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Peguei lÁ no FÊici.

 

Um T-34, com 3 tipos diferentes de rodas, uma cúpula do Sturmgeschutz, torre hexagonal e um grande pedaÇo de lagarta como blindagem adicional na lateral. Provavelmente capturado pelos alemães, e usado para avaliaÇão.

 

 

 

DÁ pra ver a foto em tamanho maior aqui:

 

https://fbcdn-sphotos-e-a.akam...1480b35ed142381e8a74

Last edited by fernando frota melzi
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Canibalizar rodas em um T-34 não foi tão incomum assim, já que eram do mesmo tamanho (e tinham exatamente a mesma função ). Acontecia se não tivessem o mesmo tipo, em dado momento. Ou pode ter sido obra dos alemães neste T-34 específico.

 

Eles também costumavam adaptar os veículos capturados com equipamentos diversos de sua própria fabricação, daí a cúpula de Stug.

 

E as lagartas servindo de proteção adicional, e de reserva também, são bem conhecidas.

 

Esse aí até que é um T-34 bem comportado, hehe.

 

 

realmente misturebas de  estilos e  mesmo de  anos  não seriam  incomuns...este t 34  tem  rodas  sólidas comuns com  aro de  borracha ...a roda  do  meio é  de  um estilo chamado de espinha de  peixe,  se  não  me engano  ja  presente de  1942- 1943  e  a  roda  totalmente de  metal sem aro de borracha, presente  desde 41  se  não me  engano..  mesmo  sendo usada  em stalingrado 9é  faltava  borracha,  tinha de ser  metal  puro  mesmo.....como as  peças  eram  escamoteáveis, não  eram  impossível esta  mistureba.... encontradiços  desde o  mais  puro russkie  como  um  capturado  alemão, tem  modelo  para tudo.....inclusive há  fotos  ou modelos  até  mais  tardios 43-44-45  com  rodeiros  bem  misturados.....o casco é de um  modelo  provavelmente  late 41 e-ou  42  com  armadura  extra  aplicada, veja  que os apoios para  tração na  parte  da  frente  são do estilo 40-41-42....  quanto a  cúpula, não era  impossível dos  jerries  usartem  cupulas  do pz 3 ou pz4, na  série deles dos  beutepanzers... boa  foto  çara  mais  uma  montagem....plastiresiabços paulo r. morgado, sp - sp

Interessante é que nesta foto dá para ver bem que a roda toda em metal, a segunda de trás para frente, tem um diâmetro maior do que as outras. O braço da suspensão foi de alguma forma encurtado para permitir que todas tocassem o solo por igual. Da para ver bem isso olhando o alinhamento do cento das rodas e o caimento da esteira.

O braço não deve ter sido encurtado. Olhando como funciona esse tipo de suspensão, o que certamente aconteceu foi que o curso vertical da roda diminuiu.

 

Mas é estranho. Sempre achei que todos esses tipo de rodas tinham o mesmo diâmetro e eram intercambiáveis.

 

Valls

Last edited by Valls

Não sera a borracha da ultima roda que esta gasta?

Ou então é um engripamento da lagarta.

Coisa semelhante já aconteceu no trator de esteira e nas autotomizes da fazenda da minha família.

Em geral quando ficava mito tempo paradas ,sem a devida manutenção.

A primeira roda me parece igual a quarta roda ( Só metal).

Nos kits da Tamiya todas tem o mesmo raio.

[]s

JEP

Last edited by JEP Annoni
Originally Posted by Augusto:

Interessante é que nesta foto dá para ver bem que a roda toda em metal, a segunda de trás para frente, tem um diâmetro maior do que as outras. O braço da suspensão foi de alguma forma encurtado para permitir que todas tocassem o solo por igual. Da para ver bem isso olhando o alinhamento do cento das rodas e o caimento da esteira.

E salvo engano, as rodas de aço dos kits da Dragon, tem raio menor! Difícil acertar!

Colegas,

 

Pelo que sei todas tinham o mesmo diametro, contudo considerem que aquelas de borracha podem estar desgastadas e / ou dependendo da posição, pode haver compressão na parte inferior da borracha,  além da "ilusão de ótica" causada pela maioria das fotos.

 

Era bastante comum usar rodas sólidas no centro e com borracha nas extremidades, economia de borracha era importante, por se tratar de material escasso.

 

Os kits Tamiya tem rodas (sólidas ou emborrachadas) praticamente do mesmo tamanho, da Dragon tenho um kit apenas com rodas emborrachadas, de dimensões um pouco menores que as das rodas Tamiya.

 

Os Zvezda/Italeri também tem rodas (sólidas ou emborrachadas) com tamanhos iguais entre si, ficando entre os tamanhos dos kits Tamiya e Dragon.

