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Ola Pessoal: Trabalho na bancada: Gare de Saint Louis. A idéia deste trabalho começou em 2015 quando comprei uma locomotiva BR 86 1/35 da Trumpeter numa visita em São Paulo, a qual montei no mesmo ano e deixei guardada na caixa para um dia colocar num diorama representando uma estação de trem.

 Como voltei para a bancada decidi volta a trabalhar nesta ideia este ano que esta acabando. Atualmente o trabalho está bem avançado e estou esperando uma encomenda de uma loja da Polônia para terminar a estação. Mas como registrei as fotos da montagem vou mostrar tudo desde o início.

 A ideia era colocar a locomotiva numa estação, com uma casa de pano de fundo. Este é o rascunho que fiz no começo  (bem medonho...). A principio era para ser uma train station, mas mudei para uma estação de trem na França, então chamei de Gare de Saint Louis (completamente narcisista, kkkkk)

  

Fiz uma base de mdf. No inicio a intenção era colocar  apenas as casas e a locomotiva, mas depois decidi aumentar um pouco a base para poder colocar outros elementos na cena, como um caminhão e uma water crane. A base tem dois níveis, o do trilho e da estação. Vale registrar a alegria da Patroa quando viu o tamanho da base kkkkk.

 

 O trem vem como uma base que simula as pedras do trilho, só que muito pequena para o diorama. Assim colei a peça que vinha em um pedaço de estireno e depois preenchi o que faltava com as pedras britas. Para isto usei pedrinha para maquetes e misturei a mesma com resina a base de água, e depois apliquei sobre a peça criada anteriormente, Isto garante que as pedras não se soltem. Na foto a seguir já tinha feito um pedaço e aplicado primer,  depois ampliei mas um pouco

 

Aqui as pedrinhas com a resina. Ela tem uma consistência pastosa, mas pode ser diluída em água.

 

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Antes de colar esta peça no local fiz a mureta da  plataforma da estação de trem em gesso. Inicialmente fiz um mode de madeira balsa e depois coloquei o gesso. Assim que é possível retirar da forma, faço os entalhes dos tijolos com o gesso ainda não totalmente curado, para ficar mais fácil.

 

 

resolvi fazer o piso da estação com papelão paraná com resina a base d´água. Marquei o papelão com uma caneta de forma a criar os sulcos das lajotes, depois apliquei uma camada de resina a base de água. Ai a merd... . O papel delaminou, e acabou soltando a camada de cima, em função acredito da umidade da resina. Isto tudo de pois de colada a peça. Ai foi tirar tudo e fazer uma base nova. Desta vez usei o foam com resina e ficou bem bom. A resina deixa o foam bem mais resistente.

 

A de papelão:

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Então a nova de foam. Nas fotos mais a frente  já com uma camada de tinta acrílica preta na base e mureta. Gosto de pintar primeiro a base em preto e depois ir trabalhando as cores na base final.

 

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As edificações. Bom, não se trata da reprodução de uma estação específica. Assim criei minhas edificações inspirado em imagens de estações antigas. Decidi fazer duas edificações: a estação propriamente dita e uma depósito ou armazém, inspirado em um kit da miniart.

Minha pasta de train station no pinterest

 Usei restos de kits da miniart que tinha em casa para o depósito. Fiz a base dele em estireno e fui pegando as partes que tinha e recortando partes de interesse, com os tijolos e o vão da janela. Depois colei varetas de estireno para parecer a estrutura de madeira, as quais texturizei para parecer madeira velha. A porta e a tranca com cadeado também foram scretch em estireno

 restos de kit da miniart:

A base do depósito em estireno

parte do madeirame do telhado

 O telhado é de um kit que comprei para fazer a estação

 

  O Kit é este acima da caixa do trem: french street.

 

 

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Obrigado pessoal, esta sendo uma montagem bem divertida.

Vamos continuar: agora como fiz a estação de trem. Optei por um formato diferente e acabei usando um pedaço do kit da miniart da french street. A grande vantagem destes kit são as janelas e portas que da para aproveitar, as quais dão um baita serviço para fazer na unha.

