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“A Morte de Stálin” - Fabien Nury e Thierry Robin [ed. Três Estrelas, 152 págs., R$ 50)

“A Morte de StÁlin” – Fabien Nury e Thierry Robin (ed. TrÊs Estrelas, 152 pÁgs., R$ 50)

 

Morte de Josef StÁlin ganha Ótica de histÓria em quadrinhos

Fonte: Metro

Atualizado em: 27/04/2015 às 19h40

Derrame e velório de Stálin nos traços de Thierry Robin | Reprodução

Derrame e velÓrio de StÁlin nos traÇos de Thierry Robin | ReproduÇão

 

Cada vez mais o mundo das HQs mostra que É possÍvel contar qualquer histÓria com bons traÇos e texto simples, direto e marcante. Nessa toada, atÉ personagens temidos do mundo real ganham relatos, como acontece em “A Morte de StÁlin”, publicaÇão francesa roteirizada por Fabien Nury e desenhada por Thierry Robin.

LanÇado originalmente no ano passado, o livro premiado na FranÇa como melhor HQ no Festival Encontros com a HistÓria narra em tom de sÁtira todo o clima de conspiraÇão e paranoia que tomou conta da antiga e totalitÁria União SoviÉtica no perÍodo da morte do lÍder, em 1953.

StÁlin era um dos homens mais poderosos e temidos do mundo no pÓs-guerra e assumiu o comando da URSS apÓs a morte de Vladimir LÊnin, em 1924. Conhecido pelo policiamento severo à populaÇão russa e por sua união com a Alemanha nazista durante a invasão polonesa, ele tambÉm perseguiu Leon Trotsky, que foi assassinado no MÉxico em 1940.

 

“A Morte de StÁlin” conta as tramas que surgem a partir de um derrame que levaria o lÍder à morte. A partir daÍ, surgem personagens poderosos, envolvidos em conspiraÇÕes para suceder o chefe de estado – tudo encabeÇado por Lavrenti BÉria e Nikita Kruschev – este último o homem que se tornaria afinal o novo nome forte da URSS.

Com traduÇão de Paulo Werneck, o volume recÉm-lanÇado corresponde à ediÇão integral que saiu na FranÇa, contendo os números 1 e 2 da sÉrie.

 

 

Original Post

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Há muitas histórias sobre a paranóia para a indicação de um novo homem forte pós Stalin, inclusive as sucessivas promoções e expurgos de ideólogos promissores (parece ele promovia alguém à condição de aspirante para logo depois despachar o infeliz). Li também que havia um sistema de sensores instalado na cama onde Stalin dormia para que avisasse caso uma mesma posição dele deitado se prolongasse demais. O difícil é saber até onde tudo isso é verdade e onde começa a fantasia paranóica tão comum no imaginário comunista.

Achei muito bacana a ideia toda. Já imaginaram se juntasse o Chagas e, por exemplo, o Felipe ou o Leco ou o Pressinante, para fazerem capítulos como o Golpe Militar ou a morte de Getúlio em quadrinhos ? Acho que seria algo que atrairia fãs de quadrinhos, de história e até estudantes. 

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