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Resposta to "Quando o mais é demais... E menos peças não significa menos detalhes."

Adorei a discussão desse tópico. Fico muitas vezes me pegando pensando no por que de se fazer uma montagem cheia de badulaques, fazendo fiação, pintura de motor e tudo o mais em um kit de um avião e depois colar toda a fuselagem, tampando tudo. Pra que esse detalhamento, só se for pelo gosto de fazer, já que para aparecer não vai dar. A menos que você seja um Wilson "Sheppard", o Best of Show de todos os opens que já fui, que monta um kit de um helicóptero na 1/72 e quando vc passa com combustível perto ele liga e voa, só pelo cheiro, de tão perfeito.

Tenho alguns kits começados e que coloquei P.E.s, maior arrependimento, são os que acabam ficando na bancada.

Desde que comecei a montar sempre ouvi dizer que Airfix não compensava. Já viram os kits que a Airfix apresenta agora? Meu melhor P51 é da nova safra dela. E tem um tópico rolando por aqui apontando falhas no kit do BF-110 da "idolatrada, salve, salve" Eduard. Qual o melhor? Pra mim o que der pra montar mais rápido, com um nível razoável de aparência com relação ao real, mas sem me preocupar se tem ou não rebites, se tem ou não uma linha a mais de painel ou se tem uma regra que deve ser obedecida pra montar. Acho que vale a frase do Bretas, se ele me permitir reproduzir: "deixa fluiiiiiiiiiiiir...".

Acho interessante, também, ver alguns pegarem um "scriber", uma ferramenta de dentista, agulha, enfim, e fazer um verdadeiro "sulco" no kit para representar as linhas de paineis. Na 1/72, cada centimetro de kit equivale a 72 centimetros do avião real, então imaginem bem, se o cidadão consegue fazer uma "linha" com espessura de 0,01 mm, bom de braço, ele representou não uma linha, mas uma "fenda" no avião real. Seria errado, então, que o kit estivesse lisinho, sem linhas? A meu ver, não.

Last edited by oswaldo antonelli
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