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No inÍcio desse sÉculo, a US Navy ofereceu um pacote de transferÊncia de navios à Marinha do Brasil, pela bagatela de US$ 150 milhÕes.

O “pacote” consistia de 2 destrÓieres da classe “Spruance” (foto abaixo), 4 fragatas OHP, um navio-tanque “Cimarron”, mais um LST da classe “Newport” e dois LPDs.

 

 

 

TambÉm nos foi oferecido o navio-aerÓdromo USS Independence (foto acima), da classe “Forrestal”, por US$ 80 milhÕes, antes da oferta do PA Foch feita pela FranÇa.

 

 

Alega-se que o negÓcio acabou não se concretizando por falta de recursos disponÍveis.

 

A tÍtulo de comparaÇão, a corveta Barroso custou US$ 263 milhÕes para ser construÍda.

 

FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2...portunidade-perdida/

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Já tinha ouvido falar disso, como oferta "informal". Mas sendo ou não formal, foi uma PU*@ oprtunidade desperdiçada ! o Foch é uma banheira e nossas corvetas sao caras demais para pouca porcaria que são. tá certo que o independence estava bem velho e melhor seria o JFK, ainda não disponível, mas banheira por banheira.... ficava com o CV62, que levaria TODA nossa aviação embarcada nele, tranquilo. Sem contar as FFGs e os DDs, que formariam um grupo de batalha do KCT !

ex-cvs

Em tela capturada do Google Earth, da esquerda para a direita: ex-USS Independence (classe “Forrestal&rdquoKitty HawkConstellation e o Ranger, em Bremerton-WA. A USS Ranger Foundation trabalhava para preservar o porta-aviões como museu, mas a US Navy não concordou.

A India e a Espanha compraram porta aviões ingleses usados, mas funcionando, o Brasil comprou o Foch já como sucata, sem contar que deve ter mais peça de catapulta de porta aviões americano que de francês.

Pois poderíamos ter gasto apenas 150 mi, e não pegarmos porta-aviões nenhum. Se investíssemos em aeronaves de patrulha e ataque, teríamos uma força muito melhor, mas foi preciso a marinha do braziu comprar uma m&rd@ dessas pra convencer, sei lá quem, que deveriam operar aeronaves de asas fixas. BUUUUURRRROOO!!!

 

Comprássemos Tornados pra Marinha, como faz a Alemanha, e que por sinal não opera PA, aí sim, teríamos uma força de respeito.

 

Mas claro, isso é a opinião de um paisano. Nossos Almirantes e Generais, assim como nossos políticos, é que são especialistas nessas coisas.

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Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Mas claro, isso é a opinião de um paisano. Nossos Almirantes e Generais, assim como nossos políticos, é que são especialistas nessas coisas.

Além de gênios matemáticos.

Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Pois poderíamos ter gasto apenas 150 mi, e não pegarmos porta-aviões nenhum. Se investíssemos em aeronaves de patrulha e ataque, teríamos uma força muito melhor, mas foi preciso a marinha do braziu comprar uma m&rd@ dessas pra convencer, sei lá quem, que deveriam operar aeronaves de asas fixas. BUUUUURRRROOO!!!

 

Comprássemos Tornados pra Marinha, como faz a Alemanha, e que por sinal não opera PA, aí sim, teríamos uma força de respeito.

 

Mas claro, isso é a opinião de um paisano. Nossos Almirantes e Generais, assim como nossos políticos, é que são especialistas nessas coisas.

 

 

a questão colega é que a Alemanha se insere numa realidade diferente, com um litoral pequeno e suas forças estão integradas às da OTAN, sendo que no estreito GIUK a prioridade seria deter as forças submarinas e de superficie do Pacto de Varsóvia!

 

já o Brasil dispõem de um extenso litoral e atente que a operação do Minas Gerais foi plena e satisfatória pois nos momentos necessários e precisos foram investidos recursos para modernizá-lo, como no momento em que foi comprado e por duas outras vezes (a ultima nos anos oitenta) se constituindo em um vetor de luta ASW de capacidade invejável, embora fosse um navio cuja quilha fora batida em 1942.... quando os AF.1 chegaram, apenas foi preciso revisar as catapultas e aparelho de parada (sendo que nos ultimos anos de operação do 1ºGAE os caras decolavam sem catapulta com os Trackers nele!!!!). Se nos anos oitenta a FAB tivesse aceito os pedidos da MB para adquirir um lote de caças Skyhawks ex-IAF, teriamos tido um NAe pleno há trinta anos.....

 

A grande c@g@da do Foch foi tê-lo recebido sem submeter a um extenso programa de modernização, como ocorrera com o ex-Vengeance em 1955........  HOJE, tentar modernizá-lo é um erro porém, como se debateu em outro forum, sem ele a MB JAMAIS poderá pensar em seguir o exemplo que você citou da Alemanha pois a legislação em vigor (alterada na gestão FHC quando da compra dos caças pela MB!) a MB apenas pode operar meios EMBARCADOS, ou seja, se der baixa no São Paulo, a FAB estará no direito de solicitar a entrega dos AF.1 para si mesma!