 

Resumindo:

Dragon = 23,45 mm

Zvezda = 23,70 mm

Tamiya = 23,85 mm

 

PlastiAbraços

Há tempos li uma matéria sobre os T-34, onde havia depoimentos de motoristas deste tanque. Um deles lembrou que todos detestavam as rodas sem borracha porque além do barulho infernal que faziam, trepidavam tanto em terrenos sólidos - como as ruas de paralelepípedo - que deixavam a tripulação toda com enjoo. Como se já não bastasse o cheiro de suor, combustível e cordite ali dentro, e ainda ficar levando tiro dos alemães! Vida de tanquista não é mole.

 

Isso complementa a informação do Rubens sobre a economia da borracha, que era matéria-prima de vital importância para todos os países.

 

Era uma economia parcial já que as rodas de "resilent steel" (e que foram adotadas posteriormente pelos alemães) tinham quatro anéis de borracha internamente nos cubos, que serviam para amortecer a vibração.

 

 

Acho que era mais por facilidade de fabricação, até porque os T34 tinham o assoalho feito de um tapete de borracha, e a Rússia tinha petróleo de sobra.

 

Quanto ao barulho, os alemães também tinham essa queixa, mas barulho por barulho, um tanque tem pra todos os gostos e andar em pisos pavimentados não é o mais comum.

 

Valls 

Last edited by Valls

Outra coisa é que a borracha das rodas de apoio (também dos roletes de retorno e da roda tensora) não era macia nem se desgastava com facilidade. Na realidade era bem dura e não "amassava".

O que ocorria, se o processo de sinterização não fosse bem feito, era ela se descolar do aço da roda, comum de ser visto em fotos até nos tanques modernos.

Também lascava, justamente por ser dura, e que também pode ser visto em muitas fotos.

 

Valls

É moderno, mas acho essa foto interessante, porque mostra o tanto que as sapatas de borracha de um tanque se desgastam. 

 

Achei que tivesse que trocar todo o link, mas parece que troca só a sapata ou eu estou enganado?

 

 

http://en.wikipedia.org/wiki/C.../File:USMC-12197.jpg

 

 

 

Sim, troca apenas a sapata. 

Na verdade tem de mais de um tipo.

 

As alemãs da Diehl, usadas nos Leopards I e II e variantes, além de outros MBT's mundo afora, têm os tacos de borracha dos patins substituíveis. 

Os americanos da família do M48/60 têm dos dois tipos. De borracha integral, moldada no patim.

 

 

E as utilizadas no M1, que têm os tacos substituíveis, mas aparafusados um a um.  

 

O sistema alemão é mais prático. Os tacos são trocados muito mais rápido, com uma ferramentinha que parece um gancho. A turma de Mat.Be.l do EB, que faz a manutenção, tanto do M60 quanto do Leo, que o diga. Mas eu desconfio que as lagartas do M60 que veio pra cá têm elas de borracha integral. E, aí, troca ela toda quando gasta.

 

Valls 

 

Last edited by Valls
Originally Posted by Valls:

Nessa foto de um veiculo do mesmo tipo, as rodas parecem ser do mesmo diâmetro.

 

 

Valls

Valls, me responde uma coisa! Nas rodas tensoras dianteiras dos t-34, só elas rodavam ou rodavao eixo também! notei que a altura delas muda em várias fotos que ví! Nesta que vc postou está bem na linha das outras, mas já mais pra cima!

Assef,

A roda tensora não se move.

Ela só se move (na verdade quem se move é o braço dela) quando o parafuso (nr. 6 no desenho) que fica na chapa frontal  é ajustado para dar a tensão da lagarta.

 

 

Os dois parafusos ficam nas duas extremidades laterais inferiores da chapa frontal do veiculo.

 

Nessa foto, sua impressão é porque a primeira roda está mais baixa devido a algum problema na sua mola. Lembra que essa, sendo a primeira, é a que mais "apanha" quando o veiculo se move em velocidade e em terreno irregular. Ou então, a própria tensora foi mal ajustada, já que a distancia de todas as rodas de apoio ao para-lama parece igual e a lagarta parece folgada (repara na folga da esteira na tratora).

 

Valls 

  

Last edited by Valls

Eu tinha colocado mais pra cima a foto das sapatas de borracha do Abrams detonada, e acabei de ver no Fêici esse lançamento da Live Resin, reproduzindo exatamente isso, na 1/35.

 

 

Um deles lembrou que todos detestavam as rodas sem borracha porque além do barulho infernal que faziam, trepidavam tanto em terrenos sólidos - como as ruas de paralelepípedo - que deixavam a tripulação toda com enjoo

 

Os tanques deveriam receber um conjunto completo de rodas e metal, mas exatamente por este problema passaram a usar o conjunto misto. E não era só o desconforto, a trepidação causava problemas também na caixa de transmissão.

