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Resposta to "Review - Livro AK Interactive "REAL COLORS OF WW2" - Michigan Toy Soldier Blog"

Concordo com você novamente Julian, é muito fácil para qualquer um apontar falhas ou questionar métodos. O problema é de quem faz, que assume uma quantidade igual de riscos aos resultados positivos alcançados. A imagem dos uniformes é importante mas não inserida no contexto de máquinas, senão vejamos: o Reich alemão importou muito algodão do Brasil para fabricação de uniformes, só que esse algodão não tinha a mesma qualidade dos outros produzidos em outros países, portanto isso acarretava variações no tingimento e principalmente na pós lavagem durante o uso, daí tantas variações. A foto mostra uniformes USADOS e não saídos de fábrica. Como aplicar isso no tema blindados e veículos militares? Simples, cada veículo saía da fábrica com pintura dentro dos padrões exigidos nas normas, e os alemães adoravam esse termo, entretanto, DEPOIS que chegavam na linha de frente sofriam os mais variados tipos de desgaste: por atrito, temperatura, impacto e muitos outros. Obviamente os diversos teatros de operações também tinham culpa nesse cartório de motivos que nos interessam tanto. Uma certeza teremos: não existiu jamais um blindado Aliado ou do Eixo com a pintura exatamente igual a outros de seu esquadrão, companhia, batalhão, divisão ou exército. Note que estamos falando daquelas criaturas rastejantes conhecidas como AFV, imagine o mesmo sobre aeronaves, aí haja coração! 

Apenas uma coisa não deve ser esquecida por modelistas de qualquer classe, capacidade, orientação sexual, religiosa ou política: 

DESGASTE NÃO É O MESMO QUE ENVELHECIMENTO!

Abraço! 

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