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Sidney,

Recebi a notícia cedinho de um amigo japa e com as imagens das árvores já da para ver que está pronto para outras versões.

Pelas árvores já da para perceber as melhorias em relação ao Eduard como o escapamento correto, pernas do trem de pouso correto para a versão, toda a cobertura do radiador numa só peça e forma correta, a carenagem do motor abrindo como deve ser e por aí vai... 

Se o modelo tiver a forma correta de um G-6, o Eduard não tem, teremos o melhor modelo do "Hundertneun"!

Fico no aguardo do G-10 Erla, Mtt. Reg e WNF, além do K-4 e os AS.   

https://www.facebook.com/HarpiaseAguiasdaLuftwaffe/

Last edited by Brettas
Edveras posted:

Vai vender Rogério.

Sim, vai vender, apesar de quase todo fabricante já ter lançado um, e termos kits desde simples até quase perfeitos. No entanto, é Tamiya, o que traz um binômio de qualidade e preço quase imbatível.

Digo  mais: se lançasse um Bf 109G-6 na 1/32, aí sim que ia vender feito água.

Just my 2 cents

Sidney

PS - Há rumores que há outro avião 1/48 saindo do forno da Tamiya. Façam suas apostas.

Sidney posted:

PS - Há rumores que há outro avião 1/48 saindo do forno da Tamiya. Façam suas apostas.

Não creio, a Tamiya lança quase um por ano, será que resolveu tirar o "atraso" lançando dois em sequência ? Se for pra apostar eu apostaria numa versão deste 109, assim eles não precisam fazer tudo um molde novo. 

O caso é que o 109, mesmo se você restringir ao G,  tem muitas versões bacanas e diferentes, é muito raro um modelista ter um só na coleção, logo não há problema em comprar mais um.

Os que forem muito exigentes (contadores de rebites), vão vender os kits antigos (Hasegawa, Fujimi) para quem for pouco ligado em datalhe ( os admiradores de patos), e adquirir um novo, com detalhes melhores. 

Todos vão prosseguir a coleção, tem gente que compra kit pior pra testar tinta, tem gente que compra pra experimentar a marca nova, tem gente que compra porque está à mão, tem gente que nem sabe que o 109 é alemão, mas tem bom gosto no presente pro avô.

A Tamiya, caprichosa como é, vai ter um kit que vai reinar por décadas, assim como acontece com o P-51, P-47 e outros, MAS vai custar mais caro que o Zvezda, certamente, e não acho que ela vá lançar outras versões como F ou K

Last edited by Fernando Estanislau
Fernando Estanislau posted:

O caso é que o 109, mesmo se você restringir ao G,  tem muitas versões bacanas e diferentes, é muito raro um modelista ter um só na coleção, logo não há problema em comprar mais um.

Os que forem muito exigentes (contadores de rebites), vão vender os kits antigos (Hasegawa, Fujimi) para quem for pouco ligado em datalhe ( os admiradores de patos), e adquirir um novo, com detalhes melhores. 

Todos vão prosseguir a coleção, tem gente que compra kit pior pra testar tinta, tem gente que compra pra experimentar a marca nova, tem gente que compra porque está à mão, tem gente que nem sabe que o 109 é alemão, mas tem bom gosto no presente pro avô.

A Tamiya, caprichosa como é, vai ter um kit que vai reinar por décadas, assim como acontece com o P-51, P-47 e outros, MAS vai custar mais caro que o Zvezda, certamente, e não acho que ela vá lançar outras versões como F ou K

A versão F não acredito. As versões G-10 e G-14 acho provável, a K4 acho possível.

[   ]s

Brettas posted:
Sidney posted:

PS - Há rumores que há outro avião 1/48 saindo do forno da Tamiya. Façam suas apostas.

Um "Emil" novo!

Ah, não acredito. Apostaria em um jato. E, seguindo a linha "já tem um monte mas vende", apostaria em um F-4 Phantom.

Last edited by Sidney
Sidney posted:
Brettas posted:
Sidney posted:

PS - Há rumores que há outro avião 1/48 saindo do forno da Tamiya. Façam suas apostas.

Um "Emil" novo!

Ah, não acredito. Apostaria em um jato. E, seguindo a linha "já tem um monte mas vende", apostaria em um F-4 Phantom.

Desculpe, informação errada. Ainda bem, prefiro um G-10 ou as versões AS.

O kit da Tamiya monta MUITO BEM!!! Sem rebarbas, sem empenhos, pouco putty, árvore simplificada, por isso que vai vender e muito Rogério.

Tamiya demora para lançar mas quando lança fica anos luz na frente dos concorrentes.

 

"Não tem rebites, os contadores vão ficar decepcionados."

Bf109 tinham os rebites e as juntas selados, à semelhança das asas do P-51.

...entram anos, saem anos, dos anos continuam vindo os palpites errados 

Fernando Estanislau posted:

"Não tem rebites, os contadores vão ficar decepcionados."

Bf109 tinham os rebites e as juntas selados, à semelhança das asas do P-51.

...entram anos, saem anos, dos anos continuam vindo os palpites errados 

Eu sei que você me ama

 
 
Last edited by Augusto
Augusto posted:
Fernando Estanislau posted:

"Não tem rebites, os contadores vão ficar decepcionados."

Bf109 tinham os rebites e as juntas selados, à semelhança das asas do P-51.

...entram anos, saem anos, dos anos continuam vindo os palpites errados 

Eu sei que você me ama

 
 

Augusto, você vai encontrar rebites nos 109s, mas eram como o Fernando escreveu acima, "selados". Na foto acima, eu conheço essa aeronave, ela está passando por um processo de lixamento, por isso os rebites aparecem bem visíveis.

