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Bom dia estava lendo o livro do Barone e deparei com a triste realidade que muitos deconhecem nossa participaÇão na 2GM. Como poderemos mudar isso ? Eu realmente nos meu 31 anos somente soube pois meu tio avÔ era ex combatente e na garagem de meu Tio (militar) tinha uma vasta biblioteca sobre o assunto, quase todos da Bibliex . Meu filho tento ensinar a ele o pouco que sei sobre o assunto, mais aÍ me deparo com algo que julgo muito triste se minha geraÇão pouco sabe a FEB, FAB e MB tem a cair no esquecimento sua participaÇão na 2gm , assim como a MB na 1GM que nada sei, por quÊ temos esse descaso com a nossa histÓria e enaltecemos em livros de histÓria Che Guevara....entre outros....

Como poderemos mudar este quadro?

Ps: na Philostv irÁ passar um programa sobre a FEB , creio que com base no livro do Barone...

Original Post

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Faísca,

 

O Brasil conheceu/vivenciou pouco de guerra em suas terras.

Assim, a população não sofreu os traumas.

Também tem de considerar que o brasileiro é pouco de confronto e mais de paz.

Daí que se valorize ou se procure minimizar ou negar os conflitos e suas decorrências.

É algo cultural.

Alguns poucos que tenham vivido ou tiveram parentes envolvidos, tem mais herança e histórias.

É o que penso.

Bom isso é verdade mesmo, mais aí negarmos nossa história chega a ser uma burrice(meu ponto de vista) mais o que me chama atenção e me deixa meio triste é saber que no colégio estudamos história dos Estados Unidos por bastante tempo e relegamos nossa história quase  a 2 plano. Temos de saber os 50 estados americanos para uma prova e não sabemos sequer o nome de uma batalha da FEB

O problema não é somente com a FEB ou com as ações das forças militares no Brasil. É geral, com quase todos os aspectos de nossa História passada. Aliás, a coisa é pior ainda. Mesmo os que lembram da FEB esquecem que a Marinha do Brasil teve uma atuação intensa em nosso litoral durante a Segunda Guerra. Algo que hoje passa em branco. Alguns lembram da FEB, outros poucos da FAB e alguns gatos pingados da Marinha. 

 

Tudo isso é resultado de uma educação porca, ministrada por um poder público porco. 

 

Querem outro exemplo? Guerra do Paraguai. Se deixarmos, o Brasil vira o bandido do negócio, o Solano Lopez um humanista e o Paraguai uma Suíça latino-americana, que foi destruída pelo império verde-amarelo. E por aí vai. Não teve um cantor famoso babaca que exaltou o traidor Calabar? 

 

Dessa forma, esse país não corre o menor perigo de dar certo.

Entendo a colocação de todos.

Existem muitos aspectos da educação no Brasil que passa ao largo.

Os conteúdos sempre foram mediados atendendo interesses diversos.

Todos os governos desde as Capitanias Hereditárias enfatizaram e enfatizam um distanciamento da população de uma consciência nacionalista.

Assim se controlavam os ímpetos de resistência política e social.

Fiquem tranquilos, isto não é sina de brasileiro.

Está disseminado em todas as sociedades, inclusive as mais badaladas.

 

Voltando ao tema.

A internet ajuda a disseminar e preservar valores, ainda que por um pequeno grupo.

Fui criado com um pai que cantava o hino do exército, da marinha e aeronáutica,

Em tudo que estudei, ainda encontro novidades na  história militar brasileira.

Me interesso que que os amigos deste fórum escrevem, pois ajuda a conhecer novidade.

A FEB tem muita história a ser contada.

Pois é Faísca, como filho de Veterano do Sampaio e 2o Vice Presidente da ANVFEB além de ser curador do Museu de lá, posso dizer que esta é uma luta diária onde a cada notícia de falecimento nos deixa um pouco mais vazios. Meu pai, que faleceu em 2001, nunca foi de compartilhar suas experiencias na Itália, só fiquei sabendo de algumas por seus colegas que compareceram ao funeral. Uma coisa sempre presente nos relatos de todos os Veteranos é o espírito de corpo, infelizmente cada vez menos presente no povo brasileiro. Tanto eu, como meu irmão estamos aí sempre tentando iluminar o assunto de alguma forma, seja por uma série como a que vai estrear ou outras iniciativas que estão sendo preparadas.