 

A MB já nos anos oitenta estudou os custos para construir um NAe para substituir o Minas mas a coisa emperrou na década seguinte e foi postergado ao longo da ultima década.... em 2000 o Minas Gerais tinha mais cinco anos de serviços e a UNICA OPÇÃO era o Foch..... construir um novo estava fora de questão e, convenhamos, operar um "Supercarrier" americano seria uma "bomba" pior do que estamos enfrentando hoje com o São Paulo!!! Os demais NAes americanos propostos foram recusados certamente pelo fato de que não contamos com docas para comportá-los, o que resultaria em problemas de manutenção, o que nos deixaria "reféns" dos americanos (nos doam um navio mas gastariamos fortunas para fazer reparos períodicos enviando-o aos EUA para tal!).

 

 

Quanto a este pacote oferecido pelos americanos, a unica opção interessante seriam as OHPs e os navios de assalto, estes sim podemos dizer que foram uma triste perda! Facilmente conseguiriamos repor os CTs que haviam dado baixa ao longo da década de 1990 e hoje, estariamos com uma força de superficie razoavel, ainda que nos vetassem o Starndard SM1, considerando a operação de Harpoons (recém liberados para nós) e do ASROC, ampliariamos em muito a capacidade de luta ASW.

 

 

Ok, mas não mostra ONDE o uso de 1 ÚNICO porta-aviões é eficiente pra, justamente, defender uma costa tão extensa como a nossa. Bobagem, pura e simples, e tá defendendo MUUUUUITTTTOOOO, pois está "prenamenti operacionau"...

 

Mais bases espalhadas por toda a costa, dispondo de aeronaves de patrulha (P-99) e ataque (Tornados), seriam muito mais efetivos, com poder de ataque muito mais rápido e amplo do que 1 ÚNICO PA!!!

 

Comprar o Minas Gerais, e depois o São Paulo, foi pura e simplesmente pra massagear a próst..., quero dizer, o EGO (enorme, por sinal) de nossos almirantecos.

Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Ok, mas não mostra ONDE o uso de 1 ÚNICO porta-aviões é eficiente pra, justamente, defender uma costa tão extensa como a nossa. Bobagem, pura e simples, e tá defendendo MUUUUUITTTTOOOO, pois está "prenamenti operacionau"...

 

Mais bases espalhadas por toda a costa, dispondo de aeronaves de patrulha (P-99) e ataque (Tornados), seriam muito mais efetivos, com poder de ataque muito mais rápido e amplo do que 1 ÚNICO PA!!!

 

Comprar o Minas Gerais, e depois o São Paulo, foi pura e simplesmente pra massagear a próst..., quero dizer, o EGO (enorme, por sinal) de nossos almirantecos.

 

 

os planos da MB contemplam TRÊS NAes, assim como escoltas e submarinos....

 

.... hoje, cabe á FAB dispor desse dispositivo que você tanto defende mas.... somente agora com a aquisição de um lote de Harpoons é que ela passou a contar com um ASM, enquanto a MB já operava desde os anos oitenta nos Sea Kings o Exocet, sendo pioneira neste quesito na América do Sul.

 

Se formos ver, a aquisição do Minas Gerais e os programas de modernização foram acertados, o que é demonstrado pela operação continua dele sem problemas! Enfim......  o problema é mais politico do que de planejamento!

Discordo, colega.

 

Se não tivéssemos essa briguinha territorial entre generecos e almirantecos, e se ficasse "cada um no seu quadrado", a marinha poderia operar aviões a partir de bases, e teríamos muito mais capacidade de defesa.

 

3 PAs, e qual o raio de ação de patrulha e ataque a partir desses???

 

Sinto muito, colega, mas nem mesmo participando de mostras e visitas às BAN de S.Pedro da Aldeia e ao São Paulo, assim como os artigos sobre a aquisição dos 2 PA (reproduzo abaixo), me fazem aceitar essas "aberrações".

 

Mas como disse, é minha opinião.

 

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Dois porta-aviões serão adquiridos para proteção da costa

O plano prevê a encomenda de dois porta-aviões a estaleiros estrangeiros. Serão adaptados para o pouso dos caças Gripen adquiridos recentemente

 
AFP
Porta-aviões São Paulo ancorado na Baia de Guanabara
 

Com a confirmação da compra dos 36 caças Gripen, chegou a vez de a Marinha cobrar do governo a realização do Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos, engavetado no Planalto.


O plano prevê a encomenda de dois porta-aviões a estaleiros estrangeiros, com construção em parceria com a Força.


Os caças Gripen serão adaptados para pousar nos porta-aviões, conta fonte da FAB. Os porta-aviões, segundo a própria Marinha, serão fundamentais para proteger a costa brasileira na ‘faixa que vai de Santos a Vitória, onde se localizam os principais campos produtores de petróleo’, e a foz do rio Amazonas.


Depois de 15 anos de negociações, o governo brasileiro fez a compra de 36 caças supersônicos do modelo sueco Gripen, que já fazem parte da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a Aeronáutica, o preço total da aquisição foi de US$ 4,5 bilhões, a serem pagos até 2023.


Atualmente, o Brasil conta apenas com o porta-aviões São Paulo, ancorado na base naval do Rio, comprado da França em 2000, com mais de 50 anos de uso.

 

Acidente

Mas a ‘idade’ do porta-aviões São Paulo está pesando. Há poucos dias houve dois incidentes com o navio, quando saiu para exercícios na Baía da Guanabara, no Rio. Derramou óleo no mar e provocou vazamento de vapor que atingiu três oficiais.

