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Sabe aquele momento que vocÊ se depara com verdadeiras obras prima da arte do modelismo e atÉ pensa absolutamente em desistir de se arriscar numa campanha de construÇão parecida... e sÓ pra apreciar pelos bastidores?! SÓ que não! kkkk ... eu quero muito fazer parte disso nem que seja para ajudar a montar uma simples sessão de projetos assim!

Mas não É sÓ uma dedicaÇão apaixonada ao hobby... Tem caras que são realmente talentosos e detalhistas ao extremo e pra lÁ de profissionais ...

Fonte: Railroad-line

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Meu amigo,

Sempre fui apaixonado pelo ferreomodelismo, que só não desenvolvi por falta de espaço. Mesmo assim coletei algum material e sou assinante da Model Railroader (mãe de todas as revistas da Kalmbach). Sempre teve muita gente ali que não sabe brincar, produzindo coisas como as que vc mostrou acima. Por outro lado, se a gente prestar atenção nos detalhes, tem muita coisa que pode ser aproveitada do plastimodelismo. Muita coisa mesmo.

 

Sem duvida a falta de espaço é sempre um problema...  e o pior é que parece que nunca é o suficiente! Kkkkk

Há 20 anos atrás, quando ganhei meu primeiro trenzinho elétrico, um Santa Fé da ATMA escala H-O, uma semana depois, e já repleto de acessórios, lembro bem da expressão estampada na cara da minha mãe nitidamente dizendo pro meu pai: "Agora fodeu!" ... "Viciou o moleque!".

A verdade é que anos antes eu já ficava vidrado nos modelos náuticos que meu avô paterno, marceneiro de profissão, fabricava artesanalmente... em geral, embarcações a vela sempre ricas em detalhes e bandeirolas de piratas. Relíquias que se foram para sempre em meados de 79 quando o velhinho faleceu... De qualquer forma, desejo que a minha falecida avó, depois de tanto xinga-la, tbem esteja descansando em paz (rsrs...)

Segue imagem do meu "number one"  ainda funcionando 100% e muito bem conservado! Substitui somente o controlador de fábrica por um Tech II  da MRC com maior capacidade operativa! As vezes eu monto uma sequência bem básica no chão mesmo com alguns elementos e carrinhos de ferro só para o meu filhote de 4 anos brincar um pouco... e ele simplesmente adora!

Esse conjunto da Atma ficou famoso. Tinha outro com duas F-7s pretas ou prateadas, uma com motor e outra sem, com inscrições da Central, e vagões de passageiros prateados. Foi uma tentativa de reproduzir os Santa Cruz e Vera Cruz da Central. Era meu sonho de consumo na época.

Namorei muito tb, anos antes, nas vitrines da Sears em Botafogo, os conjuntos antigos em CA. Eram locomotivas com pantógrafo e pintura da Paulista.

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"Trenzinhos sempre provocam nas crianças sedutoras fantasias de se tornarem maquinistas..." ... Li essa frase no The Colletor's Encyclopaedia of Dolls e nunca mais esqueci!

Na verdade, ela aplica-se ao colecionismo em miniatura no geral... tal como os aviões em escala atualmente provocando no meu guri a mesma ótima sensação de "experiência indireta" em pilotagem!

paulors posted:

Meu amigo,

Sempre fui apaixonado pelo ferreomodelismo, que só não desenvolvi por falta de espaço. Mesmo assim coletei algum material e sou assinante da Model Railroader (mãe de todas as revistas da Kalmbach). Sempre teve muita gente ali que não sabe brincar, produzindo coisas como as que vc mostrou acima. Por outro lado, se a gente prestar atenção nos detalhes, tem muita coisa que pode ser aproveitada do plastimodelismo. Muita coisa mesmo.

 

Paulo,

 

O ferreomodelismo e o plastimodelismo tem muito em comum.

O primeiro contato que tive com uma miniatura foi uma sucata de vagão gôndola europeu que uma criança tinha no quintal. eu devia ter uns nove ou dez anos.

Ganhei um trenzinho de presente de Natal que a Volkswagen dava aos filhos dos funcionários, por volta de 1970/71. Era um oval com uma locomotiva a corda, sem escala.

Também descobri numa das idas à Cooperativa da Volks uma gaveta cheia de trilhos, vagões e locomotivas escala N da Minitrix.

A paixão (ou o contágio pelo vírus) pelo ferreomodelismo estava instalada.

Entretanto em 1975 descobri os kits e (o vírus do) o plastimodelismo me contaminou.

Com duas contaminações se alternando, já imagina que a carteira nunca mais teria sossego.

Em 1978 (re)descobri o ferreo, quando fui à Lupatelli (São Paulo) e vi o cardume de trens em dose de mamute.

Aí a infecção estava completa!

Desde então tenho oscilado entre surtos de plasti e de ferreo.

Em 1992 descobri o cartão internacional e a bagaça estava feita. Desde então minha disciplina financeira tem de ser monástica, pois é fácil fazer loucuras.

Minha primeira maquete tive por volta de 1984 e nunca mais parei.

