Olá, Victor.
Após colar a peça de acrílico onde quero no modelo, uso limas com grão 2 e 4 para retirar o excesso de material e de cola e também para dar mais ou menos o formato desejado da peça. Por exemplo, quando tem superfícies curvas, como luzes de navegação nas pontas das asas ou faróis. É importante fazer isto com cuidado, pois a lima pode riscar permanentemente a peça.
Em seguida, uso lixas para retomar a transparência do acrílico. Começo usando lixas de graduação 400 e em seguida lixas mais finas, até talvez 2000 ou 2500. Algo como, 400, depois 600, 1000, 2000 ou 2500. Este processo é feito no "olhômetro", até eu ficar satisfeito com o resultado. Sempre uso as lixas molhadas, com retalhos apoiados em um palito de picolé, ou outra superfície rígida plana, para ter mais controle no lixamento. Também uso com frequência esponjas abrasivas, intercalando com as lixas de papel, dessas que são usadas no modelismo.
Normalmente, após esta etapa, o acrílico já volta a ficar transparente, faltando apenas um polimento final. No entanto, antes disso, eu normalmente dou mais um polimento com um conjunto esponjas abrasivas ultra finas que tenho e que são usadas especificamente para polir canopies.
Para o polimento final, eu tenho usado ultimamente cera de carnaúba, da que é feita para polir corpos de violão e guitarra. Uso apenas porque já tinha o produto, mas acredito que qualquer outro creme para polimento, que não seja muito abrasivo ou ataque o acrílico, deve funcionar. Por exemplo, cera de polimento automotiva, também à base de carnaúba. De qualquer modo, é recomendável testar antes de usar no modelo.
Sobre o verde translúcido. Primeiro, dei um banho de Future no para-brisa e apliquei ele com aerógrafo nas janelas laterais. Isto foi feito para facilitar a retirada da tinta verde se eu precisasse, pois é fácil "errar a mão" na sua aplicação. Apliquei então o verde da Alclad com aerógrafo apenas no interior, seguido de mais uma camada de Future, também só no interior.
Se ficar alguma dúvida, pfv me avisa.
Abs,
Ivan