 

O São Paulo é um porta-aviões incorporado pela Marinha do Brasil no ano de 2000, construído na França entre 1957 e 1960 e adquirido pelo equivalente a 12 milhões de dólares norte-americanos.


A Marinha ratifica para o governo a importância da armada: “Em caso de crise ou de conflito armado, é dever da MB impedir a aproximação de uma força naval adversária”.

Mas o Brasil realmente precisa de um porta-aviões?

Certamente o navio é um exemplo de poderio naval, uma vez que ajuda a Marinha do Brasil a aumentar sua projeção de poder. O aumento dos poderes globais, como a China adquirir um porta-aviões, a fim de afirmar-se como potência naval global. Por outro lado, outras nações que já possuem esses navios de guerra gigantescos, estão sofrendo com a crise econômica, e estão reorganizando suas forças armadas. Um exemplo disso é o Reino Unido, que pretende cortar cerca de 20 mil militares dos três ramos de suas forças ao longo dos próximos anos, incluindo 6.000 marinheiros. A Royal Navy está construindo dois novos porta-aviões, o HMS Queen Elizabeth e o HMS Prince of Wales, envolvidos em polêmicas por causa dos altos custos e da redução de pessoal.

Quanto ao Brasil, o país é em grande parte desprovido de qualquer tipo de ameaça a sua segurança, que seria um argumento convincente para que a sua Marinha tenha um porta-aviões (ou um plano para um novo dentro da próxima década). As relações entre o Brasil e a Venezuela, durante a presidência de Hugo Chávez, raramente eram preocupantes e o comércio foi um mecanismo forte de confiança, para evitar escaladas de tensões. Além disso, no final de 2013, houve um grande exercício  aéreo no norte do Brasil (CRUZEX), em que diversas forças aéreas participaram, incluindo a dos EUA e da própria Venezuela.

Seria bizarro acreditar que uma porta-aviões é necessário para proteção contra alguns dos vizinhos menores do Brasil, como a Guiana, Suriname e Uruguai. Da mesma forma, as relações com o Peru e a Colômbia, são geralmente cordiais, sendo refletido na cooperação inter-agências contra atividades criminosas, como o tráfico de drogas. Enquanto isso, a Argentina, que era um sério candidato a assumir o papel militar que o Brasil representa na América Latina hoje, tem suas forças armadas como um fragmento do que era antes. Não estão sendo considerados nesta análise a Bolívia e o Paraguai, apesar de ambas as nações fazerem fronteira com o Brasil, mas não possuem acesso ao mar.

O argumento para a construção de um porta-aviões, e do submarino de propulsão nuclear, é de que ajudará a proteger a costa do Brasil, em especial as suas plataformas de petróleo off-shore. O governo vendeu blocos de petróleo para companhias internacionais de petróleo, o que gerou o manifesto de trabalhadores do ramo em 2013. Note-se também que, em 2013, a Marinha do Brasil também adquiriu três Navios-Patrulha Oceânicos (OPV), da gigante britânica BAE Systems, para proteger seus portos e plataformas de petróleo. Certamente, um argumento que pode ser feito pela Marinha do Brasil é de que precisa de ainda mais navios para proteger suas instalações, mas qual, ou quais, países ou redes criminosas vão querer atacá-los, ainda está longe de ser clara.

 

Como um ponto final, é verdade que o porta-aviões ajuda na estatura naval de uma nação, mas o navio também precisa participar de algum tipo de manobra naval, a fim de mostrar que é operacional e útil. Exercícios militares com outras marinhas, são um bom exemplo disso. Mas pode-se perguntar se o São Paulo, uma vez  operacional novamente, e antes de ser aposentado, poderá ser usado como uma embarcação de apoio para alguma operação de segurança multinacional, como parte das Nações Unidas ou de uma coligação internacional no combate à pirataria ao largo da costa da Somália.

 

Conclusões

Relatórios sobre o acordo de compra do caça Gripen, em dezembro de 2013, o site de notícias de defesa Defense Industry Daily explicou que a Marinha do Brasil “tem a intenção de comprar 24 caças para operar a partir do porta-aviões que irá substituir o Nae São Paulo no início de 2025″.

Em abril de 2013, tanto um artigo do DID quanto um do site brasileiro Defesa Aérea & Naval, também mencionam rumores de que um novo porta-aviões poderá ser desenvolvido, como já mencionado pela DCNS (o projeto é chamado PA2) e que pode ser vendido ao Brasil, já que a França não estaria mais interessada em adquiri-lo.

 

É provável que o São Paulo seja aposentado na próxima década. Isto é lógico, pois o  navio já está com mais de 50 anos, e pode vir a ser mais caro realizar constantes atualizações, e reparos, ao invés de comprar um novo.

Se o Brasil realmente precisa de um porta-aviões, seja ele o São Paulo, ou um novo daqui a dez anos, continua a ser uma questão altamente discutível. É certo que um porta-aviões ajuda a proteger extensos interesses marítimos do Brasil, mas é duvidoso que o país tenha que enfrentar qualquer possíveis ameaças de segurança, ou seja, uma guerra com outra nação em um futuro próximo. O porta-aviões brasileiro pode ser um dos ativos estratégicos menos conhecidos e utilizados na história militar da América Latina, e no futuro.

