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Originally Posted by fernando frota melzi:

O Napô avançava suas tropas em colunas, e os ingleses os esperavam em fileiras.

 

O problema, como o escritor Bernard Cornwell sempre fala em seus livros, é que, numa coluna, apenas as duas linhas da frente e as duas laterais podem atirar, enquanto numa linha, cada mosquete atira.

 

Por isso que os franceses viviam levando pau dos ingleses.

 

 

O super Napô ou águia usava a barragem de canhões para quebrar as linhas inimigas, qdo a linha cedia ele despachava a cavalaria enquanto avançava suas colunas de infantaria para o desfecho final. 

 

Este foi um dos erros fatais de Waterloo uma carga de cavalaria que falhou devido a uma falha de avaliação,   pensou-se ter se quebrado parte a linha britânica e que estaria em retirada qdo não estava a cavalaria francesa foi massacrada pelos quadrados britânicos, perdeu-se ai a vantagem francesa.

Em Waterloo o Napô não estava nos seus melhores dias. Além de alguns erros, ele ficou longe do combate, e teve que confiar em subalternos que eram valentes, caso do Ney, mas cabeças-quentes, ou sem iniciativa, como Grouchy, que mesmo ouvindo a canhonada, continuou perseguindo a retaguarda austríaca.

 

Quanto aos canhões, Napô era craque na artilharia, tanto que chamava os canhões de "las belles filles", e ela derrotou seus inimigos por toda a Europa, mas Wellington, que não era bobo, usava a tática de contra-encosta para proteger sua infantaria dos canhões, ocultando-os atrás de elevações no terreno e só avançando quando os franceses tinham que parar o fogo dos canhões para não atingir suas próprias tropas.

 

 

Last edited by fernando frota melzi
Originally Posted by fernando frota melzi:

Em Waterloo o Napô não estava nos seus melhores dias. Além de alguns erros, ele ficou longe do combate, e teve que confiar em subalternos que eram valentes, caso do Ney, mas cabeças-quentes, ou sem iniciativa, como Grouchy, que mesmo ouvindo a canhonada, continuou perseguindo a retaguarda austríaca.

 

Quanto aos canhões, Napô era craque na artilharia, tanto que chamava os canhões de "las belles filles", e ela derrotou seus inimigos por toda a Europa, mas Wellington, que não era bobo, usava a tática de contra-encosta para proteger sua infantaria dos canhões, ocultando-os atrás de elevações no terreno e só avançando quando os franceses tinham que parar o fogo dos canhões para não atingir suas próprias tropas.

 

 

Hehehehe vamos abrir um tópico sobre Waterloo a derrocada final.

No History Channel recentemente teve um ótimo documentário sobre esta batalha épica o que me despertou de pesquisar sobre o assunto que é muito bom por sinal, no Battle Field Detectives também há uma pesquisa completa, mostra as armas, condições do terreno, moral das tropas etc...

 

Originally Posted by RUBENS COSTA:
Originally Posted by REZENDE:
Originally Posted by RUBENS COSTA:

Loucura, ficar alinhado defronte de outros e atirando uns nos outros, sem procurar a menor proteção. Guerra.

 

As escolas européias adotavam este tipo de tática, o uso de mosquetes de certa forma obrigavam a este tipo de formação, era uma arma imprecisa era preciso pelo menos de 3 a 7 tiros para se poder acertar um alvo o alcance efetivo era de 60m em campo aberto, essa tática teve seu auge com Napoleão que soube explorar bem esta formação e foi abandonada na guerra civil americana onde começaram a surgir novas armas com alcance e precisão maiores e que teve efeitos devastadores sobre formações deste tipo, veja as batalhas da guerra civil americana a quantidade de mortos em uma só batalha devido a este tipo de formação que as vezes chegava a 20 mil homens o que obrigou ao uso de novas táticas.

 

Nota que na guerra da independência o que surtiu grande efeito foram as táticas de guerrilha empregadas pelos rebeldes coisa que os britânicos treinados nas táticas de grandes formações em campo aberto pagaram um preço caro, os britânicos eram bem treinados e organizados em campo aberto e com este tipo de formação eram quase que invencíveis veja Waterloo.

Sei que guerra é guerra, mas daquela forma é suicídio.

Valeu Rezende pela explicação, vou ate procurar um filme que apresente a batalha de Waterloo, para dar uma olhada neste final de semana, pois só vi ate agora momentos, apesar de conhecer a historia.

Sei que não devia, mas vc consegue baixa-lo no YT com legendas em português e razoável qualidade.

Na guerra da independência, Americana , os rebeldes usavam uma arma de caça alemã ( riflem), era mais preciso, mais lento para recarga, mas ótimo para acertar um oficial ingles distante e presunçoso.

 

"From a flat bar of soft iron, hand forged into a gun barrel; laboriously bored and rifled with crude tools; fitted with a stock hewn from a maple tree in the neighboring forest; and supplied with a lock hammered to shape on the anvil; an unknown smith, in a shop long since silent, fashioned a rifle which changed the whole course of world history; made possible the settlement of a continent; and ultimately freed our country of foreign domination. Light in weight; graceful in line; economical in consumption of powder and lead; fatally precise; distinctly American; it sprang into immediate popularity; and for a hundred years was a model often slightly varied but never radically changed.

— Captain John G. W. Dillin, The Kentucky Rifle[2]"

Originally Posted by Paulo Rogério:

Olá pessoal, ontem assisti o "Fury", bem legal. Após ver a cena do duelo com o Tiger, fique na dúvida na estratégia, não seria normal atirar nas esteiras?