Eu prefiro sem os rebites, como disse lá no Harpias, as empresas fazem furos e não representam os rebites. Por isso a maioria dos modelistas tem transformado o 109 em tabuleiro de xadrez, pois acham que devem escurecer cada rebite, além de clarear o interior do painel.

Last edited by Brettas
Brettas posted:
Augusto posted:
Fernando Estanislau posted:

"Não tem rebites, os contadores vão ficar decepcionados."

Bf109 tinham os rebites e as juntas selados, à semelhança das asas do P-51.

...entram anos, saem anos, dos anos continuam vindo os palpites errados 

Eu sei que você me ama

 
 

Augusto, você vai encontrar rebites nos 109s, mas eram como o Fernando escreveu acima, "selados". Na foto acima, eu conheço essa aeronave, ela está passando por um processo de lixamento, por isso os rebites aparecem bem visíveis.

Eu prefiro sem os rebites, como disse lá no Harpias, as empresas fazem furos e não representam os rebites. Por isso a maioria dos modelistas tem transformado o 109 em tabuleiro de xadrez, pois acham que devem escurecer cada rebite, além de clarear o interior do painel.

Sou da mesma opinião do Brettas e quem sabe dos ditos "chatos contadores de rebites". 

Eu prefiro kits sem rebites, pois tenho o controle da sutileza de como fazê-los ou não fazê-los. Os G's da Eduard são bacanas, mas acho os rebites muito exagerados. Prefiro eu mesmo fazer de acordo com a referência e oo tipo de engenharia empregada na época.

E por isso gosto muito dos kits da Tamiya, os quais "geralmente" não colocam rebites. Mesmo onde existem rebites em baixo ou alto relevo, são bem sutis.

Augusto posted:

. Na foto acima, eu conheço essa aeronave, ela está passando por um processo de lixamento, por isso os rebites aparecem bem visíveis.

 

Este aqui também estava sendo lixado?

 

 

 

 

A máquina que eu disse que conhecia acima, pertencia ao 2./"Ergänzungsjagdgruppe Ost" "schwarze 1" e era um Bf 109F-2 e foi lixado para receber uma nova pintura.

Não posso afirmar se este F-2 acima passou por lixamento, porém o triangulo C3 de abastecimento está limpo e foi aplicado sobre a sujeira. Pode ter recebido lixa sim, mas era a " exceção"  

Tenho centenas de fotos de close da fuselagem do 109 e na maioria esmagadora os rebites não são visíveis.

Last edited by Brettas
Brettas posted:
Sidney posted:

PS - Há rumores que há outro avião 1/48 saindo do forno da Tamiya. Façam suas apostas.

Um "Emil" novo!

Seguinte macacada. Só entrei aqui pra dizer que vou comprar um monte. Vai que a Tamiya fecha ou o estireno acabe etc.

Brettas posted:
Sidney posted:

O que era usado para selar os rebites?

Nõ me lembro do nome da massa, mas o Mansur comentou sobre isso certa vez. Vou ver se acho.

Então o avião era todo repintado após a aplicação da massa, correto?

Sidney posted:
Brettas posted:
Sidney posted:

O que era usado para selar os rebites?

Nõ me lembro do nome da massa, mas o Mansur comentou sobre isso certa vez. Vou ver se acho.

Então o avião era todo repintado após a aplicação da massa, correto?

A massa era antes do primer, correto? Depois???

RodrigoBM posted:
Sidney posted:
Brettas posted:
Sidney posted:

O que era usado para selar os rebites?

Nõ me lembro do nome da massa, mas o Mansur comentou sobre isso certa vez. Vou ver se acho.

Então o avião era todo repintado após a aplicação da massa, correto?

A massa era antes do primer, correto? Depois???

Acho que não havia primer Rodrigão. Veja na foto que o Brettas postou que o avião já está camuflado e com as marcações. Aplicar primer e depois tinta ia aumentar o peso do avião desnecessariamente. Se a tinta a ser aplicada é a mesma que já está no acabamento, não precisa de primer. Imagino que nas regiões de rebites também não precise.

Sidney posted:
Brettas posted:
Sidney posted:

O que era usado para selar os rebites?

Nõ me lembro do nome da massa, mas o Mansur comentou sobre isso certa vez. Vou ver se acho.

Então o avião era todo repintado após a aplicação da massa, correto?

No caso do Budenhagen sim. Mas no geral era feito nas fábricas.

Sidney posted:
RodrigoBM posted:
Sidney posted:
Brettas posted:
Sidney posted:

O que era usado para selar os rebites?

Nõ me lembro do nome da massa, mas o Mansur comentou sobre isso certa vez. Vou ver se acho.

Então o avião era todo repintado após a aplicação da massa, correto?

A massa era antes do primer, correto? Depois???

Acho que não havia primer Rodrigão. Veja na foto que o Brettas postou que o avião já está camuflado e com as marcações. Aplicar primer e depois tinta ia aumentar o peso do avião desnecessariamente. Se a tinta a ser aplicada é a mesma que já está no acabamento, não precisa de primer. Imagino que nas regiões de rebites também não precise.

Valeu! Eu achava que os RLMs tipo 65 ou 76 também tinham uma espécie de função de primer, para depois receberem as outras cores. Não sei de onde tirei isso.

QUERO ESSES 109s kkkk. 

Sidney posted:
RodrigoBM posted:
Sidney posted:
Brettas posted:
Sidney posted:

O que era usado para selar os rebites?

Nõ me lembro do nome da massa, mas o Mansur comentou sobre isso certa vez. Vou ver se acho.

Então o avião era todo repintado após a aplicação da massa, correto?

A massa era antes do primer, correto? Depois???

