Skip to main content

Resposta to "WINDHUK"

Um dos tripulantes do Windhuk era carpinteiro e fixou residência no Brasil depois que saiu do campo de internação onde estava em 1945, segundo um número antigo da revista "Aventuras na História", ele chegou a voltar para a Alemanha, mas "não gostou nada" do que viu, voltou novamente ao Brasil e se aposentou como carpinteiro mesmo...já tinha se acostumado com o país...Ele por sinal é dos muitos estrangeiros que a Grande Guerra tornou brasileiro...E me lembro de outra historinha da minha terra, um grande amigo meu, na época da faculdade, estava fazendo um trabalho de conclusão de curso em História sobre o campo de prisoneiros de Tomé-Açu, onde ficaram reclusos por conta da II Guerra mutos cidadãos do eixo e seus descendentes, especialmente nisseis (até hoje, Tomé-Açu é um grande produtor de pimenta-do-reino, especiaria que os imigrantes japoneses trouxeram da Índia). Um dos internados, era o tripulante de um navio alemão(seria o Windhuk?) que ficou apresado nos portos brasileiros por conta da entrada do Brasil ao lado dos aliados...Nessa época(como até hoje) o sistema de saúde era precário, e esse cidadão era médico! Acabou se tornando médico não só do campo de Tomé-Açu como atendia toda a vizinhança, muito pobre e sem recursos...quando terminou a guerra ele acabou fixando residência em Tomé-Açu e se casou com uma filha da terra, constituindo família e residência por lá mesmo...esse meu conhecido chegou a pegar um depoimento desse cidadão, de origem alemã, sempre muito benquisto entre os caboclos da região, pelas atividades de medicina e filantropia....Não sei se ele ainda está vivo...

×
×
×
×