Ao ver este vÍdeo do acionamento deste Mirage IIIRS da SuÍÇa fiquei com essa dúvida:
JÁ via acionamento de F-5 e do AMX...lembro que É conectado um tubo a partir de um compressor que dÁ um "sopro" para iniciar o giro da turbina...no caso do Mirage o acionamento É feito de outra maneira?No vÍdeo citado mostra o pessoal de terra puxando algo que parece um cabo com terminal na ponta prÓximo ao trem de pouso principal
A partida do Atar 9C é elétrica: coloca em funcionamento uma pequena turbina a gás (microturbo) que inicia o giro do motor até a rotação de operação. É como se fosse uma APU.
O que muitos pensam ser uma carenagem aerodinâmica ("bullet nose") é, na verdade, o starter do Atar 9.
O J-85 (F-5) assim como muitos outros, utiliza fonte pneumática: uma turbina a gás (externa) coloca em funcionamento um compressor de ar.
O ar comprimido é direcionado para a turbina do motor, que coloca-o em giro, até atingir a rotação de operação (quando a RPM atinge determinado valor, o piloto leva a manete à frente, liberando combustível, acionando o ciclo de partida).
No caso do F-5, aciona-se primeiro o motor esquerdo (no. 1). Finalizando o ciclo de partida deste, o auxiliar do mecânico de pista (soldado "pisteiro") entra debaixo do avião com uma chave e aciona a "diverter valve", a fim de direcionar o ar para a turbina do motor 2 (direito).
Obs.:
1 - Inicialmente, o som que escutamos é o da turbina da fonte (chamada de UFT: Unidade de Força Terrestre). O soldado auxiliar só libera o ar para o avião sob ordem do sargento mecânico (que também informa ao piloto a situação da partida).
2 - Logo depois escutamos um "silvo" crescente, que é o giro do J-85).
3 - O som que vem em seguida é o do motor em funcionamento.
4 - A gente sabe quando o motor "pegou", quando as auxiliary intake doors abrem.
5 - A pista de unidade de caça é local muito agressivo. Estamos expostos a ruído intenso, vibração dos órgãos por ressonância, vapores tóxicos e alta temperatura.
Todo esse procedimento de partida demora quanto tempo ???
OS Aviões que ficam em alerta máximo nos hangaretes no início da pista para pronto emprego, a operação de partida é idêntica ???
Outra pergunta:
" ... A pista de unidade de caça é local muito agressivo. Estamos expostos a ruído intenso, vibração dos órgãos por ressonância, vapores tóxicos e alta temperatura.... "
Certa vez lí que essa vibração por ressonância que atingem os orgãos internos, pode causar problemas de descolamento das paredes .... Procede ???
Todo esse procedimento de partida demora quanto tempo ???
R.: Boldo, o tempo é esse que a gente vê no vídeo. O cara pegou a sequência toda (e isso porque o avião não está armado, caso contrário existiriam mais procedimentos).
OS Aviões que ficam em alerta máximo nos hangaretes no início da pista para pronto emprego, a operação de partida é idêntica ???
R.: Não. Eles já estão "pre-voados" e armados, com a maioria dos pinos retirada. Existe uma sequência de procedimentos, mas ela é muito rápida.
Outra pergunta:
" ... A pista de unidade de caça é local muito agressivo. Estamos expostos a ruído intenso, vibração dos órgãos por ressonância, vapores tóxicos e alta temperatura.... "
Certa vez lí que essa vibração por ressonância que atingem os orgãos internos, pode causar problemas de descolamento das paredes .... Procede ???
R.: Procede! Tanto que muitas vezes é obrigatório o uso de cinta pressora abdominal (ensaios em banco de provas, por exemplo ou testes com o avião em potência elevada).
O J-85 (F-5) assim como muitos outros, utiliza fonte pneumática: uma turbina a gás (externa) coloca em funcionamento um compressor de ar.
O ar comprimido é direcionado para a turbina do motor, que coloca-o em giro, até atingir a rotação de operação (quando a RPM atinge determinado valor, o piloto leva a manete à frente, liberando combustível, acionando o ciclo de partida).
No caso do F-5, aciona-se primeiro o motor esquerdo (no. 1). Finalizando o ciclo de partida deste, o auxiliar do mecânico de pista (soldado "pisteiro") entra debaixo do avião com uma chave e aciona a "diverter valve", a fim de direcionar o ar para a turbina do motor 2 (direito).
Obs.:
1 - Inicialmente, o som que escutamos é o da turbina da fonte (chamada de UFT: Unidade de Força Terrestre). O soldado auxiliar só libera o ar para o avião sob ordem do sargento mecânico (que também informa ao piloto a situação da partida).
2 - Logo depois escutamos um "silvo" crescente, que é o giro do J-85).
3 - O som que vem em seguida é o do motor em funcionamento.
4 - A gente sabe quando o motor "pegou", quando as auxiliary intake doors abrem.
5 - A pista de unidade de caça é local muito agressivo. Estamos expostos a ruído intenso, vibração dos órgãos por ressonância, vapores tóxicos e alta temperatura.
Sensacional esse vídeo!
O profissionalismo da FAB pode ser bem visto na meticulosidade disso que parece algo simples pra muitos, mas é de extrema valia para a eficiência e segurança da Força.
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