Acho que não havia primer Rodrigão. Veja na foto que o Brettas postou que o avião já está camuflado e com as marcações. Aplicar primer e depois tinta ia aumentar o peso do avião desnecessariamente. Se a tinta a ser aplicada é a mesma que já está no acabamento, não precisa de primer. Imagino que nas regiões de rebites também não precise.

Primer era feito nas áreas de tecido entes de receber a camuflagem. Tem uma boa foto de um 110 mostrando o "vermelhão" nos tecidos.

No "Luftwaffe Camouflage and Markings 1933-1945" , na página 40, tem uma foto dos 109 sendo construidos e na legenda diz "zinc chromate metal primer finish"


Na foto no livro as fuselagens estão cinzas, não esse tom amarelado, e estão todos lisinhos que dá gosto.

Ainda bem que temos essas publicações, a pesquisa dá o contexto.
Porque se alguém inventa de justificar encher o kit de furinhos por causa de umas fotos de aviões lixados ou desgastados na área onde o piloto e mecânicos sobem e andam pra lá e pra cá, a gente pode ler sobre como eram fabricados e entender o que acontecia... 

Imagine se a moda pega, alguém poderia justificar vender kits sem o nariz do avião, vendo fotos assim:

 Quem sabe a Eduard? :-D

Last edited by Fernando Estanislau

Com a Tamiya na área a concorrência será boa, quem ganha com isto somos nós plastimodelistas.....ainda é gritante a falta de novos kits das versões finais como Bf-109G-10 e Bf-109K-4 e as versões AS...

O pessoal falou de F-4 Phantom  da Tamiya na 1/48, será ?? Vão bater de frente com os ótimos Academy e SWS ??

Last edited by Plinio Júnior
RodrigoBM posted:
Brettas posted:
Sidney posted:

PS - Há rumores que há outro avião 1/48 saindo do forno da Tamiya. Façam suas apostas.

Um "Emil" novo!

Seguinte macacada. Só entrei aqui pra dizer que vou comprar um monte. Vai que a Tamiya fecha ou o estireno acabe etc.

Pois é, pois é.... um, ao menos,  virá para casa....

Last edited by Sidney
Rogerio77 posted:

É sério ? New tool da Tamiya, ela não está injetando o kit de outro fabricante ? Sei que estou sendo repetitivo e até chato, e que Tamiya é o mais alto patamar,  mas outro 109 G 1/48 ????

Deve ser melhor que o da Eduard!

Carlos. posted:

E o 109G 1/48 da Zvezda.........é ruim?

Na Luckymodel tá em promoção, $9,99 + envio.

Brettas pode falar com mais propriedade, pois montou um, mas não é ruim não. Acredito que está no nível dos lançamentos mais recentes do mercado.

Não saberia dizer como monta, mas tem um bom nível de detalhamento.

Carlos. posted:

E o 109G 1/48 da Zvezda.........é ruim?

Na Luckymodel tá em promoção, $9,99 + envio.

É um kit fácil de construir com ótimos detalhes e o que melhor representa um G-6 na sua forma, mas tem alguns probleminhas:

1. Você só poderá construir um G-6 WNF e Mtt. Reg, o Erla ficou de fora.

2. Aquelas duas entrada de ar de resfriamento na carenagem do motor e do tambor de óleo estão com tamanho diferentes e uma delas tem a boca fechada. 

3. A bolha da culatra e fita dos cartuchos da MG 131 não tem uma boa representação. Foi dividida em duas peças e falta detalhes como a dobra em meia lua que fixa a peça a fuselagem. O Eduard representou bem isso. 

4. Representação ruim da entrada de ar do Charger.

Tem outros probleminhas, mas que passam. 

Zvezda x Eduard, juntando erros e acertos daqui e dali, são equivalentes o que pesaria na minha compra seria os acessórios que acompanham o modelo. O Zvezda é imbatível, são muito melhores do que o Eduard.

Um abraço.

 

Last edited by Brettas

Vou lhes contar uma coisa, ver que a Tamiya caprichou a ponto de fazer o nariz do kit ser possível de ser desmontado e remontado com motor aberto, tudo seguro por ímãs, e ainda por cima DEPOIS do modelo pronto, ao gosto do modelista, quase enche meus olhos de lágrimas.

Isso só havia sido feito por ela na escala 1/32! 

Uma coisa que eu gosto demais na Tamiya: você espera uma certa qualidade e eles lhe entregam mais.

:-D

 

Verdade, Fernando.

Até agora, analisando as poucas fotos, acho que eles acertaram todo o conjunto do nariz no que diz respeito a forma (shape). A carenagem do motor e do radiador. Tenho o Ki 61 e o Zero A6M3 deles e são lindos!

Sidney posted:

É um kit Tamiya, molde novíssimo, na escala 1/48, de um dos aviões mais famosos da WW2. Dizer que não vai vender é uma asneira muito grande.

Vão descer até ETs aqui. “E aí queridos, vieram dominar a terra e aniquilar os humanos?” “Não fera, a gente viemos comprar os novos 109 da Tamiya.”

 

Caras, olhar por fotos e falar que um avião não tem rebites, realmente é passível de erro.

Concordo plenamente com o Richthofen. Trabalhei como engenheiro numa empresa do ramo aeronáutico e também já vi de perto alguns 109s em museus. Os rebites aparecem. De formas variadas eles aparecem. E não confundam janelas de acesso!!

O que acho errado é a forma como as empresas representam os mesmos nos kits. Por isso prefiro kits sem rebites, pois os trato da melhor forma representativa. E isso depende muito até da escala.

Concordo que hoje os kits parecem uma peneira e cheio de furos. E ainda são piorados e muito quando o modelista realiza um wash excessivo.

