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O Bundeswehr oficialmente dispõe de 244 carros pesados do tipo Leopard 2.

Mas segundo um relatório enviado ao Comitê de Defesa do Bundestag, na verdade, o exército alemão não consegue alinhar, atualmente, mais do que 95 carros Leopard 2, o equivalente a dois batalhões, um índice sofrível de disponibilidade de 38%.

Quanto se vai aos detalhes, vê-se que 53 carros estão indisponíveis por estarem em processo de modernização, 7 estão em bancos de provas ou em representações comerciais e 89 estão simplesmente inúteis no estado em que estão.

O problema básico localiza-se no nível de manutenção operacional dos Leopard 2. Mais especificamente na dificuldade de fornecimento de peças sobressalentes, uma falha conhecida e que faz com que a maioria dos carros se encontre nas oficinas, na espera de reparos.

Segundo a revista alemão Stern, essa situação agravou-se pela multiplicação de manobras após 2014, como parte das medidas assumidas pela OTAN em relação aos países bálticos e a Polônia, após a anexação da Crimeia pela Rússia.

Diz a revista, ironicamente, que "esquecemos que o movimento de tanques também implica numa maior necessidade de manutenção".

Por outro lado, para os próximos anos, o Bundeswehr deverá aumentar a sua frota de carros pesados com 328 Leopard 2 versão 2A7V.

Uma publicação francesa publicou que, entre 2015 e 2016, a taxa de disponibilidade dos carros pesados Leclerc, segundo o Ministère des Armées, foi entre 64 e 73%.

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Nada de se estranhar na Europa pacifista dos últimos anos. Agora que a Rússia voltou a se armar e a água bateu na bunda que se ligaram.
Além do mais, estão com números baixos pela potência que são e por ser o próprio produtor do Leo2 A7 mas já encomendaram os deles.


E nós que temos o tamanho de várias Alemanhas e estamos no 1A5 ... ESTUDANDO.. a compra do 2A4 cara-chata.

E  eu particularmente cada vez menos acredito na Cav. Mecanizada como foi antigamente.

E  eu particularmente cada vez menos acredito na Cav. Mecanizada como foi antigamente.

Mudou muito a empregabilidade creio eu,  devido ao emprego de meios anti tanque mais eficientes porém o tanque eh um meio que dá dor de cabeça qdo vc não dipõe de recusrsos eficientes para parar estas máquinas.

No Iraque foi um fiasco qdo enfrentaram os americanos em campo aberto na "mãe de todas as batalhas" os tanques iraquianos foram massacrados pelos A-10, Apaches, Cobra,

Mas ainda eh eficiente para apoio da infantaria em áreas urbanas ou outras e sem apoio aéreo próximo.

Agora esta vindo a geração autonôma controlada a distância.

se  bem  que em area urbana  sempre  ha  grande  risco, tradicionalmente  não é  o  melhor  cenario para os  tanques....mesmo no iraque  muitos  foram imobilizadas  ou  danificados por   ieds ou  antitanques  "simples"  como o rpg 7 - que  podem  os  acertar de  distancias  curtas ou mesmo por  cima...haja vista o festival de artefatos -  redes  para  evitar  estes  dispositivos--plastiresiabçso paulo r  morgado 

Acredito que o problema é bem maior do que apenas o pacifismo europeu.

Para uma região que teve duas guerras quase que totais em seu território, com milhões de mortos e marcas que até hoje afetam a vida cotidiana das comunidades, o rearmamento generalizado esbarra na vontade dessas sociedades em aplicar o dinheiro dos seus impostos em áreas que realmente signifiquem bem-estar para todos.

Com a união europeia, um número sem precedentes de nações abraçando a ideia de um mercado comum, o fortalecimento ou, pelo menos, a manutenção de exércitos, ficou em um plano bem distante das maiores reivindicações das nações da EU.

Não podemos nos esquecer também de que a Rússia rearma-se e afia as garras do urso por ter um ditador e uma oligarquia parasita a quem pouco interessa a sorte do povo russo e que navega em sonhos imperiais e globais.

Do outro lado, temos um tolo travestido de presidente que se apoia na importância dos Estados Unidos no comércio mundial para fomentar atitudes de confronto até com a diminuta Coreia do Norte.

No meio, portanto, ficou a Europa que, sabedora das neuroses e paranoias americanas e russas, procurou tirar o máximo proveito possível, diminuindo o seu gasto militar e forjando sociedades, se não justas, pelo menos, mais equilibradas que as dos dois maiores oponentes... atualmente. Nações como Canadá, Singapura e Japão seguiram a mesma linha.

Quanto ao brasil, deixando de lado a corrupção que grassa por aqui, devemos admitir que não temos adversários em nossas fronteiras e, assim, investir em equipamentos militares mais sofisticados é um contrassenso num país com 12 milhões de desempregados, uma bomba relógio, em todos os aspectos, chamada Previdência e um povo a quem falta tudo, de infraestrutura à educação e de saúde à segurança...

 

Quanto ao tanque e o seu papel atual no campo de batalha, realmente ele está tendo alterada a sua participação, principalmente pelas mudanças táticas e estratégicas que as novas tecnologias estão provocando.

Fica cada vez mais difícil justificar-se a construção ou a compra de enormes e pesados veículos, com todas as dificuldades operacionais e de manutenção que eles trazem consigo se o seu poder de fogo continua limitado e as suas vulnerabilidades estão aumentando.

Combates no futuro serão efetuados cada vez mais no hostil ambiente urbano, em situações semelhantes à Stalingrado, Grosny, Berlim, onde o tanque acaba ficando totalmente dependente do apoio e proteção da infantaria.

Então, quem viver... verá.

Abs.

Vejam no vídeo abaixo como as novas tecnologias está encurtando o papel do tanque.

O Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos quer por em cada esquadrão de infantes um Carl Gustav para aumentar o poder de fogo e a área sob controle desse esquadrão.

Sigam o link e apreciem o não tão novo demolidor de bunkers:

https://www.youtube.com/watch?v=dFETSmaqMPY

Só lembrando que na operação Market Garden os paraquedistas foram massacrados com a ajuda de tanques, na Síria está ocorrendo o mesmo contra os rebeldes os USA também usam o Abrahms, idem Israel recentemente em áreas urbanas em apoio  à infantaria, mas nestes cenários praticamente não há armas anti tanque e apoio aéreo  em oposição, qdo há o cenário todo muda.

O que vejo hje eh o maciço emprego de blindados ligeiros em apoio à infantaria em áreas urbanas, são pequenos e se locomovem rapidamente, na rataquarda ficam os tanques.

O USA usa muito também para penetração e retirada em áreas fora de controle o  transporte de tropas como o Bladley, ele é rápido e não tão grande qto um tanque e oferece melhor defesa e proteção que um blindado.

Ou seja existirá sempre um veículo para cada tipo de tática a ser empregada não dá pra generalizar ou empregar somente um meio vc tem que ter opções e o tanque vai continuar ai a dar dor de cabeça. 

Também creio que se deva ter a doutrina de tanques leves e médios ligeiros deve ser repensado pois  o tanque pesado  ou o main tank de grandes dimensões como o Osório entre outros estes devem ser repensados.

MBT continuam tendo a sua utilidade e importância, claro que não veremos mais aquelas situações em que grandes formações de blindados e panzers caminhavam impunemente até seus objetivos como na Segunda Guerra, MBTS com apoio de infantaria motorizada, artilharia, vants entre outros recursos podem fazer a diferença...

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