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A atualizaÇão de 2013 do Stockholm International Peace Research Institute, que É uma organizaÇão que monitora o comÉrcio de armas internacional mostra as compras que o Brasil fez com Israel:

 

Foram comprados 2 sistemas para reabastecimento em voo para os 767. AlÉm disso recebemos 140 mÍsseis Python 4 de um lote de 200. JÁ o lote de 200 Derby jÁ foram entregues, alÉm de 15 dos 20 pods Lightning 3.

 

 

Fonte: http://armstrade.sipri.org/arm...e/trade_register.php

Last edited by Milan
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Ou seja, o que o Gripen NG vai usar no começo da sua carreira aqui no Brasil já está bem claro.  

 

O que surpreende positivamente é a quantidade comprada. 200 Derby e 200 Python IV são mísseis pra caramba em tempos de paz, no nosso contexto sul-americano...

 

E não esquecendo do início de operação dos MAR-1...

Last edited by Milan
Originally Posted by Milan:

Ou seja, o que o Gripen NG vai usar no começo da sua carreira aqui no Brasil já está bem claro.  

 

O que surpreende positivamente é a quantidade comprada. 200 Derby e 200 Python IV são mísseis pra caramba em tempos de paz, no nosso contexto sul-americano...

 

E não esquecendo do início de operação dos MAR-1...

Realmente surpreende. Acho que nunca compramos um lote assim.

A vida útil de um míssil varia muito, dependendo do modelo e horas de voo.

 

Armazenado, um míssil russo Archer tem VU de 8 anos, e 250 horas de voo.

 

Um AIM-120 AMRAAM americano tem VU de 12 anos, armazenado, e até 450 horas de voo em caças F-15 e F-22.

 

Mas a hora de voo pode variar também dependendo da aeronave. No caso do ASRAAM usados no F-18 tem sua vida em voo reduzida para 50 horas apenas, pois como há erro no projeto das asas, que faz com que a carga fique "torta", as vibrações causam um desgaste excessivo, e que causa um prejuízo grande pra seus operadores.

Last edited by FІЯЭFФЖ

Mas a vida útil não seria dos componentes químicos do combustível / explosivos?  Esses não podem ser trocados?  Afinal tem eletrônica cara ali também.

Aliás, esses equipamentos não são só para os Gripen, os F-5M inclusive já usam Pythom 4 e Derby faz um bom tempo, assim como o pod Lightning 3, pode ser usado pelo A-1 e pelo Super Tucano.

 

A liberdade de integração de armamentos permite que se use os mesmos misseis em todos os aviões, em vez da salada logística que se tem com aviões de prateleira.

Last edited by Felipe C. Miranda
Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

A vida útil de um míssil varia muito, dependendo do modelo e horas de voo.

 

Armazenado, um míssil russo Archer tem VU de 8 anos, e 250 horas de voo.

 

Um AIM-120 AMRAAM americano tem VU de 12 anos, armazenado, e até 450 horas de voo em caças F-15 e F-22.

Sendo assim, seria muito melhor comprar 100 mísseis agora e mais 100 dentro de dez anos. Pois dentro de dez anos os 200 estarão quase vencidos... 

A FAB tem mudado sua postura quanto ao armamento das aeronaves. Por muito tempo tivemos geraçōes de caçadores que nunca dispararam um míssil real. Muitos ficavam eternamente estocados e, ao se utilizarem no fim da vida útil, verificou-se que diversos nunca funcionariam direito. Por isso decidiu-se tirar o escorpião do bolso para que realmente adquiríssemos know-how no emprego desse equipamento. 

 

 

Em tempo, os A-29 não utilizam o pod Litening, apenas as torres dos Starsafire 1.

Originally Posted by Ayres:

Rafael,

 

A FAB comprou o Piranha, mesmo que pequenas quantidades? E se o Super Tucano utiliza os mesmos.

 

Ayres

 

 

Para quem acha que mísseis ar-ar seriam eficientes no ST, é interessante ler esse artigo:

 

http://www.aereo.jor.br/2010/0...ficacia-operacional/

Originally Posted by FІЯЭFФЖ:
Originally Posted by Ayres:

Rafael,

 

A FAB comprou o Piranha, mesmo que pequenas quantidades? E se o Super Tucano utiliza os mesmos.

 

Ayres

 

 

Para quem acha que mísseis ar-ar seriam eficientes no ST, é interessante ler esse artigo:

 

http://www.aereo.jor.br/2010/0...ficacia-operacional/

   Muito bom artigo!

Originally Posted by Ayres:

Fire,

 

Muito boa a reportagem.

 

Só fic a pergunta se a FAB comprou ou não o Piranha.