 

Peguei a parte a frente do kit e construí o resto com estireno

 

 Já tinha feito um modelo aproximado da frente em papelão, bem simples, com as imagens que peguei da cada e editando para ver como ir ficar:

 

 Para as telhas usei uma tesoura de corte ondulado e estireno

 

 Aqui como ficou a fachada da estação

 

 

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A locomotiva já montada e as peças compostas para visualização da cena

 

 Depois fiquei pensado na colagem da estação sobre a base então decidi fazer na parte inferior algo que aumentasse a área de colagem. Aproveitei para aumentar a distância da base da porta ao piso colocando um degrau.

 

 Hora de trabalhar nos dormentes do trilho. A textura dos dormentes no kit não me agradou muito então fiz uma texturização com um scribe. Também peguei alguns e fechei a parte de baixo para colocar soltos na cena

 

 Aqui os dormentes já pintados. Tive que separar cada dormente para poder colocar com mais facilidade na base. Só colei os mesmos depois de pintar as pedras britas.

 

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Fiz um relógio usando partes de um opel blitz 1/24, uma grade da minart e um poste da tamiya. Depois de pintado procurei a arte do marcado e imprimi algumas para ver o modelo que mais gostava. Também recortei em plástico transparente de embalagem (que sempre guardo quando consigo algum) o vidro com o auxílio de um compasso de estilete. Os ponteiros vieram do opel blitz italeri 1/35.

 

 

Algumas caixas em estireno

 

 

Para colocar a water crane e um guindaste fiz uma plataforma de alvenaria e uma base de concreto, ambas em gesso. A forma foi feita de balsa.

 

 

 

 

Aqui já prontos

 

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Decidi colocar uma pedras menores sobre as que já estavam lá. Para tanto preparei um mistura de água, cola e umas gotas de detergente. Coloquei as pedrinhas  e passei com um borrifador esta mistura. Retirei o excesso do material de sobre os dormentes e trilhos. NAs fotos já dá para ver os trilhos pintados.

 

 

O guindaste veio de inspirações em fotos de estações antigas. Fiz tudo em scratch com peças de sprues não usadas e engrenagens de relógios de parede

 

 

;

Para as luminárias em geral usei pistilos (usado para flores) de artesanato para as lâmpadas,

 

 

 

Para um cantinho da cena fiz uma árvore com a técnica de arame, com o tronco revestido em durepoxi e galhos com pasta para modelagem da acrilex. Para as folhas usei um mix de vegetação que tenho.

 

 

Já pronta esperando ser colada em sua posição. A cerca é miniart.

 

Para as janelas, depois de pintadas, colei plástico transparente para simular os vidros.

 

 

Uma ferramenta muito útil nesta etapa é uma utilizada em eletrônica para pegar pequenas peças usando vácuo.

 

 

Para a fachada da casa imprimi a placa superior com o nome de Gare de Saint-Louis, que editei e modifiquei a partir de outra imagem, e duas placas de propaganda. Uma delas será colada na lateral da casa com a técnica de aplicar imagens com o que o pessoal chama de base print, usado muito em artesanato para "imprimir" uma imagem em madeira ou louça. Imprimi  a imagem invertida, apliquei o produto no local e imagem e depois de seca com os dedos molhados o papel é retirado. Fica parecendo que foi pintado e esta foi a idéia na lateral, uma pintura desgastada com o tempo.

 

 

 

 

Aqui já com verniz fosco.

 

 

Base print. O resultado mais a frente.

 

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Edificações pintadas. Para as cortinas imprimi em papel fotográfico um degrade de cinza e depois ondulei para parecer tecido,

 

 

Logico que derrubei uma delas na hora da foto  e quebrei a luminária

 

 

Algumas peças já pintadas

 

 

Decidi colocar três postes, mas só tinha a base de dois, então copiei em resina cristal (vidro líquido) uma peça. Meu molde não deu muito certo, com bolhas, mas nada que no final uma putty não arrume

 

 

 

Aproveitei a resina para fazer dois baldes cheios d´água

 

Estágio atual: base pronta para receber as casas. O guindaste já foi pintado mas na hora de colar coloquei no lugar errado e tive que tirar e ficou um pedaço para repintar. Apliquei um pouco de vegetação na área dos trilhos

 

Gelson, Obrigado. Passei alguns anos pensando neste trabalho. Tenho a limitação de espaço e grana, mas cheguei a conclusão que ter um trabalho na bancada, e um com mais detalhes como este, serve de válvula de escape, pois quando começo a pensar nas vicissitudes da vida, já mudo de foco e fico pensando:como vou fazer tal coisa no dio, de que cor vou pintar e assim por diante. Assim, decidi montar a estação.

