Alexandre Oliveira posted:Castro.
Com o colapso da União Soviética, muitas aeronaves ficaram onde estavam baseadas, lembro que havia uma república que tinha ficado com uns TU-160 e depois venderam para a Russia pois não tinha sentido ficar com eles, os Antonovs foram todos para a Russia ou ficou algum na Ucrânia ? Os Ucranianos e russos atualmente usam armamento de ambas as fontes, mas como não estão se bicando como fica o fornecimento de peças de um para o outro ou de outros veículos como tanques e caminhões ? Seria legal saber quem fabrica o quê e para quem vende dentro do cenário da falecida URSS.
Abs.
Alexandre,
Muito boa observação. Realmente os Tu-160 estavam em uma base na Ucrânia quando ouve a queda da União Soviética, apos anos de indefinição, alguns foram até destruídos e outros restantes vendidos (ou permutados) para Rússia.
Alguns navios, como Pyotr Veliky (Pedro, o Grande, em russo), o maior cruzador do mundo e nau capitânia da Frota do Norte da Rússia, fugiu a noite com luzes apagadas para não ficar na Ucrânia, pois estava lá na queda Soviética.
Hoje, comentando por cima, muitas peças de veículos russos são fabricados na Ucrânia e vice-versa. A Antonov (não a Tupolev), passa por dificuldades, e muitos engenheiros cogitam em ir para Rússia ou já foram e iniciaram produção.
No papel, a força aérea de Kiev possuía uma impressionante linha de 507 aviões de guerra soviéticos e 121 helicópteros armados, incluindo 42 caças Su-27 e 80 MiG-29, 143 aeronaves Su-24 e 46 Su-25, 48 Helicópteros de caça Mi-24, bombardeiros estratégicos Tu-160 (cerca de 20) + Tu-95 (cerca de 27) , Tu-16, Tu-22 i Tu-22M
Mas, na realidade, a maioria das aeronaves estava em condições materiais terríveis, tendo estado inativas por meses, anos ou até décadas. Apenas 16 Su-27s, 24 MiG-29s, 35 Su-24s e 24 Su-25 estavam em voo no momento da separação da Crimeia.
Mas também fiquei curioso e vou buscar mais informação, certamente são inúmeros veículos, navios e aeronaves, civis e militares.
Abs
Castro