E aqueles rebites em alto relevo de antigamente?? Eram muito exagerados. Tratar um meio termo entre baixo e alto relevo e uma engenharia bacana na injeção seria o top.

Que venha esse belo Tamiya!!! 

Zarichta e Richtoffen, o único jeito que existe pra saber como as coisas eram no passado, até onde eu sei, é fotografia, documento e testemunho de pessoas que estiveram envolvidas naquele fato naquele momento. Nenhum desses é infalível, todos tem que ser colocados em perspectiva e relacionados uns com os outros para tentar se aproximar da verdade.

A mim parece que comparar como se contruía um avião nos anos 1930/40 com como se faz um caça ou avião de passageiros moderno é comparar bananas com laranjas. E sabe-se lá que tipo de restauração foi feita no museu...

O caso, é que está na moda encher os kits de furinhos, e pra escala 1/48 na minha opinião não fica muito adequado, perceba que se você viu os rebites no avião real é porque a foto estava muito amplidada na tela do computador. Aí pode-se ver até amassados, arranhados - kit deveria vir com amassados também, stress de chapa, etc? Isso depende do gosto do freguês, e a busca por mais detalhes em cada kit lançado parece apontar para essa direção.

Eu entendo o exagero. Por exemplo, quando começaram a fazer pneus distorcidos pelo peso dos aviões, muita gente achou que era "realístico", mas teve outros que reclamaram,  inclusive mecânicos que trabalharam naqueles aviões, dizendo que estava exagerado, um pneu tão vazio lhes renderia uma reprimenda. Parece que a moda agora estabilizou, estão mais sutis.

Eu não tenho nada contra rebites, o que eu tenho contra é encher o kit de furinhos fora de contexto, e contexto pra mim (pesquisa, discussão, aprendizado) é o que tem de mais legal no plastimodelismo.

Infelizmente,  a maioria dos plastimodelistas baseiam suas montagens em kits de outros modelistas, em vez de pesquisar o avião real, na época própria, no ambiente próprio, e por aí vai...

 

Last edited by Fernando Estanislau
Fernando Estanislau posted:

Zarichta e Richtoffen, o único jeito que existe pra saber como as coisas eram no passado, até onde eu sei, é fotografia, documento e testemunho de pessoas que estiveram envolvidas naquele fato naquele momento. Nenhum desses é infalível, todos tem que ser colocados em perspectiva e relacionados uns com os outros para tentar se aproximar da verdade.

A mim parece que comparar como se contruía um avião nos anos 1930/40 com como se faz um caça ou avião de passageiros moderno é comparar bananas com laranjas. E sabe-se lá que tipo de restauração foi feita no museu...

O caso, é que está na moda encher os kits de furinhos, e pra escala 1/48 na minha opinião não fica muito adequado, perceba que se você viu os rebites no avião real é porque a foto estava muito amplidada na tela do computador. Aí pode-se ver até amassados, arranhados - kit deveria vir com amassados também, stress de chapa, etc? Isso depende do gosto do freguês, e a busca por mais detalhes em cada kit lançado parece apontar para essa direção.

Eu entendo o exagero. Por exemplo, quando começaram a fazer pneus distorcidos pelo peso dos aviões, muita gente achou que era "realístico", mas teve outros que reclamaram,  inclusive mecânicos que trabalharam naqueles aviões, dizendo que estava exagerado, um pneu tão vazio lhes renderia uma reprimenda. Parece que a moda agora estabilizou, estão mais sutis.

Eu não tenho nada contra rebites, o que eu tenho contra é encher o kit de furinhos fora de contexto, e contexto pra mim (pesquisa, discussão, aprendizado) é o que tem de mais legal no plastimodelismo.

Infelizmente,  a maioria dos plastimodelistas baseiam suas montagens em kits de outros modelistas, em vez de pesquisar o avião real, na época própria, no ambiente próprio, e por aí vai...

 

É bem esse ponto Fernando: o exagero. E quando a moda pega ....

E outro ponto muito importante é a questão das referencias. Muitos modelistas irão afirmar que "é assim" porque o modelo do fulano está assim. Isso é chato pacas.

E o pior é que isso tem acontecido muito nessa onda de fotos colorizadas. Tem gente afirmando que a cor era assim porque na foto está assim. E a maldita foto era colorizada ...

Na minha opinião, modelismo é isso mesmo: pesquisa, discussão, aprendizado. É papo pra muita cerveja! 

Augusto posted:

Quer dizer que só se viam os rebites em aviões desgastados e sem manutenção? Como nesta superfície espelhada ai? 

 

Se via sim Augusto, mas acho que o pessoal está comentando é o exagero com que as fábricas tem representado os mesmos.

É por isso que eu prefiro que o kit não venha com rebites. Ainda mais em um kit 1/72.

Zarichta posted:
Augusto posted:

Quer dizer que só se viam os rebites em aviões desgastados e sem manutenção? Como nesta superfície espelhada ai? 

 

Se via sim Augusto, mas acho que o pessoal está comentando é o exagero com que as fábricas tem representado os mesmos.

É por isso que eu prefiro que o kit não venha com rebites. Ainda mais em um kit 1/72.

Eu concordo que os rebites não são bem representados, e que muitos pioram as coisas ressaltando a representação com efeitos exagerados, mas dai a dizer que eles não apareciam no avião real vai uma enorme diferença.

 

Outro problema é dizer que os rebites eram emassados como eram no P-51, dizer isso é um completo desconhecimento dos motivos.

