Skip to main content

Resposta to "Fui para os 75 anos do Dia D."

Dia 02 de Junho.

O nosso despertador era o pessoal da USAF dando raso sobre as praias com os C-130 pintados com as listras de invasão. Quer melhor modo de acordar?

Neste dia nos vestimos com os uniformes da 101 Airborne. Nosso primeiro ponto de parada um mercadinho muito bem organizado quase do lado do camping. Hora de comprar nosso desejum e já correr para o Cemitério Americano.

Chegamos cedo no Cemitério e não pegamos fila para passar pela inspeção de segurança e entramos direto para o setor que funciona como um museu com exposição de diversos equipamentos usados pelas tropas no Dia D.

Já sentia a emoção de estar ali, mas tinha muito mais nos aguardando. Ao sairmos da exposição entramos em um setor que funciona um memorial, neste local escutamos uma gravação com o nome dos soldados sepultados, algo que marca realmente. 

Depois nos dirigimos a área externa. Aquela visão das cruzes e estrelas de Davi(soldados judeus sepultados ali) me trouxe um vislumbre do tamanho da tragédia humana que ali aconteceu. A grande maioria ali eram quase que garotos, pouco mais velhos que meus filhos. E mesmo assim deixaram suas casas, pais, namoradas, esposas para lutar para libertar um povo diferente do seu.

A partir deste momento compreendi que os festejos são muito mais em gratidão a estes que lutaram que apenas uma comemoração por uma data histórica.

É emocionante e incrível o cuidado com cada detalhe, cada cruz esta precisamente alinhada, reta e muito bem conservada. Gramado nem parece real de tão perfeito. Fiquei maravilhado com o respeito e carinho que aquele local é preservado.

A capela é simples mas com uma pintura no teto que é marcante pela mensagem transmitida em sua imagem.  

Foi um dos locais que mais me marcaram. Mas estava na hora de ir embora. Nossa meta era chegar ao setor Sword, mais precisamente em Ouistreham.

Continua...

 

×
×
×
×