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SAABK
 

Como é o Cascavel Modernizado apresentado na 4ª BID Brasil

 

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O carro de reconhecimento mecanizado EE9 – Cascavel, recebeu um motor MTU/Mercedes eletrônico de 300 cv, com sobrealimentação turbo-blower e interccoler, acoplado à nova caixa automática de 6 marchas da ZF alemã em um conjunto completo importado, nova caixa de descida de fabricação própria, caixa de transmissão múltipla/reduzida Mercedes, tudo montado em subchassis, o que permite a retirada do conjunto de força completo em 1 hora, com conectores rápidos, como nos M113, M60 e Leopard.

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Também recebeu uma nova suspensão boomerang, corrigindo deficiências que o modelo da Engesa possuía, sistema de freio a disco novo, torre com sistema eletro-hidráulico de giro e elevação do tubo, muito semelhante a do Leopard, contudo todo nacional, sistemas de telêmetro laser, termal e infravermelho, integrados para o canhão, metralhadora e lança-mísseis, selecionável pelo comandante e/ou atirador, podendo ser simultâneo para mais de um sistema para um e outro, mantendo o sistema manual, aumento da capacidade de munição na torre, e elevação da mesma, para evitar o “efeito degola motorista”, com uma cinta espaçadora na base da torre. Atrás, estão os exaustores, que direcionam o ar para cima, ao invés de para a traseira, como era antes.

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Sistemas digitais para monitoramento de todos os sistemas: direção, motor, armamento, etc, por monitores LCD touch screen, em muito semelhantes aos do Guarani para os 3 tripulantes.

O lança mísseis ainda deverá receber muitos ajustes, pois a sua completa integração não foi ainda efetuada. Mas pode ser disparado e controlado por qualquer um dos 3 tripulantes, ou por estação externa.

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Em breve o carro estará em Santa Maria para testes. O valor estimado das modificações gira em torno de R$ 1 milhão por carro.

Fora a aparência um tanto estranha, foram profundas, extensas e válidas modificações, praticamente uma VBR nova.

Original Post

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" para evitar o “efeito degola motorista”, com uma cinta espaçadora na base da torre"

Era possível isso acontecer mesmo ?  Se era, que me desculpe meu amigo Valls, mas é uma tremenda mancada do projeto original. Agora, se não há sentido nisso, só serviu para aumentar a silhueta do carro...

"Chutar cachorro morto, é fácil" como diz o ditado. além disso, já é de amplo conhecimento que os repórteres locais de assuntos militares conhecem pouco do assunto.

Não sei detalhes desse "projeto" para fazer alguma avaliação mais embasada, mas do que está escrito diria o seguinte:

À época do Cascavel do EB, não havia motor diesel disponível no mercado nacional com potencia suficiente (cerca de 200 HP) à exceção do OM352, que a Engesa turbinava, daí o A no nome (OM352A) e que era padronizado com a frota de veículos do EB, quase 100% Mercedes Benz. Agora com o MTU, que é maior, tiveram que adaptar todo o "engin bay" para acomodá-lo com a nova transmissão e consequentemente embutir lá todos os sistemas complementares, como p/e o de arrefecimento, daí serem obrigados a levantar a tampa do compartimento e abrir venezianas laterais e colocar essa carenagem traseira. Isso obrigou a levantar a torre, criando esse "pescoço" ou "cinta espaçadora". Certamente não foi por causa da cabeça do motorista (aconteceu a mesma coisa com os AMX30 da Venezuela quando foram re-motorizados e, como não subiram a torre, ela não girava 360 graus). Olhando de frente, isso criou um "shot trap" vulnerabilizando essa região.

Esse sensorzão em cima do escudo do canhão também me chamou a atenção. Parece muito grande e vulnerável. O original, que também o EB não teve, era menos de um terço do tamanho desse e ia montado dentro de uma caixa blindada na mesma posição.

A filosofia do Cascavel sempre foi a simplicidade (era um forte argumento de marketing), particularmente para o EB. Por exemplo, o giro da torre sempre foi manual. Há que se atentar para o fato de que todos esses acessórios, inclusive eletrônicos, não eram disponíveis à época, e os que eram, nunca foram adquiridos pelo EB, como p/e  o telêmetro laser ou visores noturnos ou mesmo os periscópios integrados. Adicionalmente, isso tudo sobrecarrega o conjunto do veiculo, com mais demandas de espaço, peso, potencia, etc. O Cascavel nunca se pretendeu um MBT, acontece que por seu excelente desempenho, isso acabava esquecido.

Desconheço quais seriam os problemas do boomerang. Não há outro modelo disponível por qualquer fabricante, ele era patente da Engesa e funcionava melhor que uma suspensão independente. O que acontecia era simplesmente mau uso e/ou falta de manutenção e treinamento de operação. Já o sistema de freio a disco era muito bom. Seis conjuntos de pinças com quatro pistões e pastilhas em cada um. Eu mesmo testei o veiculo da Jordânia, de15t e 350HP, na estrada de descida para o Mar Morto e os caras ficaram impressionados com o desempenho dele.

