A Eduard lançou esta edição limitada do Typhoon da Hasegawa com muitos acessórios e, entre as opções de marcações, o famoso Bellows Brazil !!!
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Muito legal esta historia e deve ser sempre lembrada...
Esquadrão 193 da RAF - Bellows of Brazil
Irmandade do Fole
Após a eclosão da 2 ª Guerra Mundial , alguns cidadãos britânicos que vivem no Brasil procuraram uma maneira de ajudar o Reino Unido na guerra. Eles criaram o "Fundo Spitfire" , com o objetivo principal de levantar doações para comprar Spitifires para a RAF . As aeronaves compradas com essas doações foram nomeadas de acordo com quem levantou os fundos e este foi pintado ( na regulação 4 letras polegadas ) em branco ou amarelo no lado do motor ou sob o canopy.
Em novembro de 1940, TOM SLOPER (da " Sloper " uma famosa loja de departamentos brasileira da época ) começou uma campanha de telefone para obter mais doações . Este foi um completo sucesso e ficou conhecido como "Fellowship of the Bellows " . Ele logo ganhou a ajuda direta de Thomas Impy e Lionel Cole, ( membros da Diretoria da Companhia Telefônica Brasileira )
O corpo principal do grupo eram estudantes e trabalhadores da loja. Cada membro do " Bellows " paga uma assinatura mensal. O clube atingiu dez estados brasileiros e em 1942 elevou o valor de 80.000 libras esterlinas .
Até janeiro de 1943, cerca de 10 Sptifires foram comprados , alguns MK V e outros MK IX .
Em 1943, os recursos foram aplicados para a aquisição de caças Hawker Typhoon e um esquadrão completo foi equipado. O esquadrão 193 recebeu esses caças.
Finalmente, em março, o primeiro ministro britânico Winston Churchill e o ministro da Força Aérea Brasileira SALGADO FILHO, recebeu o título de " Fellowship Honorable Members"
Foi designado um dos esquadrões "brasileiros" em honra de nosso aliado Brasil. As cerimônias de inauguração antes da equipe brasileira em outubro de 1943 em Harrowbeer ainda são lembrados no esquadrão com uma grande dose de alegria. O dia em questão era de tempestade com um vento forte e com muita chuva. Um grande desfile foi realizado, no entanto, e um número de aeronaves entregues com a devida formalidade para o esquadrão, enquanto o embaixador e vários outros personagens fizeram discursos adequados para a ocasião. A unidade de gravação preservou as palavras da noite para transmissão para a posteridade, e para a rádio Brasil.
Bellows Brasil também doou um Lockheed Hudson. Este foi classificado como 41-47172 BRITANNIA No.1
A Sociedade ajudou com a compra de De Havilland Mosquitos para o esquadrão 692 da RAF logo depois que foi formada em janeiro de 1944.
O Esquadrão "Brazilian Bellows" (Foles Brasileiros) da RAF era totalmente constituído de aeronaves Typhoon, adquiridas pelas contribuições brasileiras.
Sob o comando do Wing Commander J. R. Baldwin, DSO, DFC – que tomou parte pessoalmente no ataque – os “Brazilian Bellows” feriram e retiraram da guerra o Feldmarechal Erwin Rommel, na tarde de 17 de julho de 1944, na aldeia profeticamente denominada Sainte-Foy-de-Montgommery.
Poucas horas antes, na manhã de 16, a FEB Força Expedicionária Brasileira havia desembarcado em Nápoles.
Em nosso país, a Associação que chegou a atingir 10 estados, e com os fundos arrecadados de milhares de simpatizantes, doou os seguintes Spitfires à RAF:
BS545, "Brazil No. 1", era um Spitfire Mk. V convertido pela Rolls Royce em Mk. IX com motor Merlin 61 e assim voou em 24.10.42, distribuído ao 122o Squadron em 27.10.42, foi avariado em operações em 01.05.43, reparado na base e entregue ao 403o Squadron (Canadense) em 16.06.43. Passou ao 229o Squadron, acidentou-se em 22.04.44, passou para o 274o Squadron e novamente acidentou-se em 08.08.44. Foi reparado e entregue à Vickers Armstrong em 10.11.44 para modificações e entrega à França em 24.05.46.
"Brazil No. 2", sem dados, batizado em 11/42;
"Brazil No. 3", sem dados, batizado em 11/42;
"Brazil No. 4", matrícula JL120, batizado em 04/43;
"Brazil No. 5", matrícula JL161, batizado em Hendon em 04/43 pelo embaixador brasileiro.