Sugiro que visitem a ANVFEB e o Museu na Rua da Marrecas 35 aqui no centro do Rio. Outra ótima experiência é a sede da ANVFEB seção BH sediada numa casa e com um acervo fantástico.

Abraços a todos

João Henrique Barone

Pracinhas devem ganhar status de heróis nacionais

Projeto aprovado em comissão propõe que ex-combatentes na 2ª Guerra sejam incluídos no Livro dos Heróis da Pátria

 

A COMISSãO DE Educação e Cultura (CE) aprovou ontem, em turno suplementar, substitutivo de Dário Berger (PMDB-SC) ao projeto de Paulo Paim (PT-RS) que inclui os pracinhas, ex-combatentes brasileiros na 2ª Guerra mundial, no Livro dos Heróis da Pátria. Como tramitava em decisão terminativa na CE, a proposta (PLS 4/2015) será enviada à Câmara se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado.

  

Jornal do Senado - NOTIMP 07/10/2015

 

 

 

PLS 4/2015 

 

"Ementa:
Inscreve no Livro dos Heróis da Pátria “O grupo de marinheiros, soldados da Força Expedicionária Brasileira e membros do I Grupo de Aviação de Caça que participaram da Segunda Guerra Mundial” e altera a Lei nº 11.597, de 29 de novembro de 2007, para dispor sobre a inclusão de ex-combatentes.

 

Explicação da Ementa:
Inscreve no Livro dos Heróis da Pátria “O grupo de marinheiros, soldados da Força Expedicionária Brasileira e membros do I Grupo de Aviação de Caça que participaram da Segunda Guerra Mundial” e altera a Lei nº 11.597, de 29 de novembro de 2007, para possibilitar a inclusão de ex-combatentes, independentemente de falecimento."

 

 

Para conhecimento:

 

http://www.planalto.gov.br/cci.../2007/Lei/L11597.htm

 

 http://www.soleis.adv.br/heroisdapatria.htm


 

Last edited by Gilson
Originally Posted by paulors:

O problema não é somente com a FEB ou com as ações das forças militares no Brasil. É geral, com quase todos os aspectos de nossa História passada. Aliás, a coisa é pior ainda. Mesmo os que lembram da FEB esquecem que a Marinha do Brasil teve uma atuação intensa em nosso litoral durante a Segunda Guerra. Algo que hoje passa em branco. Alguns lembram da FEB, outros poucos da FAB e alguns gatos pingados da Marinha. 

 

Tudo isso é resultado de uma educação porca, ministrada por um poder público porco. 

 

Querem outro exemplo? Guerra do Paraguai. Se deixarmos, o Brasil vira o bandido do negócio, o Solano Lopez um humanista e o Paraguai uma Suíça latino-americana, que foi destruída pelo império verde-amarelo. E por aí vai. Não teve um cantor famoso babaca que exaltou o traidor Calabar? 

 

Dessa forma, esse país não corre o menor perigo de dar certo.

Boa tarde.

Concordo totalmente com a posição do Paulo.

 

Há pouco tempo, postei aqui a história, verídica, de um brasileiro que durante a Segunda Guerra Mundial, arriscou a sua vida para auxiliar judeus fugitivos dos nazistas.

É um personagem da história reconhecido como Justo entre as Nações, por Israel e mundialmente, menos, é claro, no brasil.

Além dele, temos outra brasileira, também desconhecida por aqui, esposa do glorioso Guimarães Rosa, que também ajudou a salvar a vida de inúmeros judeus alemães.

 

Pois bem.

Houve um membro que postou que aquilo não era para ser parte de um Fórum de Plastimodelismo e, por aí afora, como se fosse possível separar o hobby do mundo em que vivemos.

Ainda mais, como se brasileiros, reconhecidos internacionalmente, ligados a eventos aos quais nos referimos continuamente pelas nossas referências, kits e modelos fossem impedidos de ser aqui mencionados bem como os seus feitos.

Por analogia, os feitos da FEB, para esse cidadão e outros, também não merecem ser aqui mencionados pois não são de plastimodelismo.

A sua indignação, para ele e outros, não cabe nesse espaço.