 

Não. Atirar na esteira só faria o tanque parar, mas ainda seria perigoso.

Melhor mirar bem e tentar atingir um ponto fraco.

 

Para isso, os russos distribuíam folhetos desse tipo para suas tripulações de tanques. Óbvio que não era sempre que dava pra mirar bonitinho, mas se tivesse a vantagem da surpresa, como o Tiger do filme, o primeiro tiro faz estrago.

 

 

Acertar a esteira seria melhor só se fosse um caso de infantaria x tanque, aí sim.

Como no Resgate do Soldado Ryan. Imobilizado, fica alvo fácil para a infantaria, por isso que tanques costumam operar em conjunto com sua própria infantaria.

 

 

Originally Posted by Paulo Rogério:

Obrigado Fernando pelos esclarecimento. No filme mostra a que eles, os shermans, operam com a própria infantaria.

 

 

Os russos sabiam da importância de proteger os tanques, por isso que é comum vermos fotos de tanques deles com infantaria montada.

 

 

 

 

 

 

 

Last edited by fernando frota melzi

Muito legais as cenas do making off.

 

Viu o documentário que tem depois, em 5 partes?

Muito interessante, mas acho que usaram o Tger do filme do Resgate do Soldado Ryan, nas simulações. Pelo menos é o único Tiger que conheço construído em cima de um T-34.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=LhSeP-NGCCE

Do Fury só entendí uma frase, eles parecem dizer que usaram o único tiger que funciona no mundo, de um museu. Será que é aquele primeiro, capturado na Tunísia inteiro e depois deixado por anos em um galpão, ha pouco tempo ví um documentario de sua restauração, esta na GB

Originally Posted by fernando frota melzi:

Durante o combate com o Tiger, que está no clipe abaixo, logo aos 40 segundos, um tiro disparado por um dos Sherman acerta o solo, a frente do Tiger, e quica, subindo e sumindo a distância.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=L8vFGQ0uJQc

 

O senso comum diz que se um projétil pontudo acerta o chão, ainda mais se for macio, ele tem que afundar, mas acontece o mesmo efeito de quando se joga uma pedra rasante na água, e ela sai quicando.

 

Essa foto de longa exposição mostra um projétil moderno ricocheteando no chão também.

 

 

E quando os canhões usavam balas redondas, os artilheiros aproveitavam esse efeito, e disparavam o que era chamado de "bala rasa".

Mantendo-a assim, o efeito contra tropas inimigas era ainda mais devastador.

 

Eles até mostram isso no filme "O Patriota".

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=BcaQerCQdk0

 

 

Oi, Fernando!

Não me aprofundei em toda a discussão aqui e apenas me ative ao teu post original. Então se alguém já colocou por aqui, peço desculpas.

 

Sobre os projéteis ricochetearem no chão...na verdade, não se deve confundir o elemento traçante do projétil moderno (que é o que sai voando e queimando após o choque com o solo), com o próprio projétil em si.

Normalmente o traçante se destaca do restante do projétil quando este se choca contra alguma coisa e continua queimando. Isso é bem comum de se observar quando a artilharia anti-aérea faz tiros contra alvos terrestres.

Então é possível que o projétil ricocheteie no solo e continue com outra trajetória (se não explodir) mas, esta colorida (pirotécnica) é apenas o elemento traçante do projétil e não necessariamente o projétil em si.

Estou me baseando em experiência pessoal no uso deste tipo de armamento e na análise de alvos feita após os disparos.

Espero ter ajudado.

Abraços,

Gelson

Last edited by gemerim

quanto as decapitações, realmente  ha  rlatos  que ocorreram, teoricamente  por este  efeito as  vezes  pudessem ser  acertados  vários  soldados (alinhados  como efeito dominó...porém  seria mais "fácil" que  a  bala se enterasse  no solo  mesmo....mais  tarde  desenvolveu-se  pela  artilharia  contra estas formações de soldados  comactas  a munição com balins....estouravam  um  pouco  antes no ar e  espalhavam balins por uma  área  bem  maior...incapacitando e  matando inúmeros  soldados...plastiresiabços  paulo r  morgado - sp -sp

Originally Posted by paul morgado:

quanto as decapitações, realmente  ha  rlatos  que ocorreram, teoricamente  por este  efeito as  vezes  pudessem ser  acertados  vários  soldados (alinhados  como efeito domin&oacute...porém  seria mais "fácil" que  a  bala se enterasse  no solo  mesmo....mais  tarde  desenvolveu-se  pela  artilharia  contra estas formações de soldados  comactas  a munição com balins....estouravam  um  pouco  antes no ar e  espalhavam balins por uma  área  bem  maior...incapacitando e  matando inúmeros  soldados...plastiresiabços  paulo r  morgado - sp -sp

O ser humano na sua criatividade em destruir o ser humano.

Por esta e outras é que nos conflitos é que a tecnologia da saltos.

e  para  ver  como são as  coisas...houve desenvolvimento de  técnicas  de cirurgia....ênfase  na alimentação das  tropas (napoleão dizia  que  um exercito marcha com seu  estômago)...desenvolvimento de  sistemas  iniciais  de atendimento e transportes de feridos...se  não me  engano  com   napoleão começou a existir  ambulâncias  e transportes  para feridos - com larrey.... como dito..é o ser  humano capaz de  fazer  maravilhas  e merdavilhas......plastiresiabços  Paulo r  morgado - sp -sp

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