 

Originally Posted by Augusto:

Um deles lembrou que todos detestavam as rodas sem borracha porque além do barulho infernal que faziam, trepidavam tanto em terrenos sólidos - como as ruas de paralelepípedo - que deixavam a tripulação toda com enjoo

 

Os tanques deveriam receber um conjunto completo de rodas e metal, mas exatamente por este problema passaram a usar o conjunto misto. E não era só o desconforto, a trepidação causava problemas também na caixa de transmissão.

 

Segundo o livro T34 Mythical Weapon  uma regra não escrita era que a primeira e a ultima tinham a banda emborrachada, porque a primeira suportava o maior impacto e precisava de maior amortecimento e a ultima pelo esforço de ser o apoio do retorno da tratora.

Mas no fim, isso dependia mais da disponibilidade de borracha na fabrica em questão. Por exemplo, a fábrica 112 continuou a colocar rodas emborrachadas em todos os produzidos. Já a STZ em Stalingrado produzia exclusivamente T34 com steel wheels.

 

Valls

 

Last edited by Valls

Querem ver outra mistureba , em termos de rodas?

Só reparem que é um T62 na guerra do Afeganistão.

A roda diferente é de um T34 ou T54/55 depois ela deixou de ser produzida, em detrimento da chamada Starfish (pela OTAN).

[]s

JEP

Vejam este,

 

Tem 3 tipos de rodas em posições bem incomuns:

 

 

Considerem que em caso de dano estas rodas eram relativamente fáceis de serem substituídas, provavelmente pegavam a primeira que encontravam de outro danificado ou destruído.

 

Tamanho padronizado tem estas vantagens

 

PlastiAbraços

 

Originally Posted by fernando frota melzi:

É moderno, mas acho essa foto interessante, porque mostra o tanto que as sapatas de borracha de um tanque se desgastam. 

 

Achei que tivesse que trocar todo o link, mas parece que troca só a sapata ou eu estou enganado?

 

 

http://en.wikipedia.org/wiki/C.../File:USMC-12197.jpg

 

 

Em geral, na troca em manutenção normal vai só a sapata mas... e sempre tem um mas, trocar as que tracionavam os Bradley, por exemplo, no Iraque, serviço feito a cada 4 semanas, custava $25.000, CADA.

Last edited by artemius111
Originally Posted by Valls:
Originally Posted by artemius111:

...., possivelmente, já agindo sobre a transmissão.

 

Desculpe, mas não entendi isso.

 

Valls

Como o amigo sabe, a sapata, acrescentada à lagarta em si, sempre visou, não apenas evitar o castigo de estradas pavimentadas, especialmente em asfalto, mas também diminuir o arrasto que a lagarta encontra na sua rolagem, aí em qualquer terreno.

Ela deve manter a força de tração para a qual o veículo e ela foram concebidos, atuando de forma plena, com eficiência.

 

A perda de tração, traduzida em um maior arrasto, vai ocorrendo na medida em que ela, sapata, vai se decompondo e, da mesma forma que um automóvel trafegando com pneus murchos, vai acabar forçando, não apenas o motor mas também, e muito, o sistema de transmissão do veículo. Em situações extremas, e dependendo da complexidade  do veículo, podem surgir emperramentos ou até quebras, tanto do motor quanto da transmissão.

 

Numa situação última, poder-se-ia dizer que, graças a sapatas com design eficiente, resistentes e bem produzidas, um veículo blindado poderia ter um motor menos potente, com menor torque, mas mais leve, com menor quantidade de peças, ocupando menor espaço, com menor consumo, com menos ruído e podendo portar também um sistema de transmissão mais adequado a esse motor, consequentemente mais leve também.

Ao final, poder-se-ia ter um veículo mais eficiente, eficaz, com maior velocidade final, tanto em estrada como fora dela e com potencial para uso de variantes de armamento principal e secundário mais pesados ou mais adequados a diversos tipos de enfrentamentos, em diferentes condições de terreno.

 

Uma outra situação, talvez até mais crítica, principalmente nesses veículos mais modernos, é a representada pela trepidação que lagartas sem sapatas em condições ótimas de uso, provocariam no sistema de suspensão, mesmo sendo o tipo hidropneumático, como do Challenger II e JGSDF Type 10. Afora o aumento do desconforto e a indução à fadiga da tripulação, o desgaste das partes móveis da suspensão, com aumento da trepidação, poderia causar prejuízo potencial inaceitável aos sistemas computadorizados, óticos e de tiro, algo indesejável seja a situação que for. 

 

É claro que tudo isso acima, para ocorrer, depende de uma série de fatores, alguns verdadeiramente difíceis de se evitar, tais como área de atuação, forma de uso, escalas de manutenção do veículo e outras mais.

Abs. e um ótimo fim de semana ao amigo e família.

caramba, jamais imaginei que um taco de borracha gasta em uma lagarta provocasse tamanho problema! 

 

deve ser por isso que os russos, usando lagartas sem borracha, são tão ruins.

 

Valls

Last edited by Valls

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