Apesar das declarações do Pentágono que o sistema de defesa antimísseis dos EUA implantado na Europa é projetado contra ameaças do Irã mas não contra a Rússia, diferentes especialistas partilham da opinião contrária.
O último componente da iniciativa de Barack Obama, nomeada a Fase da Abordagem Adaptativa da Europa (EPPA, na sigla em inglês) foi implantado na România. A construção também será iniciada na Polônia. Logo depois da terminação de todas as preparações, a EPPA será plenamente eficaz e operacional. Abaixo estação anti-mísseis EUA na Romênia.
“Claro que eles vão dizer que todos os tanques na Estônia e Lituânia, bem como os exercícios, não são dirigidos a combater-nos, mas para proteger [a aliança] contra o Daesh ou algum outro grupo terrorista”, disse um analist a russo Georgy Fyodorov à emissora Sputnik. “Mas não podemos ter ilusões. Todas as ações militares perto da nossa fronteira são dirigidas primeiramente contra os Russos”. Abaixo AN/TPY-2 THAAD Radar
Sergei Ermakov, do Instituto de Pesquisas Estratégicas da Rússia, partilha desta preocupação. O sistema de defesa antimísseis, as armas nucleares e as forças convencionais da OTAN são todos “dirigidos contra o nosso país”, disse ele. “Isto é evidente”, ressaltou.
Ele adicionou que os EUA desenvolveram o sistema de defesa antimísseis da Europa como a parte integra da sua estratégia da dominância global.
Os componentes deste sistema na România e Polônia “são um sinal de alerta”, disse Ermakov. “Representam uma ameaça para a nossa segurança”. Outro analista russo, Igor Korotchenko, pensa da mesma maneira. Abaixo Sistema EUA Patriot.
“O sistema de defesa antimísseis de Washington é dirigida contra a Rússia. O seu objetivo global é neutralizar nossas capacidades nucleares”, disse ele ao jornal Vzglyad.
“Os EUA investirão para os sistemas de defesa antimísseis navais no mar Báltico e mar Negro. Depois Washington será capaz de chantagear Moscou”.