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A tropa de artistas que enganou Hitler na Segunda Guerra Mundial

 

A histÓria dos soldados norte-americanos que usavam tanques inflÁveis e efeitos sonoros para espantar os inimigos

 

O tanque inflÁvel usado pelo exÉrcito dos EUA para enganar Hitler durante a Segunda Guerra Mundial

 

Mais uma daquelas histÓrias impressionantes da Segunda Guerra Mundial que virou documentÁrio: era junho de 1944 quando dois franceses desavisados entraram no perÍmetro de seguranÇa da VigÉsima Terceira Tropa de ForÇas Especiais dos EUA e viram, incrÉdulos, quatro soldados norte-americanos carregando um grande tanque de guerra. Um dos soldados, diante da cara dos franceses, apenas respondeu: “Os americanos são muito fortes.”

No entanto, não se tratava da forÇa dos soldados, mas da leveza do tanque que era, na verdade, feito de borracha inflÁvel. Este episÓdio foi documentado numa pintura (logo abaixo) por um dos soldados da tropa, que era mais conhecida como The Ghost Army (o ExÉrcito Fantasma). O grupo, que desembarcou na FranÇa no verão de 1944, foi recrutado em faculdades de arte e em agÊncias de publicidade e tinha como principal arma a criatividade. Sua missão? Enganar as tropas de Hitler.

 

Pintura do soldado Arthur Shilstone retrata o episÓdio dos franceses pasmos com a forÇa dos americanos

 

Pinturas feitas no tempo livre documentavam a rotina dos soldados

 

AlÉm dos retratos da guerra que faziam esporadicamente nos tempos livres, o exÉrcito fake tinha vÁrios recursos para espantar os soldados alemães: artilharia de borracha, efeitos sonoros e falsas transmissÕes de rÁdio faziam a tropa de artistas parecer um grande exÉrcito pronto para o ataque. Foram mais de 20 missÕes — algumas bastante perigosas — na FranÇa, BÉlgica, Luxemburgo e Alemanha em que a capacidade de atuaÇão dos soldados era o que lhes garantia a vida. Dentre os cerca de 1.100 jovens do grupo estavam o designer de moda Bill Blass, o fotÓgrafo Art Kane e os pintores Ellsworth Kelly e Arthur Singer.

 

A “arte da guerra” feita pelos soldados fantasmas exigia muito mais do que apenas carregar os aparatos de borracha e incluÍa um verdadeiro trabalho cÊnico para despachar homens em caminhÕes e ficar dando voltas, aparentando a chegada de uma grande tropa; frequentar cafÉs franceses para espalhar fofoca entre os espiÕes que poderiam estar no lugar e visitar cidades vestidos de generais. Estima-se que o ExÉrcito Fantasma tenha salvado muitas vidas e sua atuaÇão foi importante para a vitÓria dos Aliados no ano seguinte.

 

 

Alto-falantes imitavam o barulho de grandes unidades de infantaria

 

O diretor de cinema Rick Beyer contou que soube da histÓria acidentalmente, em um cafÉ, ficou maravilhado e tratou de procurar e entrevistar os dezenove veteranos da tropa que ainda estavam vivos. O resultado estÁ no documentÁrio The Ghost Army, que foi lanÇado nessa semana na rede de televisão estadunidense PBS. DÁ pra ver o trailer abaixo:

 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6g1H3GJqBkc

 

FONTE:

http://operamundi.uol.com.br/c...guerra+mundial.shtml

Last edited by Zaitzev
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Lembrar que essa ideia nasceu para a Operação Fortitude que visava iludir as forças alemães sobre o posicionamento de tropas para a Operação Overlord. Os tanques eram dispostos em grandes quantidades para que os voos de reconhecimento pudesse verificar a grande quantidade de unidades blindadas estacionadas para um possível ataque na região de Calais. Quem comandava esse Exército Fantasma era o General Patton que estava oficialmente afastado do comando desde a saída da Itália.

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