A seção da Fraternidade em São Paulo agia de forma independente e apoiada pela colônia britânica local, doou os seguintes Spitfires à RAF:
BM634, batizado "O Bandeirante", era um Spitfire Mk. Vb, aceito em 03.05.42 pela 6 MU que o distribuiu em 13.06.42 ao 111o Squadron em Debden. "O Bandeirante" tornou-se o aparelho do comandante da unidade até 21.05.43, quando passou para o 122o Squadron, sendo abatido por um Me 109 perto de Cayeux (perto de Abbeville, França) em 18.07.43, com 136 horas de vôo;
BS546, batizado "O Guarany", era um Spitfire Mk. V, convertido a Mk. IXc com motor Merlin 61 e voou em 24.10.42, recebido pelo 122o Squadron em 27.10.42, para o AST para reparo em 10.12.42 e retirado de serviço em 28.02.43;
EP166 (JU-N), "O Bandeirante", era um Spitfire Mk. Vb, com motor Merlin 45. Aceito em 28.05.42 pela 39 MU que o distribuiu ao 111o Squadron em 16.07.42 onde recebeu o código JU-M. Para a Vickers Armstrong em 28.05.43 para ser convertido no Seafire IB PA117.
A seção da Fraternidade do Fole no Rio de Janeiro, coordenou a doação dos seguintes Spitfires:
BM161 "Botafogo", que era um Mk. Vb entregue à 12 MU em 10.03.42, para o 485o Squadron (Neozelandês) em 18.03.42, para o 602o Squadron em 25.03.42, acidentado em operações em 06.05.42 e retirado em 13.05.43;
JG875 "Bem-Te-Vi", um Mk. Vc entregue à 15 MU em 21.12.42, passou para a 76 MU em 31.12.42 para ser preparado para despacho por navio. Em 20.01.43 foi embarcado no cargueiro Atlantic City com destino a Takoradi, na Costa do Ouro, aonde chegou em 11.03.43, montado e remetido em vôo através da África para o Oriente Médio aonde chegou em 01.11.43 e retirado do serviço em 13.09.45;
"Carioca", sem informações;
"Fluminense", sem informações. (Acho que esse não caiu, o STJD não deixou, kkkkkkk. Não aguentei, tive que fazer a piada)
A partir da entrada do nosso país na guerra, a Fraternidade passou a distribuir as doações também para a Força Aérea Brasileira e pelos menos dois aviões foram batizados em homenagem à Fraternidade, o Lockheed 414-7172 Hudson A-28A "Britannia no. 1" e o Consolidadet Vultee PBY-5 Catalina "Arará".
O Esquadrão 193 adotou o titulo oficial "The Fellowship of the Bellows of Brazil Squadron", nome que era utilizado em todos os documentos, inclusive nos relatórios de vôo.
Após a eclosão da 2 ª Guerra Mundial , alguns cidadãos britânicos que vivem no Brasil procuraram uma maneira de ajudar o Reino Unido na guerra. Eles criaram o "Fundo Spitfire" , com o objetivo principal de levantar doações para comprar Spitifires para a RAF . As aeronaves compradas com essas doações foram nomeadas de acordo com quem levantou os fundos e este foi pintado ( na regulação 4 letras polegadas ) em branco ou amarelo no lado do motor ou sob o canopy.
Em novembro de 1940, TOM SLOPER (da " Sloper " uma famosa loja de departamentos brasileira da época ) começou uma campanha de telefone para obter mais doações . Este foi um completo sucesso e ficou conhecido como "Fellowship of the Bellows " . Ele logo ganhou a ajuda direta de Thomas Impy e Lionel Cole, ( membros da Diretoria da Companhia Telefônica Brasileira )
O corpo principal do grupo eram estudantes e trabalhadores da loja. Cada membro do " Bellows " paga uma assinatura mensal. O clube atingiu dez estados brasileiros e em 1942 elevou o valor de 80.000 libras esterlinas .
Até janeiro de 1943, cerca de 10 Sptifires foram comprados , alguns MK V e outros MK IX .
Em 1943, os recursos foram aplicados para a aquisição de caças Hawker Typhoon e um esquadrão completo foi equipado. O esquadrão 193 recebeu esses caças.
Finalmente, em março, o primeiro ministro britânico Winston Churchill e o ministro da Força Aérea Brasileira SALGADO FILHO, recebeu o título de " Fellowship Honorable Members"
Foi designado um dos esquadrões "brasileiros" em honra de nosso aliado Brasil. As cerimônias de inauguração antes da equipe brasileira em outubro de 1943 em Harrowbeer ainda são lembrados no esquadrão com uma grande dose de alegria. O dia em questão era de tempestade com um vento forte e com muita chuva. Um grande desfile foi realizado, no entanto, e um número de aeronaves entregues com a devida formalidade para o esquadrão, enquanto o embaixador e vários outros personagens fizeram discursos adequados para a ocasião. A unidade de gravação preservou as palavras da noite para transmissão para a posteridade, e para a rádio Brasil.