 

Aumentando o alcance, semelhantes cabeças estão, há muito tempo, na direção de algo que, genérica e erroneamente, chamamos de Educação. Deveria ser Instrução mas vamos deixar para lá...

 

O povo brasileiro ainda não se deu conta do tamanho do desmanche que foi feito e que ainda está sendo feito na cultura histórica e social desse país.

Lentamente estamos perdendo a nossa identidade histórica e cultural, em favor de...

Meu amigo, nem sei em prol do quê...

 

Atualmente temos uma geração que está sendo forjada, não em trabalho, exemplos, valores, educação mas em 3G,4G, tablet, feicebuk, preferindo coisas explicativas e não reflexivas.

 

Prefere saber da cor do soutiã (não, não, é bra) da Madonna do que explicações sobre eventos históricos, se surpreende ao saber que o Bibier tem partes baixas mas não se surpreende com a miséria que tem ao lado da sua casa, ri e comenta empolgado a indigência física e falta de dignidade do Stênio Garcia e parceira mas não tem o mesmo entusiasmo para estudar e empreender novos rumos para sua própria vida, ajudando, indireta e diretamente, o país a sair do atoleiro social e cultural que vive.

 

Assim, para terminar, um conselho.

Se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia, não é o que dizem?

Mesmo assim, lá vai (não estou vendendo, é bônus):

 

Preocupe-se com seu(s) filho(s).

Ajude-o(s) a ter(em) equilíbrio, bom-senso, para ser(em) educado(s), tanto no aspecto puramente educacional como no de instrução, para estar(em) sempre buscando o horizonte, para jamais desistir(em) ante a adversidade, para encarar(em) essa terra apenas como um espaço de passagem e que, se for preciso, graças ao que você lhe(s) deu, sair(em) daqui em direção a lugares melhores e mais recompensadores.

Dê a cada um (espero que encha uma grande casa com eles) uma fé religiosa para os amparar também na borrasca e tudo isso também vai fazer de você um homem, marido e pai muito melhor.

 

Eu procurei fazer tudo isso e muito mais pelos meus filhos e, hoje, pela graça de Deus, são pessoas produtivas, atuantes e conscientes das seus objetivos mediatos e imediatos.

 

Abs e um bom feriado para nós e nossas famílias.

Ë isso aí Gilson,

Apenas para informar que muitas destas iniciativas partiram do nosso Grupo Histórico FEB liderado pelo Marcos Renault, presidente da ANVFEB BH. No último 7 de setembro, pela participação dos associados no desfile com veículos históricos, foram ovacionados pelo povo que assistia. Depois houve seção solene na Camara homenageando os Pracinhas. Pelo menos no EMFA esta visão histórica está ativa, o mesmo pelos três comandantes.

 

Abc

João

Originally Posted by João Henrique:

Ë isso aí Gilson,

Apenas para informar que muitas destas iniciativas partiram do nosso Grupo Histórico FEB liderado pelo Marcos Renault, presidente da ANVFEB BH. No último 7 de setembro, pela participação dos associados no desfile com veículos históricos, foram ovacionados pelo povo que assistia. Depois houve seção solene na Camara homenageando os Pracinhas. Pelo menos no EMFA esta visão histórica está ativa, o mesmo pelos três comandantes.

 

Abc

João

 

Então, João.

 

Acho que temos chances, sim, de revertermos este quadro, com atitudes como a sua (principalmente), do Paulo Kasseb, entre outras. É preciso "cutucar" o poder público. Este governo, por incrível que pareça (e apesar de todas as deficiências) vem fazendo mais neste sentido que os anteriores. 

 

Desconheço o conteúdo das matérias sobre História do Brasil ministrado nas escolas, mas este período merecia uma consideração maior, não só pelo fato de termos efetivamente participado deste conflito mundial que "desenhou" o mapa geo-político atual, mas também por ter marcado o início da industrialização do Brasil. 

 

Cada um pode fazer um pouco. Os grupos de plastimodelismo, por exemplo, poderiam atuar tornando obrigatória a temática "Participação do Brasil na II Guerra" nos concursos e oferecendo prêmios especiais. Nem todos que frequentam exposição de modelismo, são modelistas. Funcionaria como algo informativo e didático.