 

FONTE: COHA

Quando de minha passagem pela MB, o argumento a favor dos NAE, era de os oficiais embarcados estarem treinados em navios grandes, mas um mesmo estudo que li na época, recomendava ter a MB uma frota de lanchas tipo torpedeiras/lança mísseis, que se dissimulariam fácil em nossos estuários e baias.

Segundo jornal espanhol, porta-aviões São Paulo é tão caro quanto inútil para o Brasil.

Publicado em 19/07/2013 por  em Militar
A-12

Longe de ser o orgulho nacional, o A-12 rapidamente se tornou uma dor de cabeça: Adquirido por 12 milhões de dólares, foram gastos mais de US$ 90 milhões em sua modernização…

O lendário piloto brasileiro Alberto Santos-Dumont dá nome a uma coleção de relógios Cartier e também ao aeroporto de uso doméstico, no Rio de Janeiro. A poucos quilômetros do aeroporto, localizado na Ilha das Cobras, um enorme arsenal, onde todos os barcos da Marinha do Brasil recebem melhorias técnicas e reparos.

Entre os navios pintados de cinza, destacasse um, notável por suas dimensões: O porta-aviões A-12 São Paulo. No papel, é considerada a nau capitânia da Marinha e única do seu tipo no hemisfério sul, uma verdadeira raridade na América Latina. Comprado de segunda mão da França em 2000, quando o governo de Fernando Henrique Cardoso quis dar um salto qualitativo em suas forças armadas.

A compra foi justificada pelo Ministério da Defesa com explicações complicadas, indicando que embora o Brasil não tivesse conflitos ou inimigos no mundo, um NAe é uma arma de grande valor estratégico para o país, inclusive permitindo exercícios navais conjuntos a marinha Argentina (sic).

Como o mercado de segunda mão deste tipo de embarcação é limitado, a Marinha francesa foi a primeira e quase única opção. No final dos anos 90 o governo de Lionel Jospin planejava retirar de serviço o porta-aviões Foch , um veterano de 257 metros de comprimento, depois de quase quatro décadas de serviço, mas o aparecimento de um comprador foi algo inesperado. Vendido por US$ 12 milhões, despojado de armamento e tecnologia, a bandeira francesa foi baixada para içar o pavilhão brasileiro na popa do navio, que partiu de Brest em direção ao Rio de Janeiro.

Longe de ser o orgulho nacional previsto, o A-12 rapidamente se tornou uma dor de cabeça: em dez anos, foram gastos mais de US$ 90 milhões em sua modernização, bem como a aquisição de alguns aviões e helicópteros usados. Mas, como muitas vezes acontece com uma máquina comprada de segunda mão e sem garantia, o São Paulo gerou mais preocupações e notícias negativas do que manobras de mar. Ele sofreu falhas contínuas, perda de interesse por parte do governo e até mesmo a raiva presidencial, quando o presidente Lula, organizou um grande evento a bordo, com centenas de convidados para navegar até uma nova área de produção de petróleo da Petrobras, uma viagem que foi cancelada no último minuto porque não foi possível iniciar os motores.

Porém, o pior ainda estava para acontecer. Em 2005, uma explosão a bordo matou tripulantes e deixou o navio inoperante mais de cinco anos, saindo ao mar apenas para alguns desfiles. Há alguns meses atrás, um novo incêndio em plena navegação, novamente causou mortos e feridos graves. Por outro lado, já no final de 2011 conseguiu-se que os poucos aviões embarcados no navio, pudessem finalmente operar à noite, algo que não pode ser considerado detalhe menor, num navio de guerra.

Em um relatório recente, o Ministério da Defesa reconheceu que a operação do navio é muito limitada e média, o navio tem sido ativo apenas algumas semanas por ano. Também faz referência a sua aposentadoria em 2020, quando um novo porta-aviões for incorporado para substituí-lo.

Novamente a França é a melhor posicionada no contrato de construção, apesar de, neste caso, com transferência de tecnologia, uma vez que se pretende que seja construído num estaleiro brasileiro.

Desde que entrou ao serviço no Brasil, o A-12 teve que regressar a porto de abrigo muitas vezes assistido por potentes rebocadores portuários, que acabavam sempre por depositá-lo no arsenal do Rio, para revisão da sua maquinaria. Ao vê-lo navegar de tal forma, não deixa de ser irônico saber que o lema do porta-aviões São Paulo, é “Non ducor, duco”, ou seja, “não sou conduzido, conduzo”.

FONTE: El Diario – TRADUÇÃO e ADAPTAÇÃO: CAVOK

NOTA DO EDITOR: “Non ducor, duco” é o mesmo lema da cidade de São Paulo.

A MB tá encostando as Inhaúmas, uma já parou pra ser canibalizada pra manter as outros "navegando" pq não tem dinheiro pra fazer um PMG decente nas corvetinhas...o mesmo pras T-22, imagina manter um Spruance...e até mesmo as OHP.

 

Não da pra se prender apenas ao valor de aquisição.

O relato dessa proposta é factível. Mas há um grande porém: historicamente os EUA só vendem material bélico naval em grande quantidade para o Brasil, se também pode vender/entregar algo equivalente para a Argentina.

