É importante que possamos analisar o contexto geopolítico que se desenhou na Europa com a capitulação alemã e as condições da frente do pacífico que insistia em continuar.
Primeiro a Europa estava cansada de guerra e os reforços para os americanos sobre a Pacífico não empolgavam ninguém. Na última ofensiva antes da bomba, lançada sobre a Ilha de Okinawa, os Estado Unidos tiveram cerca de 183 mil baixas entre mortos e feridos. Um ataque Kamikaze sem precedentes deixou a Frota do Pacífico em choque. Tudo isso contribuiu para a conclusão de um Plano de Invasão sobre a ilha principal, com estimativa inicial de baixas em meio milhão de americanos.
O presidente Truman, que sucedeu Roosevelt no ano anterior, sabia das pretensões de influência na Europa Oriental da velha raposa Stálin; sabia tanto que tinha que persuadi-lo a não tentar nada que pudesse fazer aliados se tornarem inimigos. Muitos do Alto-Comando Aliado eram a favor de um ataque preventivo contra a União Soviética, entre eles o próprio General George Patton. Era o início da Guerra Fria.
Mas como explicar a utilização de bombas contra alvos-civis, em cidades densidade demográfica elevado, sem alvos militares em potencial. Sem falar que o Little Boy (A Bomba) foi lançado no início da manhã quando os bondes estavam lotados e as pessoas se dirigiam para o trabalho. Nada pode explicar, a não ser aumentar o número de vítimas.
No contexto geral é necessário que a humanidade possa lembrar de seus atos para que possamos guiar nosso futuro, e as próximas gerações, a não cometerem os mesmos erros do passado. História serve para isso.
Segue Relatos:
---68º Aniversário da Ação do ENOLA GAY sobre Hiroshima---
![](http://chicomiranda.files.wordpress.com/2011/03/24_d145-3-37.jpg)