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Boeing pode reduzir produÇão mensal do Growler/Super Hornet para manter linha de montagem por mais tempo

 

EA-18G Growler do Esquadrão de testes em voo e avaliação - VX 9 - foto USN

A Boeing estÁ considerando reduzir a taxa de produÇão mensal de aviÕes e outras opÇÕes para manter a produÇão de seus caÇa de ataque eletrÔnico EA-18G atÉ 2017 e dar tempo ao Congresso para adicionar mais encomendas, informou um executivo da empresa para a agÊncia Reuters em uma entrevista.

A linha de produÇão da Boeing em St. Louis dos caÇas F/A-18E/F Super Hornet e EA-18G Growler estÁ programada para ser encerrada em 2016, a menos que o fornecedor número 2 do PentÁgono receba pedidos adicionais dos EUA ou de encomendas estrangeiras em breve. A instalaÇão vai construir caÇas F-15 atÉ pelo menos 2018, com base nos pedidos atuais.

Oficiais da Marinha dos EUA, comumente elogiam o desempenho, as entregas no prazo, e baixo custo operacional das aeronaves Super Hornet e Growler, que voam a partir de porta-aviÕes norte-americanos.

Mas as autoridades de defesa dos EUA dizem que o orÇamento do PentÁgono para 2015 não financiarÁ mais caÇas da Boeing dadas as restriÇÕes orÇamentÁrias e um foco crescente na prÓxima geraÇão de caÇas, o F-35 da Lockheed Martin, que tem entre os trÊs modelos, um baseado em porta-aviÕes.

Os executivos da Boeing reconhecem que o ambiente orÇamentÁrio É difÍcil, mas dizem que estudos detalhados em curso por parte dos militares dos EUA revelam a necessidade de uma aeronave de ataque eletrÔnico em funÇão dos novos sistemas de radar que podem detectar caÇas F-22 e outros aviÕes furtivos, como o F- 35, atualmente em andamento por potenciais adversÁrios.

Os EA-18G Growler voa em combate com outros aviÕes de guerra, confundindo e perturbando os radares inimigos. Outras aeronaves tÊm alguns recursos eletrÔnicos, mas a Boeing diz que o Growler É o único avião que aborda todo o espectro de ameaÇas.

“A Boeing estÁ procurando maneiras criativas para manter a parceria com a Marinha, incluindo a diminuiÇão da taxa de produÇão mensal para dois aviÕes, esticando assim a produÇão alÉm de 2016,” disse Mike Gibbons, vice-presidente dos programas F/A-18 e EA-18 em entrevista por telefone na noite de sexta-feira. Retomar a linha de produÇão posteriormente sairia mais caro.

Boeing EA-18G GROWLER Poster small

A empresa jÁ planeja reduzir a produÇão de quatro para trÊs jatos por mÊs, mas dimensionÁ-la para dois jatos poderia estender a linha de produÇão atÉ meados de 2017, sem aumentar substancialmente o preÇo, disse ele.

“Queremos manter a oportunidade aberta para que o Congresso possa agir”, disse ele. “EstÁ muito claro que hÁ uma percepÇão emergente da necessidade de mais Growlers … não apenas para a Marinha, mas a ForÇa AÉrea e para os Fuzileiros”.

Ele disse que a Marinha e o escritÓrio de AvaliaÇão de Programas e de Custos do PentÁgono estavam “seriamente” avaliando a necessidade de elevar capacidade de ataque eletrÔnico e a Boeing poderia, eventualmente, receber um pedido de mais 50 a 100 Growler.

Mesmo que um possÍvel encerramento ainda esteja distante alguns anos, a Boeing deve decidir dentro de um mÊs se deve usar seus prÓprios recursos para manter certos fornecedores produzindo titânio e outros itens que levam mais tempo para produzir, ou para comeÇar a fechar a linha.

O Congresso acrescentou US $ 75 milhÕes em “recursos de longo prazo” para mais 22 Growlers para o orÇamento de defesa do ano fiscal de 2014, mas a Marinha ainda não liberou esses fundos.

Gibbons disse que a Marinha tinha demonstrado uma “vontade muito forte” de aceitar uma reduÇão na velocidade das entregas das aeronaves com o propÓsito de manter a linha de produÇão para alÉm de 2016, mas nenhuma decisão havia sido tomada. Se houver acordo, o ritmo mais lento de construÇão poderia ser introduzido no contrato multibilionÁrio para 47 jatos, cuja conclusão das negociaÇÕes Gibbons disse que espera concluir durante o prÓximo mÊs ou o seguinte.