 

Ayres

Não, e não irá comprar. Só se vê os azuis de treinamento nas asas de AMX e F-5, além dos disparados nos testes, uns 15, se me lembro:

 

Míssil MAA-1 Piranha

 

Armas não vivem de promessas políticas, mas sim, de compras, e como a Mectron precisava de recursos pra desenvolver a nova geração (de 4ª ), foi deixado de lado (consta como "em desenvolvimento" até hoje). Outro problema é o preço, pois ele, de 3ªG, custaria em torno de US$ 200.000, enquanto o AIM-9X de 5ªG, custa US$ 100.000, dadoà produção muito maior e já estar integrado à todas aeronaves americanas e de usuários dessas.

 

 

Em 2006 para desviar recursos para o projeto do A-Darter (5ª geração) da Denel junto à África do Sul, que engloba outras empresas ( Mectron, Avibras e Opto Eletrônica).

Last edited by FІЯЭFФЖ
Originally Posted by A.Bell:
Originally Posted by FІЯЭFФЖ:
Originally Posted by Ayres:

Rafael,

 

A FAB comprou o Piranha, mesmo que pequenas quantidades? E se o Super Tucano utiliza os mesmos.

 

Ayres

 

 

Para quem acha que mísseis ar-ar seriam eficientes no ST, é interessante ler esse artigo:

 

http://www.aereo.jor.br/2010/0...ficacia-operacional/

   Muito bom artigo!

A FAB comprou o MAA-1A em pequena quantidade para o desenvolvimento do sistema. O míssil é uma bela porcaria, mas permitiu que adquiríssemos o know-how do desenvolvimento e avaliação. O trabalho de ajuste seria feito com o MAA-1B, porém surgiu a joint venture com a Africa do Sul para o desenvolvimento do A-Darter e o mesmo passou a ser a prioridade da FAB, direcionando o dinheiro e os engenheiros da FAB e Mectron para trabalhar com a Denel.

 

O uso de mísseis requer uma estocagem cara, por isso, apesar de estar integrado ao AIM-9L e MAA-1A, o A-29 não utiliza mísseis para emprego ar-ar, pois a estrutura que teria que ser montada em seus esquadrões seria antieconômica, dada a aplicação tática da aeronave no cenário atual.

Originally Posted by Rafael:
 

O uso de mísseis requer uma estocagem cara, por isso, apesar de estar integrado ao AIM-9L e MAA-1A, o A-29 não utiliza mísseis para emprego ar-ar, pois a estrutura que teria que ser montada em seus esquadrões seria antieconômica, dada a aplicação tática da aeronave no cenário atual.

Vocês ouviram o hômi, nada de colocar mísseis nos seus HobbyBoss 

Valeu Rafael, nada como ter alguém da área entre nós 

Last edited by Rogerio77
Originally Posted by Rafael:
Originally Posted by A.Bell:
Originally Posted by FІЯЭFФЖ:
Originally Posted by Ayres:

Rafael,

 

A FAB comprou o Piranha, mesmo que pequenas quantidades? E se o Super Tucano utiliza os mesmos.

 

Ayres

 

 

Para quem acha que mísseis ar-ar seriam eficientes no ST, é interessante ler esse artigo:

 

http://www.aereo.jor.br/2010/0...ficacia-operacional/

   Muito bom artigo!

A FAB comprou o MAA-1A em pequena quantidade para o desenvolvimento do sistema. O míssil é uma bela porcaria, mas permitiu que adquiríssemos o know-how do desenvolvimento e avaliação. O trabalho de ajuste seria feito com o MAA-1B, porém surgiu a joint venture com a Africa do Sul para o desenvolvimento do A-Darter e o mesmo passou a ser a prioridade da FAB, direcionando o dinheiro e os engenheiros da FAB e Mectron para trabalhar com a Denel.

 

O uso de mísseis requer uma estocagem cara, por isso, apesar de estar integrado ao AIM-9L e MAA-1A, o A-29 não utiliza mísseis para emprego ar-ar, pois a estrutura que teria que ser montada em seus esquadrões seria antieconômica, dada a aplicação tática da aeronave no cenário atual.

Valeu Rafael

Ayres

Também esclarecendo, hoje em dia somente são utilizados mísseis nos F-5. São usados apenas os Phiton III em pilones subalares ou os Phiton IV nas pontas de asa com os Derby nos subalares. Os P3 estão sendo postos de lado dado o excelente desempenho dos P4.

 

Os A-1 antigos não estão integrados aos mísseis novos, acredito que com a modernização sejam integrados, mas desconheço quais. Estes já estão empregando  normalmente as Lizard e as aeronaves de segundo e terceiro lote utilizam os pods Litening ou Reccelite.

Originally Posted by MÁRCIO PINHO:

Vocês ouviram o hômi, nada de colocar mísseis nos seus HobbyBoss

 

A configuração padrão de um A-29 em missão de defesa aérea é apenas o subalar ventral com as metralhadoras. Já missões de ataque geralmente são com o ventral e duas bombas de 500lb nos subalares internos. Aeronaves com Flir são sempre bipostas e levam dois tanques subalares devido à torreta bloqueando a estação ventral.

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