Bellows Brasil também doou um Lockheed Hudson. Este foi classificado como 41-47172 BRITANNIA No.1
A Sociedade ajudou com a compra de De Havilland Mosquitos para o esquadrão 692 da RAF logo depois que foi formada em janeiro de 1944.
O Esquadrão "Brazilian Bellows" (Foles Brasileiros) da RAF era totalmente constituído de aeronaves Typhoon, adquiridas pelas contribuições brasileiras.
Sob o comando do Wing Commander J. R. Baldwin, DSO, DFC – que tomou parte pessoalmente no ataque – os “Brazilian Bellows” feriram e retiraram da guerra o Feldmarechal Erwin Rommel, na tarde de 17 de julho de 1944, na aldeia profeticamente denominada Sainte-Foy-de-Montgommery.
Poucas horas antes, na manhã de 16, a FEB Força Expedicionária Brasileira havia desembarcado em Nápoles.
Em nosso país, a Associação que chegou a atingir 10 estados, e com os fundos arrecadados de milhares de simpatizantes, doou os seguintes Spitfires à RAF:
BS545, "Brazil No. 1", era um Spitfire Mk. V convertido pela Rolls Royce em Mk. IX com motor Merlin 61 e assim voou em 24.10.42, distribuído ao 122o Squadron em 27.10.42, foi avariado em operações em 01.05.43, reparado na base e entregue ao 403o Squadron (Canadense) em 16.06.43. Passou ao 229o Squadron, acidentou-se em 22.04.44, passou para o 274o Squadron e novamente acidentou-se em 08.08.44. Foi reparado e entregue à Vickers Armstrong em 10.11.44 para modificações e entrega à França em 24.05.46.
"Brazil No. 2", sem dados, batizado em 11/42;
"Brazil No. 3", sem dados, batizado em 11/42;
"Brazil No. 4", matrícula JL120, batizado em 04/43;
"Brazil No. 5", matrícula JL161, batizado em Hendon em 04/43 pelo embaixador brasileiro.
A seção da Fraternidade em São Paulo agia de forma independente e apoiada pela colônia britânica local, doou os seguintes Spitfires à RAF:
BM634, batizado "O Bandeirante", era um Spitfire Mk. Vb, aceito em 03.05.42 pela 6 MU que o distribuiu em 13.06.42 ao 111o Squadron em Debden. "O Bandeirante" tornou-se o aparelho do comandante da unidade até 21.05.43, quando passou para o 122o Squadron, sendo abatido por um Me 109 perto de Cayeux (perto de Abbeville, França) em 18.07.43, com 136 horas de vôo;
BS546, batizado "O Guarany", era um Spitfire Mk. V, convertido a Mk. IXc com motor Merlin 61 e voou em 24.10.42, recebido pelo 122o Squadron em 27.10.42, para o AST para reparo em 10.12.42 e retirado de serviço em 28.02.43;
EP166 (JU-N), "O Bandeirante", era um Spitfire Mk. Vb, com motor Merlin 45. Aceito em 28.05.42 pela 39 MU que o distribuiu ao 111o Squadron em 16.07.42 onde recebeu o código JU-M. Para a Vickers Armstrong em 28.05.43 para ser convertido no Seafire IB PA117.
A seção da Fraternidade do Fole no Rio de Janeiro, coordenou a doação dos seguintes Spitfires:
BM161 "Botafogo", que era um Mk. Vb entregue à 12 MU em 10.03.42, para o 485o Squadron (Neozelandês) em 18.03.42, para o 602o Squadron em 25.03.42, acidentado em operações em 06.05.42 e retirado em 13.05.43;
JG875 "Bem-Te-Vi", um Mk. Vc entregue à 15 MU em 21.12.42, passou para a 76 MU em 31.12.42 para ser preparado para despacho por navio. Em 20.01.43 foi embarcado no cargueiro Atlantic City com destino a Takoradi, na Costa do Ouro, aonde chegou em 11.03.43, montado e remetido em vôo através da África para o Oriente Médio aonde chegou em 01.11.43 e retirado do serviço em 13.09.45;
"Carioca", sem informações;
"Fluminense", sem informações. (Acho que esse não caiu, o STJD não deixou, kkkkkkk. Não aguentei, tive que fazer a piada)
A partir da entrada do nosso país na guerra, a Fraternidade passou a distribuir as doações também para a Força Aérea Brasileira e pelos menos dois aviões foram batizados em homenagem à Fraternidade, o Lockheed 414-7172 Hudson A-28A "Britannia no. 1" e o Consolidadet Vultee PBY-5 Catalina "Arará".
O Esquadrão 193 adotou o titulo oficial "The Fellowship of the Bellows of Brazil Squadron", nome que era utilizado em todos os documentos, inclusive nos relatórios de vôo.
por JÄGER_Gauder » 26 Mai 2014