Entre 14 e 23 de Outubro de 1953, os britânicos realizaram a Operação Totem, um par de testes nucleares atmosféricos, no campo de testes de Emu, na Austrália.
A primeira explosão, Totem 1 foi em 14 de Outubro, e a potência do dispositivo era estimada entre 2 e 10 Quilotons - acabou gerando 9 Quilotons.
Dentre os objetos de teste, havia um tanque Centurion Mk3 Type K, que foi colocado a cerca de 460 metros de distância do epicentro, e foi deixado com o motor ligado e com suprimento completo de munição.
Verificou-se depois que o tanque foi deslocado cerca de 1,5 m e que o motor só parou porque a gasolina acabou, as antenas foram arrancadas e os periscópios e faróis foram danificados pela areia que deve ter funcionado como um jato de areia. Além disso, a cobertura de tecido do mantelete foi incinerada e as placas de blindagem nas laterais foram arrancadas e jogadas a cerca de 200 metros de distância.
Pode sair do campo de provas por conta própria, mas é quase certo que se estivesse com a tripulação, esta teria sido morta pela onda de choque.
Foi reparado e voltou ao serviço ativo, sendo posteriormente enviado ao Vientam, onde em 1959, durante um combate, recebeu um disparo de um RPG, que penetrou no canto inferior esquerdo do chassi, atravessou todo o tanque ficou alojado no canto inferior direito, ferindo toda a tripulação, mas apenas um dos membros foi evacuado, enquanto os outros continuaram no combate, já que o tanque também continuo em condições de combate.
Hoje está exposto no Robert Barracks, no Território do Norte da Austrália, e é o único tanque a sobreviver à uma explosão nuclear a ter servido ativamente em combate depois disso.