 

 

 

Ainda no NOTIMP de 07/10/2015: 

 

Série de João Barone resgata participação do Brasil na 2ª Guerra 

Maria Clara Moreira 

João Barone, 53, nunca serviu no Exército. Teve a sorte, nas palavras dele, de não ter sido convocado ao tirar seu certificado de reservista, por excesso de contingente. A dispensa pode ter impedido sua incursão na vida militar, mas nem por isso o baterista do Paralamas do Sucesso deixou de dedicar anos ao estudo de parte da história bélica do Brasil: o papel dos pracinhas —os soldados sem patente da Força Expedicionária Brasileira— na Segunda Guerra Mundial.

O fascínio tem uma ligação pessoal. Seu pai, João de Lavor Reis e Silva, morto em 2000 aos 83 anos, foi um dos 25 mil soldados enviados para combater na Itália, embora não mencionasse o assunto com frequência.

"Não querer falar sobre as experiências de guerra era um comportamento comum entre os ex-combatentes", explica o músico. "A gente [ele e os três irmãos mais velhos idealizava muito a figura do meu pai. Ele era o herói de guerra silencioso que tirou os alemães das montanhas da Itália". Barone traçou o resgate de sua relação com o pai em A Minha Segunda Guerra (ed. Panda Books), seu primeiro livro, lançado em 2006.

O músico-escritor voltou ao tema em sua segunda obra, 1942 - O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida (2013, ed. Nova Fronteira). É esse livro que serve de referência para a série documental homônima, que estreia hoje (6) no canal sob demanda Philos, dividida em quatro capítulos. "A participação brasileira na guerra foi o momento em que entramos no século 20. Minha tentativa é fazer com que reconheçamos essa página da nossa história, que passa despercebida e desvalorizada nos currículos escolares", diz.

O primeiro episódio recria o contexto histórico em 1942, quando o governo de Getúlio Vargas flertava com o fascismo antes de declarar apoio aos Aliados; o segundo aborda os preparativos para a expedição à Itália; no terceiro, relata a experiência dos combatentes sob fogo; já o quarto e último capítulo traz as vitórias da FEB, o retorno ao Brasil e a queda da campanha no esquecimento do imaginário popular.

Na direção de seu terceiro documentário —ele já assinou Um Brasileiro no Dia D e O Caminho dos Heróis—, Barone recorre a imagens de arquivo (como o encontro entre Vargas e Roosevelt em Natal e cenas do submarino italiano que atacou o litoral brasileiro) e entrevistas com ex-combatentes para recuperar a campanha histórica. Em outro recorte, o diretor conversa com personalidades como Pedro Bial, Marcelo Madureira, Bi Ribeiro, William Waack, Luiz Fernando Veríssimo e Arthur Dapieve —todos relacionados, em maior ou menor grau, ao tema. Bial é filho de judeus convertidos que fugiram do Holocausto. William Waack foi correspondente de guerra em conflitos recentes e escreveu As Duas Faces da Glória, sobre os soldados da FEB.

O diplomata Jorge Carlos Ribeiro, pai de Bi Ribeiro, baixista do Paralamas, também é entrevistado. Ele era criança quando seu pai servia na embaixada brasileira em Berlim. "Ele lembra como começou a guerra e os bombardeios ingleses sobre Berlim. Conta que se escondiam no porão e saíam pela rua para catar estilhaços de bomba e como correram para o Brasil quando foram rompidas as ligações diplomáticas", revela o diretor. Ao buscar imagens de arquivo para seu projeto, Barone descobriu uma carência "muito grande" de registros. A solução foi recorrer a uma abordagem mais artística, que pudesse ser usada para dar um rigor temático.

Ainda assim, o diretor encontrou algumas raridades durante a pesquisa. "Para minha surpresa, encontrei coisas como uma filmagem inédita do governo americano dos aviadores brasileiros lutando no final da guerra. Um dos que fez mais missões, tenente Alberto Torres, voou 99 delas enquanto a FAB e o primeiro esquadrão de caça operavam dentro de uma esquadrilha americana", comenta.

Barone viajou à Itália em abril com alguns dos pracinhas, agora com mais de 90 anos, para filmar os festejos de 70 anos do fim da Segunda Guerra. "Os brasileiros são até hoje muito lembrados nas regiões em que passaram. Esse é o legado mais legal." Legado pouco conhecido por aqui, segundo o diretor. Ele lamenta o ostracismo ao qual esse capítulo da história brasileira foi relegado. "Costumo dizer que, dos 25 mil soldados que foram para a guerra, poderíamos ter ouvido 25 mil histórias diferentes: histórias da política vigente e das pessoas que viveram aqueles tempos."