O que parece é que utilizaram um veiculo dos mais antigos para o protótipo, que tem motor menos potente, cambio original mecânico e freios a tambor.

Quanto à posição do motorista há um exagero. A posição travada da torre nunca foi com o canhão alinhado com o carro, exatamente porque o motorista está no centro, e, em combate ele deveria ficar com ela fechada, sem esse risco. Alias, alguém já reparou como ficam as  torres dos T's russos ? (em desfiles ou fora de combate, a trava precisa estar funcionando em perfeitas condições. claro).

Bom, vamos torcer que essa tentativa tenha êxito, apesar de cara, e o carro fique melhor e manutenível.

Valls

Last edited by Valls

Vals até onde li minha pequena base de conhecimento o cascavel dos Fuzileiros eram bem superiores aos do EB por terem telemetro laser no canhão ( desconheço o termo certo) entre outras coisitas mais...... é correto porém no meu ver atualizar como foi feito com meios melhores e atualmente. Oque você acha que já poderia ter sido feito antes ou agora ?

Faisca,

Os Cascavéis dos Fuzileiros eram diferentes dos Cascavéis do EB no conteúdo. A começar pela motorização, eles usavam o Detroit 6V53 acoplado à uma transmissão Allison MT.

Talvez por ser uma Força numericamente menor e o CFN ser uma tropa profissional, eles costumavam ter material mais completo ou sofisticado.

Esses veículos entre outras coisas, além da motorização tinham o telêmetro laser montado em cima do cilindro recuperador do canhão. Tinham também periscópio integrado com visão noturna, Argus (acho).

O que sempre ouvi deles sobre a "deficiência" de um veiculo de rodas era que no desembarque na praia, os veículos sobre lagartas desempenham melhor. Para isso eles compraram os CLANF's e os SK's. Já para a missão no Haiti, acabaram comprando o Piranha.

Quanto ao que fazer, isso vai depender da disponibilidade de recursos e da estratégia e planejamento da Força.

Valls

Bom minhas informações não estavam tão erradas. A Engesa ( meu ponto de vista) customizava ao gosto do $$ disponibilizado pelo cliente. E realmente teríamos de nos como país termos tropas profissionais ( Cavalaria Blindada, Aeromóveis , Artilharia Autopropulsados) 

Mais não encontro políticos que se disponham a colocar essa proposta em seus projetos.

Não é que a ENGESA customizasse ao gosto do freguês (isso até podia acontecer).

Os veículos tinham uma serie de equipamentos padrão e havia os equipamentos que eram oferecidos no mercado por diferentes fornecedores. O cliente tinha a possibilidade de indicar qual preferia. Um exemplo eram os ópticos e eletrônicos como periscópios integrados, equipamentos de comunicação, etc. 

No caso do EB, pelas razões que se conhecem, o modelo era mais, digamos, espartano.

Valls

Valls posted:

Não é que a ENGESA customizasse ao gosto do freguês (isso até podia acontecer).

Os veículos tinham uma serie de equipamentos padrão e havia os equipamentos que eram oferecidos no mercado por diferentes fornecedores. O cliente tinha a possibilidade de indicar qual preferia. Um exemplo eram os ópticos e eletrônicos como periscópios integrados, equipamentos de comunicação, etc. 

No caso do EB, pelas razões que se conhecem, o modelo era mais, digamos, espartano.

Valls

Até pela real possibilidade de nunca entrarem em combate efetivo!

Este nicho de negócios (armamentos baratos) tinha que ser explorado a fundo pela industria nacional. Agora que voltamos a ter um governo normal, sem os frescos da era FHC e LuLa que eram contra a industria bélica, espero que seja retomada a antiga dinâmica quando o país teve uma posição de destaque no cenário mundial..

Realmente existe o problema do giro da torre e o motorista com a cabeça pra fora. Perdemos um motorista na AMAN em 2014. O Cascavel desfilando no ensaio bateu o tubo num palanque e a torre girou e esmagou a cabeça do garoto... Acidente terrível.

 

TEN GUSTAVO ROCHA posted:

Realmente existe o problema do giro da torre e o motorista com a cabeça pra fora. Perdemos um motorista na AMAN em 2014. O Cascavel desfilando no ensaio bateu o tubo num palanque e a torre girou e esmagou a cabeça do garoto... Acidente terrível.

 

pelo que posso perceber do seu relato, o triste acidente não teve que ver com a característica do veiculo.

a mesma coisa que faz tempo ocorreu lá (ou em Gericinó) também com um Urutu que capotou e houve uma vitima.

Valls

jgap posted:

sera  que não dva  so  para levantar a  parte de tras da  torre  ao inves  de  fazer este colarinho  convidativo  ao  shot trap 

é a típica solução tabajara.

O corte na torre, além de reduzir seu espaço interno dela, obrigaria seu reprojeto, já que isso afetaria sua estrutura e resistência.

Mais fácil foi colocar um anel na base elevando a torre na mesma medida do que subiu a tampa do motor. mas criando um ponto vulnerável.

Outra coisa é que deve ter afetado a estabilidade no tiro, sobretudo com a torre a 90 graus.

Valls

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