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É assim que a nossa histÓria vai se perdendo...

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Olhem o estado desse pequenino na frente.

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Bem lÁ vão eles...

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para desfilar em Bovington e atrair brasileiros que pagam para vÊ-los...

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E os outros vão ganhando dinheiro nas nossas costas, o que não É errado. O que É errado e lamentÁvel que, cada vez mais, não tenhamos iniciativa para buscar oportunidades de negÓcios atravÉs do mundo, o que aliÁs, fazemos o mesmo em outros ramos da nossa economia...

 

HÁ muitos anos, vi e li em revistas de armas americanas, a venda de mosquetÕes e revÓlveres do EB, como itens disputados pelos colecionadores americanos e da Europa. Seguramente vendidos a troco de banana.

 

Leiam a reportagem abaixo...

Money in the Tank... 16 WW2 Stuart tanks imported into the UK

It took over a year to achieve, but the Stuarts are now in the UK

Ashford, Kent - 25th October 2008

Mike Stallwood of Kent based MV specialists, RR Services Ltd, has brought 16 WW2 Stuart tanks into the country and they are selling well to wealthy collectors looking for somewhere to put their money.

 

 

You would think that, 63 years after the end of the conflict, the chances of discovering a large cache of WW2 military vehicles - let alone tanks - in reasonably good condition would be virtually zero. But that is exactly what Mike Stallwood of RR Motor Services has done. Almost single-handedly he has extracted 16 M3 Stuart light tanks from the wilds of Brazil, and brought them to the UK.

 

The tanks formed part of a consignment gifted to Brazil by the US Army between 1942 and 1945. Some 30 years ago, 40 of those remaining were sold as surplus to a Brazilian businessman who, although there wasn’t the interest in vintage military vehicles that there is now (and none at all in Brazil), recognised their potential as historical artefacts. In the intervening years, some were disposed of but, in September 2007, Mike received a tip-off that there might be a sizeable number left. Within 10 days, he was on a plane to Brazil. There he discovered, on a remote ranch some 125 miles (200km) north of São Paulo, an armour eldorado.

 

There they were,’ he says, ‘a line of M3 tanks on a muddy, red-ochre field beside some dilapidated farm buildings. There were hornet’s nests in every one, plus snakes and spiders the size of saucers. So even the viewing operation was quite ‘interesting’. The tanks were in remarkably good condition inside considering how long the owner had had them, although they were under cover until about five years ago.’

 

On the spot, Mike committed to purchasing every tank that was still available, five M3s with nine-cylinder radial Guiberson diesel engines - which are very rare, only 1285 were manufactured - and 11 M3A1s with seven-cylinder Continental radial engines.

 

But shaking hands on the deal is one thing, getting the tanks back to the UK is another. The folio of mandatory notarised and legalised paperwork was a full ¼-inch thick and took almost a year to complete! And then came the logistic nightmare of actually moving the tanks. Mike is nothing if not hands on and, in August 2008, flew out to Brazil with nothing in his luggage except loading straps and chains. There, in conditions that would give a UK health and safety person a fit, and with the help of a couple of farm labourers, a hired teleporter, much sweat and not a little blood, he loaded the 16 tanks (each of which weighs around 14 tons) plus 60 tons of associated spares into 10 containers.

 

Shipping delays meant that it wasn’t until 17 October 2008 that all the containers were safely unloaded in RR Motor Services yard and Mike could reflect on the operation. ‘I’m highly delighted. The more I look round these tanks, the more I realise that, apart from this being a personal coup and one of the biggest adventures of my life, I don’t think anyone is going to find 16 WW2 tanks of this ilk again. The first two we’ve tried have run and I’m hopeful that the majority of these tanks will work without major surgery, but if it is necessary I have two spare diesel engines, 11 spare petrol engines, and tons of spares.’

 

Which brings us to the question of sales. Mike hasn’t yet finished adding up the total cost, but the first few will go to preferred customers who have already put down deposits. Certainly he is under no particular pressure to dispose of anything, and makes it abundantly clear that a falling economy will not lead to bargain basement prices. Indeed, he would like to hold on to a few and is quite taken by the idea of restoring one to driving condition, but leaving the exterior as is.

