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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma inspeção à prontidão operacional das Forças Armadas e seus arsenais, afirmou o Ministro da defesa da Rússia, Sergei Shoigu

Para analisar a prontidão do Exército para mobilização, a partir das 7h00 de 14 de junho, de acordo com a ordem do comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, terá início uma inspeção sem aviso prévio, que avaliará alguns arsenais, equipamentos militares, armamentos e o comando militar", disse Shoigu.

De acordo com o ministro, durante a inspeção os especialistas vão analisar os problemas de coordenação entre o exército, as autoridades locais e os escritórios de recrutamento e a capacidade deles organizarem centros móveis de comando e controle.

Ele acrescentou que a inspeção vai durar até 22 de junho.

A "inspeção surpresa" nas Forças Armadas russas não viola acordos internacionais, disse nesta quarta-feira (15) o porta-voz do Ministério russo da Defesa, general Igor Konashenkov.

Será a primeira vez que todos os quatro distritos militares estarão envolvidos simultaneamente.

Em resposta, surgiu uma crítica imediata por parte da OTAN. O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg se queixou que tais verificações inesperadas "violam a transparência e possibilidade de previsão" e também torna impossível seu controle.

 

"Um dos desafios que colocam os exercícios inesperados se coloca por eles serem um meio de não cumprir as obrigações e de não avisar da realização de exercícios inesperados", disse Stoltenberg.

O Ministério da Defesa aponta, entretanto, que a Rússia tinha informado os adidos militares dos países membros de Documento de Viena de 2011 sobre a verificação inesperada das Forças Armadas. A Rússia divulgou toda a informação voluntariamente.

 

"Isto é uma prova da intenção do Ministério da Defesa da Rússia em desenvolver as medidas voluntárias de transparência e de intensificação da confiança", disse um representante do ministério.

De acordo com o documento de Viena de 2011, os países membros da OSCE (57 países da Europa, Ásia e América) devem trocar informações sobre as forças militares e sistemas principais de armamento e equipamentos, sobre planejamento no âmbito da defesa e orçamentos militares.

O documento prevê o mecanismo de consultas e cooperação em ligação com a atividade militar extraordinária relativamente a incidentes perigosos do caráter militar.

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