que quebraram).

Mas os novos modelos têm detalhes que são umas verdadeiras joias.

Há alguns anos, comprei uma composição HO Trix do Rheingold, com detalhes impressionantes. Algum tempo depois vi na maquete de uma pessoa os vagões Märklin antigos, em metal, com poucos detalhes, para os padrões atuais.

Não tem comparação.

Kits velhos e baratos, locomotivas e vagões antigos a preços de colecionadores, tudo cai no mesmo buraco: o gosto do freguês.

Se gosto, compro. Dinheiro não é problema, eu me viro. A menos que seja um valor que eu não tenha coragem de gastar.

Meu orçamento desta ano todo para modelismo foi comprometido em uma só locomotiva. Vou arrumar um bico, para reforçar o orçamento.

Também meu estoque de kits para montar, só aumentou. A kitcumba pode passar algum tempo sem reforço, facilmente.

É só eu parar de olhar os lançamentos. Isso é difícil prá burro.

Logo, tenho de negociar uma linha de crédito, para reforma e ampliação da kitcumba.

Na verdade é que não tenho dinheiro investido em ações da Hornby, apenas tenho dinheiro enterrado no consumo de alguns produtos dela. Como já tá gasto e não espero retorno financeiro, nem lucro com a revenda, o me resta quatro alternativas:

1. montar;

2. vender com desconto;

3. doar;

4. deixar para a família brigar pelo espólio, enquanto assisto de camarote do outro lado.

Hornby, Xingling, Coxinha, não importa a marca. Tem kit bom, do modelo que eu quero, com um preço suportável? Tô nessa.

 

Não é caso isolado, a economia mundial vem sofrendo com um declínio nos negócios, mesmo assim a Hornby teve um crescimento nas receitas de 14%. O mercado inglês representa 70% de seus negócios e estes dois primeiros meses em razão das incertezas econômicas teve uma queda de vendas.  Como grupo de investimento eles fazem o que é normal procurando reduzir custos e aumentar a margem de lucro. A economia é algo dinâmico e inconstante, o importante é conseguir passar pelos altos e baixos.

O que impressiona é a qualidade do relatório financeiro e a transparência (tem até um quadro com os salários dos executivos) e que pode ser conferido aqui:

Click na opção "Annual Reports"  e depois Annual Report and Accounts 2015 (PDF)

http://www.hornby.plc.uk/annual-reports/

 

 

xavante57 posted:

Amigos, bom dia, Creio que o problema também é função dos preços dos kits atualmente no mercado. Apesar dos lançamentos, os preços estão cada vez mais altos, o que reduz (e muito...), a quantidade de kits que o pessoal compra. Na década de 80, eu importava kits da Monogram, da Esci, pela Squadron (EUA), pagando US 2,99 a U$ 3,99 cada um, na 1/48. O B-17G custava, em média, U$ 8,99 a U$ 10,00. Tive vários B-58 Hustler, a U$ 9,99. E hoje, o que vemos? Kits novos, bons, bem detalhados, alguns na 1/48, custando lá fora, U$ 50 a U$ 60,00. Aqui não chegam por menos de R$ 320,00 a R$ 400,00. Quem aguenta isso? A coisa descolou e hoje virou coisa de modelista rico. Kits sendo vendidos a R$ 750,00, alguns a mais de R$ 1.000,00. Como eu era feliz e não sabia. A Revell nacional tinha muitos problemas, mas a gente comprava sem sentir.... bons tempos aqueles... é o que penso. Abs., a todos.

Disse tudo, eu iniciei no hobby a 6 meses mas claramente percebi que o preço dos Kits é fora da realidade, tem kit de 3.399 reais. Uma dona de uma lojinha aqui disse: "como pode um kit custar mais que um fogao, é por isso que nao vende". Simples assim, a aerografia teve um crescimento explosivo quando os chineses despejaram milhoes de aerografos a preço de banana no mercado, antes era que nem os kits hoje, coisa de 500, 1000 reais para cima, e forcou os fabricantes tradicionais a abaixarem os preços. Por isso eu disse que o dia que os china invadir o mercado com kit xing ling a 1.99, o hobby vai explodir. porque vai ser ate mais divertido montar esses kits e arrumar as imperfeiçoes.
Hoje nosso hobby é para ricos, daqui a poko vai ser assim: se eu acertar na mega sena eu compro o kit da ferrari. 

anghinoni posted:
Hoje nosso hobby é para ricos, daqui a poko vai ser assim: se eu acertar na mega sena eu compro o kit da ferrari. 

