Pelo que conheci do FABIÃO, ele era um cara que gostava de ver pessoas juntas batendo papo, agregando, fazendo acontecer. Era um verdadeiro livro ambulante. Nosso amigo Nelson Beraldo disse certa vez que se existisse um carro que alguém precisasse de um modelo, Fabião era o cara que faria na unha. E eu ví alguns. Apaixonado pelas "carreteiras" Bastava falar o carro, ele fazia. Ele era empolgado, gostava de ver coisa boa numa mesa de exposição. E, além de tudo, num meio onde havia muita picuínha, eu nunca ví Fabião tecer nenhum tipo de comentário malicioso ou maldoso sobre ninguém.
Por isso eu sempre o chamava de Fabião, pois não era grande apenas em estatura, mas também em amor ao hobby, ao conhecimento, e principalmente em espírito.
Era bom demais quando o encontrava ganhar aquele abração.
Juro que vai fazer falta.
Descanse em paz, e que Deus tenha reservado um excelente lugar no paddock pra assistires os melhores campeonatos.