O P-51 foi o primeiro avião de produção em que se procurou aumentar o fluxo laminar sobre a asa, mudando seu perfil aerodinâmico. Até ele todos usavam mais ou menos o mesmo perfil em que o descolamento da camada limite acontecia  a uma distancia do bordo de ataque da asa entre 5 e 20% do comprimento da corda, já com o novo perfil os projetistas esperavam que o fluxo laminar ocorresse após percorrer  50 a 75 % do comprimento da corda. O fluxo laminar causa muito menos arrasto que o fluxo turbulento.

O problema é que fluxos laminares são muito instáveis, sendo facilmente tornados turbulentos por imperfeições na superfície de contato.  Assim para diminuir este efeito os projetistas sugeriram que as emendas sobre as asas do P-51 fossem emassadas, de forma a que as imperfeições das junções não interferissem no fluxo.

Como se pode ver, fazer o que o Bretas mostrou, nas asas de um 109, principalmente na parte de trás, seria inócuo, tendo apenas um valor para melhorar a moral do piloto, sem nenhum ganho aerodinâmico.  Ao contrário,só fazia aumentar o peso do avião. Se isto não era só feito no campo, mas também na fabrica, então os engenheiros alemães não eram assim tão bons como se pensa.

Vale lembrar que mesmo no P-51 não se atingiu o esperado, pois somente o efeito da chapa, ligeiramente ondulada, é suficiente para desestabilizar o fluxo laminar.

Para quem gosta do assunto este livro é muito bom, mas precisa de algum conhecimento de mecânica dos fluidos para entender tudo.

O único senão, é que dá uma importância exagerada aos feitos americanos, deixando os outros países em um afastado segundo plano.

 

"mas dai a dizer que eles não apareciam no avião real vai uma enorme diferença" - não consegue interpretar texto, e ainda inventa?

Eu não disse que os rebites e frestas eram selados pelo mesmo motivo dos P-51, Eu disse que eram feitos à semelhança: massa, primer, lixa, etc. e isso é verdade. 

Não disse que rebites não aparecem, disse que não é preciso colocar os rebites no Bf109, pelo mesmo motivo acima. Como também não é adequado fazê-lo na asa do P-51. Quem quiser fazer, que faça, mas que não é adequado, não é.

E aí você vai ficar catando fotos de exceções nos livros e publicando aqui, e ainda inventando o que o outro disse pra justificar seu argumento, que mais uma vez, aliás, está errado? 

Você vê uma foto de um avião onde aparecem alguns rebites e vem me dizer que fazer isso aqui é que está certo?

Pois eu olho pra essa asa (nesse kit erraram até a escala) e penso que ainda bem que temos Tamiya nesse mundo...

Last edited by Fernando Estanislau

Achei excelente os detalhes dessa foto, corrigindo o que outros modelos não fizeram, principalmente nos slats e flaps.

Eu estou realmente ansioso para colocar minhas mãos nesse modelo. 

Sobre venda, se for realmente bacana como nas fotos e com a engenharia que a empresa sempre teve, vai vender muito. Da minha parte a Tamiya pode ficar tranquila!  

Last edited by Brettas

Você vê uma foto de um avião onde aparecem alguns rebites e vem me dizer que fazer isso aqui é que está certo?

Eu disse isso? Só quem falou no kit da Eduard até agora foi você ( o tópico aqui é sobre o kit da Tamiya). Esta sua fixação com a Eduard é meio estranha, eles te fizeram algum mal?

O engraçado é que parece que as exceções são mais comuns que a regra, e sobre  aparte polida que mostra os rebites? Nenhum comentário? Segundo você só devia aparecer em aviões mal conservados.

 

Não disse que rebites não aparecem

Hummm...

Ok, então me explica o que você quis dizer com isso:

Bf109 tinham os rebites e as juntas selados, à semelhança das asas do P-51.

a) Eram selados, mas ainda assim apareciam, e então eu estou certo

b) Eram selados e  por consequência não apareciam, como você quis demonstrar com as fotos que postou, dizendo portanto que os rebites não aparecem.

Você esta me parecendo meio confuso, mas como esta as lágrimas, vou te dar um desconto.

 

O procedimento de fábrica é uma coisa, o que acontece em campo é outra coisa.
O rebite pode aparecer por uma profusão de fatores, mas o mais comum - a não ser que você cuidadosamente pince as fotos que quiser, não é isso que você tem feito? - é que não apareça! 

Por isso na minha opinião não se deve encher o kit de furinhos, como ja expliquei.

Agora, pesquisa e conhecimento não é feita assim, né augusto? ...vc escolhe as provas que quiser, só elas, e baseia nelas o seu (falho) argumento??? 
É como ter certeza que sua mulher não lhe trai, porque afinal de contas ela lhe traz um bombom todos os dias. ( ! )


"O engraçado é que parece que as exceções são mais comuns que a regra, e sobre  a parte polida que mostra os rebites"

Pelos céus! O que vc acha que acontece com a tinta quando ela é POLIDA? Ela afina! E se afina acha que não mostra o que está por baixo?
Você justifica seu ponto mostrando aviões lixados, partes de manutenção intensa, e agora polimento!!! É sério, isso ??? 

Valei-nos nossa senhora do estireno! 

"Esta sua fixação com a Eduard é meio estranha, eles te fizeram algum mal? "
  - A sua eu entendo direitinho, como é mesmo a piada do urso? :-D

Pelos céus! O que vc acha que acontece com a tinta quando ela é POLIDA? Ela afina! E se afina acha que não mostra o que está por baixo?

Vamos ver se eu entendi

Os alemães colocavam uma massa para selar os rebites, colocavam o primer e pintavam o avião.

Agora você vem e diz que se polir a tinta de acabamento o rebite aparece! Mas como? O rebite não estava selado com uma massa? Como pode aparecer simplesmente por polir a pintura?  Cadê a massa Fernando?