 

By the time the serious collectors and museums have had their pick,’ Mike concludes, ‘there won’t be that many available to sell. I can foresee already that I’m not going to have difficultly selling as many as I need to sell, and I’m inclined to wait and see what happens with the rest. After all, this is the single, largest outright purchase I have ever made and, without a shadow of a doubt, the most interesting, challenging, and stimulating. I’m in no hurry’.

 

 

 
 
 
 
 
guiberson diesel
 

 

e sigam o link e continuem a chorar...

 

https://www.youtube.com/watch?v=h-N__jRcx4A

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Notícia antiga já veiculada aqui, estavam em ferro velho, encontrados assim por um inglês que os comprou para restaurar, mas ainda restam os paraguaios rodando!

O empresário inglês levou, porque não existem empresários brasileiros neste nível, e nem há interesse por este assunto, estes tanques poderiam ter sido arrematados do ferro velho por prefeituras para expô-los em praça pública, como estão aeronaves Xavante.

Last edited by Guacyr.
Originally Posted by RMG:
Originally Posted by Gauthier:
Originally Posted by Fabio Moretti:

Melhor para eles, pelo menos serão admirados por quem dá o devido valor histórico a essas máquinas.

Perfeito

2

3x

Na boa quando se trata de falar mal do Brasil vocês escrevem antes de pensar.

 

Primeiro não é um veículo raro, aqui no Brasil tem vários em museus e bases militares.

 

O cara que comprou não esta visando preservar nada, o negócio dele é fazer dinheiro. No EUA e em alguns países da Europa isso tem valor comercial já que particulares podem manter veículos militares totalmente operacionais em casa, alguns até com o armamento totalmente funcional, o que pode dar besteira

 

http://www.katu.com/news/local...range-337925212.html

 

Lá estes veículos tiveram parte ativa na história, aqui não tem qualquer representação maior do que a do veículo em si.

 

Colocar e praças? Um  treco horroroso?  Praças são lugares para flores e monumentos artísticos (salvo exceções com a praça do expedicionário em Curitiba, um local temático)

 

 

Tinham de colocar alguns que vendem aqui no MP para gerenciar esse negocio, os ingleses iam ter de dar até as cuecas para levar eles... o que no fim das contas não faria diferença alguma para a história.

 

Aliais uma vez li que um dos Tamoyo estava num ferro velho também, quem sabe um ingles compra e restaura, ia ser uma peça exotica para eles.

Aqui no Museu do CMS tinha dois Stuarts, um deles foi todo restaurado por um oficial do EB e inclusive rodava.

O EB restaurou um M3 Stuart e o doou ao Museu de Bovinton, na foto abaixo.  

 

Last edited by Alemão
Originally Posted by Augusto:

Na boa quando se trata de falar mal do Brasil vocês escrevem antes de pensar.

 

Primeiro não é um veículo raro, aqui no Brasil tem vários em museus e bases militares.

É o velho complexo de vira-latas... Lá no Centro de Instrução de Blindados em Santa Maria tem pelo menos um exemplar de cada carro que eu conheço que já foi operado pelo EB, até um Sherman pintado como botijão de gás. 

Este Sherman pintado em prata é o Vovô, ficava em um quartel na Avenida Brasil no Rio, e até desfilou algumas vezes em 7 de setembro, ficava exposto no quartel que é alto, então dava para vê-lo quando se passava pela avenida!

Originally Posted by Guacyr.:

estes tanques poderiam ter sido arrematados do ferro velho por prefeituras para expô-los em praça pública, como estão aeronaves Xavante.

Depois processam os prefeitos e as prefeituras por comprarem sucata ao invés de investir em saúde, segurança e educação... Ah, sim, mas era para preservar a "história"...

