Alexandre Oliveira posted:Essa é nova, carteiro em semi escravidão! Deve ser por isso que minha correspondência ( não encomendas) quase sempre são entregues em números e ruas erradas , os coitados não conseguem chegar aqui, deve ser a corrente no pé.
Privatizem essa joça e quem não aceitar peça a conta, qualquer empresa tem stress e cobrança .
Encarar entregar carta? Tem que andar e ler os endereços, moleza !!
Queria ver encarar o meu , tenho 53 anos e trabalho desde os 13 recolhendo defunto ou o que sobrou deles, sabe o que é catar alguém desfazendo com as mãos que qdo vc pega as pernas só vem os ossos ? Sabem o que é trabalhar de domingo a domingo , 12 horas /dia ? Sabem o que ter que pegar um atropelado na Dutra e ter que ser na enxada ? Ou ter que sair correndo da favela com defunto porque os manos estão querendo meter bala no IC . E sem feriado ? Fiz , meu pai fez até os 70, agora sou empresário e mando fazer, salário $1400,00 + vt + vr , convênio médico SUS Care e tem mais de 10 curriculos na recepção todo dia, gente que precisa trabalhar e não reclamar.
Você tem funerária, Alexandre?
Vi uma vez, na NatGeo, acho, um programa chamado "Tabu", e nesse episódio falava sobre pessoas que trabalham com a morte, por assim dizer. Tinha gente que limpava locais onde pessoas morreram (nesse dia estavam limpando a parte de baixo de um vagão de metrô, já que um suicida se jogou no trilho), maquiador de defunto e outros.
Dizem que a gente se acostuma com tudo, mas não sei se eu daria conta disso.