Acho melhor parar por aqui, como dizia minha santa avozinha, que Deus a tenha, não se fala de corda em casa de enforcado.

 

 

 

 

Estava procurando imagens para dar uma olhada no radiador e confirmar a forma do mesmo. Eu disse no Harpias que eles acertaram em fazer todo o conjunto numa única peça, diferente do Zvezda cuja peça da cobertura do radiador vem separada. Pelo visto a Tamiya acertou no formato da cobertura, assim como a Zvezda. A Eduard errou em todas as versões, do F-2 ao G-6.

Marcio Bernardi posted:

e eu para dizer que estou fazendo uma campanha de oração para a miniaturização do mesmo para 172. 

quem quiser colocar em suas preces também agradeço 

Sim! Apesar do Fine Molds ser muito bão!

Marcio Bernardi posted:

e eu para dizer que estou fazendo uma campanha de oração para a miniaturização do mesmo para 172. 

quem quiser colocar em suas preces também agradeço 

Uai sô,  faz uma novena pra São Expedito.

RodrigoBM posted:
Marcio Bernardi posted:

e eu para dizer que estou fazendo uma campanha de oração para a miniaturização do mesmo para 172. 

quem quiser colocar em suas preces também agradeço 

Sim! Apesar do Fine Molds ser muito bão!

provavelmente será melhor que fine molds 

Marcio Bernardi posted:

e eu para dizer que estou fazendo uma campanha de oração para a miniaturização do mesmo para 172. 

quem quiser colocar em suas preces também agradeço 

ESTOU JUNTO COM VOCÊ NESSAS PRECES....

Fernando Estanislau posted:

"mas dai a dizer que eles não apareciam no avião real vai uma enorme diferença" - não consegue interpretar texto, e ainda inventa?

Eu não disse que os rebites e frestas eram selados pelo mesmo motivo dos P-51, Eu disse que eram feitos à semelhança: massa, primer, lixa, etc. e isso é verdade. 

Não disse que rebites não aparecem, disse que não é preciso colocar os rebites no Bf109, pelo mesmo motivo acima. Como também não é adequado fazê-lo na asa do P-51. Quem quiser fazer, que faça, mas que não é adequado, não é.

E aí você vai ficar catando fotos de exceções nos livros e publicando aqui, e ainda inventando o que o outro disse pra justificar seu argumento, que mais uma vez, aliás, está errado? 

Você vê uma foto de um avião onde aparecem alguns rebites e vem me dizer que fazer isso aqui é que está certo?

Pois eu olho pra essa asa (nesse kit erraram até a escala) e penso que ainda bem que temos Tamiya nesse mundo...

"Eu não disse que os rebites e frestas eram selados pelo mesmo motivo dos P-51, Eu disse que eram feitos à semelhança: massa, primer, lixa, etc. e isso é verdade" 

Desculpe Fernando, mas de onde vem esta informação? De qual manual técnico de manutenção aeronáutica vem a informação de massa e lixa em rebites? Gostaria de saber a fonte pois durante o pouco que estudei e trabalhei com manutenção aeronáutica nunca ouvi nem ví nada parecido.Massa em emendas de algumas chapas é algo pouco comum mas usado, agora, em rebites?!? Com qual propósito????

Last edited by Richthofen
Augusto posted:

Colocar fotos aqui ficou absurdamente trabalhoso, então vão só algumas, todas tiradas de um único livro. Deve ser um livro de exceções.

  

KKKKKKKKKKKKKKKK Desculpa a risada, Fernando, mas essa foi uma das ironias mais irônicas (vixe!) que vi por aqui. Dá uma no fígado dele!  

Mas, falando sério, sou muito mais fã de aviões americanos, acho os aviões japoneses mais bonitos em muitos casos, não considero o 109 o suprassumo da aviação, mas sou obrigado a reconhecer que essa saracura de pernas tortas com o bico aberto ficou legal (deixa eu correr antes que o Brettas chegue...). Tô até achando que acabo pegando um pra fazer nessa escala por conta desse detalhe. Afinal, de que valeriam os P-47 e os P-51 se não tivessem alvos para poder brincar? Vai ficar legal um desses todo tremendo ao lado de um predador na coleção.

Já sabem algo sobre as vendas?

Richtoffen, respondendo sua pergunta  eu tenho aqui os dois livros Luftwaffe Camouflage and Markings 1933-1945 publicados pela Classic Colors. 

na página 34: "excess sealing material used on riveting lines was to be immediately removed; wet grinding or harsh grinding of joints was only to be undertaken with the permission of RLM-GL/C-E2 VII."

na página 35, também citando o que contém documento da época: "The final section of the work gave a two-page summary of all 32 lacquers, and 19 thinner, spreader, filler paste and tape numbers in use, their application, the supplier and, where appropriate, any special notation"

Citações como essa, mais as fotos dos aviões recém pintados (e lisiiiinhos), na página 40 e 41, mais a enorme quantidade de fotos de época, me fazem crer e afirmar que esse processo existia. 

Agora, se me permite divagar, isso não é nada assim tão exotérico, era de conhecimento geral que uma superfície lisa era necessária para melhor performance ds aviões, e em várias forças aéreas, em vários aviões.

Já assistiu aquele vídeo oficial ensinando a pintar um Spitfire e um Mosquito? Lá está o sujeito passando massa, e se você vê o Spitfire que a Eduard lançou também o que não falta é furinhos... estamos vivendo a era da ferrugem e dos furinhos, está na moda! ...até mesmo o P-51 da Meng tem a asa inteiramente marcada por eles! 
Você podem achar que tá certo, eu acho que é inadequado. Por isso achei ótimo o kit da Tamiya seja liso, se eu quiser por rebiteas nas áreas desgastadas, eu posso. Eu acho porém, mais importante que as formas estejam corretas, os detalhes também.

