O livro é de minha autoria. Nessa época não tinha acesso as informações que se consegue hoje. Estou procurando revisar alguns pontos do livro e a questão do Piper é uma delas. Ao que obtive de informação o correto é a pintura em duas cores, como o padrão americano.
Luciano, meu nobre.
Primeiramente, parabéns pelo livro (comprei dois exemplares).
1 - O tema 1a. ELO infelizmente ainda foi pouco explorado, por isso as muitas dúvidas. Ainda carecemos de uma obra completa e definitiva sobre este assunto. É uma página da nossa história que precisa ser escrita e conhecida e você já deu os primeiros passos neste sentido. Tenha paciência, pesquise bastante. Tem o Alvarenga, o Kasseb, o Musal, o próprio FCM (que é ótimo de pesquisa), o Fernando Estanislau (que é preciosista nos detalhes), o Dinarte, etc. Muita gente boa que pode ajudar. Infelizmente a ABAAC não existe mais e, com a minha passagem para a reserva, perdi contato com os poucos que poderiam auxiliar de alguma forma (eles têm muitas fotos).
2 - Como o Estanislau disse, no bordo de ataque da asa (principalmente perto do pára-brisa) vemos claramente a junção de duas cores diferentes, o mesmo acontecendo próximo ao local do escapamento. Acho que esta questão das cores está resolvida. Outra (opinião minha): o olive drab deve ser o mesmo dos P-47. O americano era muito prático e pintava tudo com ele (jipe, capacete, pá, picareta). Por curiosidade, no avião que restauramos (que não serve de referência pra nada), usamos uma amostra da tinta usada no P-47 cedida pelo Musal (ele usa a mesma tinta do B-4). O cinza também deve ser o mesmo dos P-47 (padrão).
Grande abraço!