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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

Brasil recebe parte dos sistemas de defesa antiaéreos Russo Iglá-S

Equipamento chegou a porto do Rio de Janeiro, segundo o departamento de importações das Forças Armadas DIEMEX.

O departamento de importações das Forças Armadas do Brasil recebeu, no dia 27 de janeiro, no porto do Rio de Janeiro, parte dos sistemas de defesa antiaéreos Iglá-S comprados da Rússia. A quantidade exata de armamentos entregues, porém, não foi revelada. Os "manpads" Iglá são produzidos pela Rússia e destinados para uso contra alvos aéreos voando a baixas alturas. O equipamento é utilizado na Rússia e países da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), e já é exportado, desde 1994, a mais de 30 outros países.

O jornalista especializado em assuntos militares e editor da coluna Insider, Roberto Lopes, elogia a compra dos Igla-S, afirmando que o reaparelhamento da defesa aérea é uma das prioridades do Exército Brasileiro. Segundo ele, o Brasil está comprando diversos sistemas, entre eles o autopropulsado Guepard de fabricação alemã.

“O problema é que o Exército não possui mísseis para longa distância. Onde o Exército Brasileiro está mais bem servido, com o Igla, é justamente na curta distância. Esse equipamento é muito importante e prioritário, porque vai atender aos projetos de reorganização da defesa aérea. Prova de que o Igla é muito bem aceito pelos militares brasileiros é o fato de que ele também está na Força Aérea para defender suas instalações.”

Embora tenha grande mobilidade operacional, podendo servir em operações na Amazônia e nas zonas de fronteira, os mísseis Igla-S não se prestarão, no Brasil, ao abate de aeronaves ligadas ao narcotráfico. “Não faz parte da doutrina brasileira abater aviões supostamente pertencentes ao narcotráfico por meio de artilharia antiaérea. A FAB tem essa autorização, após abordagem e negativa de pouso do avião contactado.”

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