Minha vez de perguntar, o curso de manutenção de aeronaves que você fez tinha lá um tópico de história da manutenção? Porque evidentemente você não espera que se faça procedimentos hoje em dia exatamente como se fazia mais de 70 anos, certo? Os materiais devem ter evoluído.

...

Oswaldo, a ironia diverte, mas não educa. Essa serviu para pegar o augusto em (mais um!) erro de metodologia. Como eu disse, pinçar as provas que convém é procedimento questionável, quantas fotos de Bf109 tem no livro de onde ele tirou aquelas, pra dizer que não são exceção? 

Como eu escrevi acima, pra mim pesquisa e conhecimento são feitos de outro jeito...

Pra mim o engraçado mesmo foi a postagem logo de uma foto de avião que fora lixado, o Brettas merecia uma medalha. :-D

 

Last edited by Fernando Estanislau
Fernando Estanislau posted:

 

Pra mim o engraçado mesmo foi a postagem logo de uma foto de avião que fora lixado, o Brettas merecia uma medalha. :-D

 

Acho essa a fonte mais confiável sobre saracuras que existe no mundo, sabe tudo esse "minino"!

oswaldo antonelli posted:
Fernando Estanislau posted:

 

Pra mim o engraçado mesmo foi a postagem logo de uma foto de avião que fora lixado, o Brettas merecia uma medalha. :-D

 

Acho essa a fonte mais confiável sobre saracuras que existe no mundo, sabe tudo esse "minino"!

Concordo, mas neste caso ele estava errado, quando eram repintados os aviões alemães não eram lixados, para retirar a pintura era usado um solvente próprio para a retirada da tinta.

 

Massa em emendas de algumas chapas é algo pouco comum mas usado, agora, em rebites?!? Com qual propósito????

Os rebites não eram emassados para que a superfície ficasse lisa, por isso mesmo eram visíveis sob a camada de tinta. A função desta pasta era outra, funcionavam como uma proteção contra oxidação, esta sim poderia causar arrasto (segundo eles). A pasta era inserida nos buracos dos rebites de forma a fornecer esta proteção já que no processo de  fabricação os rebites não recebiam um tratamento contra corrosão.

 
Augusto posted:
oswaldo antonelli posted:
Fernando Estanislau posted:

 

Pra mim o engraçado mesmo foi a postagem logo de uma foto de avião que fora lixado, o Brettas merecia uma medalha. :-D

 

Acho essa a fonte mais confiável sobre saracuras que existe no mundo, sabe tudo esse "minino"!

Concordo, mas neste caso ele estava errado, quando eram repintados os aviões alemães não eram lixados, para retirar a pintura era usado um solvente próprio para a retirada da tinta.

 

O trem ficou longo!

O que eu disse foi:

Augusto, você vai encontrar rebites nos 109s, mas eram como o Fernando escreveu acima, "selados". Na foto acima, eu conheço essa aeronave, ela está passando por um processo de lixamento, por isso os rebites aparecem bem visíveis.

Eu prefiro sem os rebites, como disse lá no Harpias, as empresas fazem furos e não representam os rebites. Por isso a maioria dos modelistas tem transformado o 109 em tabuleiro de xadrez, pois acham que devem escurecer cada rebite, além de clarear o interior do painel.”

"A máquina que eu disse que conhecia acima, pertencia ao 2./"Ergänzungsjagdgruppe Ost" "schwarze 1" e era um Bf 109F-2 e foi lixado para receber uma nova pintura. 

Não posso afirmar se este F-2 acima passou por lixamento, porém o triangulo C3 de abastecimento está limpo e foi aplicado sobre a sujeira. Pode ter recebido lixa sim, mas era a " exceção"  

Tenho centenas de fotos de close da fuselagem do 109 e na maioria esmagadora os rebites não são visíveis."

Sobre a máquina de Budenhagen:

"Esse processo era visto até em campo. Lt. Horst Budenhagen do JG 3 selando seu pássaro. "

Eu não disse isso. Eu não sei se era procedimento padrão lixar e pintar em campo, nem sei como esse processo era feito, meu interesse é no 109 (dados técnicos, JG, pilotos), mas tenho fotos em livros que isso podia ser feito em campo e era o que está na legenda de Budenhagen.

Concordei com Fernando sobre o procedimento de fábrica e como eu disse acima, tenho centenas de fotos em livros e no meu arquivo que mostram isso. Posso ficar colocando aqui todas as fotos, TODAS, e vai ver que na grande maioria os rebites não aparecem.

Respeito você, sei que é um excelente modelista e tem um grande conhecimento, mas acho que você iniciou a discussão de forma errada, ironizando, e não vou ficar discutindo se eu entendo que era diferente do que você acha. É o seu direito. Acho bacana discutir sobre o 109, adoro, mas ficar no jogo de gato e rato... tô fora!

Sobre o modelo Tamiya, eu acho ótimo que não tenha rebites, pois assim eu posso representá-los quando achar melhor diante das referências que tenho. Prefiro assim a ter que ficar refazendo os rebites depois da lixa.

Last edited by Brettas
Augusto posted:

Massa em emendas de algumas chapas é algo pouco comum mas usado, agora, em rebites?!? Com qual propósito????

Os rebites não eram emassados para que a superfície ficasse lisa, por isso mesmo eram visíveis sob a camada de tinta. A função desta pasta era outra, funcionavam como uma proteção contra oxidação, esta sim poderia causar arrasto (segundo eles). A pasta era inserida nos buracos dos rebites de forma a fornecer esta proteção já que no processo de  fabricação os rebites não recebiam um tratamento contra corrosão.