Pôxa Augusto, não é questão de falar mal, mas por acaso o brasileiro prima por conservar artigos históricos? O Minas Gerais foi para o desmanche sem ao menos o governo pestanejar...milhares de veículos vão para o ferro velho sem ao menos o governo (e incluo neste rol os militares também) darem o menor valor para eles, são descartados como se descarta um bagaço de laranja. Tipo, teve sua função....acabou? Vai pro lixo...

O pessoal só pensa no agora: "Quanto vamos gastar para restaurar uma tranqueira dessas? Teremos mais lucro agora se vendermos para um ferro-velho." Ninguém pensa a longo prazo, poderia se montar um museu com os blindados, canhões e veículos restaurados e quanto não se ganharia com a venda de ingressos?  Tipo um museu da TAM só que de veículos militares...ou então se tivessem restaurado o Minas Gerais e feito dele um museu flutuante, que poderia até ser intinerante, viajando pela costa brasileira de tempos em tempos, parando no Sul, em Santos, Bahia, Rio Grande do Norte, etc...quanto não se ganharia de grana...mas não...mandaram pro desmanche.

Infelizmente o Brasil é um país sem memória e está se tornando um país sem história, com esse revisionismo idiota que os pseudo intelectuais há algum tempo estão promovendo. Mudando o nome da ponte Rio-Niterói por que tinha o nome de um General da época da ditadura, e daí? Por acaso uma unidade de saúde com o nome do Che Guevara (que não tem nada a ver com nossa história inclusive, apenas pelo fato de ter recebido uma medalha concedida pelo idiota do Jânio Quadros) pode??? Que merda de país é (esta se tornando)  esse?

só para lembrar  Fábio,manter o Minas Gerais como museu seria legal,mas intinerante inviável,os custos seriam altissimos e quem iria opera´-lo algum particular ou a própria Marinha do Brasil.

Pessoal, apenas para informar? O Brasil é o único país onde existe uma Associação de Preservadores de Veículos Militares. Pouca gente sabe, mas temos várias associações e clubes de veículos militares antigos. Aqui no Rio temos o CVMARJ, em Petrópolis o Imperial Jeep Clube. O CVMARJ foi o exemplo para criação de muitos outros e por seu intermédio foi firmado o primeiro compromisso entre a DPHCEx (Diretoria de Patrimômio Histórico e Cultural do Exército) sobre a regularização da preservação destes equipamentos na Força. Nos últimos 10 anos foram definidos outros protocolos que garantem as ações neste sentido. Quem quiser poderá participar, incentivar, sugerir ou apenas criticar buscando contato nas associações de seus estados. Como em qualquer outra nação, o público é extremamente importante no apoio destas ações.

Um detalhe, os Stuart não estavam no ferro velho, foram comprados por um empresário que pretendia restaurar alguns e usa-los em jogos de paintbal. A idéia não deu certo por motivos óbvios e ele resolveu revende-los, colocando alguns anuncios. O resto é história.

A preservação depende de nós, não somente das Forças Armadas, e elas apoiam esta idéia completamente. 

Outro dado quase desconhecido, o CVMARJ possui o único Jipe Slat Grill do hemisfério sul, de propriedade do fundador João Barone.

 

Abraço

João

Boa noite.

É interessante ver-se os diferentes pontos de vista que foram surgindo sobre essa notícia que, apesar de já veiculada por aqui, sumiu.

 

O foco que eu procurei dar ao trazer esses fatos não foi em direção às instituições públicas, mas em relação ao potencial de faturamento que tais veículos dariam a quem neles investissem, ou seja, investidores privados brasileiros.

Esse pessoal que bota dinheiro em jogador de futebol, rodeio, corrida de automóvel, quermesse...

 

Mas ninguém apareceu para investir porque iria ter trabalho pesado ("much sweet and not a little blood") e isso está sendo de difícil aceitação nesse país e cada vez mais entre o empresariado privado nativo.

 

O comerciante inglês, porém, foi a luta e fez a compra e o transporte do material já por conta da venda consignada antecipada de uns poucos modelos a colecionadores. O resto, ele levou de graça...

 

Faltou gana, iniciativa, vontade de crescer, vontade de ganhar, vontade de trabalhar.

