MOSCOU - O MinistÉrio da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira que as questÕes tÉcnicas necessÁrias para um acordo com os Estados Unidos sobre seguranÇa aÉrea na SÍria foram acertadas e que um tratado de cooperaÇão poderia ser assinado em breve. De acordo com o presidente Vladimir Putin, pelo menos 5 mil cidadãos russos e ex-soviÉticos combatem junto ao Estado Islâmico.
— Todas as questÕes tÉcnicas jÁ foram acordada, agora advogados russos e americanos fazem verificaÇão cruzada do texto do documento — afirmou o coronel-general Andrei Kartapolov, segundo informaÇÕes da agÊncia russa de notÍcias Interfax. — Esperamos que o documento seja assinado no futuro prÓximo — acrescentou, dizendo que Moscou ainda quer uma cooperaÇão mais ampla com os Estados Unidos e outros paÍses na SÍria.
Uma autoridade americana disse à Reuters sob condiÇão de anonimato esta semana que militares dos Estados Unidos e da Rússia estão finalizando memorando de entendimento que estabelece procedimentos de seguranÇa aÉrea sobre a SÍria.
Putin afirmou que Moscou jÁ obteve resultados “impressionantes” na luta contra o Estado Islâmico na SÍria desde 30 setembro em uma reunião entre lÍderes de antigos Estados soviÉticos no Cazaquistão. Ele disse que a Rússia jÁ alcanÇou a ArÁbia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia e Israel para discutir uma cooperaÇão para solucionar o terrorismo.
— Dezenas de instalaÇÕes de controle e depÓsitos de muniÇão, centenas de terroristas e uma grande quantidade de armas foram destruÍdas — sustentou o chefe de estado.
Ele disse que os ataques aÉreos contra o EI e outros grupos extremistas continuarão “durante o perÍodo das operaÇÕes ofensivas das forÇas sÍrias contra os terroristas”, mas não entrou em detalhes. Segundo Putin, entre 5 mil e 7 mil soldados russos e de outras ex-naÇÕes soviÉticas combatem junto aos militantes do EI.
— Não podemos permitir que usem a experiÊncia na SÍria em nossos paÍses — afirmou.
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