 

Trocando em miúdos: essa venda só aconteceria, se a mesma proposta fosse feita e aceita pela Argentina, porque é diretiva antiga do Departamento de Estado não criar desigualdade de forças navais na região.  

 

Não há um só exemplo, desde o começo do século passado: quando compramos o Minas e o São Paulo, os EUA fizeram questão de construir e vender rápido o Moreno e o Rivadavia, com condições vantajosas e especiais de financiamento, para a Argentina.

 

Quando recebemos o Tamandaré e o Barroso depois da II Guerra, os argentinos em contrapartida receberam o Ara 17 de Outubro/Gal. Belgrano e o Nueve de Julio.

 

Na época, o Brasil pretendia comprar um porta-aviões e um encouraçado também, pois havia dezenas na reserva, mas os EUA vetaram, para não desequilibrar o Cone Sul e criar uma corrida armamentista no quintal.

 

Por isso acabamos comprando o Minas na Inglaterra e amargamos um bloqueio de compra de aviação naval, por pressão norte-americana, que durou pelo menos uma década, embora a Argentina tenha conseguido superar isso sabe-se lá como.

 

Isso explica, em grande parte, porque Brasil e Argentina, em muitos casos, se socorrem do mercado europeu para comprar vasos de guerra, pois eles não estão lá muito preocupados com o equilíbrio no Cone Sul.

 

 

 

 

 

 

Originally Posted by Fab-Wan:

A MB tá encostando as Inhaúmas, uma já parou pra ser canibalizada pra manter as outros "navegando" pq não tem dinheiro pra fazer um PMG decente nas corvetinhas...o mesmo pras T-22, imagina manter um Spruance...e até mesmo as OHP.

 

Não da pra se prender apenas ao valor de aquisição.

 

 

Esse é o problema Fab-Wan, em outro local o pessoal estava debatendo que essas Spruance seriam um "elefante branco" para a MB, dado aos custos de manutenção, e o mesmo eu já tinha lido sobre operar o Saratoga ou outro CV de mesmo porte. Imagine que qualquer um dos "supercarriers" americanos demandam reabastecimento a cada três dias!!! Seria um pesadelo logistico!

 

desse pacote mesmo, somente as OHPs e os navios de assalto, isto sim seria válido!

Originally Posted by Staffa:

O relato dessa proposta é factível. Mas há um grande porém: historicamente os EUA só vendem material bélico naval em grande quantidade para o Brasil, se também pode vender/entregar algo equivalente para a Argentina.

 

Trocando em miúdos: essa venda só aconteceria, se a mesma proposta fosse feita e aceita pela Argentina, porque é diretiva antiga do Departamento de Estado não criar desigualdade de forças navais na região.  

 

Não há um só exemplo, desde o começo do século passado: quando compramos o Minas e o São Paulo, os EUA fizeram questão de construir e vender rápido o Moreno e o Rivadavia, com condições vantajosas e especiais de financiamento, para a Argentina.

 

Quando recebemos o Tamandaré e o Barroso depois da II Guerra, os argentinos em contrapartida receberam o Ara 17 de Outubro/Gal. Belgrano e o Nueve de Julio.

 

Na época, o Brasil pretendia comprar um porta-aviões e um encouraçado também, pois havia dezenas na reserva, mas os EUA vetaram, para não desequilibrar o Cone Sul e criar uma corrida armamentista no quintal.

 

Por isso acabamos comprando o Minas na Inglaterra e amargamos um bloqueio de compra de aviação naval, por pressão norte-americana, que durou pelo menos uma década, embora a Argentina tenha conseguido superar isso sabe-se lá como.

 

Isso explica, em grande parte, porque Brasil e Argentina, em muitos casos, se socorrem do mercado europeu para comprar vasos de guerra, pois eles não estão lá muito preocupados com o equilíbrio no Cone Sul.

 

 

 

 

 

 

Perfeito. Pena que muitos desconhecem esta situação.

Originally Posted by Milan:
Originally Posted by Staffa:

O relato dessa proposta é factível. Mas há um grande porém: historicamente os EUA só vendem material bélico naval em grande quantidade para o Brasil, se também pode vender/entregar algo equivalente para a Argentina.

 

Trocando em miúdos: essa venda só aconteceria, se a mesma proposta fosse feita e aceita pela Argentina, porque é diretiva antiga do Departamento de Estado não criar desigualdade de forças navais na região.  

 

Não há um só exemplo, desde o começo do século passado: quando compramos o Minas e o São Paulo, os EUA fizeram questão de construir e vender rápido o Moreno e o Rivadavia, com condições vantajosas e especiais de financiamento, para a Argentina.

 

Quando recebemos o Tamandaré e o Barroso depois da II Guerra, os argentinos em contrapartida receberam o Ara 17 de Outubro/Gal. Belgrano e o Nueve de Julio.

 

Na época, o Brasil pretendia comprar um porta-aviões e um encouraçado também, pois havia dezenas na reserva, mas os EUA vetaram, para não desequilibrar o Cone Sul e criar uma corrida armamentista no quintal.

 

Por isso acabamos comprando o Minas na Inglaterra e amargamos um bloqueio de compra de aviação naval, por pressão norte-americana, que durou pelo menos uma década, embora a Argentina tenha conseguido superar isso sabe-se lá como.

