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Anderson Salafia posted:
Wolf posted:

 parte de trás do navio para uma forca improvisada. Depois de prender os pulsos das vítimas em uma roldana, os japoneses os chicoteavam e os fuzilaram....

Uai, foram enforcados ou fuzilados???

Troco...

Quantos japoneses foram feitos prisioneiros durante a guerra?...

quantos japoneses se rendiam mesmo????????

Quantos prisioneiros foram feitos?? geralmente os marines preferiam fuzilar no local.  Sem ser hipócrita, o filme Iwojima, se não me engano, tem uma cena em que dois soldados japoneses se rendem, deixaram dois marines guardando-os e um olha para o outro, viram-se e atiram, mesmo eles estando rendidos e com as mãos para o alto.

E não foi somente neste teatro de operações, leia por exemplo o livro Band of Brothers do Stephen Ambrose, página 174, é até engraçado como um oficial fez para forçar que um grupo de alemães rendidos não fossem fuzilados e entregues a um campo de prisioneiros vivos pelos seus guardas, mas no caso do Pacífico eles foram mais cruéis...

Last edited by Wolf

Bom, é preciso aprofundar as coisas. Para começar, eu desconsideraria qualquer filme, seja em que país foi produzido. Hollywood e assemelhados ao redor do mundo tem como primeiro objetivo ganhar dinheiro (lei Rouanet não existe lá fora). Seguir o que realmente aconteceu está lá no final da lista de prioridades. O mesmo vale para aquelas produções da TV a cabo tipo History Channel, que vivem buscando fatos "novos" ou teorias conspiratórias para enganar os incautos.  

Dito isso, existem dois níveis distintos. Um deles compreende as ações individuais, sem a anuência dos níveis superiores, enquanto a outra abrange ações de um país ou organização. 

No primeiro caso, não existem santos. Existem relatos de assassinato de prisioneiros cometidos por combatentes de todas as nações e em todos os tempos. Estou falando de ações individuais, sem obedecer a ordens superiores, muitas vezes em meio ao calor dos combates. Em terra, mar e ar. Os Marines, nesse quesito, não são diferentes de alemães, canadenses, ingleses, russos e quem mais for. Não esquecendo também que a palavra "rendição" não fazia parte do vocabulário da maioria dos japoneses.  Só entendiam as coisas quando ditas com napalm.

Já no segundo caso, ações de governo, que eu lembre apenas os governos de  Japão, URSS e Alemanha, na Segunda Guerra, endossavam ações criminosas contra prisioneiros de guerra. Sobre os russos nem precisa comentar. Basta lembrar a quem os alemães preferiam se render. Quanto aos alemães, o tratamento dispensado aos prisioneiros russos era pior do que aquele dedicado aos animais. Morreram como moscas, de fome, doença ou fuzilados. Isso sem falar na Ordem dos Comissários, emitida pelo OKW, instruindo para que todo comissário político soviético capturado fosse imediatamente fuzilado. Já os japoneses fizeram de tudo - trabalhos forçados, fome, execuções.

Existe uma tendência revisionista muito em voga nesses tempos politicamente corretos, tentando equiparar ações norte-americanas ou inglesas durante a Segunda Guerra às das ditaduras alemã, soviética e japonesa. Por exemplo, igualar os judeus exterminados com gás em campos de extermínio aos civis alemães asfixiados nos porões durante os bombardeios aliados.  Desculpe quem pensa diferente, mas eu entendo que não cola. É como comparar laranjas com bananas.

[  ]s

O mundo real.

iwo

Caption: 
US Marine gives a Japanese soldier a cigarette before pulling him out of a shell hole. Armed with a grenade, the soldier was lying in wait for 36 hours. Marines saw him buried in the black sand and were able to knock the grande out of reach. He surrendered, but thinking he might be booby trapped, they approached cautiously. He requested a cigarette and got it; then he was dug out of the shell hole. The 3rd and 4th Marine Divisions broke up the remaining organized resistance on March 16, 1945, the same day this photo was taken. Occasionally individual enemy soldiers armed with demolition charges and grenades raced out against tanks or groups of Marines but were shot down before they could do any great damage to personnel or equipment. Isolated pockets, totaling some 3,000 enemy soldiers, remained around the island. US V Amphibious Corps Command declared Iwo Jima secure at 1800 Hours on MArch 16, but another ten days of fighting remained. Only 216 prisoners were captured between February 19 and March 26, 1945. The US Army's 147th Infantry Regiment would capture another 867 between March 27 and May 1945. A major push by psychological warfare experts to encourage holdouts to surrender on March 17, 1945 netted few results. Japanese Commander Lieutenant General Tadamichi Kuribayashi radioed nearby island ChiChi Jima, "They [the Americans] advised us to surrender by a loudspeaker, but we only laughed at this childish trick and did not set ourselves against them."
Caption Written By: 
Jason McDonald
Date Photographed: 
Friday, March 16, 1945

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  • iwo

"Existem relatos de assassinato de prisioneiros cometidos por combatentes de todas as nações e em todos os tempos. Estou falando de ações individuais, sem obedecer a ordens superiores, muitas vezes em meio ao calor dos combates. Em terra, mar e ar. Os Marines, nesse quesito, não são diferentes de alemães, canadenses, ingleses, russos e quem mais for."....

Foi isto ai encima que você mencionou que eu quiz destacar, o resto é ilação sua....

somente  um  pitaco-  quanto  a servir  por  35  anos  em mesma empresa (apesar das tribulações - o que  demonstra  uma  resiliência  fenomenal) como  se fosse  servir  um samurai....na  verdade  o  termo  samurai é "aquele que  serve" (no caso  do sexo masculino,  mesmo  para  mulheres um  dos  termos  é onna bugeisha)... inicialmente os  samurais (em torno sec. 9 - 10  não encaravam como morte  certa  e obrigatória  em caso de  derrota  ..(até  eventualmente fugiam  para  lutar no dia  seguinte  ou em outra  oportunidade,  afinal se  os mesmos  samurais  não estivessem  vivos  , suas  terras e  posses  poderiam ser confiscadas e as  famílias e dependentes ficariam  sem nada, numa  fase inicial deste feudalismo japonês, posteriormente  houve  transmissão do direito de posse  em  caráter  de  descendência direta.....progressivamente  houve  mudança de  atitude, em torno dos  seculos 10 -13- em parte por  influencias da  doutrina  zen  de  não ter de existir medo da morte, pois  nosso corpo  nada mais é que  passagem para  vida...e que valem  muito  "para  a alma" o que e  quais  exemplos  o individuo deixa (daí  vem o "fanatismo de  viver honradamente  e/ou de  morrer  pelo  imperador e/ou seu senhor  feudal)....  quanto a  guerra, já foi dito que isto não é um assunto ameno para  chás  de senhoras da tarde, existem vários exemplos  de barbárie (e  poucos de  altruísmo e/ou galanteria--- afinal  o ser  humano é  capaz de  maravilhas  ou merdavilhas  de  montão...) )  assunto  interessante  sguindo.  plastiresiabços paulo r  morgado sp - sp 

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