EA-18G Growler do Esquadrão de Ataque Eletrônico VAQ 141 no CVN 77 - foto USN

Alguns legisladores norte-americanos se preocupam com o fim da linha de produÇão da Boeing em 2016, trÊs anos antes de a Marinha comeÇar a usar seus jatos F-35, especialmente tendo em conta as questÕes relacionadas com o desenvolvimento do software do JSF.

O deputado Randy Forbes, um membro do ComitÊ de ServiÇos Militares da Câmara, disse à Reuters que estÁ pressionando a Marinha para explicar seu raciocÍnio para fechar a linha. “Estou muito preocupado”, disse ele. “Se precisarmos deles mais tarde, não poderemos reconstruir toda a capacidade de produÇão.”

Autoridades do PentÁgono afirmam que o programa F-35 estÁ fazendo progressos apÓs anos de atrasos e estouros de orÇamento. Eles dizem que a capacidade de guerra eletrÔnica do novo jato e sua tecnologia de fusão de dados serão vitais para combater futuros adversÁrios potenciais.

O subcomandante de OperaÇÕes Navais, vice-almirante Joseph Mulloy, disse na semana passada que a Marinha continua comprometida com o programa F-35, e não tinha planos para estender a linha do Super Hornet / Growler.

Mas outros dizem que a Marinha continua cÉtica sobre a variante embarcada do F-35, que estÁ prevista para comeÇar os testes de mar neste verão. A Marinha planeja adiar as encomendas de quatro F-35 no ano fiscal de 2015 [NT: ver matÉria sobre este tema nos links abaixo], e um total de 33 jatos no perÍodo de planejamento de cinco anos que vai atÉ o ano fiscal de 2019, disse uma fonte familiarizada com os planos.

Assessores do Congresso dizem que os legisladores podem ser duramente pressionados para financiar novos Growlers, dada as demandas concorrentes num momento em que o PentÁgono estÁ mirando os salÁrios dos militares e outros sistemas.

Gibbons disse que as pressÕes sobre o orÇamento reforÇam a tese da Boeing por mais Growlers, uma vez que esta aeronave oferece o que ele chamou de um “sistema de armas extremamente acessÍvel e Ágil para o futuro”.

A empresa diz que tambÉm vÊ dois possÍveis compradores do Oriente MÉdio, que pretendem decidir atÉ o final de 2014, assim como CanadÁ, a Dinamarca e a MalÁsia.

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O CanadÁ ajudou a financiar o desenvolvimento do F-35 e tinha planejado comprar o avião,mas agora estÁ considerando uma nova concorrÊncia dados os problemas com a seleÇão inicial do F-35. A Dinamarca estÁ lanÇando uma concorrÊncia este ano.

Richard Aboulafia, analista do Teal Group com sede na VirgÍnia, disse que a iniciativa de diminuir a produÇão dos jatos pode ajudar a prolongar a linha por um tempo, mas ele se diz cÉtico quanto à possibilidade de mais encomendas estrangeiras. “Eles estão oferecendo o avião no mercado internacional hÁ 20 anos e sÓ um cliente atÉ agora comprou o caÇa – a AustrÁlia. Simplesmente não hÁ muita demanda para caÇas pesados e bimotores”.

Growler RAAF - concepção - imagem via Min Def da Austrália

FONTE:
 Reuters

 

Nota minha: Não tinha quem afirmava que a Boeing estava c@g@nd* e andando pros 36 que poderiam ser comprados pelo braziu???

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Originally Posted by MÁRCIO PINHO:

ÉNota minha: Não tinha quem afirmava que a Boeing estava c@g@nd* e andando pros 36 que poderiam ser comprados pelo braziu???

Assim como a Dassault, nós não somos prioritários!

O detalhe é que a troca dos caças da FAB não vai ficar só em 36 aeronaves.

 

Os F-5 já estão chegando ao fim de sua vida útil e os AMX também.

 

Então logo logo essa encomenda vai aumentar e os Americanos e Franceses vão chorar mais ainda.

 

 

Originally Posted by Rogerio77:

E por falar em Growler, a USAF está fazendo esta tarefa com o EF-111 até hoje ? O F-15 biplace poderia ser um Growler da USAF, certo ?

 Interessante! A plataforma deve poder incorporar essa versão.A questão,talvez seja a USAF não ter orcamento previsto para essa compra.

Originally Posted by Rogerio77:

E por falar em Growler, a USAF está fazendo esta tarefa com o EF-111 até hoje ? O F-15 biplace poderia ser um Growler da USAF, certo ?

Até onde sei o EF-111 foi desativado nos anos 90.