 

Isso explica, em grande parte, porque Brasil e Argentina, em muitos casos, se socorrem do mercado europeu para comprar vasos de guerra, pois eles não estão lá muito preocupados com o equilíbrio no Cone Sul.

 

 

 

 

 

 

Perfeito. Pena que muitos desconhecem esta situação.

 

 

porém devemos atentar que isto era a "regra" ANTES da Guerra das Falklands.....

 

... será que na década de 1990 eles iriam contra seu aliado dentro da OTAN e mais importante na Europa ao fornecer material bélico deste porte para os argentinos?

Se não fosse a roubalheira no Brasil, teríamos dinheiro para saúde, educação e defesa, ainda sobraria dinheiro para estradas e tantas outras urgências. Basta ver os mais de 10 bilhões desviados só da Petrobras, ou alguém duvida que somos ricos...

 

Originally Posted by CASTR0:

Se não fosse a roubalheira no Brasil, teríamos dinheiro para saúde, educação e defesa, ainda sobraria dinheiro para estradas e tantas outras urgências. Basta ver os mais de 10 bilhões desviados só da Petrobras, ou alguém duvida que somos ricos...

 

 

 

 

caracas!! com essa grana da Petrobras daria para a Esquadra comprar as escolas que precisa e sobrava troco!!!!

Bom dia.

Porta-aviões, ao contrário das décadas anteriores, tem hoje a função básica de ostentação estratégica de poderio naval.

As nações que os tem precisam desses penduricalhos navais, independente do seu custo astronômico e da sua fragilidade, para mostrar ao mundo que ainda são o topo da classe ou que estão em busca disso. Pura ilusão.

Orgulho besta de países imersos em dívidas públicas, pobreza, inflação, ambições políticas desmedidas, velhas rivalidades territoriais, etc..

Para um país com tanta costa, a instituição de uma forte Guarda Costeira e bases aeronavais integradas bem localizadas, com instrumentos de atuação bem escolhidos já daria a proteção que o país precisa para as suas águas territoriais.

Todo o resto discutido são formas diversas da mesma miopia histórica e militar que acompanha essa pobre terra ao longo dos últimos 500 anos.

Abs.

 

Ps.arabéns a todos pelo nível da discussão. Dá prazer participar. Obrigado.

Originally Posted by artemius111:

Bom dia.

Porta-aviões, ao contrário das décadas anteriores, tem hoje a função básica de ostentação estratégica de poderio naval.

As nações que os tem precisam desses penduricalhos navais, independente do seu custo astronômico e da sua fragilidade, para mostrar ao mundo que ainda são o topo da classe ou que estão em busca disso. Pura ilusão.

Orgulho besta de países imersos em dívidas públicas, pobreza, inflação, ambições políticas desmedidas, velhas rivalidades territoriais, etc..

Para um país com tanta costa, a instituição de uma forte Guarda Costeira e bases aeronavais integradas bem localizadas, com instrumentos de atuação bem escolhidos já daria a proteção que o país precisa para as suas águas territoriais.

Todo o resto discutido são formas diversas da mesma miopia histórica e militar que acompanha essa pobre terra ao longo dos últimos 500 anos.

Abs.

 

Ps.arabéns a todos pelo nível da discussão. Dá prazer participar. Obrigado.

Olá Artemius

Concordo com você sobre as macelas mal resolvidas do Brasil.

Mas ter ou não ter um porta aviões, não é esta questão em minha opinião, mas sim de deter tecnologia, isto é o principal.

Imagino que por seu raciocino não seria necessário construir por exemplo, com tecnóloga 100% nacional um tanque de guerra quanto a vários a serem vendidos no mercado internacional. Bom, graças nossos engenheiros hoje não só dominamos como exportamos esta tecnologia, gerando bilhões em receita, e o que dizer então da EMBRAER, 3ª ou 4ª maior companhia construtora de aviões do mundo, mas que um dia começou reparando aviões produzidos fora daqui, hoje esporta tecnologia.

É vital sim deter a tecnologia de um porta aviões, principalmente se for nuclear, sim, e porque não, é uma tecnologia que poderá ser utilizada em milhares de outros setores civis, pois todos lembram apenas do reator, mas e tudo o mais que envolve uma ponte de comando, etc. Só a construção naval teria um avanço de décadas.

Por isto não pense apenas em termos de defesa, mas em tecnologia.

Alias, em matéria de defesa sim, necessitamos urgente de porta avioes descente, mesmo que se implante bases aéreas como você comentou, a presença de um porta aviões como captana de uma frota impõem muito respeito, pois vale lembrar que hoje temos grandes reservas de petróleo longe da costa.

Um abraço

Castro

Originally Posted by CASTR0:
Originally Posted by artemius111:

Bom dia.

Porta-aviões, ao contrário das décadas anteriores, tem hoje a função básica de ostentação estratégica de poderio naval.

As nações que os tem precisam desses penduricalhos navais, independente do seu custo astronômico e da sua fragilidade, para mostrar ao mundo que ainda são o topo da classe ou que estão em busca disso. Pura ilusão.

Orgulho besta de países imersos em dívidas públicas, pobreza, inflação, ambições políticas desmedidas, velhas rivalidades territoriais, etc..

