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Resposta to "Chegaram os Russos - Perdas russas durante a operação militar na Síria"

O que mais espanta nesse wargame executado é que TODOS os países envolvidos, sem exceção, estão com gravíssimos problemas internos, necessitando de muito dinheiro e trabalho para amenizar a situação.

Não sou ingênuo em falar de necessidade de se investir esses US$50 milhões disparados ontem contra a pobre Síria na área da saúde, segurança e educação, como os tolos brasileiros repetem, como mantra, sempre que perguntados ou pesquisados. Os países envolvidos tem outras prioridades que estão deixando à desejar, senão vejamos:

EUA - Está com a sua infraestrutura (pontes, rodovias, sistema hídrico) em frangalhos, necessitando investimentos gigantescos. Seu sistema fiscal e bancário anda brincando novamente com o abismo e tem hoje mais da metade da população vivendo na zona de pobreza ou nas suas proximidades;

Inglaterra - Tem problemas gravíssimos na área da Assistência Social, seu NHS está literalmente falido, sua estrutura industrial precisa de grandes investimentos e atualização e, por conta do Brexit, tudo isso vai se agravar ainda mais se não fizer um saída suave e adequada do EU;

França - problemas internos sociais e de modernização do Estado são retardados na sua solução ou, pelo menos, na sua suavização, pela domínio dos sindicatos que, a semelhança daqui, não entenderam que o mundo mudou e muito, precisando com urgência adequarem-se, trabalhadores, patrões e Estado, a esses novos tempos e as suas exigências;

Rússia - o mais problemático e, paradoxalmente, o mais ativo no galinheiro. Sistematicamente saqueado pelas quadrilhas instaladas no poder, navega na incompetência, na corrupção e na falta de objetivos, dilapidando suas riquezas naturais em projetos mirabolantes ou apenas em roubalheiras. As intenções do Little Caesar de voltar a um novo império russo esbarra na incompreensão do tolo de, entre tantas coisas que ele  não compreende, que as nações que outrora foram submetidas pela força agora tem novos objetivos, necessidades e amizades. Para descarregar as tensões e energia acumuladas nos quartéis, dirigiu a atenção do urso para a hoje pobre e destruída Síria, que é bem mais palatável que a Ucrânia e a sua Criméia.

 

Esperta foi a Alemanha que deu oratória de apoio e nada mais. Merkel é, sem dúvida, a melhor liderança européia, no momento, não aceitando mais pacificamente a prepotência e arrogância americana.

Bom, quem viver... verá.

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