Rússia deixará OTAN sem aviões cargueiros devido às sanções
A companhia aérea russa de transporte de carga Volga-Dnepr não transportará mais cargas pesadas da OTAN com cargueiros An-124 Ruslan, relatou a revista francesa Challenges.
É reportado na mídia que a interrupção do transporte se trata de uma resposta às sanções impostas pelo Ocidente a Moscou.
Segundo a publicação, a Ucrânia também tem Ruslan, entretanto, "seu parque aeronáutico é menor, o preço de voo é muito mais caro e a confiabilidade em Kiev é uma preocupação crescente".
No total, há 20 aeronaves An-124 em operação em todo o mundo. A única alternativa para o transporte de cargas pesadas seria a aeronave militar Airbus A400M capaz de levantar 25 toneladas de carga. De qualquer modo, a medida de peso é inferior às 100 toneladas de cargas que a aeronave de concepção soviética consegue transportar.
Há também a opção de usar a aeronave norte-americana Boeing C-17 Globemaster III com capacidade de 77 toneladas, mas seria necessário refazer a infraestrutura do aeroporto francês para viabilizar a logística.
A União Europeia, EUA e outros países introduziram medidas restritivas contra a Rússia em 2014, relacionando-os à anexação da Crimeia e depois ao conflito no sudeste da Ucrânia.
Em resposta, Moscou impôs proibição sobre a importação de produtos de vários países apoiadores das sanções antirrussas. Moscou tem alegado repetidamente que toda a responsabilidade em relação a Donbass é de Kiev. E insiste que o procedimento de anexação da Crimeia atende todas as normas do direito internacional.
Posteriormente, a própria empresa Volga-Dnepr confirmou que não participará do concurso da OTAN para transporte de cargas militares.
É reportado na mídia que a interrupção do transporte se trata de uma resposta às sanções impostas pelo Ocidente a Moscou.
Segundo a publicação, a Ucrânia também tem Ruslan, entretanto, "seu parque aeronáutico é menor, o preço de voo é muito mais caro e a confiabilidade em Kiev é uma preocupação crescente".