E já há algum tempo não mantenho mais estoque. Vou comprando o que vou montar ou usando sobras de coisas que já tenho. Ai sobrou um pouco mais de espaço para os dios já montados.

Agora é tomar coragem e enfrentar as figuras. A parte que acho mais difícil.

Abraços e quando tiver novidades posto. Feliz 2019!

Valeu, Guto!

Tu tens uma bela turma de figuras para ser pintada aí. Vai enriquecer muito mais ainda o teu trabalho.

Tenho alguns em andamento (ou paramento), mas este ano não rendeu. Vamos ver se um pouco do velho entusiasmo volta com a chegada do ano novo.

Abraços e um ótimo ano para ti e os teus,

Gelson

Obrigado aos amigos!

Continuando a empreitada. Foi a vez das figuras, parte que consome um baita tempo e que, pelo menos para mim, sempre é a mais complicada. Depois de muito quebrar a cara, hoje tenho um processo mais ou menos consolidado com o qual me ajustei bem. Inicialmente começo misturando as três cores básicas que usarei na pele das figuras. Tenho salvas várias referencias de pintura e as que uso mais imprimo e uso como referencia.

 

Estas imagens servem para guiar nas cores básicas de pele, cabelos e para a mistura de cores. Então a partir da cor de pela da tamiya faço um tom mais claro e outro mais escuro. Podem observar na parte superior da impressão da figura abaixo as pinceladas com cores intermediária até chegar no que queria.

 Estas três cores aplico com o aerógrafo nas figuras. A base cobrindo toda a região de pele.  Depois aplico o tom mais escuro de baixo para cima, para que a tinta se deposite nas regiões de sombra. Depois a cor mais clara de cima para baixo. Considero que a luz está sempre vindo de cima, do zênite.

 

Depois uso algumas poucas tintas acrílicas que tenho da Vallejo e  Andrea para pintar os olhos, cabelos e  outros detalhes. Na imagem do papel que forro a mesa da sala para os trabalhos podem ser vistas as pinceladas que uso para tirar excesso de tinta e afinar a ponta do pincel antes de pintar. Outro truque que aprendi vendo vídeos na internet e usado para substituição do gode e evitar que a tinta seca durante a pintura. Num pote de plástico coloco uma base de esponja umedecida e sobre ela uma folha de papel manteiga, destes usados em culinária, também umedecido. A tinta vai diretamente sobre o papel e não seca, mesmo nestes dias de apocalipse que ocorreram aqui em Curitiba quando tivemos temperaturas de quase 36 graus!!!!!!! Os curitibanos da gema como eu estavam derretendo!  E de um dia para outro também não, o que é muito útil. Outra que coisa que uso e gosto muito mesmo são pinceis Keramik, facilmente encontrados em lojas de artigo para pintura, numa faixa de 9,00 a 12,00 reais cada, Uso o 30/0 bem fino e outro um pouco mais grosso. Me adaptei muito bem aos pinceis.

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Ainda tive que terminar alguns detalhes como as alças dos baldes feitas com fio de cobre de cabos telefônicos e os jornais. Embora no kit da minart venha uma folha impressa com os jornais achei que ficou um pouco grande então reduzi a escala.

Last edited by Guto Veiga

Pena que a locomotiva vai tapar esta vista de frente.... agora falta terminar o primeiro plano do dio, onde colocarei o pessoal para trabalhar e um caminhão frances AHN descarregando carvão. Nesta fase vamos contar com a colaboração preciosa dos correios que estão segurando a encomenda, mesmo depois de pagar taxa de 15 pilas de manuseio (brasillllllllllll). Vamos esperando....

 

Abraços a todos.

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Valeu Rubens. Se tem uma coisa que gosto e pintar animais. Mil vezes mais facil que humanos.

Foi so reclamar dos correios que chego em casa e encomenda entregue. Um dos kits, a crane, acabei de montar.

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