Com "1942", Barone tenta tirar o tema do gueto em que esteve escondido do grande público. "Nossa História merece", conclui.

NA TV
1942 - O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida
QUANDO estreia hoje (6) no canal sob demanda Philos

 

 

Folha de São Paulo

Last edited by Gilson
 

 

Preocupe-se com seu(s) filho(s).

Ajude-o(s) a ter(em) equilíbrio, bom-senso, para ser(em) educado(s), tanto no aspecto puramente educacional como no de instrução, para estar(em) sempre buscando o horizonte, para jamais desistir(em) ante a adversidade, para encarar(em) essa terra apenas como um espaço de passagem e que, se for preciso, graças ao que você lhe(s) deu, sair(em) daqui em direção a lugares melhores e mais recompensadores.

Dê a cada um (espero que encha uma grande casa com eles) uma fé religiosa para os amparar também na borrasca e tudo isso também vai fazer de você um homem, marido e pai muito melhor.

 

Eu procurei fazer tudo isso e muito mais pelos meus filhos e, hoje, pela graça de Deus, são pessoas produtivas, atuantes e conscientes das seus objetivos mediatos e imediatos.

 

Abs e um bom feriado para nós e nossas famílias.

É por isso que me guio para tentar ensinar meu filho já com 9 anos, olhem só uma ironia, meu pai foi contra a ditadura, movimento estudantil etc... mais nunca nos privou de saber a história de nosso pais, nunca nos ensinou somente o lado dele ....hoje não posso falar sobre a educação nas demais escolas, mais sei que minhas professoras me ensinaram que o Paraguai foi destruído por causa de interesses ingleses, Che Guevara era um grande herói( esse não sei porque não falam de suas maldades quando no poder),já em casa aprendi que Che Guevara mandou executar seus inimigos políticos, que o Paraguai invadiu o Brasil, sendo uma das  causas da guerra, e o principal que aprendi com ele respeitar as nossas instituições, apesar de erros no caminho.

Morei numa rua de nome  Alberto Torres , apesar de não ser o Piloto e sim político local, acharia interessante se tivéssemos ruas ou praças com Noemi de nossos heróis.

Aqui em Porto Alegre mudaram o nome da Castelo Branco para Legalidade e Democracia........não sei qual utilidade...

Meu pai já falecido foi ex combatente, era cabo, pois tinha uma formação técnica de rádio, meu avô paterno tinha uma fábrica de aparelhos de rádios "Capelinha" marca Cacique, digo isto pois se encontrarem algum exemplar destes aparelhos, foram fabricados por meu avô e meu pai, então quando ele foi para Itália, ficou responsável por um jipe com carroceria baú que era um link de rádios, haviam 3 destes para ele e sua equipe, só que um era o baú era vazio e todos tinham um reboque para sobressalentes, combustível, etc.. o jipe de baú vazio era usado para atrair aviação alemã que se apresentasse, pois o link era rastreável por triangulação de sinais, parece que só houve uma vez que os alemães tentaram destruir o jipe, mas meu pai contou que vieram 4 ou 5 aviões alemães e os americanos mandaram mais de 20 contra eles, ele não fumava mas ganhava pacotes semanais de Lucky Strike ou Camel que ele guardava escondido em catacumbas e quando acabou a guerra ele ficou de folga e pegou o jipe vazio entulhou com os cigarros e outros mantimentos e viajou pela Itália, França e Suiça, os cigarros eram moeda de troca para comer, beber e dormir, abastecer sempre tinha unidades aliadas onde podia completar o tanque.

Comprei esse livro, li sem parar, um dos melhores que já li na vida. Já dei dois deles de presente para professores de história daqui de minha cidade. Faz o leitor sentir ainda mais orgulho de nossos herois.

 

João, ainda pretendo ter um com a dedicatória do autor. 

O livro é excelente, comprei esse dias. Acabar de ler ele se torna uma questão de honra! De tão bom que é. Juntamente com o livro "Brasil na mira de Hitler", a história da nossa participação na 2ª Grande Guerra se torna bem mais clara e vária lacunas são preenchidas ainda mais, pelo imenso trabalho que é buscar informação no Brasil.

