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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

Tanque T-34

Vista da rua Lênin, em Sevastópol, no dia de sua libertação.

Por sucessivas gerações, o T-34 se tornou um ícone da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial.


O tanque evoluiu a partir do modelo leve BT soviético (“Bistrokhodni tank”, tanque de alta velocidade em russo) da década de 1930, que era, por sua vez, derivado do tanque americano M1931 Christie.

Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, o projetista soviético Mikhail Kochkin trabalhou intensamente no T-34, combinando armadura robusta e poder de fogo pesado, e, paralelamente, preservando o desempenho na estrada e facilidade de produção e manutenção.


O lote inaugural desses tanques deveria ser revisado por Iossef Stálin em Moscou, no dia 17 de março de 1940, depois de percorrer 2.000 quilômetros rumo à capital. Abaixo T-35 capturado e posto em serviço para Alemanha.


Era uma decisão arriscada a de Kochkin, de conduzir os tanques por áreas públicas, já que a polícia secreta NKVD poderia achar que a ação revelava segredos de Estado.


Mas os tanques chegaram dentro do prazo e sem nenhum incidente grave - os veículos foram levados por uma rota secreta por florestas, campos e terrenos acidentados. Impressionado com o que viu, Stálin carinhosamente apelidou o tanque de "andorinha", dando início ao seu ciclo de vida.


Por mais de cinco décadas, essa máquina de guerra serviu no Egito, em Cuba, em Angola e em outros países. Hoje, o T-34 ainda pode ser encontrado nos arsenais de Vietnã, Guiné, Guiné-Bissau, Iêmen, Coreia do Norte, República do Congo, Cuba, Laos, Mali e Namíbia. 

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