ApÓs a Batalha do Rio da Prata, em 13 de dezembro, onde devido aos danos sofridos, o couraÇado de bolso Admiral Graf Spee procurou o porto de Montevideo para repara-los. Este porto acabou por se transformar numa armadilha mortal para a belonave.
Seu comandante Hans Langsdorff, não estava disposto a arriscar a vida de sua tripulaÇão sem esperanÇas de vitÓria e retorno Á Alemanha. Com isto ele decidiu afundar o navio. Ele estava ciente que embora o Uruguai fosse neutro, o governo era amigÁvel Á Grã-Bretanha e, se ele permitiu que seu navio fosse internado, a Marinha uruguaia permitiria oficiais de inteligÊncia britânicos tivessem acesso ao navio e conhecessem seus vÁrios segredos de engenharia. Nos termos do artigo 17 o da ConvenÇão de Haia, as restriÇÕes de neutralidade limitada ao Admiral Graf Spee eram de apenas 72 horas para reparos em Montevideo antes dele ser internado durante o perÍodo de duraÇão da guerra.
Em 17 de dezembro de 1939, Langsdorff ordenou a destruiÇão de todos os equipamentos importantes a bordo do navio. A muniÇão do navio foi dispersa por todos os compartimentos em preparaÇão para sua destruiÇão. O navio comeÇou a navegar um pouco depois das 18:00 h, apenas duas horas antes do termo do prazo acordado pelo governo do Uruguai. Ele moveu-se lentamente atravÉs do canal estreito em direÇão ao mar aberto. Em sua esteira, seguia o mercante alemão Tacoma.
Ambos os navios pararam as mÁquinas cerca de cinco milhas da costa. Apareceram dois rebocadores vindo de Buenos Aires e, atravÉs de pequenos barcos, a tripulaÇão de mais de 1.000 homens foi transportada. Em seguida, às 19:55, uma enorme coluna de chamas e fumaÇa irrompeu do Admiral Graf Spee . ApÓs alguns momentos, uma forte explosão foi ouvida. Os alemães tinham afundado seu navio...