Para um país com tanta costa, a instituição de uma forte Guarda Costeira e bases aeronavais integradas bem localizadas, com instrumentos de atuação bem escolhidos já daria a proteção que o país precisa para as suas águas territoriais.

Todo o resto discutido são formas diversas da mesma miopia histórica e militar que acompanha essa pobre terra ao longo dos últimos 500 anos.

Abs.

 

Ps.arabéns a todos pelo nível da discussão. Dá prazer participar. Obrigado.

Olá Artemius

Concordo com você sobre as macelas mal resolvidas do Brasil.

Mas ter ou não ter um porta aviões, não é esta questão em minha opinião, mas sim de deter tecnologia, isto é o principal.

Imagino que por seu raciocino não seria necessário construir por exemplo, com tecnóloga 100% nacional um tanque de guerra quanto a vários a serem vendidos no mercado internacional. Bom, graças nossos engenheiros hoje não só dominamos como exportamos esta tecnologia, gerando bilhões em receita, e o que dizer então da EMBRAER, 3ª ou 4ª maior companhia construtora de aviões do mundo, mas que um dia começou reparando aviões produzidos fora daqui, hoje esporta tecnologia.

É vital sim deter a tecnologia de um porta aviões, principalmente se for nuclear, sim, e porque não, é uma tecnologia que poderá ser utilizada em milhares de outros setores civis, pois todos lembram apenas do reator, mas e tudo o mais que envolve uma ponte de comando, etc. Só a construção naval teria um avanço de décadas.

Por isto não pense apenas em termos de defesa, mas em tecnologia.

Alias, em matéria de defesa sim, necessitamos urgente de porta avioes descente, mesmo que se implante bases aéreas como você comentou, a presença de um porta aviões como captana de uma frota impõem muito respeito, pois vale lembrar que hoje temos grandes reservas de petróleo longe da costa.

Um abraço

Castro

 

 

 

 

se estivessemos falando do Uruguai ou do Perú (nada contra eles!!!!) com litoral pequeno e sem maiores recursos em sua ZEE, OTIMO!!! uma GUARDA COSTEIRA com pequenos NaPa Classe Grajau já estaria de bom tamanho......

 

.... agora tendo uma vasta zona economiza exclusiva a ser vigiada e protegida (que se extende além de 200NM da costa em alguns pontos) além de reservas de petróleo em águas profundas e rotas maritimas que se extendem por todo o atlantico sul, NO MINIMO necessitamos e TEMOS CONDIÇÕES (descontada a corrupção nos altos escalões do DESgoverno!) de manter uma ESQUADRA com boas escoltas (FFGs, CVs e mesmo CTs como9 já tivemos há vinte anos atrás!) uma força de submarinos para diussuadir qualquer interesse em nossas riquezas maritimas e, porque não, um ou dois NAes leves, que permitam prover alguma defesa aérea a um GT ou ainda apoiar situações que demandem a evacuação de brasileiros no exterior como já tivemos em outros casos e, felizmente, houve plenas condições de se enviar um C.130 para pousar e retirar nosso pessoal sem maiores problemas.....

 

HOJE, temos uma força composta por meios obsoletos ou em quantidades insuficientes e as restrições e contingenciamentos fazem com que a Esquadra possa navegar bem metade do ano e, depois disso, quando vem os cortes, a coisa se degrada de uma maneira absurda!

 

 

Em certo ponto concordo com as criticas a MB querer contar com um ou dois NAes dado o tamanho desejado (50 mil tns!) pois acho absurdo, custoso e dispendioso demais, sendo que penso que deveriamos pensar em algo de metade desse porte, mais compacto, mais barato de se construir e operar!

 

mas enfim, é costume isolar a questão da Defesa, questionando os gastos (sim, gastos, e não INVESTIMENTOS é a visão que os politicos e muitos cidadãos tem em relação as FFAA!) e limitando tudo a comprar material de segunda mão, usado, em péssimas condições e inadequado as nossas necessidades!!! e o resultado é o recorrente discurso de se converter as FFAA em uma Guarda Nacional, muito provavelmente com uma força terrestres formada e focada em missões de GLO; uma guarda costeira de Navios Patrulha para fiscalização de pesca e um corpo de aviação com no máximo alguns A.29 e vários meios de transporte diversos....

 

 

falar em GUARDA COSTEIRA para uma nação que tem uma extensão grande de OCEANO a ser patrulhada e PROTEGIDA é incentivar todo tipo de questionamento a nossa soberania sobre o Pré-Sal, os diversos recursos vivos (pesca) e não-vivos (minérios e outros no leito oceanico e sob ele) e mesmo nossas rotas maritimas mercantes....

 

Assim sendo, concordo que DOIS NAes de 50/60 mil toneladas é um devaneio para a MB a médio prazo (2020-2050) sendo que se deveria pensar em algo que seja metade disso, focado na DEFESA DE ÁREA da Esquadra.

 

 

 

e por fim, temos ainda o ponto levantado pelo colega sobre a RECEITA que o dominio de tal tecnologia poderia nos gerar!