Ter um local para rodar trens é quase uma necessidade biológica.

Como a atual maquete é pequena, estou mais interessado em detalhá-la e aí que o plasti ajuda, pois são kits de cenário, que dão ótimas vinhetas.

Por conta do doutorado quase não tenho feito nada, mas no ano passado fiz alguns detalhamentos.

A foto acima é uma das mais detalhadas, pois só a horta e a chácara em geral tem muita coisa miúda, vinda de uma dezena de kits.

Alguns itens tem de ser percebido e, se não disser, nem vai ser visto.

Lussari,

A sua maquete ficou bem legal. Já que ela é pequena, uma opção é fazer um super detalhamento, como vc fez. Já cheguei perto disso uma época no passado - algo pequeno mas super detalhado. No final, por razões de carência de recursos e espaço, fiquei no plastimodelismo. Não dava para sustentar duas contaminações. 

Caso eu tivesse prosseguido, certamente acabaria adotando a escala "N". Foi uma idéia que amadureci, depois de muito estudar "HO" x "N". Na "HO" tinha mais coisa e a vantagem de um fabricante nacional (Frateschi). Na "N" a vantagem do espaço. Acabei comprando uma pequena quantidade de material nas duas escalas e montando dois trechos retos para testar locomotivas e vagões.  Parei aí e hoje apenas acompanho à distância.

 

Lussari e PauloRS ... Obrigado por compartilharem suas estórias! É extremamente gratificante encontrar membros da mesma tribo ... Kkkk

Particularmente, sou apaixonado pela escala 1:72 dos plasti e seu comparativo H-O (1:87) dos férreos ... São escalas muito semelhantes e que praticamente se combinam, alem do fato da facilidade de acesso de aquisição de itens que permitem detalhamentos extraordinários.

Sem dúvida, a mecânica e toda a engenharia envolvida destas máquinas reais é algo tão deslumbrante, que qualquer assunto relacionado se torna como um tesouro pessoal que os modelistas de diversas categorias e especialidades fazem questão de aquilatar e manter-se envolvidos com seus itens em escala!

Eu não tinha como postar fotos aqui, pois sou meio troglodita em matéria de informática.

Fiz um upload de foto no photobucket, mas eram fotos de baixa resolução e ficaram muito ruins.

Aí fiz um upload da foto acima e deu certo.

Agora vou colocar aos poucos algumas fotos. Vou criar um tópico específico para a maquete, para mostrar o que fiz de certo e, principalmente, de errado.

Como o Paulo disse, maquete pequena dá para superdetalhar.

Em alguns casos, os kits de detalhamento são caros, mas valem cada centavo.

Por isto, para manter as duas contaminações eu alterno de tempos em tempos o plasti e o ferreo.

Paulo, Tenho algum material em N, para fazer uma maquete, mas também já é mais uma contaminação. Três seria para os fortes.

Na verdade seria quatro, pois na HO tenho um trecho de bitolinha em HOn2.

 

Lello, você disse uma coisa certa.

Alguns modelos 1:72 podem ser posicionados numa maquete 1:87, mas não pode ficar perto de mais nada, pois a diferença fica evidente.

Sabe aquele conjunto da Airfix de guindaste britânico (recovery set) na 1:72?

Construí a carreta e o caminhão do guindaste e coloquei na maquete.

O guindaste propriamente dito foi convertido em um guindaste ferroviário.

"Alguns modelos 1:72 podem ser posicionados numa maquete 1:87, mas não pode ficar perto de mais nada, pois a diferença fica evidente."

Acredito que vcs saibam, mas não custa lembrar. A Airfix tinha uma série de construções e acessórios HO/OO - estação, plataformas, torre de controle, figuras, guindastes, etc. Tinha até algumas locomotivas e vagões para montar, mas estáticos, Essa linha foi adquirida pela Dapol e ainda se encontra à venda.

http://dapol.co.uk/index.php?r...&path=177_62_155

Eles tb podem ser encontrados no eBay, junto com os antigos da Airfix.

[  ]s

Last edited by paulors
paulors posted:

"Alguns modelos 1:72 podem ser posicionados numa maquete 1:87, mas não pode ficar perto de mais nada, pois a diferença fica evidente."

Acredito que vcs saibam, mas não custa lembrar. A Airfix tinha uma série de construções e acessórios HO/OO - estação, plataformas, torre de controle, figuras, guindastes, etc. Tinha até algumas locomotivas e vagões para montar, mas estáticos, Essa linha foi adquirida pela Dapol e ainda se encontra à venda.

http://dapol.co.uk/index.php?r...&path=177_62_155

Eles tb podem ser encontrados no eBay, junto com os antigos da Airfix.

[  ]s

Um complemento: a escala HO/OO britânica é 1:76 ou 4mm, como dizem os ingleses.

A HO internacional é 3,5mm ou 1:87,1

Daí que aparentam ser maiores.

A Frateschi tem vários modelos (antigos) que usam a escala 4mm.

Na escala N também tem variação 1/160 na internacional e 2mm na britânica.

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