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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

O exército sírio e os seus aliados entre as forças populares fizeram avanços significativos contra os terroristas do Daesh no sudeste da província de Aleppo e, neste momento, estão se aproximando de Eufrates e das regiões adjacentes na província de Raqqa, considerada bastião do Daesh.

Esta informação foi comunicada pela agência de notícias iraniana FARS. 

“O exército sírio, Liwa al-Quds [Brigada de Jerusalém], as Forças de Defesa Nacional [FDN] e Kataebat al-Ba’ath [Batalhões Al-Ba’ath] ocuparam a margem meridional do lago Al-Hamourat, no sudeste de Aleppo, fazendo simultaneamente avanços substanciais em direção à planície de al-Maskanah”, informa a FARS alegando fontes militares no terreno.

 Avião da Força Aérea síria na base aérea da Síria na província de Homs, Síria, 21 de fevereiro de 2016

 
Nesta quinta-feira (10) as forças governamentais capturaram uma posição importante do grupo terrorista Daesh na zona norte da povoação de Khanasser, que recentemente ficou totalmente sob controlo do exército sírio.

 

Mais cedo na quinta-feira as forças governamentais e tropas compostas por voluntários retomaram cinco vilarejos perto desta cidade estratégica, deixando dezenas de militantes do Daesh feridos ou mortos e eliminando os seus veículos e outro equipamento militar.

Em 22 de fevereiro foi publicada uma declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, referente o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição a partir de 27 de fevereiro, sem o mesmo, no entanto, ser aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.

Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor, o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre este acordo russo-americano. Esta é mais uma tentativa de pôr fim à guerra civil no país, iniciada em março de 2011 e que resultou em mais de quatro de milhões de pessoas refugiadas e desalojadas, além de um número de mortos que, para organismos como a ONU, atinge 250 mil.

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