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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

A decisão da Rússia de enviar um grupo de navios militares, liderado pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov, a leste do Mediterrâneo, pode ter salvado os militares russo e sírios de bombardeios dos EUA.



Durante coletiva de imprensa na agência Rossiya Segodnya, Evseev, especialista russo em questões militares, destacou que recentemente os EUA começaram a analisar a possibilidade de atacar as forças do governo sírio baseando-se no relatório da ONU, documento apresentado na semana passada ao Conselho de Segurança da ONU sobre o alegado uso de armas químicas por Damasco na província síria de Idlib em 2015. Damasco nega as acusações.



A entrada da flotilha russa com o porta-aviões Admiral Kuznetsov no Mediterrâneo pode ser um elemento crucial para conter o apetite do Pentágono, acredita o especialista.

Segundo ele, a presença dos navios russos entre a Argélia e a Itália impossibilita o deslocamento de grupo naval semelhante da OTAN nessa área. "Na verdade, os nossos navios fecharam a Síria.

Os navios russos não apareceram onde estão por acaso, excluindo a possibilidade de lançamento de mísseis de cruzeiro a partir daquela direção", destaca o especialista. Evseev relembrou que anteriormente os sistemas de mísseis S-300 "foram implantados em Tartus" com o mesmo objetivo. Além de serem utilizados contra ameaças no ar, os sistemas de mísseis são capazes de atacar alvos balísticos.


Os EUA e os aliados da OTAN, envolvidos na campanha de responsabilização da Rússia e da Síria pela batalha por Aleppo, aproveitaram o relatório para apresentar outras acusações, inclusive que Moscou e Damasco foram responsáveis por "crimes de guerra" durante a sua operação que visava libertar a Síria de militantes e jihadistas armados.



De acordo com a opinião do especialista, além da libertação de Aleppo, os militares sírios e seus aliados russos precisam cercar terroristas da Frente al-Nusra em Idlib. Ele acredita que, após Idlib, Turquia seja o novo ponto para onde irão os terroristas.

Da Turquia, provavelmente, os terroristas poderão "fazer uma visita à Europa", acha. "É sobre isso que os países ocidentais devem pensar, ao invés de interferir na operação que visa libertar Aleppo e outros territórios sírios", explica.

Segundo Evseev, não se pode continuar esperando e prolongando pausas humanitárias, há necessidade de libertar a cidade rapidamente sem levar em consideração a opinião do Ocidente.

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