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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

Piloto do 2º Su-35 conta como ele cobriu colega abatido

O ala da patrulha de aviões de assalto SU-25SM liderada por Roman Filipov contou os detalhes do combate com os terroristas em que o major Filipov perdeu a vida, escreve o jornal do Ministério da Defesa da Rússia, Krasnaya Zvezda.

"Sua voz não tremeu quando eu o avisei: 'Estão te atacando! Sai daí! Arfa, arfa! Manobra!'", contou o piloto. Segundo ele, Filipov respondeu calmamente: "Fui atingido… Atingido a sério… Fogo no motor direito… Vou para sul… O esquerdo também está parando… Chama a equipe de busca e resgate."

"Depois se seguiram as últimas palavras: 'Vai para as nuvens'", acrescentou o ala de Filipov. "Mas claro que eu não fui. Abandonar o comandante é a última coisa", sublinhou.

O piloto explicou que o voo sobre a zona de desescalada de Idlib é uma tarefa rotineira, mas de combate. Lá, nas áreas controladas pelos terroristas da Frente al-Nusra, há regularmente tiroteios desordenados com morteiros e armas ligeiras. Esta missão era de combate.

"Quando o sistema portátil de mísseis antiaérea disparou contra o aparelho do comandante, todas convenções foram jogadas fora. Sempre dei cobertura ao comandante no ar, tinha que o fazer quando ele estava no solo, quando já entrou em combate. Fiquei nesta área e realizei vários ataques contra veículos que estavam se aproximando do olival onde Roman estava. Destruí dois carros", disse o piloto.

Ao mesmo tempo, ele continuou transmitindo as coordenadas para o posto de comando e chamando o serviço de busca e resgate. "Vi o local onde o comandante aterrissou, mas não vi o próprio combate… era crepúsculo… Tive que me retirar com a reserva de combustível suficiente apenas para chegar até o aeródromo", resumiu.

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