Originally Posted by kogyro:

O Fire, não seria a boeing que iria fazer as novas asas dos A-10, ou não vão mais?

Até onde eu soube, todos os A-10 serão aposentados. Aí não precisariam de asas novas.....

 

Agora, a Boeing tem que mandar essa conta da perda da venda ao Brasil para o Obama e sua política de não cessão de tecnologia.....

 

[],Paulão.

O EF-111 Raven deu baixa nos anos 1990. Desde então, a USAF não conta mais com um aparelho dedicado à guerra eletrônica em suas fileiras. Já li desde então que os Prowlers da USN faziam parte dos pacotes de ataque da USAF, quando possível, para suprir essa deficiência.

 

Até aonde sei, não existe versão de guerra eletrônica dedicada do F-15. Não sei se o Silent Eagle engloba essa capacidade. A USAF tem apostado em outras plataformas para a missão de guerra eletrônica ofensiva/defensiva.

 

É bom mesmo que o F-35 desencante, pois a USN corre o risco de além da redução drástica do número de porta-aviões ativos (já li que manteriam apenas 7/8 ativos, o que não daria para cumprir as tarefas atuais), também enfrentará a qualidade significativa operacional de seus aparelhos até que todos os problemas estejam resolvidos.

 

Quem mandou meter o bedelho no Iraque e Afeganistão e gastar bilhões, talvez quase um trilhão de dólares em conflitos que nada acrescentaram de bom aos EUA e matar uma porrada de gente, enquanto isso da Rússia não se sabe nada, pois restrições orçamentárias e a administração atual barram qq informação, e a China acaba de aumentar em 12% a fatia de seu PIB em gastos militares.

 

 

"Quem mandou meter o bedelho no Iraque e Afeganistão e gastar bilhões, talvez quase um trilhão de dólares em conflitos que nada acrescentaram de bom aos EUA e matar uma porrada de gente'

 

Cuidado com esta afirmação, pois tem uma galera aqui da WK que apoia de forma irrestrita toda e qualquer asneira desde que seja feita pelo Tio Sam....

 

 

Abs - Manoel Henriques

Mas a Boeing não se fu...por conta dos caças suecos terem sido comprados pelo Brasil, a notícia não tem absolutamente nada a ver com isso...

 

A notícia diz que eles continuarão produzindo o 15 até 2018, e que encerrarão a linha de montagem dos outros em função da preferência pelo 35 da Lockheed.

 

O dinheiro continua em casa, só passou do filho predileto para o bastardo.

 

Mas o "papai" está longe de ir a falência por conta da preferência brasileira pelos suecos...

Se o braziu escolhesse o Super Bug sua linha estaria garantida até 2023, o que lhe daria "fôlego" financeiro e tempo pra desenvolver, ou participar, de um novo projeto militar que assegure sua posição como fornecedor do pentágono.

 

A Boeing está rezando pra que aprovem a modernização/adequação dos A-10 com as substituições de suas asas, mas a USAF já demostrou mais interessado em poupar com esses projetos e gastar com a aeronave que irá substituir essa e outras.

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Originally Posted by Paulão - Tchwrma:
Originally Posted by kogyro:

O Fire, não seria a boeing que iria fazer as novas asas dos A-10, ou não vão mais?

Até onde eu soube, todos os A-10 serão aposentados. Aí não precisariam de asas novas.....

 

Agora, a Boeing tem que mandar essa conta da perda da venda ao Brasil para o Obama e sua política de não cessão de tecnologia.....

 

[],Paulão.

acho que a conta deve ir pra NSA

Originally Posted by Henriques:

"Quem mandou meter o bedelho no Iraque e Afeganistão e gastar bilhões, talvez quase um trilhão de dólares em conflitos que nada acrescentaram de bom aos EUA e matar uma porrada de gente'

 

Cuidado com esta afirmação, pois tem uma galera aqui da WK que apoia de forma irrestrita toda e qualquer asneira desde que seja feita pelo Tio Sam....

 

 

Abs - Manoel Henriques

As duas guerras realmente teriam sido por conta de interesses comerciais estratégicos, uns dizem o Sadham iria trocar a base monetária, cotaria o petróleo em euro, não mais em dólar, o dolar ia valer tanto quanto peso argentino, o Iraque não tinha mais armas de destruição em massa, e os americanos sabiam, afinal eles sabem de tudo, a invasão do Afeganistão também parece que teve interesses comerciais ligados ao petróleo, os Talibans não permitiam a passagem de gasoduto oleoduto, dos ex estados soviéticos de fronteira, o 11/09 foi a justificativa plausível que precisavam para invasão. E como estão estes países agora?

Last edited by Guacyr.

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