Obrigado aos irmãos Barone pelo seu grande trabalho em preservar e difundir a história do Brasil!

FEB! FEB! FEB!

Originally Posted by Lussari:

Faísca,

 

O Brasil conheceu/vivenciou pouco de guerra em suas terras.

Assim, a população não sofreu os traumas.

Também tem de considerar que o brasileiro é pouco de confronto e mais de paz.

Daí que se valorize ou se procure minimizar ou negar os conflitos e suas decorrências.

É algo cultural.

Alguns poucos que tenham vivido ou tiveram parentes envolvidos, tem mais herança e histórias.

É o que penso.

Vcs não fazem ideia, do que ainda tem para contar!! Só se fala da ida dos pracinhas FEB e da FAB, tudo na Itália, e embora nao houvessem combates e bombardeios em território nacional além dos eventos marítimos - interceptações e afundamentos - aconteceum mta coisa importante no "home front BR" que merece ser contada e permanece ainda desconhecida... estava mesmo pensando ainda hoje em falar com o Barone sobre isso, que daria outro bom documentário.

Estou fazendo uma arqueologia aeronáutica, já até apresentei em maio um trabalho sobre isso em simpósio de arqueologia; e não fazem idéia do que ainda tem de vestígios e documentos desconhecidos!! Fora as histórias pessoais...

Ainda hoje, descobri que a "madrinha" da minha mãe, alemã, hospedava um conterraneo que mantinha uma estação, mapas, lunetas, rádio escondido e transmitia informando a saida dos navios...!

 

Last edited by JCFerreira

Outro livro muito bom é este:

 

"A Nossa Segunda Guerra"

 

Ricardo Bonalume Neto

 

 

Fala da Itália, da guerra no mar, do front interno e, principalmente, do que era o Brasil daquela época. Esse é um detalhe importante - situar a atuação de nossas forças armadas no país daquela época.

Last edited by paulors

A guisa de contribuição, sobre a Marinha Brasileira na 1a. Guerra, existe o livro do Almte.. Artur Oscar Saldanha da Gama, lançado em 1983, ed. Capemi, não sei se a Bibliex o relançou depois, pela data de lançamento, talvez é algum sebo ou algum louco por livros versando sobre assuntos militares e historia, como este que escreve...       Sobre a Guerra do Paraguai, a melhor obra que li, foi A Maldita Guerra, de Francisco Doratioto, que fez uma excelente pesquisa, mostrando toda a falácia da argumentação que o Paraguai era uma potência livre, democrática, industrializado e próspera, destruído pelo imperialismo malvado auri-verde, a mando do Imperialismo Britânico....aliás o autor e o livro foram demonizados quando do lançamento por parte da esquerda académica encastelada na USP e adjacências...Já sobre o Brasil na 2a. Guerra, foi relançado o excelente livro do jornalista Willian Waack, As duas faces da Glória, a FEB vista pelos adversários e aliados...ao contrário do que pensam muitos é uma obra favorável à FEB, mostrando um outro ponto de vista.           

  E é isso senhores, vamos estudar e preservar nos história e transmitir a nossos filhos, para que eles possam conhecer a terra onde vivem!

 

Last edited by Ivano

sobre a Marinha Brasileira na 1a. Guerra, existe o livro do Almoço. Artur Oscar Saldanha da Gama, lançado em 1983, ed. Capemi

 

Bem lembrado. Existe tb um volume sobre a Segunda Guerra. 

Originally Posted by paulors:

Outro livro muito bom é este:

 

"A Nossa Segunda Guerra"

 

Ricardo Bonalume Neto

 

 

Fala da Itália, da guerra no mar, do front interno e, principalmente, do que era o Brasil daquela época. Esse é um detalhe importante - situar a atuação de nossas forças armadas no país daquela época.

 

 

 

este eu li e o tenho aqui, juntamente com outros me ampararam na redação de minha monografia sobre o ingresso do Brasil na SGM:

 

 

"O Brasil vai á Guerra" - Ricardo Seitenfus

 

"Aliança Brasil-Estados Unidos" - Frank D. McCann Jr

 

"O Brasil e a Segunda Guerra Mundial. História de um envolvimento forçado" - Vagner Camilo Alves

 

São livros que abordam questões diplomaticas e FOGEM A VELHA RETORICA COMUNISTA DE QUE FOMOS FORÇADOS PELOS AMERICANOS A IR A GUERRA OU AINDA QUE VARGAS ERA PRÓ NAZISTA!