Por isso estou vivendo o que chamo de mendigo modelismo. Tento juntar daqui e dali para ver se consigo comprar um jipezinho ou um aviãozinho que ninguém se interessa. Isso desestimula demais, estou quase desistindo do hobby. 

Os kits tem aumentado de preço sem que se veja valor agregado pra justificar isso, é como passagem de onibus que aumenta e a gente não vê melhora no serviço em nenhuma instância...  Os fabricantes europeus costumam fazer modelos simples, muitas vezes dando a entender que lançarão novas versões futuramente, o que quase sempre não acontece.  Enquanto fabricantes chineses fazem seus kits com diversas opções e alternativas que muitas vezes o numero de arvores de peças de complementos na caixa é maior que o de peças do kit em si.  Isso pelo menos pra mim estimula comprar mais de um mesmo kit do que ficar esperando por um novo box que pode não vir.

A questão do preço é outro universo, especialmente aqui no Brasil onde a especulação é violenta.  Um mesmo kit pode ser encontrado em uma loja por tres, quatro vezes o preço de outra loja, em poucos cliques de busca.  Aqui mesmo no MP eu vejo alguns kits sendo vendidos mais caro que em algumas lojas brasileiras, por outro lado tem lojas vendendo kits por quase o dobro do que custa lá fora, contando com postagem e facada federal...  Aqui no Brasil o preço é o fator mais sério, lá fora não.

Felipe,

 

Gostei de seu comentário e gostaria de fazer um adendo.

Há uma questão de natureza social / cultural no mercado brasileiro.

Desde que pratico os dois hobbies (plasti e ferreo) tem algumas coisas interessantes a serem refletidas.

Enquanto a Kikoler injetava kits aqui, eles eram relativamente acessíveis.

Depois, com o lento declínio e ascensão de marcas importadas o mercado mudou.

Explico:

Quem abastecia de kits e trens "importados" (o famoso importabando), determinava o preço.

Cansei de escutar do vendedor, quando questionava o preço, o seguinte: "só tem este, num vem mais..."

Assim, o vendedor colocava o desejo do comprador contra a parede e pressionava pelo preço que ele impunha.

Era pegar ou largar!

Sabe Deus quantas vezes paguei por revistas importadas o preço de uma nova com importação e tudo.

A economia abriu, mas a lógica de vendedor se manteve, pois, na verdade, são os mesmos que continuam aí. Era uma questão cultural.

Quando comecei a comprar pela internet, conseguia driblar um pouco a diferença de preços.

Mas aí vem a adaptação do vendedor, que coloca o preço na loja dele, pressupondo que seja o preço que o consumidor vá comprar um único kit, mais o frete, mais a diferença do dólar, e o imposto de importação.

Para o lojista, não há economia de escala.

Em parte seria plausível do lojista que faz compras ocasionais, em vários fornecedores e de pequeno valor.

Também, no final dos anos 1990 e começo de 2000, com a economia melhor, alguns lojistas compravam lá fora com descontos, estoques encalhados e os revendia aqui com bons preços (bem baratos), mas ainda assim, bem acima do preço de desconto nas lojas lá fora.

Comprei um punhado de coisas neste período, a preços condizentes.

Com o passar do tempo, os estoques em promoção lá fora acabaram, ao mesmo tempo que saturou a demanda reprimida aqui dentro.

O comprador ficou mais exigente, pois está saciado de quinquilharia e experiências com produtos importados.

Agora deseja novidade e qualidade.

Para piorar o quadro, temos os famosos "back order" em quase tudo; produções limitadas; etc.

Assim, montar uma loja aqui se tornou temerário, pois exige investimento e pouca perspectiva de retorno do investimento, pois não se tem uma ideia do que o cliente vai entrar na loja e comprar.

Produzir aqui idem. fazer o ferramental é caro. Veja o caso do Elaga/Ipanema.

Injetar também é caro, pois são pequenas produções.

Produzir para o mercado brasileiro não pagaria o investimento.

Vender no mercado mundial, sofre a competição de custos e preferência.

Enfim, o contexto social/cultural do mercado brasileiro é que é peculiar.

Quem tem mostrado isto na prática hoje é a Frateschi, que para desenvolver material de ferreomodelismo nacional, precisa ficar dividindo o produto entre o consumidor ferreomodelista e o comprador de brinquedos.

Ainda assim, não é barato, mas é um preço possível para o mercado de brinquedo, ao mesmo tempo em que mira os modelistas.

Em relação aos representantes e importadores de plasti, eles tem um público muito pequeno para justificar uma compra significativa, que permita repassar as economias de custos ao consumidor final.

Abraço,

 

Wilson

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