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No inÍcio da dÉcada de 1980 a Embraer assinou um contrato com a empresa norte-americana Northrop para a fabricaÇão de peÇas e componentes do caÇa F-5E Tiger II.

 

A tarefa para a companhia nacional não foi fÁcil. Naquela Época a única experiÊncia dela com jatos resumia-se à montagem dos EMB-326 Xavante, pois o programa AMX estava nascendo.

 

A Embraer acabou aprendendo a trabalhar como novos processos industriais como usinagem com maquinÁrio computadorizado e estruturas tipo “colmeia”.

 

No final, a Embraer produziu sucessivos lotes de derivas verticais (foto abaixo) e cabides para armamentos de caÇas da famÍlia F-5.

 

deriva-f-5e-foto-embraer

 

http://www.aereo.jor.br/2009/1...m-sobre-a-embraer-2/

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Através de um acordo com o grupo norte-americano United Technologies (donos da Sikorsky entre outras empresas), firmado na década de 1980, a Embraer foi capaz de receber a tecnologia de manipulação de materiais compostos , como fibra de carbono.

 

Ao absorver essa tecnologia, a Embraer foi capaz de projetar e produzir aeronaves mais avançadas que o Banderante e o Xingu. Estas técnicas foram aplicadas na produção do EMB-120 Brasília (na foto abaixo o primeiro protótipo) e do caça tático AMX.

 

Além destes projetos, as últimas versões do Bandeirante acabaram se beneficiando desta tecnologia. Diversos componentes, como o flap, foram produzidos com materiais compostos, reduzindo assim o peso da aeronave e elevando a capacidade de carga paga.

 

emb-120brasilia-foto-podeaereo

 

http://www.aereo.jor.br/2009/1...r-2-2/#ixzz17TJTR0T5

Last edited by Milan

A usinagem química é um processo criado na década de 1960 e que foi aperfeiçoado com o tempo. Seu custo elevado é justificado na indústria aeronáutica, onde o peso estrutural da aeronave pode ser reduzido sem prejuízo da resistência mecânica.

 

Nas áreas onde as chapas de alumínio são menos solicitadas pelas cargas de voo a espessura é reduzida mediante um processo de corrosão controlada.

 

A Embraer aplicou pela primeira vez a usinagem química na construção do EMB-121 Xingu, primeiro avião pressurizado desenvolvido pela companhia. O processo foi repassado pela Sikorsky Aircraft, conhecida fabricante de helicópteros norte-americana e uma das divisões da UTC, que também controla a Pratt & Whitney do Canadá, fabricante do motor PT-6, largamente empregado na FAB.

 

 

A transferência dos métodos e das técnicas de usinagem química foram repassadas para a Embraer mediante uma cláusula de contrapartida (off-set) em contrato assinado entre a Sikorsky e o Ministério da Aeronáutica na década de 1970.

 

Segundo Ozires Silva, presidente da Embraer na época da construção do Xingu, “não somente a Sikorsky empenhou-se a fundo para que o treinamento do pessoal da Embraer fosse adequado, como também indicou-nos os supridores dos investimentos necessários e os fornecedores das matérias-primas a serem utilizadas.”

 

http://www.aereo.jor.br/2012/0...m-sobre-a-embraer-4/

Interessantissimo!...

 

E eu tenho absoluta certeza que a parceria com a Saab, agora, e toda a participacao no desenvolvimento do Gripen NG vai acabar de coroar esse processo, nos dando condicoes de comecar a projetar nossos proprios vetores, quem sabe? 

 

Agora, tem gente que acredita que nossa "parceria" com os Russos, tipo Alcantara, rende muito mais aos pais!............

 

Ahh, a ilusao!...

 

Edilson 

Last edited by Jaguar (Edilson C. Araujo)

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