 

Hoje, falar que NAes são ultrapassados e só servem para inflar egos é desconhecimento do que vemos por exemplo no Pacífico, onde a Coréia do Sul já desenvolve navios do tipo LHD, que bem sabemos facilmente poderiam operar caças V/STOL. A China segue com seus planos de se equiparar aos EUA em termos de força naval embarcada e o Japão tem duas classes de DDHs que na realidade se equiparam a navios como as classes Invincible inglesa e os LHDs norte-americanos. A Austrália adquiriu um navio do tipo LHD, enquanto a Itália também opera um NAe apto a operar com os harriers e a Espanha substituiu seu antigo NAe por um de maior capacidade e que inclui a missão de assalto anfibio. E mesmo a Russia que tem seu litoral voltado para o oceano artico e pouquissimas bases disponiveis o ano inteiro está adquirindo LHDs franceses e planejando sua força de NAes....

 

.. asism, o fato de a MB investir em NAes não é um erro, em minha opinião pessoal o ERRO está no TAMANHO DOS NAVIOS pretendidos, pois estamos falando de embarcações da mesma classe do Charle De Gaulle francês, Kuznetsov e dos novos NAes britânicos, enquanto penso que deveriamos nos voltar para algo de capacidades similares aos "porta-harriers" porém, com caças CTOL.

Anderson

Obrigado por completar meu raciocínio, penso assim também, temos sim que ter uma frota solida e bem construída, com apoio e tecnologia de ponta, num primeiro momento comprar e depois construirmos os nosso próprios Pota-aviões com tecnologia nacional, que consiste no projeto denominado POSEIDOM cujo 1º porta aviões seria o Amazonas, e indo mais alem, com a Embraer fornecendo os aviões, visto que os gripem e a transferência de tecnologia estão ai.  

 

 

 

Conceito do SEA GRIPEN.

 

 

 

Sds

Castro

Last edited by CASTR0
Originally Posted by CASTR0:

Anderson

Obrigado por completar meu raciocínio, penso assim também, temos sim que ter uma frota solida e bem construída, com apoio e tecnologia de ponta, num primeiro momento comprar e depois construirmos os nosso próprios Pota-aviões com tecnologia nacional, que consiste no projeto denominado POSEIDOM cujo 1º porta aviões seria o Amazonas, e indo mais alem, com a Embraer fornecendo os aviões, visto que os gripem e a transferência de tecnologia estão ai.  

 

 

 

Conceito do SEA GRIPEN.

 

 

 

Sds

Castro

 

 

Castro, esse suposto projeto Posseidon é ficção!!!  coisa de um site, acho que Defesa BR se me lembro.....

 

a MB vem trabalhando em um NAe com catapultas e aparelho de parada para aeronaves CTOL.

 

Já nos anos oitenta ela estudou tanto a possibilidade de uma versão naval do AMX (inviabilizada pela pequena quantidade a ser adquirida naquele momento) quanto definiu caracteristicas para um NAe que deveria substituir o São Paulo.

 

infelizmente o que veio após a redemocratização foram governos como o Sarney e Collor que enterraram a industria de Defesa.....

 

 

o fato é que a MB tem um programa de reaparelhamento que prevê diferentes meios e recursos para diferentes situações, desde a patrulha maritima em tempos de paz, a dissuasão contra ameaças de diferentes níveis de força e mesmo capacidade limitada de projeção de poder através do mar!

 

mas.... na mentalidade do brasileiro melhor procurar alguns PTGs ex-USN para montar uma guarda costeira.....

 

porém devemos atentar que isto era a "regra" ANTES da Guerra das Falklands.....

 

... será que na década de 1990 eles iriam contra seu aliado dentro da OTAN e mais importante na Europa ao fornecer material bélico deste porte para os argentinos?

 

Se se verificar a progressiva diminuição da venda de material bélico dos EUA para nós, mesmo respondendo afirmativo à sua pergunta, a conclusão será a mesma: se os EUA não querem vender para a Argentina, em contrapartida também não vendem para o Brasil, pois não lhes interessa criar desigualdade de forças no Cone Sul.

 

A diminuição da venda de material para o Brasil parece justificar esse raciocínio, embora existam outras causas históricas, também (Rompimento do pacto de ajuda militar em 1977, retomado apenas em 2010, resistência em transferência de tecnologia, por exemplos).

 

Quanto aos porta-aviões, também acredito que são imprescindíveis.

 

A questão é o que valor para projetar, construir e equipar um único porta-aviões médio é o equivalente a todo o orçamento da MB para o ano de 2014.

 

Há uns meses fiz uma pesquisa do orçamento da MB para 2014 e do valor médio de um porta-aviões e postei em um tópico equivalente a este, que está escondido lá atrás. 

 

Com a crise econômica que já está se revelando, a consequente queda da arrecadação e os cortes na carne que virão nos próximos orçamentos, a possibilidade de dispor de um novo PA é para um futuro muito, mas muito distante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Last edited by Staffa

Anderson

Não tinha ideia de que este projeto realmente não era da MB, ele parece grandioso, mas onde tem fumaça tem fogo, deve ter um fundo de verdade por ai.

Bom, seja qual for o projeto ainda concordo que temos que de algum modo pensar em adquirir esta tecnologia.

Li outro dia que EUA vai ativar ou já reativou sua frota para o atlântico sul, estranho né em época de paz com nações amigas..

e concordo também que EUA não venderia um porta aviões moderno nem para Brasil nem para Argentina (que parece estar tratando de comprar um). então o jeito é mesmo construir um, senão viram sempre estes sucateados.

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