 

Por aqui, o jovem, ao começar a trabalhar, já quer saber quando é que vai se aposentar. Já é da sua natureza esse viés.

Aliás, hoje li em uma reportagem de que um dos grandes geriatras brasileiros, Dr Yukio Moriguchi, vai se aposentar... aos 90 anos.

Bom, ele é japonês...

 

Abs e obrigado pelas excelentes postagens que referendam o tópico.

  Impossível não deixar de replicar o comentário acima do Ilustre membro Augusto. Dizer que os carros de combate não deveriam ir para praças públicas porque não tiveram participação em nossa história só pode ser fruto do desconhecimento da própria história, esse um mal antigo que nos aflige. No caso do M3, Stuart, carinhosamente apelidado de "perereca", era ele o carro de combate do 4º Esquadrão de Cavalaria na Revolução de 64. Vale também dizer que em Juiz de Fora, a Praça Antônio Carlos é popularmente chamada de "praça do canhão" em razão de um M3 Grant, que já foi uma vez removido, alvo da antipatia de políticos esquerdistas, mas que retornou pela vontade do povo, que dele deu falta. 

Originally Posted by João Henrique:

Pessoal, apenas para informar? O Brasil é o único país onde existe uma Associação de Preservadores de Veículos Militares. Pouca gente sabe, mas temos várias associações e clubes de veículos militares antigos.

Acredito, mas é uma associação que reúne diversos proprietários de veículos militares restaurados por eles mesmos (a grande maioria, jeeps, GMCs, etc) ninguém tem tanques Shermans, Canhões, etc...

São veículos militares de pequeno porte que alguns poucos afortunados conseguiram comprar em algum ferro velho e restauraram a duras penas. Até hoje só vi um restaurador que tinha (se não me engano) um M8 inclusive com canhão M3 restaurado, aqui de SP. Foi o único civil que vi com um carro blindado restaurado andando pelas ruas... 

Fabio aqui em  Porto Alegre não me lembro a época do ano tem um encontro de viaturas militares e afins no CPOR e me lembro de ter vistoum sherman ARV andando. Quando você fala de veiculo blindado de grande porte completo voce quer dizer sherman ou M41? desconheço a legislação brasileira mas tenho a impressão que aqui na terrinha é proibido civis portarem arma com calibre privativo das forças armadas,portanto...

  Impossível não deixar de replicar o comentário acima do Ilustre membro Augusto. Dizer que os carros de combate não deveriam ir para praças públicas porque não tiveram participação em nossa história

 

Ou não leu, ou leu e não entendeu.

Originally Posted by pak43:

Fabio aqui em  Porto Alegre não me lembro a época do ano tem um encontro de viaturas militares e afins no CPOR e me lembro de ter vistoum sherman ARV andando. Quando você fala de veiculo blindado de grande porte completo voce quer dizer sherman ou M41? desconheço a legislação brasileira mas tenho a impressão que aqui na terrinha é proibido civis portarem arma com calibre privativo das forças armadas,portanto...

Com certeza é proibido, por isso que eu digo, já que o governo proíbe então ele deveria cuidar para que fossem preservados, e aqui pelo visto, não há interesse nenhum do governo em fazer isso. Em outros países é bem diferente. Tudo bem que você poderia argumentar comigo e dizer que nestes países a guerra passou bem perto...e aqui passou longe. Porém não é questão de envolvimento na guerra ou não, é questão de preservação de parte de nossa história. Por exemplo (indo mais longe ainda) na Batalha de Riachuelo, houveram navios que saíram ilesos no entanto nenhum deles (ao menos um) foi preservado quer em um museu, quer na água como por exemplo o USS Constitution nos EUA. Custa caro? Lógico que custa caro, porém é a história do país ainda viva, preservada, para seus filhos, netos, bisnetos visitarem e terem a sensação de voltarem no tempo...agora aqui, só pensam no "quanto custa?" como se a preservação de nossa história pudesse ter um preço.

 

 

Last edited by Fabio Moretti

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