 

 

Sobre os torpedeamentos, há uma obra excepcional com uma boa narrativa dos fatos:

 

"O Brasil na mira de Hitler" - Roberto Sander

 

 

 

é surpreendente estudá-los e concluir que já em 1938 o Brasil via a Alemanha nazista como uma INIMIGA EM POTENCIAL e, já ao final daquele ano Vargas enviava Oswaldo Aranha aos EUA para propor um acordo de defesa mutua da américa!!!!!

 

 

 

Quanto ao estudo da guerra nas escolas, gente, desencanem... na faculdade o pessoal já nem toca no assunto, vi o estudo das guerras mundiais resumirem-se ao estudo do livro de Eric Hobsbawn (muito pertinente) sem que houvesse maior profundidade.... triste isso!

 

Sobra para o professor querer se aprofundar e... como a maioria dos que fazem história preferem idolatrar gente como Guevara, Castro e Lenin.....

 

 

a titulo de curiosidade, ano passado pude trabalhar com algumas turmas do nono ano as guerras mundiais. Foram cerca de dois meses, desde a primeira guerra até o inicio da guerra fria. Filmes, documentários, muitos powerpoints com detalhes e indicações de documentarios (inclusive sobre o Brasil na guerra, disponiveis no youtube). Mas infelizmente isso é uma exceção no brasil pois a grande maioria prefere se guiar pelos livros de história, incompletos e parciais, quando não omissos (certa vez questionei o representante da SM edições sobre o por que de a participação do Brasil na SGM ter sido mencionada no capitulo sobre Vargas e não no capitulo sobre a guerra, sem obter o retorno! e em outro vi a justificativa de que entramos na guerra pois os nazis afundaram cinco mercantes e DOIS SUBMARINOS brasileiros!!!).

 

 

infelizmente hoje, a coisa é muito superficial e muitos docentes pulam essa parte ou a resumem a não mais que cem minutos de aula!!!!

A coisa esta mudando...

 

MEC vai investir em projeto de resgate e registro da história do Brasil

 

O edital de biografias é voltado para pesquisas sobre pessoas ou grupos que tenham influenciado a história do Brasil republicano, a partir de 1889. Já o edital refente a conflitos históricos vai incentivar a produção de livros que enfoquem revoltas, rebeliões populares, lutas armadas e manifestações populares, entre outros conflitos, também a partir de 1889.

As pesquisas serão publicadas em livros, que poderão ser usados nas escolas. "Nossos livros para o ensino fundamental e médio têm que estar sempre alinhados com o que houver de melhor em pesquisa nas áreas. Então, se estamos fazendo história do Brasil, tudo que se descobre de história do Brasil agora tem que entrar no que uma criança um adolescente venha a saber",

que enfoquem revoltas, rebeliões populares, lutas armadas e manifestações populares

 

Desculpe a minha franqueza, mas tudo que vem do governo contendo as palavras "povo" ou "popular" cheira mal. Vão acabar enaltecendo Lamarca e Marighela, deixando de lado as forças armadas. Já vi esse filme.

Originally Posted by paulors:

que enfoquem revoltas, rebeliões populares, lutas armadas e manifestações populares

 

Desculpe a minha franqueza, mas tudo que vem do governo contendo as palavras "povo" ou "popular" cheira mal. Vão acabar enaltecendo Lamarca e Marighela, deixando de lado as forças armadas. Já vi esse filme.

Pensei o mesmo de cara. MEC é governo, de si para si usando o povo; edital bonitinho, deve premiar principalmente trabalhos enaltecendo "a luta contra a ditadura pela democracia" (arghhkk... até parece!), guerrilha do araguaia e por ai vai...

E esse argumento de que "nossos livros tem de estar SEMPRE ALINHADOS...", e "dirigidos a crianças e adolescentes"... isso sim é típico de lavagens cerebrais perpetradas por regimes que querer impor sua versão única.

Ces não tão percebendo, como esta gente vai lenta e paulatinamente infiltrando na mentalidade e no subconsciente das pessoas seus valores...

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