 

Proteção contra a oxidação, ok.

Augusto posted:

esta sim poderia causar arrasto (segundo eles). A pasta era inserida nos buracos dos rebites de forma a fornecer esta proteção já que no processo de  fabricação os rebites não recebiam um tratamento contra corrosão.

Aí não, bicho. Se tem corrosão a ponto de causar arraste, este avião não poderia estar voando. Provavelmente a explicação é outra, como causar corrosão também na chapa da asa e determinar sua troca. 

Estes caras que escrevem sobre dados históricos podem entender muito de dados e referências, mas quando passam a dar explicações técnicas, a coisa fica feia.

E sim, vi que você escreveu "segundo eles". Minha crítica é a eles, não ao que você postou..

 
Last edited by Sidney

Respeito você, sei que é um excelente modelista e tem um grande conhecimento, mas acho que você iniciou a discussão de forma errada, ironizando, e não vou ficar discutindo se eu entendo que era diferente do que você acha. É o seu direito. Acho bacana discutir sobre o 109, adoro, mas ficar no jogo de gato e rato... tô fora!

Brettas o respeito é mutuo, não conheço ninguém que entenda tanto do assunto como você. Desde o inicio acho que a minha frase foi mal interpretada, não era uma critica, era uma brincadeira. Dizendo de outra forma, como o kit não tem os rebites o contadores vão ficar tristes , não vão ter o que contar (carinha sorrindo). Não estava criticando o kit. Nem monto nesta escala.

O fato é que duas coisas me incomodam, existem fotos , e não é difícil acha-las, que mostram claramente os rebites mesmo por baixo da pintura de acabamento, e a explicação que os rebites eram emassados para melhorar a aerodinâmica, não fazia sentido. Agora esta claro que não era esta a intenção.

No entanto aceito o seu puxão de orelhas, abusar de ironias não ajuda a discussão (ainda que não tenha sido o único), me deixei levar, peço desculpas por isso e prometo me ater apenas aos argumentos objetivos daqui para frente.

 

 

Estes caras que escrevem sobre dados históricos podem entender muito de dados e referências, mas quando passam a dar explicações técnicas, a coisa fica feia.

E sim, vi que você escreveu "segundo eles". Minha crítica é a eles, não ao que você postou

Pois é Sheriff, mas neste caso, segundo o livro, quem afirmou isso foi o fabricante da tal pasta. Também achei muito estranho, por isso a ressalva.

 
Augusto posted:

Estes caras que escrevem sobre dados históricos podem entender muito de dados e referências, mas quando passam a dar explicações técnicas, a coisa fica feia.

E sim, vi que você escreveu "segundo eles". Minha crítica é a eles, não ao que você postou

Pois é Sheriff, mas neste caso, segundo o livro, quem afirmou isso foi o fabricante da tal pasta. Também achei muito estranho, por isso a ressalva.

 

Esta informação está no manual do fabricante da pasta ou o autor cita o fabricante da pasta como autor da frase?

Se o manual do fabricante da pasta diz isso, entendo porque a Alemanha perdeu a guerra....

Last edited by Sidney
Sidney posted:
Augusto posted:

Estes caras que escrevem sobre dados históricos podem entender muito de dados e referências, mas quando passam a dar explicações técnicas, a coisa fica feia.

E sim, vi que você escreveu "segundo eles". Minha crítica é a eles, não ao que você postou

Pois é Sheriff, mas neste caso, segundo o livro, quem afirmou isso foi o fabricante da tal pasta. Também achei muito estranho, por isso a ressalva.

 

Esta informação está no manual do fabricante da pasta ou o autor cita o fabricante da pasta como autor da frase?

Se o manual do fabricante da pasta diz isso, entendo porque a Alemanha perdeu a guerra....

"Perguntado, um membro da Herberts (fabricante), declarou o fato de que a prevenção da corrosão em metais de liga leve produziam uma significativa prevenção na redução da perda de velocidade, um avião não protegido capaz de 700 km/h perderia cerca de 50 km/h devido ao arrasto provocado pela corrosão."

Neste paragrafo o autor falava sobre a aplicação da pasta nos rebites. Começo a achar que ele fez alguma confusão, talvez o que o técnico tenha querido dizer é que um avião, na sua totalidade, emendas de chapas além dos rebites, sem proteção contra corrosão sofresse este problema. Este paragrafo para mim ficou meio estranho.

A noite vou reproduzir todo o texto.

 

 
Augusto posted:
"Perguntado, um membro da Herberts (fabricante), declarou o fato de que a prevenção da corrosão em metais de liga leve produziam uma significativa prevenção na redução da perda de velocidade, um avião não protegido capaz de 700 km/h perderia cerca de 50 km/h devido ao arrasto provocado pela corrosão."

Neste paragrafo o autor falava sobre a aplicação da pasta nos rebites. Começo a achar que ele fez alguma confusão, talvez o que o técnico tenha querido dizer é que um avião, na sua totalidade, emendas de chapas além dos rebites, sem proteção contra corrosão sofresse este problema. Este paragrafo para mim ficou meio estranho.

A noite vou reproduzir todo o texto.

Como sabe, sou da área técnica - assim como você. Portanto, é mais do que comum -  é até esperado - que você fale alhos e entendam bugalhos, especialmente quando o interlocutor não é do ramo.

Creio que há uma diferença entre a falta de vedação causar corrosão e o produto de corrosão formado influir no arraste aerodinâmico do avião.

Você consegue imaginar os produtos de corrosão se avolumando na asa do avião, a ponto de afetar o arraste, e o pessoal da manutenção olhando e pensando "bai cair mas eu non gosta desta sujeita mesmo!"?  

Last edited by Sidney

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